TRAILER DE “A GUERRA DOS ROCHA” CHEGA AOS CINEMAS
Longa dirigido por Jorge Fernando apresenta Ary Fountoura no papel de Dona Dina
O trailer do novo longa de Jorge Fernando, A Guerra dos Rocha, já está em exibição nos cinemas, mostrando cenas muito divertidas de Ary Fountoura, no papel de Dona Dina. Totalmente caracterizado, Ary Fountoura interpreta uma senhora com filhos adultos, que é vizinha de D. Nonô, vivida pela veterana Nicete Bruno. A comédia chega aos cinemas em 10 de outubro.
Em A Guerra dos Rocha, os três filhos adultos de D. Dina Rocha - Marcos Vinicius (Diogo Vilela), César (Marcelo Antony) e Marcelo (Lúcio Mauro Filho) vivem em pé de guerra sobre quem deve ficar com a mãe. Durante uma das muitas batalhas familiares, Dona Dina some. Quando os irmãos percebem e decidem procurá-la, recebem a trágica notícia do IML que uma velhinha com a descrição de D. Dina foi atropelada por um ônibus. O que eles não sabem é que enquanto preparam o velório, a mãe está na casa ao lado com sua amiga Nonô, seqüestrada por dois desastrados e divertidos ladrões...
Chega ao fim a décima edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris
Terminou nesta terça-feira, 27 de maio, a décima edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, que teve início no dia 07 de maio. Organizado pela Associação Cultural Jangada, o evento contou com a presença de 8 mil espectadores e 30 convidados brasileiros, entre atores, produtores, diretores e pessoas ligadas aos 44 filmes exibidos.
Pela primeira vez na história do festival, o evento teve ampliado o seu prazo de exibição de uma para três semanas. Nesses 20 dias, o público teve a oportunidade de conferir os longas-metragens brasileiros em três salas de cinema de Paris: L’Arlequin, Action Christine e Le Latina.
Melhores momentos:
- O festival começou com a apresentação de Não Por Acaso, de Philippe Barcinski. A festa de abertura aconteceu depois da sessão na péniche Le Quai, um bar flutuante que fica às margens do Rio Sena. Já estavam em Paris e foram prestigiar o evento os diretores Hermano Penna (Olho de Boi), Lina Chamie (A Via Láctea), Philippe Barcinski (Não por Acaso) e Paulo Caldas (Deserto Feliz), além dos produtores Lara Pozzobon (Incuráveis) e Julio Uchôa (Sem Controle).
- Durante os dias 08 e 13 de maio aconteceu a Mostra Competitiva, no Cine Arlequin, onde foram premiados:
Melhor filme - avaliação do júri: Mutum, de Sandra Kogut e Deserto Feliz, de Paulo Caldas.
Melhor filme - avaliação do público: Saneamento Básico, de Jorge Furtado.
Melhor atuação: Dira Paes (Incuráveis) e Nash Laila (Deserto Feliz).
Curiosamente, não houve prêmio para melhor ator. O júri ficou tão entusiasmado com a atuação feminina que resolveu premiar duas atrizes ao invés de dividir com um ator.
- Jorge Furtado, ao receber o prêmio de melhor filme pelo voto popular, se desculpou por não falar francês e disse que estava surpreso com o tempo em Paris: “não sabia que aqui fazia tanto sol, vou voltar bronzeado para o Brasil”.
- Lara Pozzobon, produtora de Incuráveis, recebeu o prêmio de melhor atriz em nome de Dira Paes, que está no Rio, onde acaba de dar à luz ao seu primeiro filho. Disse que Dira, apesar de ser uma atriz muito experiente, se entrega ao papel de uma maneira muito intensa, muito verdadeira.
- Paulo Caldas recebeu o prêmio de melhor atriz por Nash Laila, pela sua atuação em Deserto Feliz. O diretor agradeceu novamente pelo prêmio e disse que Nash Laila foi mesmo muito corajosa em viver aquele papel. Essa foi a primeira experiência da atriz em cinema.
- Depois da premiação, houve a exibição de Alucinados, filme de Roberto Santucci. O diretor e o protagonista, Cláudio Gabriel, estiveram presentes.
- Na sessão de Deserto Feliz, o diretor Paulo Caldas lembrou o fato de que o cinema americano domina as salas de cinema de muitos países, mas ele crê que isso acabe um dia, então, afirmou em tom de brincadeira: “eu já estou investindo num outro tipo de cinema”. Perguntado por outra pessoa do público porque a opção em um alemão na história, o cineasta respondeu: “não fui eu que escolhi, foram eles que escolheram o Recife”.
- Lina Chamie abriu a sua sessão de A Via Láctea.
- Julio Uchôa abriu a sessão de Sem Controle. O produtor, bastante efusivo, não se intimidou pelo fato de não falar com perfeição o francês e deu as boas vindas ao público mesmo assim. As pessoas riram bastante e simpatizaram com aquela situação.
