Relaxamento autógeno é a opção saudável para quem deseja se livrar do tabagismo
Método aplicado por médico dispensa, em muitos casos, uso de medicamentos. Técnica inclui sessões de relaxamento e reprogramação mental, com o objetivo de apoiar o paciente durante as crises de abstinência
No próximo dia 29 de agosto é comemorado o dia nacional de combate ao fumo. Mesmo com tantas campanhas, reportagens e matérias alertando sobre os muitos problemas e danos causados à saúde provocados pela dependência do cigarro, o número de usuários cresce a cada ano. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de cinco milhões de pessoas no mundo morrem devido ao uso do tabaco. Pesquisas da OMS apontam que se esse hábito, nada saudável, continuar a crescer, por volta de 2020 esse número subirá para 10 milhões de mortes ao ano.
De acordo com José Moromizato, médico que hoje é considerado um dos grandes incentivadores da medicina psicossomática, ramo da medicina que trata as moléstias orgânicas através da cura da mente, o corpo reflete o que as pessoas pensam e sentem. “Do ponto de vista psicossomático, toda pessoa que bebe em demasia, ou que consome drogas, é porque tem algum motivo que se origina no subconsciente. Problemas sentimentais, desajustes familiares, situação financeira abalada, depressão, entre outros, são fortes razões para que alguém com auto-estima baixa procure uma forma paliativa para se livrar do mal que o incomoda”.
É fato que o cigarro é uma droga, provoca dependência e causa graves transtornos aos usuários. O tabagismo se relaciona a mais de 50 tipos de doenças, como câncer de pulmão, de boca e de faringe, cardiopatias e até impotência sexual. “Esse quadro se reflete no comportamento do viciado altera-se e abala todos com quem convive. A família se desestrutura, os amigos afastam-se, ou quando procuram aconselhar, são afastados pelo próprio doente. É importante destacar duas coisas: o apoio da família e a ajuda profissional”.
Sem o tratamento, a situação agrava-se ainda mais, resultando no vício. “Como profissional da área de saúde, tenho assistido a inúmeros casos de pacientes dependentes, apresentando diversas reações físicas devido ao consumo desenfreado do tabagismo”, afirma Moromizato.
Para se livrar do problema, é preciso tratar tanto as reações físicas, quanto as emocionais. Estas, se levadas em consideração e trabalhadas adequadamente, podem salvar o doente e tirá-lo completamente do vício. “É essa a proposta do tratamento que desenvolvi a partir dos conceitos do relaxamento autógeno, que permite chegar à origem do problema e saná-lo de vez, melhorando, assim, a saúde e, por conseqüência, a vida. Dessa forma, um paciente que sofra de dependência química e que esteja constantemente insatisfeito, aprende a relaxar, bem como a solucionar os pensamentos negativos que estão gravados no inconsciente permitindo que a pessoa sinta-se passando a viver, e não, somente, a existir”, defende o medico.
O Tratamento
De acordo com Moromizato, em primeiro lugar, é preciso que o paciente esteja disposto a se tratar e que, mais fundamental ainda, ele possa contar com o apoio de quem o ama. “Uma família que dá amor e carinho, e não marginaliza o doente pelo seu problema, consegue recuperá-lo bem mais rápido, independente da situação financeira. O viciado que sente acolhimento e apoio vindos do próprio lar tem mais estrutura e poder para tomar a decisão de sair da dependência, ao contrário daquele que, constantemente, se depara com brigas, discussões e cobranças dentro da sua casa. Como alternativa, ele foge, encontrando como seu único ponto de apoio a droga”.
Contando com o apoio dos entes queridos, o especialista explica que o tratamento tem efeito bem mais rápido e positivo. “As sessões de técnicas de relaxamento e reprogramação mental vão apoiar o paciente durante as crises e auxiliá-lo a adotar uma forma mais positiva de ver o mundo. Com isso, resgata-se a base emocional, fazendo com que ele resolva todas as emoções negativas que guarda no seu inconsciente. No decorrer das sessões, a pessoa toma consciência do seu poder de decisão, e, com a ajuda profissional, retoma a vida social”.
