sexta-feira, 3 de maio de 2013

LIVROS - NÃO-FICÇÃO

 Livro dá dicas da nova versão do Microsoft Word
 
As principais ferramentas do Word 2013 para criação de documentos criativos e sofisticados compõem o livro “Estudo Dirigido de Microsoft Word 2013”, dos autores André Luiz N. G. Manzano e Maria Izabel N. G. Manzano, lançamento da Editora Érica, especializada em informática e outros temas. Com diversos exercícios, o livro ensina como inserir e remover textos, movimentar o cursor, editar documentos, acentuar palavras, fazer a correção ortográfica, usar a área de transferência, salvar arquivos e imprimi-los.
Essa nova publicação também explora a formatação de documentos, alinhamentos, recuos de parágrafo, marcadores, tabulação, cabeçalho, rodapé e numeração de páginas, inserção de tabelas e gráficos. Descreve como elaborar um jornal e, ainda, abrange mala direta, uso de textos automáticos e etiquetas, mesclagem de documentos e impressão.
“Estudo Dirigido de Microsoft Word 2013” indica ainda como sanar dúvidas sobre o programa, usar atalhos para executar comandos, personalizar a barra de status, revisar o texto e muito mais. O lançamento está disponível nas principais livrarias e lojas especializadas em informática.







“Primeiros degraus” mostra os desafios da educação 

Celso Antunes sintetiza na obra sua experiência de 50 anos como professor
 

A Edições Loyola acaba de lançar o livro Primeiros degraus, no Colégio Dante Alighieri, em São Paulo. Houve palestra e sessão de autógrafos com o autor e professor Celso Antunes. Durante a palestra, Antunes discorrerá sobre os temas: Família, Tecnologia Educacional e Escola. Os participantes discutiram de maneira democrática e transparente os assuntos apresentados, que formam um mosaico de temas fundamentais para a melhor compreensão das raízes da evolução da educação.
Esta obra, escrita por um professor que por mais de cinquenta anos fez da sala de aula o espaço de suas ações e pensamentos, procura detalhar, com linguagem prática e realista, como caminhar pela transição da escola de ontem para uma escola do agora e do amanhã. O autor propõe reflexões sobre assuntos como o fim da letra cursiva, o impacto das lousas eletrônicas, a prevalência dos e-books sobre os antigos livros de papel e a substituição de cadernos por tablets.
“Primeiros degraus” constitui um manual claro, objetivo, preciso e precioso para o bom desempenho docente. Farto em relatos práticos, rico em princípios metodológicos realistas, minucioso em estratégias para docentes, o livro apresenta ainda uma série de modelos e exemplos que representam verdadeiros degraus decisivos para galgar ao topo dessa profissão extremamente significativa e expressivamente completa que é a docência.
Formado por uma série de pequenos capítulos, escritos em linguagem que associa clareza à objetividade, o livro possui como foco central a preocupação de ir "direto ao assunto" e capacitar o professor a operacionalizar com clareza e objetividade os fundamentos essenciais de sua profissão.
Celso Antunes, escritor e professor, é formado em Geografia pela Universidade de São Paulo, com especialização em Inteligência e Cognição e possui mestrado em Ciências Humanas por essa mesma universidade. É membro da Associação Internacional pelo Direito da Criança Brincar (Unesco), embajador de la Educación - Organización de Estados Americanos e sócio fundador de "Todos pela Educação" (sociedade civil que reúne lideranças sociais, representantes da iniciativa privada e educadores).
SERVIÇO
Título: Primeiros degraus
Autor: Celso Antunes
Páginas: 168
Preço: R$ 29,00
 






