Casa do Carnaval recebe exposição para celebrar os 120 anos da Tribo Carijós do Recife
Fotos, textos, fantasias, instrumentos musicais, entre outros objetos recontam a trajetória da agremiação carnavalesca
Em 2016, a agremiação carnavalesca Tribo Carijós do Recife completa 120 anos. Para comemorar, o grupo leva à Casa do Carnaval, a partir das 16h desta segunda (22) a exposição 120 Anos da Tribo Carijós do Recife, que fica em cartaz até 23 de setembro. O público está convidado a conhecer um pouco da história da agremiação, através de registros fotográficos, instrumentos musicais, figurino e documentos. Como parte da programação comemorativa, na terça (23), acontecerá uma roda de debates sobre caboclinhos, tribo carijós, e a preservação das expressões culturais do carnaval do Recife. Da conversa participam a historiadora e pesquisadora Carmem Lelis (Gestora dos Ciclos Festivos da SECULT - Recife), Claudio Nascimento (Gestor da Casa do Carnaval) e Jefferson Nagô (Diretor da Tribo Carijós). A Casa do Carnaval é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife e está localizada no Pátio de São Pedro, bairro de São José, casa 38.
HISTÓRICO - Com sete títulos no currículo a tribo Carijós foi fundada em 6 de março de 1896 pelo estivador Antônio da Costa que costumava incorporar o caboclo Carijó nas sessões de Jurema. Em seguida teve autorização religiosa de fundar um corpo fantasiado de índio durante o carnaval a fim de preservar a cultura regional. Em pouco tempo, seus caboclos já estavam nas ruas do Recife, com flechas, lanças, penachos coloridos e dançando Perré ao som de tambores, pífanos, gaitas de taboca e ganzá.
Serviço:
Exposição de 120 da Tribo Carijós do Recife
Centro de Formação, Pesquisa e Memória cultural – Casa do Carnaval, Pátio de São Pedro nº 38
Abertura: Dia 22/08, às 16h
Horário até o dia 23/09 - Segunda a Sexta das 9h às 17h
Roda de Debates, 23 de Agosto, 14h
Centro de Formação, Pesquisa e Memória cultural – Casa do Carnaval, Pátio de São Pedro nº 38 anexo
Mais informações: (81) 3355.4311
Inscrições abertas para oficinas do XIV Festival Recifense de Literatura
Atividades são para adultos e crianças e vão abordar o universo da contação de histórias
Como parte da programação do XIV Festival Recifense de Literatura, estão abertas as inscrições para as três oficinas de contação de história, que acontecem de 24 a 28 de agosto, nas bibliotecas de Casa Amarela, Afogados e no Compaz do Alto Santa Terezinha. As oficinas são destinadas aos educadores, mediadores de leitura, e interessados em se aperfeiçoar na prática da contação de história, e também às crianças. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo email rededebibliotecaspelapaz@ gmail.com. Mais informações pelo telefone 3355.8033.
O Festival segue até o dia 28 de agosto, no bairro do Recife, com mesas de diálogo, recitais e a tradicional Feira do Livro. A programação completa está disponível nowww.recife.pe.gov.br.
O XIV Festival Recifense de Literatura é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura do Recife e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.
Confira os detalhes de cada oficina:
“Floreando aquilo que me contaram”
Oficina: Contação de histórias “Floreando aquilo que me contaram”, com Fabiana Coelho – PE
24 a 26 (quarta a sexta), das 9h às 12h – Na Biblioteca Pública de Afogados.
Endereço: R. Jacira, 1 – Bairro: Afogados, Recife – PE
Público-alvo: Educadores, mediadores de leitura e demais interessados no universo da contação de histórias.
Quantidade de participantes: No máximo 25
A oficina “contação de histórias “Floreando aquilo que me contaram”, com Fabiana Coelho - PE, tem carga horária de 12 horas, distribuídas em três encontros, cada um com quatro horas de duração.
Por meio de estratégias dinâmicas – com trabalhos em grupo, rodas de conversa e atividades práticas, a oficina é um mergulho no universo da contação de histórias e interessa, sobretudo, a educadores e mediadores que desejem utilizar esta ferramenta como estímulo à leitura e aprendizagem.
A oficina está dividida em três momentos. O primeiro é a preparação da história e do ambiente – quando serão abordados aspectos que vão da escolha da história e perfil do público ao estudo da história e preparação do ambiente. No segundo dia, serão trabalhadas as diversas estratégias de contação de histórias, desde a leitura dramatizada até o uso de elementos e estudo de ritmos, tempos, olhar, etc. Por fim, o terceiro momento está reservado à mediação de leitura, com exemplos do uso da contação de histórias e da literatura como instrumento pedagógico, na biblioteca, escola ou sala de aula; construção de projetos de mediação de leitura, etc.
Literatura de Cordel para Crianças
Oficina: Literatura de Cordel para Crianças com Mariane Bigio - PE.
24 a 26 (quarta a sexta), das 14h30 às 16h30 – Na Biblioteca Pública de Casa Amarela. Endereço: R. Maj. Afonso Leal – Casa Amarela, Recife – PE.
Público-Alvo: crianças de 6 a 12 anos.
A Oficina de Cordel para Crianças busca aproximar o público da arte do cordel, atuando também no despertar para a estética do poema em seu estado mais puro. Além de trabalhar na formação de leitores, a oficina busca a valorização da Literatura Popular e a divulgação da cultura nordestina. A oficina parte das origens da Literatura de Cordel, passando pela técnica da xilogravura, estrutura e tipos de estrofes, rima e ritmo, até a produção de textos feitos pelas próprias crianças.
“O empoderamento feminino através do cordel”
Oficina: “O empoderamento feminino através do cordel”, com Susana Morais (PE)
27 e 28 (sábado e domingo), das 10h às 12h – Na biblioteca Afrânio Godoy do Compaz, no Alto de Santa Terezinha.
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