Além do relaxamento, Moromizato utiliza em sua terapia a oxigenação e a repetição de sugestões positivas, enquanto o paciente relaxa. “A oxigenação é fundamental para o bem-estar e funcionamento do organismo físico e mental. Podemos ficar alguns dias sem comer ou beber água, mas nosso organismo não suportaria a falta de oxigênio por mais que cinco minutos. Como exemplo, uma das primeiras reações que o organismo manifesta nos primeiros minutos de déficit de oxigenação é o rebaixamento da consciência. Isto leva à evidência de que respiramos menos enquanto dormimos. A atividade cerebral tende a desacelerar, também, quando estamos em estado de descanso. Portanto, a terapia com oxigênio promove a manutenção da atividade cerebral, mesmo em níveis mais profundos de relaxamento. Esse evento torna-se muito importante para a etapa seguinte, que é a repetição de sugestões positivas”.
Estas foram acrescentadas ao relaxamento, no momento em que o especialista teve consciência de que tudo o que foi assimilado na vida o foi através do aprendizado. Essa mesma percepção foi obtida por teóricos da Neurolingüística e de diversas teorias comportamentais contemporâneas, que foram divulgadas a partir dos anos 70. No entanto, os conhecimentos nesta área já datavam do início do século passado, ou ainda de alguns séculos antes.
O indivíduo com a auto-estima recuperada, com o autocontrole desenvolvido e, sobretudo, com o apoio adequado daqueles que o cercam, possui todas as chances de sair deste círculo-vicioso que acaba com a vida de muitos jovens do mundo todo. E a fórmula é simples: paciência, carinho e acreditar que qualquer ser humano consegue solução para seus próprios problemas.
Sobre o médico Jose Moromizato
Em plena atividade profissional, José Moromizato celebra o fato de ser um incentivador da medicina psicossomática no país. Atuando ao longo de 20 anos como cirurgião, observou que, apesar da intervenção, não raro a doença voltava a se instalar nos pacientes. Foi a partir dessa observação que desenvolveu a sua eficaz e revolucionária terapia. Atua também como palestrante.
Índices de mortalidade por doença cardíaca são maiores pela manhã
A informação sugere que os pacientes fiquem atentos ao controle da pressão arterial, especialmente nas primeiras horas do dia, já que a incidência do infarto do miocárdio pela manhã é três vezes superior que o período noturno
Um alerta aos hipertensos e potenciais vítimas de distúrbios cardiovasculares: controlar a pressão arterial, especialmente no período da manhã, é mais que necessário, pode ser determinante para a sobrevivência. É o que sinalizam os mais recentes estudos científicos em todo o mundo, que chegaram à conclusão de que o pico de incidência de eventos cardiovasculares está associado à elevação da pressão arterial que ocorre ao despertar e ao iniciar as atividades do dia.
Conhecido no universo acadêmico como elevação matinal da pressão arterial, este tipo de evento pode ser fatal para o hipertenso. Cerca de 85% das vítimas de derrame sofrem de pressão alta; entre as vítimas de infarto do miocárdio, de 40% a 60% têm hipertensão associada. Outros distúrbios mais freqüentes relacionados a pacientes hipertensos são a isquemia miocárdica e a morte súbita de origem cardiovascular, que tem vitimado um número cada vez maior de pessoas com perfis diversos – inclusive jovens e atletas.
Estudos evidenciam que a morbidade e mortalidade por doença cardíaca isquêmica são muito mais elevadas entre 8 e 12h. Para o cardiologista Otávio Rizzi Coelho, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (São Paulo), tratar a hipertensão pode reduzir em 40% as chances de morte por derrame cerebral e em 20% por infarto do miocárdio. “O medicamento ideal da hipertensão é o que permite o controle da pressão ao longo de 24 horas, protegendo o paciente durante todo o dia, inclusive nas primeiras horas da manhã”, afirma o especialista, ressaltando ainda que um dos principais benefícios do tratamento é o de evitar a ocorrência do derrame cerebral.
A incidência do infarto do miocárdio (IAM) pela manhã, com pico em torno das 9 horas, é três vezes superior à incidência no período noturno, segundo pesquisadores. Estudos sobre a ocorrência de morte súbita revelam a incidência crescente deste evento após as 3 horas da manhã, com pico às 9 horas, decrescendo depois das 15 horas.
Importância do tratamento
Comparações estatísticas da ocorrência de acidentes cardiovasculares no período matutino apontaram a elevação gradativa da pressão arterial como fator decisivo na freqüência dos acidentes. Os médicos alertam que as chances de sofrer um derrame ou ataque cardíaco são maiores ainda para os hipertensos. A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que 26 milhões de brasileiros são hipertensos e somente cerca de 2,7 milhões estão em tratamento. Conhecida como “doença silenciosa”, por não apresentar sintomas evidentes, o desconhecimento da condição clínica é um dos principais agravantes que impedem o tratamento adequado. “Pior são os que sabem ser hipertensos e não iniciam ou abandonam o tratamento antes do período indicado”, alerta Rizzi.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, 21,6% da população com 18 anos ou mais é hipertensa. Isso representa cerca de 26,5 milhões de pessoas que sabem que têm a doença: destas, apenas 5.076.631 estão no Sistema Nacional de Cadastro e Monitoramento de Hipertensos e Diabéticos (Sis-Hiperdia).