Uma história real de sobrevivência e aventuras 

A mais incrível missão de resgate da Segunda Guerra Mundial
 

Após ganhar o Independent Literary Award, ser considerado o melhor Livro de não ficção de 2011 pela Amazon e um dos três melhores pela Entertainment Weekly, chega ao Brasil "Perdidos em Shangri-La", de Mitchell Zuckoff. Uma cativante narrativa de acontecimentos reais, que reconstrói uma odisseia às vezes aterradora, às vezes cômica, mas emocionante do princípio ao fim.
Em 13 de maio de 1945, vinte e quatro soldados americanos embarcaram em um avião cargueiro para um passeio sobrevoando Shangri-La, um lindo e misterioso vale no coração das selvas montanhosas da Nova Guiné Holandesa. Quando o avião caiu, milagrosamente, três passageiros conseguiram escapar: Margaret Hastings, John McCollom e Kenneth Decker. Sua única chance era enfrentar uma angustiante descida pela encosta da montanha, em uma jornada que os levaria direto ao território de uma supersticiosa tribo, a qual jamais tivera contato com a civilização.
Perdidos em Shangri-la foi escrito com base em extensa e minuciosa pesquisa por parte do autor, em que analisou documentos militares, cartas, o diário de Hastings, entre outras fontes. Zuckoff visitou a região do acidente e entrevistou nativos da tribo, que, devido a uma profecia local, pensaram que os três tivessem sido espíritos enviados para anunciar o fim dos tempos.
Do momento da queda até o emocionante resgaste, o livro é de tirar o fôlego. Uma história de heróis que atravessaram uma densa floresta para encontrar ajuda; de como alguns paraquedistas arriscaram as próprias vidas para salvá-los; e de como um coronel idealizou uma audaciosa missão de resgate com recursos nunca antes testados.
Perdidos em Shangri-La frequentou as principais listas de mais vendidos dos Estados Unidos e recebeu avaliações positivas nos mais importantes veículos de comunicação do país.
Mitchell Zuckoff é professor de jornalismo na Universidade de Boston. Seus livros anteriores incluem Robert Altman: The Oral Biography e Ponzi’s Scheme: The True Story of a Financial Legend, uma investigação minuciosa sobre a operação fraudulenta orquestrada pelo criminoso ítalo-americano Charles Ponzi na década de 1920. Zuckoff escreve artigos para a New Yorker, a Fortune e outras publicações. Também trabalhou como repórter de projetos especiais para o Boston Globe, época em que foi um dos finalistas no prêmio Pulitzer para reportagens investigativas e em que obteve o Distinguished Writing Award (Prêmio de Reportagem) da Sociedade Americana de Editores de Jornais.  Perdidos em Shangri-La é seu primeiro livro publicado no Brasil.








Um instigante diálogo em que a filosofia não avassala a literatura 

"A rosa o que é de rosa” é o primeiro dos três livros com críticas sobre o trabalho do escritor Guimarães Rosa
 

Livro lançado mês passado pela Editors Difel,“A rosa o que é de rosa”, organizado por Victor Sales Pinheiro, reúne pela primeira vez quinze textos que Benedito Nunes dedicou a Guimarães Rosa durante sua longeva produção, incluindo os memoráveis ensaios de O dorso do tigre, os alentados estudos sobre Grande Sertão: Veredas e as incursões memorialísticas de seu encontro pessoal e literário com o escritor mineiro.
Um dos casos analisados no livro “Grande sertão: veredas”, de Guimarães Rosa, mostra como o romance é projetado sobre vários planos escalonados. O primeiro deles, embora coincidindo com a delimitação dos eixos regionais — o sertanejo e o sertão, a linguagem e as relações humanas e sociais do sertão —, é certamente o plano fundamentante, com suporte dos outros, mas não o fundamental quanto ao sentido da estrutura que todos compõem. Aqui a relação entre fundamentante e fundamentado é fenomenológica, pois que a tópica regional do sertão, que no romance de Guimarães Rosa se apresenta em primeiro plano, com seus temas, situações e personagens característicos, serve de base a um segundo sertão — o da aventura humana, sob os grandes paradigmas da viagem e do combate —, que não se reduz àquele, que, por sua vez, suscita a aparição de um terceiro — o do destino metafísico e religioso, sob o paradigma da escolha entre o Bem e o Mal, entre Deus e o Demônio. Se os dois últimos, com os seus respectivos graus de autonomia semântica não podem existir sem o primeiro, que é o sertão regionalmente identificado, este também se acha por eles supraordenado.”
Além de importante pelo ineditismo, não dos textos, mas da reunião deles, esta coletânea torna-se uma obra-prima ao aliar Guimarães Rosa, um dos autores mais complexos e ricos da literatura brasileira, e Benedito Nunes, filósofo e crítico literário referência na análise de autores nacionais, com quem conviveu e interagiu durante sua vida.
Rosa encontrou no prestigiado intelectual belenense não só o interlocutor filosófico por excelência, como também o crítico atento aos experimentos formais do modernismo e ao poder criativo e especulativo da linguagem literária. O resultado é um instigante diálogo em que a filosofia não avassala a literatura, mas a contempla em sua imponente alteridade.
“A rosa o que é de rosa” é o primeiro dos três livros com textos de Benedito organizado por Victor Pinheiro. Os outros dois são: o inédito Fernando Pessoa: poeta metafísico e O drama da linguagem: uma leitura de Clarice Lispector.
Benedito Nunes (1929–2011), consagrado professor, filósofo e crítico literário paraense, tornou-se referência indispensável para a compreensão da modernidade literária no Brasil, principalmente de Guimarães Rosa, de que foi um dos primeiros e mais argutos leitores. Victor Sales Pinheiro é professor universitário, organizador da obra de Benedito Nunes e coordenador da edição bilíngue da obra Platão, traduzida por Carlos Alberto Nunes e publicada pela editora da Universidade Federal do Pará.









