Dirigido por Elias Andreato e estrelado por Odilon Wagner (indicado ao Prêmio Shell e Prêmio APCA e Prêmio Bibi Ferreira por este trabalho) e Marcello Airoldi , o espetáculo narra um encontro entre o pai da Psicanálise e o escritor CS Lewis
A Última Sessão de Freud, o maior sucesso do teatro brasileiro desde 2022, dirigido por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain já realizou 300 apresentações, foi visto por mais de 130 mil pessoas e se apresenta nos dias 16 e 17 de agosto, no Teatro Riomar Fortaleza.
A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner), o pai da psicanálise, o escritor, poeta e crítico literário CSLewis (Marcello Airoldi), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20.
Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e CS Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crenças em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicoli Jr. – professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um segundo brilhante intelectual como CS Lewis, pode, com suas palavras, “ abandonar a verdade por uma mentira insidiosa ”, tornando-se um cristão convicto.
No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, a natureza humana, o sexo, a morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e a ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
O cenário pintado por Fábio Namatame ( indicado ao Prêmio Shell de melhor cenário) reproduz o consultório onde Freud desenvolveu sua psicanálise e seus estudos. Ele foi exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.
Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.
O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valoriza a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem.
“O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é uma realização para qualquer artista de teatro. E é assim que define essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud . Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário que eu deixe dirigir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro A minha profissão de fé E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor.
Para Odilon Wagner a experiência de interpretação de Freud é fascinante : "Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é uma privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20", revela.
Sinopse
No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor CS Lewis conversaram sobre a existência de Deus, mas o debate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, a natureza humana, o sexo e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e a ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
Ficha Técnica
Texto: Mark St. Germain Tradução: Clarisse Abujamra Direção: Elias Andreato
Assistente de Direção: Raphael Gama
Idealização : Ronaldo Diaféria
Elenco: Odilon Wagner e Marcello Airoldi Cenário e figurino: Fábio Namatame Assistente de cenografia: Fernando Passetti Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado Iluminação: Nádia Hinz
Sonorização: Gabriel Fernandes Trilha Sonora: Raphael Gama Arte Gráfica: Rodolfo Juliani Fotografia : João Caldas
Designer de som: André Omote
Produtor Executivo: Adolfo Barreto
Direção de palco/Contra-regragem: Vinicius Henrique, Kauã Nascimento
Produtores Associados: Ronaldo Diaféria e Odilon Wagner
Produção local : Free Lancer Produções
Assessoria de imprensa local : Divulga Ação
Serviço:
A Última Sessão de Freud
Quando : 16 e 17 de agosto de 2025 às 20h
Onde : Teatro Riomar Fortaleza – R. Des. Lauro Nogueira, 1500 - Papicu
Entradas : Plateia alta: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)
Plateia alta e baixa B: R$ 140,00 (inteira) e R$ 70,00 (meia)
Plateia baixa A: R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia)
Vendas : site Uhuu
Capacidade : 909 lugares
Duração : 90 minutos
Classificação : 14 anos
Acessibilidade : teatro acessível para cadeiras e pessoas com mobilidade reduzida
Crédito foto: João Caldas