A hipertensão em números
Caracterizada pela elevação da pressão do sangue nas artérias, a doença atinge 600 milhões de pessoas no mundo inteiro. Uma pessoa é considerada hipertensa quando possui pressão arterial igual ou maior que 14 por 9 com certa freqüência. A doença ocorre devido à contração dos vasos sanguíneos arteriais, por onde o sangue circula. Em alguns pacientes as causas da hipertensão permanecem desconhecidas e somente em 5% dos casos é possível a identificação definitiva do agente causador: alterações ou obstruções das artérias renais. O problema se manifesta geralmente a partir dos 30 anos e atinge tanto homens quanto mulheres.
Dados sobre mortalidade do Ministério da Saúde (2004) registram 265 mil mortes por doenças do aparelho circulatório, o que representa 30% das causas de morte dos brasileiros. Metade delas está relacionada à hipertensão não-controlada. Relatório anual da OMS (World Health Report 2003) aponta a hipertensão como o terceiro principal fator de risco associado à mortalidade mundial: perde apenas para sexo inseguro e desnutrição. A hipertensão está presente em 5% dos 70 milhões de crianças e adolescentes no Brasil: são 3,5 milhões de crianças e adolescentes que precisam de tratamento. Diversos estudos levantaram a prevalência da hipertensão juvenil. No Rio de Janeiro ela está em torno de 7%. Em Belo Horizonte e Florianópolis é de 12%. Em Salvador, 4% das crianças e adolescentes têm hipertensão arterial.
Novas descobertas
Recentemente, foram divulgados os resultados de um grande estudo para avaliar a prevenção do AVC e do infarto. O estudo que avaliou dados de proteção cardiovascular, denominado ONTARGET, contou com mais de 31 mil pacientes em mais de 40 países, distribuídos em 700 centros de pesquisa em todo o mundo, durante um período de observação de 5,5 anos. No Brasil, foram envolvidos 1.156 pacientes, distribuídos em 26 centros de pesquisas. O ONTARGET avaliou a eficácia do anti-hipertensivo telmisartana, isoladamente e em combinação com ramipril, em reduzir o risco de AVC, infarto do miocárdio e morte cardiovascular em pacientes do mundo inteiro. Os resultados, quando correlacionados a estudos anteriores com o mesmo tipo de população mostram que a telmisartana pode prevenir um em cada cinco eventos cardiovasculares sérios.
A telmisartana apresenta melhor tolerabilidade para tratamento em longo prazo, importante na redução do risco de morte cardiovascular, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e hospitalização devido a insuficiência cardíaca congestiva. A substância mostrou também ser mais bem tolerada do que ramipril. O laboratório Boehringer Ingelheim é responsável pelo desenvolvimento da substância ativa telmisartana, composto de um medicamento conhecido no mundo inteiro, apontado como eficaz no controle da pressão arterial em pacientes com hipertensão em todos os estágios. Da classe dos bloqueadores dos receptores da angiotensina II, a telmisartana promove controle consistente da pressão arterial durante 24 horas, principalmente nas primeiras horas da manhã, que são de grande risco para eventos cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio e AVC. Os medicamentos da classe dos bloqueadores da angiotensina apresentam melhor perfil de tolerabilidade, ou seja, presença pouco significativa de efeitos adversos quando comparados a outros anti-hipertensivos.
Sobre a Boehringer Ingelheim
A corporação Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais companhias farmacêuticas do mundo. Com matriz em Ingelheim, Alemanha, opera globalmente com 135 afiliadas em 47 países e 39.800 funcionários. Desde sua fundação em 1885, a empresa familiar é comprometida com a pesquisa, o desenvolvimento e a comercialização de produtos de alto valor terapêutico para a medicina humana e a animal.
Em 2007, a Boehringer Ingelheim registrou vendas líquidas de € 10,9 bilhões, dos quais investiu um quinto em seu maior segmento de negócios, medicamentos sob prescrição médica, em Pesquisa & Desenvolvimento.