Lançamentos da coleção Philosophica apresentam aspectos das ideias de Platão 

Dois volumes de “Uma introdução ao idealismo” são as novidades da Editora Paulus
 

Duas proposições são centrais na teoria de Platão: uma puramente metafísica, sobre a realidade, e outra epistemológica, sobre o conhecimento. Como esses dois aspectos se relacionam e qual deles é o mais fundamental? Enquanto os críticos, de modo geral, enfatizam a Metafísica como a principal, as obras Teoria das ideias de Platão – Uma introdução ao idealismo (volumes I e II), lançamentos da Paulus, sustentam que ela é uma teoria do pensamento e do conhecimento e, por consequência, se torna uma teoria da realidade.
Escritos pelo filósofo Paul Gerhard Natorp, referência na tentativa de aproximar o pensamento de Kant e o de Platão, o estudo foi dividido em dois livros para auxiliar o leitor a compreender as questões filosóficas tratadas em toda a obra de Platão.
Paul Gerhard Natorp (1854-1924) foi filósofo e pedagogo alemão, cofundador da escola neokantiana de Marburg, estudou música, história, filologia clássica e filosofia. Seu pensamento recebeu forte influência de Kant, Fichte, Pestalozzi e Schleiermacher. Influenciou o pensamento de Hans-Georg Gadamer e Edmund Husserl, o pai da fenomenologia. Sua filosofia é considerada como tentativa de aproximação entre o pensamento de Kant e o de Platão.
No primeiro volume, Natorp faz uma introdução ao entendimento do idealismo a partir do desenvolvimento da filosofia do pensador. Traz algumas palavras gregas entre parênteses ao lado dos termos mais parecidos com a terminologia filosófica contemporânea e aborda questões como a literatura secundária, cujo objetivo é orientar o leitor diretamente para Platão, e não sobrecarregá-lo com questões além do necessário.
Já no segundo, o filósofo propõe um estudo mais detalhado da obra O Sofista, além de trazer, em seus dois últimos capítulos, os conceitos entre Aristóteles e Platão e a crítica aristotélica à teoria das ideias. “Aristóteles conclui em favor da existência de substâncias eternas, mesmo quando não sejam dadas a nossos sentidos (como no caso das estrelas)”, relata. “A minha esperança é de que estas obras sejam de grande proveito para todos os que sentem a necessidade de compreender plenamente o que Platão significou e deve continuar a significar para a humanidade. O foco é guiar o leitor para o centro – teoria das ideias – do universo mental de Platão, para todos poderem relacionar esse centro com o que vier a conhecer sobre ele”, conclui.
Teoria das ideias de Platão – Uma introdução ao idealismo (volumes I e II) são as novidades da renomada coleção Philosophica, conhecida pela contribuição dada no campo da Filosofia. Entre os diversos títulos da série estão O pensamento de Gadamer, de Jean Grodin (org.), e A obra dos sofistas – Uma interpretação filosófica, de Mário Untersteiner.
 









