Fábio Porchat tenta fazer rir com "O Palestrante"
"Adoraria fazer uma novela", revelou o ator, comediante e apresentador em entrevista para o DIVIRTA-CE
Vida desanimada, cheia de problemas e frustrante? Que tal fazer uma coisa maluca para ver novos horizontes? Esse o mote da comédia "O Palestrante", em cartaz nos cinemas em Fortaleza e outras salas por todo o Brasil. No filme, o paulista Guilherme, interpretado por Fábio Porchat, é um contador que leva uma vida pacata e sem tantas aventuras, e acaba sendo demitido do emprego, além de traído e abandonado pela esposa. Quando iria fazer sua última viagem pela empresa ao Rio de Janeiro antes da demissão, Guilherme decide assumir a identidade de Marcelo, que estava sendo procurado no Aeroporto, sem saber que se tratava de um palestrante motivacional que faria apresentações para funcionários de uma empresa. Guilherme teria que levantar a moral de todos, mas talvez precisasse animar sua vida antes disso, com a ajuda de muitos estranhos que mudarão o seu destino. São as loucuras sem sentido que fazemos, mudando o rumo de nossas vidas, a fonte das piadas desta produção escrita por Fábio Porchat em parceria com Claudia Jovin, e de todas as hilárias situações vividas pelos personagens.
O filme dirigido por Marcelo Antunez (de "Qualquer Gato Vira-Lata 2" e "Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final") conta com um elenco de atores comediantes de sucesso como Dani Calabresa, Antônio Tabet, Maria Clara Gueiros, Otávio Muller, Miá Mello, Paulo Vieira, Rodrigo Pandolfo, Debora Lamm e até Danilo Gentili - o que faz o espectador esperar um escracho, um humor complexo repleto de absurdos engraçados, gargalhadas constantes, cenas que até existem no filme. Mas todos que forem ver "O Palestrante" acabarão encontrando uma leve e divertida comédia romântica, um roteiro simples, que lembra até uma novela das sete global, possível de agradar a toda família, dando grandes risadas ou apenas sorrindo.
Em entrevista para o DIVIRTA-CE, Fábio Porchat falou sobre os atores e o resultado do filme. "Foi um privilégio ter nesse filme um elenco tão bom de comediantes. Era isso que eu queria quando eu estava escrevendo o roteiro, pensamos, temos tanta piada nesse filme, elas precisam ser defendidas por comediantes. Ter essa gente toda segurando o texto faz a piada melhorar no final. Nunca tinha contracenado com a Dani Calabresa na minha vida, foi a primeira vez. Apesar de conhecê-la desde 2007, a gente nunca tinha trabalhado juntos. Então fiquei muito feliz com tudo isso é acho que o público vai perceber que esse elenco coeso consegue fazer rir junto", afirmou.
Artista com muitos talentos, Porchat escreve, dirige, apresenta, atua, produz. Questionado por DIVIRTA-CE qual função ele teria mais prazer, qual dos muitos trabalhos realizados teria dado mais orgulho ou arrependimento na carreira, Porchat respondeu: "O que me dá mais prazer é escrever, porque é da onde tudo surge, onde tudo começa. Aquela folha em branco ainda não é nada. E depois que você começa a colocar as palavras na folha, no fim, você vai construindo uma casa que depois vai ser adornada, mobiliada... Fico muito feliz de poder escrever, acho que isso é o que mais me deixa orgulhoso", revelou. "E eu não me arrependo de nada, Acho que tudo que fiz na carreira eu fui muito feliz e acho bom eu poder ter essa felicidade de escolher os meus trabalhos. Fico muito realizado de poder dar sim e não na minha carreira e tudo que eu fizer poder me orgulhar. Agora, claro que tenho muito orgulho de ter ganhado um Emmy Internacional (o "Oscar" da TV mundial), com o especial de Natal do Porta dos Fundos, fiquei muito feliz com isso", lembrou.
Sempre versátil, apresentador do "Que História é essa" e "Papo de Segunda", no GNT, ator e produtor do Porta dos Fundos e outros programas, e lançando este filme com história que lembra um folhetim ou sitcom, perguntamos se Porchat gostaria de experimentar outros formatos na Globo, usando seu talento para o humor — como uma novela, por exemplo. "Adoraria fazer uma novela, mas geralmente, comediante é sempre colocado em papel coadjuvante, mais secundário. Então é muito difícil ficar 8 meses na novela, sem poder fazer mais nada, e eu faço bastante coisa. Mas faria tranquilamente. Eu sinto que estou feliz de apresentar o Que História é Essa nesse formato que eu criei. Mas tem outras coisas, adoraria fazer uma minissérie sobre uma história real, fazer um vilão, um assassino psicopata, adoraria fazer", revelou.
"O Implicante "
COTAÇÃO DO FILME - ** Razoável
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