Para mais informações, por favor visite www.boehringer-ingelheim.com.br
Método aplicado por médico dispensa, em muitos casos, uso de medicamentos. Técnica inclui sessões de relaxamento e reprogramação mental, com o objetivo de apoiar o paciente durante as crises de abstinência
No próximo dia 29 de agosto é comemorado o dia nacional de combate ao fumo. Mesmo com tantas campanhas, reportagens e matérias alertando sobre os muitos problemas e danos causados à saúde provocados pela dependência do cigarro, o número de usuários cresce a cada ano. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de cinco milhões de pessoas no mundo morrem devido ao uso do tabaco. Pesquisas da OMS apontam que se esse hábito, nada saudável, continuar a crescer, por volta de 2020 esse número subirá para 10 milhões de mortes ao ano.
De acordo com José Moromizato, médico que hoje é considerado um dos grandes incentivadores da medicina psicossomática, ramo da medicina que trata as moléstias orgânicas através da cura da mente, o corpo reflete o que as pessoas pensam e sentem. “Do ponto de vista psicossomático, toda pessoa que bebe em demasia, ou que consome drogas, é porque tem algum motivo que se origina no subconsciente. Problemas sentimentais, desajustes familiares, situação financeira abalada, depressão, entre outros, são fortes razões para que alguém com auto-estima baixa procure uma forma paliativa para se livrar do mal que o incomoda”.
É fato que o cigarro é uma droga, provoca dependência e causa graves transtornos aos usuários. O tabagismo se relaciona a mais de 50 tipos de doenças, como câncer de pulmão, de boca e de faringe, cardiopatias e até impotência sexual. “Esse quadro se reflete no comportamento do viciado altera-se e abala todos com quem convive. A família se desestrutura, os amigos afastam-se, ou quando procuram aconselhar, são afastados pelo próprio doente. É importante destacar duas coisas: o apoio da família e a ajuda profissional”.
Sem o tratamento, a situação agrava-se ainda mais, resultando no vício. “Como profissional da área de saúde, tenho assistido a inúmeros casos de pacientes dependentes, apresentando diversas reações físicas devido ao consumo desenfreado do tabagismo”, afirma Moromizato.
Para se livrar do problema, é preciso tratar tanto as reações físicas, quanto as emocionais. Estas, se levadas em consideração e trabalhadas adequadamente, podem salvar o doente e tirá-lo completamente do vício. “É essa a proposta do tratamento que desenvolvi a partir dos conceitos do relaxamento autógeno, que permite chegar à origem do problema e saná-lo de vez, melhorando, assim, a saúde e, por conseqüência, a vida. Dessa forma, um paciente que sofra de dependência química e que esteja constantemente insatisfeito, aprende a relaxar, bem como a solucionar os pensamentos negativos que estão gravados no inconsciente permitindo que a pessoa sinta-se passando a viver, e não, somente, a existir”, defende o medico.
O Tratamento
De acordo com Moromizato, em primeiro lugar, é preciso que o paciente esteja disposto a se tratar e que, mais fundamental ainda, ele possa contar com o apoio de quem o ama. “Uma família que dá amor e carinho, e não marginaliza o doente pelo seu problema, consegue recuperá-lo bem mais rápido, independente da situação financeira. O viciado que sente acolhimento e apoio vindos do próprio lar tem mais estrutura e poder para tomar a decisão de sair da dependência, ao contrário daquele que, constantemente, se depara com brigas, discussões e cobranças dentro da sua casa. Como alternativa, ele foge, encontrando como seu único ponto de apoio a droga”.
Contando com o apoio dos entes queridos, o especialista explica que o tratamento tem efeito bem mais rápido e positivo. “As sessões de técnicas de relaxamento e reprogramação mental vão apoiar o paciente durante as crises e auxiliá-lo a adotar uma forma mais positiva de ver o mundo. Com isso, resgata-se a base emocional, fazendo com que ele resolva todas as emoções negativas que guarda no seu inconsciente. No decorrer das sessões, a pessoa toma consciência do seu poder de decisão, e, com a ajuda profissional, retoma a vida social”.
