Titela celebra 20 anos de carreira com espetáculo especial no Teatro Rio Mar
O cearense Jardeson Cavalcante iniciou no humor com a personagem Titela em 2002, e apesar de ser um dos comediantes mais engraçados da nova geração, lá se foram duas décadas de experiência que serão resumidas no espetáculo especial que será apresentado no próximo dia 12 de agosto, no Teatro Rio Mar, celebrando os 20 anos de carreira em apresentação única.
Com o sucesso nos palcos surgiu a oportunidade de ir para a TV e o rádio, fazendo diversas participações em programas de TV locais e nacionais. No teatro, vários espetáculos na área de humor e no cinema participou dos filmes "Baião de Dois", "Shaolin do Sertão"e "Bem-Vindo a Quixeramobim" com estreia prevista para o segundo semestre de 2022 nas telonas. O filme conta com um super elenco de peso, nomes como Edmilson Filho, Monique Alfradique, Max Petterson, Falcão, Silvero Pereira e João Guilherme, filho mais novo do comediante.
O comediante, esteve recentemente no elenco do quadro “Mochila do Riso” no programa Faustão na Band no qual foi finalista. Em seu currículo, acumula apresentações levando o humor e a cultura cearense para todo o território nacional. Hoje faz sucesso com vídeos na redes sociais como Instagram, Youtube e Tiktok com vídeos de mais de 5 milhões de acessos. DIVIRTA-CE conversou com Titela que falou sobre sua carreira, as dificuldades, humoristas que admira, o limite do humor e muito mais. Leiam.
DIVIRTA-CE - Quem escolheu esse apelido, esse nome artístico? Como foi o início da sua carreira, quando se descobriu comediante? O Jardeson Cavalcante fez outros trabalhos, fora do humor?
TITELA - Esse apelido quem escolheu foi na verdade meus amigos de escola, pois eu era um cara muito magro. O pessoal do Nordeste, aqui do Ceará, chama o povo que é seco assim na parte do peito, de Titela. Tinha uma brincadeira de bater, eu era o cara que levava mais pancada. Depois de tudo isso, Titela virou nome artístico. O início da minha carreira foi quando eu comecei a fazer brincadeira na escola, imitar os professores. Eu me descobri comediante quando eu comecei a ganhar um cachêzinho contando piadas. Eu pensei, acho que isso que eu quero, isso tem rumo. Tenho uma agência de publicidade que trabalha comigo, e hoje eu só vivo do humor e da arte.
DIVIRTA-CE - Como será esse espetáculo de 20 anos de carreira no Teatro Rio Mar? Quais as suas referências no humor? E quais humoristas e influencers da nova geração você admira?
TITELA - O espetáculo de 20 anos vai ser um apanhado de tudo que eu fiz durante esse tempo, resumindo em 1 hora e 20 minutos toda essas presepadas. Vai ser um espetáculo bem diferente e desafiador para mim nessa nova fase, de cara limpa, estilo stand up e vai ser muito bacana. As minhas referências no humor são duas pessoas que eu tive o prazer de trabalhar, e que eu amo demais, de paixão. Primeiro a Rossicléa, que eu trabalhei por muito tempo e foi quem me colocou nesse circuito do humor. E o segundo é o Tom Cavalcante, uma pessoa que sempre abriu espaço pra mim, me colocando nos projetos dele. São duas pessoas que sou muito grato, eu tenho muita admiração. Gosto de vários da nova geração. O Whindersson Nunes é um cara que me deixa espantado com o talento que ele tem de se renovar, se reinventar. Um cara muito humilde, a gente sempre conversa, bate um papo. Eu admiro muito o jeito que ele leva tão a sério essa profissão de humorista.
DIVIRTA-CE - Quais as maiores dificuldades que passou durante a carreira? Conte algumas situações inusitadas ou curiosas que tenha passados nas suas apresentações?
TITELA - Foram várias dificuldades, desde a época do Show do Tom, quando a emissora não bancava nada, tinha que se virar e ir. Eu dormi no Aeroporto de Guarulhos, voltei de ônibus porque não quis dizer para o pessoal da produção que eu estava sem dinheiro. No começo da minha carreira em Fortaleza eu fazia muitos shows em pizzaria. Eu andava de moto com o Leonardo, que fazia a dupla comigo, Xuxu e Titela. Uma vez ali próximo ao Hospital Sara a moto quebrou. E ele estava voltando maquiado, com a cara do personagem. E ali trabalham uns travestis que diziam: "vocês não vão conseguir nada com essa maquiagem, está horrível". Elas pensavam que a gente iria fazer ponto com elas.
DIVIRTA-CE - Muito se discute sobre o limite do humor. Inclusive, recentemente, o humorista Léo Lins foi demitido do SBT por causa de uma piada de uma criança com hidrocefalia. Já contou alguma piada que tenha se arrependido? Para você, qual o limite do seu humor? Existe algum limite? O que acha desses humoristas que brincam com temas delicados?
TITELA - Acho que o limite é a risada, se riu, valeu. Isso é muito partícular de cada artista. Eu sei onde posso ir, que tipo de piada gosto de fazer, que eu quero e posso fazer. Eu como artista jamais posso cagar regras para os colegas. O trabalho é dele, ele mais do que ninguém sabe até onde pode ir.
DIVIRTA-CE - Você já fez alguns filmes, inclusive "Shaolin do Sertão" e está sempre presente em programas de TV nacionais. Tem algum projeto novo para o audiovisual?
TITELA - No segundo semestre de 2022 tem uma proposta para um filme, estou analisando com minha equipe se é viável pois estou viajando bastante com esse novo show. Após minha participação no programa do Faustão deu um boom na minha agenda, mas possivelmente teremos um novo filme para 2023.
Serviço:
Titela em: “20 anos de Fulerage”
Dia 12 de agosto de 2022, às 21h
Única Apresentação
Ingressos:
R$ 60,00 Plateia Alta;
R$ 80,00 Plateia Baixa B;
R$ 100,00 Plateia Baixa A (últimos ingressos);
*valores de inteira
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