- No decorrer do festival, vários convidados foram chegando em Paris: Lúcia Murat (Maré, nossa historia de amor), Guilherme de Almeida Prado (Onde andará Dulce Veiga?), Jorge Furtado (Saneamento Básico), Gilson Vargas (Ainda Orangotangos), Fábio Assunção, Theodoro Fontes e Beto Coville (Bellini e o Demônio), Juliana Carneiro da Cunha (Lavoura Arcaica), Roberto Santucci e Cláudio Gabriel (Alucinados), Roberto Farias (homenagem à sua obra), Alice de Andrade (Histórias Cruzadas) que também apresentou o filme Os Inconfidentes, dirigido pelo seu pai, Silvio Tendler (retrospectiva da sua obra), Roberto Mader (Condor), Luiz Fernando Goulart (Mestre Bimba, a capoeira iluminada), Joatan Berbel (Velhas Guardas, os encontros), Adriana Komives (Transocéan), Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal (Ninguém Sabe o Duro que Dei – Wilson Simonal), José Carlos Avellar e Sylvie Pierre (mesa redonda na Sorbonne), Raul Schmidt (produtor da TV Zero e dos filmes Onde a Coruja Dorme, Bezerra da Silva, Pindorama e Ninguém Sabe o Duro que Dei – Wilson Simonal) e Nathalie Schmidt (assistente de produção da TV Zero).
- Serginho Groisman também esteve em Paris, onde gravou algumas entrevistas para veiculação no seu programa semanal Altas Horas, na TV Globo.
- Na sessão especial de Lavoura Arcaica, filme de Luiz Fernando Carvalho, que também completa seu décimo aniversário em 2008, esteve presente a atriz Juliana Carneiro da Cunha. Morando na França já há muitos anos, a atriz recebeu o público e falou da emoção de rever o título anos depois do seu lançamento comercial.
- No saguão dos cinemas, ouvia-se francês e português. Muitos jovens estudantes brasileiros que moram em Paris estavam envolvidos com a produção do festival. No bar, eram servidas porções de pães de queijo, risoles de camarão, sanduíches, sucos e, claro, caipirinhas.
- O festival celebrou o histórico ano de 1968 com a Mesa Redonda “1968-2008: 40 anos depois”, um debate sobre a revolução social, cultural e política desencadeada em maio de 1968 na França. O evento aconteceu dia 13 de maio na Sorbonne e contou com a presença dos cineastas Roberto Farias, Lucia Murat e do professor e crítico José Carlos Avellar.
- No dia 14 de maio houve uma festa com artistas brasileiros para 800 pessoas na casa de shows La Cigale. O evento contou com a participação especial Mart’Nália, Luiz Melodia, Pedro Luis, Hamilton de Hollanda e Roberta Sá.
- Wilson Simoninha foi para Paris prestigiar a exibição do filme de encerramento do festival que homenageia o seu pai: Ninguém Sabe o Duro que Dei – Wilson Simonal, dos diretores Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. A sala ficou lotada e o filme foi apresentado pelos diretores, pelo produtor Raul Schmidt e pelo próprio Simoninha. Após a sessão, os convidados foram para o Favela Chic, uma das casas mais badaladas de Paris, conferir a apresentação do Simoninha, que interpretou algumas canções do pai.
Terminou nesta terça-feira, 27 de maio, a décima edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, que teve início no dia 07 de maio. Organizado pela Associação Cultural Jangada, o evento contou com a presença de 8 mil espectadores e 30 convidados brasileiros, entre atores, produtores, diretores e pessoas ligadas aos 44 filmes exibidos.
Pela primeira vez na história do festival, o evento teve ampliado o seu prazo de exibição de uma para três semanas. Nesses 20 dias, o público teve a oportunidade de conferir os longas-metragens brasileiros em três salas de cinema de Paris: L’Arlequin, Action Christine e Le Latina.
Melhores momentos:
- O festival começou com a apresentação de Não Por Acaso, de Philippe Barcinski. A festa de abertura aconteceu depois da sessão na péniche Le Quai, um bar flutuante que fica às margens do Rio Sena. Já estavam em Paris e foram prestigiar o evento os diretores Hermano Penna (Olho de Boi), Lina Chamie (A Via Láctea), Philippe Barcinski (Não por Acaso) e Paulo Caldas (Deserto Feliz), além dos produtores Lara Pozzobon (Incuráveis) e Julio Uchôa (Sem Controle).
- Durante os dias 08 e 13 de maio aconteceu a Mostra Competitiva, no Cine Arlequin, onde foram premiados:
Melhor filme - avaliação do júri: Mutum, de Sandra Kogut e Deserto Feliz, de Paulo Caldas.
Melhor filme - avaliação do público: Saneamento Básico, de Jorge Furtado.
Melhor atuação: Dira Paes (Incuráveis) e Nash Laila (Deserto Feliz).
Curiosamente, não houve prêmio para melhor ator. O júri ficou tão entusiasmado com a atuação feminina que resolveu premiar duas atrizes ao invés de dividir com um ator.