Além do relaxamento, Moromizato utiliza em sua terapia a oxigenação e a repetição de sugestões positivas, enquanto o paciente relaxa. “A oxigenação é fundamental para o bem-estar e funcionamento do organismo físico e mental. Podemos ficar alguns dias sem comer ou beber água, mas nosso organismo não suportaria a falta de oxigênio por mais que cinco minutos. Como exemplo, uma das primeiras reações que o organismo manifesta nos primeiros minutos de déficit de oxigenação é o rebaixamento da consciência. Isto leva à evidência de que respiramos menos enquanto dormimos. A atividade cerebral tende a desacelerar, também, quando estamos em estado de descanso. Portanto, a terapia com oxigênio promove a manutenção da atividade cerebral, mesmo em níveis mais profundos de relaxamento. Esse evento torna-se muito importante para a etapa seguinte, que é a repetição de sugestões positivas”.
Estas foram acrescentadas ao relaxamento, no momento em que o especialista teve consciência de que tudo o que foi assimilado na vida o foi através do aprendizado. Essa mesma percepção foi obtida por teóricos da Neurolingüística e de diversas teorias comportamentais contemporâneas, que foram divulgadas a partir dos anos 70. No entanto, os conhecimentos nesta área já datavam do início do século passado, ou ainda de alguns séculos antes.
O indivíduo com a auto-estima recuperada, com o autocontrole desenvolvido e, sobretudo, com o apoio adequado daqueles que o cercam, possui todas as chances de sair deste círculo-vicioso que acaba com a vida de muitos jovens do mundo todo. E a fórmula é simples: paciência, carinho e acreditar que qualquer ser humano consegue solução para seus próprios problemas.
Sobre o médico Jose Moromizato
Em plena atividade profissional, José Moromizato celebra o fato de ser um incentivador da medicina psicossomática no país. Atuando ao longo de 20 anos como cirurgião, observou que, apesar da intervenção, não raro a doença voltava a se instalar nos pacientes. Foi a partir dessa observação que desenvolveu a sua eficaz e revolucionária terapia. Atua também como palestrante.
Índices de mortalidade por doença cardíaca são maiores pela manhã
A informação sugere que os pacientes fiquem atentos ao controle da pressão arterial, especialmente nas primeiras horas do dia, já que a incidência do infarto do miocárdio pela manhã é três vezes superior que o período noturno
Um alerta aos hipertensos e potenciais vítimas de distúrbios cardiovasculares: controlar a pressão arterial, especialmente no período da manhã, é mais que necessário, pode ser determinante para a sobrevivência. É o que sinalizam os mais recentes estudos científicos em todo o mundo, que chegaram à conclusão de que o pico de incidência de eventos cardiovasculares está associado à elevação da pressão arterial que ocorre ao despertar e ao iniciar as atividades do dia.
Conhecido no universo acadêmico como elevação matinal da pressão arterial, este tipo de evento pode ser fatal para o hipertenso. Cerca de 85% das vítimas de derrame sofrem de pressão alta; entre as vítimas de infarto do miocárdio, de 40% a 60% têm hipertensão associada. Outros distúrbios mais freqüentes relacionados a pacientes hipertensos são a isquemia miocárdica e a morte súbita de origem cardiovascular, que tem vitimado um número cada vez maior de pessoas com perfis diversos – inclusive jovens e atletas.
Estudos evidenciam que a morbidade e mortalidade por doença cardíaca isquêmica são muito mais elevadas entre 8 e 12h. Para o cardiologista Otávio Rizzi Coelho, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (São Paulo), tratar a hipertensão pode reduzir em 40% as chances de morte por derrame cerebral e em 20% por infarto do miocárdio. “O medicamento ideal da hipertensão é o que permite o controle da pressão ao longo de 24 horas, protegendo o paciente durante todo o dia, inclusive nas primeiras horas da manhã”, afirma o especialista, ressaltando ainda que um dos principais benefícios do tratamento é o de evitar a ocorrência do derrame cerebral.
A incidência do infarto do miocárdio (IAM) pela manhã, com pico em torno das 9 horas, é três vezes superior à incidência no período noturno, segundo pesquisadores. Estudos sobre a ocorrência de morte súbita revelam a incidência crescente deste evento após as 3 horas da manhã, com pico às 9 horas, decrescendo depois das 15 horas.
Importância do tratamento
Comparações estatísticas da ocorrência de acidentes cardiovasculares no período matutino apontaram a elevação gradativa da pressão arterial como fator decisivo na freqüência dos acidentes. Os médicos alertam que as chances de sofrer um derrame ou ataque cardíaco são maiores ainda para os hipertensos. A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que 26 milhões de brasileiros são hipertensos e somente cerca de 2,7 milhões estão em tratamento. Conhecida como “doença silenciosa”, por não apresentar sintomas evidentes, o desconhecimento da condição clínica é um dos principais agravantes que impedem o tratamento adequado. “Pior são os que sabem ser hipertensos e não iniciam ou abandonam o tratamento antes do período indicado”, alerta Rizzi.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, 21,6% da população com 18 anos ou mais é hipertensa. Isso representa cerca de 26,5 milhões de pessoas que sabem que têm a doença: destas, apenas 5.076.631 estão no Sistema Nacional de Cadastro e Monitoramento de Hipertensos e Diabéticos (Sis-Hiperdia).
