CINEMA

O pior filme da franquia Bourne feito por Matt Damon

O filme "Jason Bourne" é destaque em cartaz nos cinemas, com a volta de Matt Damon ao papel principal da franquia, mas sem o mesmo impacto de filmes anteriores.
Jason Bourne é um personagem fictício e protagonista de uma série de livros escritos por Robert Ludlum. Ele apareceu pela primeira vez adaptado para a televisão em 1988, com o ator Richard Chamberlain no papel de Bourne. O mesmo livro foi adaptado em 2002 num filme de mesmo nome, e, dessa vez, estrelando Matt Damon no papel principal.

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O personagem já apareceu em outros nove romances (os últimos sete foram escritos por Eric Van Lustbader), com o mais recente publicado em 2012. Junto com o primeiro longa-metragem, A Identidade Bourne (2002), Jason aparece em dois outros filmes: A Supremacia Bourne (2004), e O Ultimato Bourne (2007), ambos com Damon novamente no papel principal. Jeremy Renner estrela o quarto filme da franquia, O Legado Bourne, lançado em agosto de 2012, sem o personagem principal dos livros de ação e espionagem. Damon declarou em entrevistas que não faria outro filme de Bourne sem Paul Greengrass, que dirigiu o segundo e o terceiro filmes.



E foi o próprio diretor que estragou o filme com seu roteiro capenga, sem as velhas nuances do personagem, e com o excesso de dinheiro que mal utilizou a força das adaptações literários anteriores.

Jason Bourne é um assassino profissional da CIA, que desde o primeiro filme tenta encontrar sua identidade por sofrer transtornos psicológicos referentes às altas doses de violência de seu “ofício”. Acompanhávamos os primeiros filmes para entender quem era aquela pessoa. Nesse novo “Jason Bourne”, em cartaz nos cinemas de Fortaleza, Matt Damon e o personagem título voltam a enfrentar a CIA e o governo americano em busca de respostas. Mas o filme acaba indo do nada a lugar algum com roteiro capenga, e o vilão interpretado por Tommy Lee Jones, com marcas de sua canastrice de longa carreira.

Paul Greengrass, que assina roteiro gastou muito dinheiro, filmando na Grécia, Las Vegas, diversas locações mpelo mundo, algumas cenas de ação salvam o filme (principalmente a das motos), mas o filme não passou do razoável, sendo apenas superior ao último lançado pela franquia.

Faltaram as inovações na estética de filmagem dos dois primeiros filmes da série, com cenas 'picadas', que faziam o espectador entrar na mente de Jason Bourne, gastaram muito tempo com nomenclaturas e firambolas rocambolescas sobre a CIA, política internacional, e poucas foram as 'porradarias' que nos deixavam com o entorpecidos pela agilidade do diretor em filmá-las. O certo clima "noir psicodélico" que predominava em A Supremacia Bourne e O Ultimato Bourne se perderam com nesse novo Jason Bourne, que virou mais um filmeco caça níquel de produções anteriores que tiveram êxito.