- Jorge Furtado, ao receber o prêmio de melhor filme pelo voto popular, se desculpou por não falar francês e disse que estava surpreso com o tempo em Paris: “não sabia que aqui fazia tanto sol, vou voltar bronzeado para o Brasil”.
- Lara Pozzobon, produtora de Incuráveis, recebeu o prêmio de melhor atriz em nome de Dira Paes, que está no Rio, onde acaba de dar à luz ao seu primeiro filho. Disse que Dira, apesar de ser uma atriz muito experiente, se entrega ao papel de uma maneira muito intensa, muito verdadeira.
- Paulo Caldas recebeu o prêmio de melhor atriz por Nash Laila, pela sua atuação em Deserto Feliz. O diretor agradeceu novamente pelo prêmio e disse que Nash Laila foi mesmo muito corajosa em viver aquele papel. Essa foi a primeira experiência da atriz em cinema.
- Depois da premiação, houve a exibição de Alucinados, filme de Roberto Santucci. O diretor e o protagonista, Cláudio Gabriel, estiveram presentes.
- Na sessão de Deserto Feliz, o diretor Paulo Caldas lembrou o fato de que o cinema americano domina as salas de cinema de muitos países, mas ele crê que isso acabe um dia, então, afirmou em tom de brincadeira: “eu já estou investindo num outro tipo de cinema”. Perguntado por outra pessoa do público porque a opção em um alemão na história, o cineasta respondeu: “não fui eu que escolhi, foram eles que escolheram o Recife”.
- Lina Chamie abriu a sua sessão de A Via Láctea.
- Julio Uchôa abriu a sessão de Sem Controle. O produtor, bastante efusivo, não se intimidou pelo fato de não falar com perfeição o francês e deu as boas vindas ao público mesmo assim. As pessoas riram bastante e simpatizaram com aquela situação.
- No decorrer do festival, vários convidados foram chegando em Paris: Lúcia Murat (Maré, nossa historia de amor), Guilherme de Almeida Prado (Onde andará Dulce Veiga?), Jorge Furtado (Saneamento Básico), Gilson Vargas (Ainda Orangotangos), Fábio Assunção, Theodoro Fontes e Beto Coville (Bellini e o Demônio), Juliana Carneiro da Cunha (Lavoura Arcaica), Roberto Santucci e Cláudio Gabriel (Alucinados), Roberto Farias (homenagem à sua obra), Alice de Andrade (Histórias Cruzadas) que também apresentou o filme Os Inconfidentes, dirigido pelo seu pai, Silvio Tendler (retrospectiva da sua obra), Roberto Mader (Condor), Luiz Fernando Goulart (Mestre Bimba, a capoeira iluminada), Joatan Berbel (Velhas Guardas, os encontros), Adriana Komives (Transocéan), Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal (Ninguém Sabe o Duro que Dei – Wilson Simonal), José Carlos Avellar e Sylvie Pierre (mesa redonda na Sorbonne), Raul Schmidt (produtor da TV Zero e dos filmes Onde a Coruja Dorme, Bezerra da Silva, Pindorama e Ninguém Sabe o Duro que Dei – Wilson Simonal) e Nathalie Schmidt (assistente de produção da TV Zero).
- Serginho Groisman também esteve em Paris, onde gravou algumas entrevistas para veiculação no seu programa semanal Altas Horas, na TV Globo.
- Na sessão especial de Lavoura Arcaica, filme de Luiz Fernando Carvalho, que também completa seu décimo aniversário em 2008, esteve presente a atriz Juliana Carneiro da Cunha. Morando na França já há muitos anos, a atriz recebeu o público e falou da emoção de rever o título anos depois do seu lançamento comercial.
- No saguão dos cinemas, ouvia-se francês e português. Muitos jovens estudantes brasileiros que moram em Paris estavam envolvidos com a produção do festival. No bar, eram servidas porções de pães de queijo, risoles de camarão, sanduíches, sucos e, claro, caipirinhas.
- O festival celebrou o histórico ano de 1968 com a Mesa Redonda “1968-2008: 40 anos depois”, um debate sobre a revolução social, cultural e política desencadeada em maio de 1968 na França. O evento aconteceu dia 13 de maio na Sorbonne e contou com a presença dos cineastas Roberto Farias, Lucia Murat e do professor e crítico José Carlos Avellar.
- No dia 14 de maio houve uma festa com artistas brasileiros para 800 pessoas na casa de shows La Cigale. O evento contou com a participação especial Mart’Nália, Luiz Melodia, Pedro Luis, Hamilton de Hollanda e Roberta Sá.
- Wilson Simoninha foi para Paris prestigiar a exibição do filme de encerramento do festival que homenageia o seu pai: Ninguém Sabe o Duro que Dei – Wilson Simonal, dos diretores Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. A sala ficou lotada e o filme foi apresentado pelos diretores, pelo produtor Raul Schmidt e pelo próprio Simoninha. Após a sessão, os convidados foram para o Favela Chic, uma das casas mais badaladas de Paris, conferir a apresentação do Simoninha, que interpretou algumas canções do pai.
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