A hipertensão em números
Caracterizada pela elevação da pressão do sangue nas artérias, a doença atinge 600 milhões de pessoas no mundo inteiro. Uma pessoa é considerada hipertensa quando possui pressão arterial igual ou maior que 14 por 9 com certa freqüência. A doença ocorre devido à contração dos vasos sanguíneos arteriais, por onde o sangue circula. Em alguns pacientes as causas da hipertensão permanecem desconhecidas e somente em 5% dos casos é possível a identificação definitiva do agente causador: alterações ou obstruções das artérias renais. O problema se manifesta geralmente a partir dos 30 anos e atinge tanto homens quanto mulheres.
Dados sobre mortalidade do Ministério da Saúde (2004) registram 265 mil mortes por doenças do aparelho circulatório, o que representa 30% das causas de morte dos brasileiros. Metade delas está relacionada à hipertensão não-controlada. Relatório anual da OMS (World Health Report 2003) aponta a hipertensão como o terceiro principal fator de risco associado à mortalidade mundial: perde apenas para sexo inseguro e desnutrição. A hipertensão está presente em 5% dos 70 milhões de crianças e adolescentes no Brasil: são 3,5 milhões de crianças e adolescentes que precisam de tratamento. Diversos estudos levantaram a prevalência da hipertensão juvenil. No Rio de Janeiro ela está em torno de 7%. Em Belo Horizonte e Florianópolis é de 12%. Em Salvador, 4% das crianças e adolescentes têm hipertensão arterial.
Novas descobertas
Recentemente, foram divulgados os resultados de um grande estudo para avaliar a prevenção do AVC e do infarto. O estudo que avaliou dados de proteção cardiovascular, denominado ONTARGET, contou com mais de 31 mil pacientes em mais de 40 países, distribuídos em 700 centros de pesquisa em todo o mundo, durante um período de observação de 5,5 anos. No Brasil, foram envolvidos 1.156 pacientes, distribuídos em 26 centros de pesquisas. O ONTARGET avaliou a eficácia do anti-hipertensivo telmisartana, isoladamente e em combinação com ramipril, em reduzir o risco de AVC, infarto do miocárdio e morte cardiovascular em pacientes do mundo inteiro. Os resultados, quando correlacionados a estudos anteriores com o mesmo tipo de população mostram que a telmisartana pode prevenir um em cada cinco eventos cardiovasculares sérios.
A telmisartana apresenta melhor tolerabilidade para tratamento em longo prazo, importante na redução do risco de morte cardiovascular, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e hospitalização devido a insuficiência cardíaca congestiva. A substância mostrou também ser mais bem tolerada do que ramipril. O laboratório Boehringer Ingelheim é responsável pelo desenvolvimento da substância ativa telmisartana, composto de um medicamento conhecido no mundo inteiro, apontado como eficaz no controle da pressão arterial em pacientes com hipertensão em todos os estágios. Da classe dos bloqueadores dos receptores da angiotensina II, a telmisartana promove controle consistente da pressão arterial durante 24 horas, principalmente nas primeiras horas da manhã, que são de grande risco para eventos cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio e AVC. Os medicamentos da classe dos bloqueadores da angiotensina apresentam melhor perfil de tolerabilidade, ou seja, presença pouco significativa de efeitos adversos quando comparados a outros anti-hipertensivos.
Sobre a Boehringer Ingelheim
A corporação Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais companhias farmacêuticas do mundo. Com matriz em Ingelheim, Alemanha, opera globalmente com 135 afiliadas em 47 países e 39.800 funcionários. Desde sua fundação em 1885, a empresa familiar é comprometida com a pesquisa, o desenvolvimento e a comercialização de produtos de alto valor terapêutico para a medicina humana e a animal.
Em 2007, a Boehringer Ingelheim registrou vendas líquidas de € 10,9 bilhões, dos quais investiu um quinto em seu maior segmento de negócios, medicamentos sob prescrição médica, em Pesquisa & Desenvolvimento.
Para mais informações, por favor visite www.boehringer-ingelheim.com.br
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