DIVIRTA-CE RECOMENDA: “Minutos de reflexão” leva o pensamento positivo para o dia a dia
 

Com textos leves, livro da editora Lafonte pode se tornar um bom companheiro para que tem uma vida agitada e não tem tempo para leitura
 

Quem nunca passou por algum momento de estresse, ansiedade ou cobrança? Essas situações são cada vez mais comuns devido às exigências frequentes do trabalho e da própria sociedade. Para aprender a lidar com as ocasiões que desestabilizam a mente e o corpo, o escritor Simon Parke escreveu o livro Minutos de reflexão, lançamento da Editora Lafonte.
A publicação é dividida em oito capítulos, com histórias e comentários dinâmicos de fácil compreensão. Além disso, os temas não precisam ser lidos sequencialmente. Trata-se de um texto metafórico, que estimula a reflexão de uma forma indireta, ou seja, mais leve.
Simon Parke é autor de diversos livros, entre eles Uma Vida Bela, publicado pela Larousse (Editora Lafonte) no Brasil. Colunista do jornal Daily Mail, Simon escreve também para rádio e TV, tendo sido premiado com o Sony Radio Award. Atualmente, conduz retiros espirituais.
 









Imagens do futebol-arte pelo Brasil

Lançamento do jornalista e fotógrafo Caio Vilela, com prefácio do jogador Zico, apresenta imagens do futebol de rua nos 27 estados brasileiros

“Futebol-Arte do Oiapoque ao Chuí”, título do livro de arte que a Grão Editora acaba de lançar, reúne imagens de peladas captadas pelo fotógrafo Caio Vilela nos 27 Estados do Brasil: suas capitais, seus cartões-postais e seus rincões distantes e pouco conhecidos. O livro, que tem texto de Eduardo Petta e prefácio do ex-jogador Zico, apresenta um rico mosaico do futebol de rua, a pelada – uma arte popular e desregrada –, e a beleza de cada jogo, jogador ou jogada. Faz ainda um recorte humano do esporte, em que convivem a emoção de estar junto, o entusiasmo da vitória e, por vezes, a solidão do campo vazio e da bola furada. “O Caio corre atrás da bola há quase uma década. Fotografou peladas em mais de oitenta países, dos desertos árabes ao Himalaia, das savanas africanas à península ibérica, passando pela Antártica e outras paragens remotas do planeta. Mas registrar as peladas de seu país tem gostinho de “jogar em casa” para este fotógrafo que, incansavelmente cruzou o Brasil de norte a sul com o foco nesta que é uma das mais genuínas demonstrações da alegria e da ginga brasileiras”, afirma a também fotógrafa e editora da Grão, Maristela Colucci.
Segundo o fotógrafo, o que mais o encanta no conjunto de imagens produzidas é o fato de a obra registrar momentos singulares, dourados para a infância ou juventude de algum talento não reconhecido. “As imagens deste livro foram reunidas durante nove meses em busca desse fenômeno diário, porém efêmero, diretamente ligado ao brilho nos olhos do brasileiro. Nesse período, rodei o Brasil em busca dos campinhos e de seus craques. A viagem revelou-se um prazer, uma aventura repleta de descobertas e rendeu uma coleção de momentos memoráveis”, explica Caio. Foram oito incursões pelo interior do País, vendo a bola rolar nos 27 Estados, diante de paisagens e monumentos simbólicos de cada um deles ou em locais remotos e difíceis de reconhecer.
No prefácio da obra, Zico diz que falar de peladas é falar de sua própria história, pois graças a elas é que chegou até onde chegou. “A pelada é tudo na vida de um jogador de futebol. Ela te dá reflexos, liberdade de criação, te ensina a inovar, a abrir espaços, a se localizar entre os jogadores, a fazer gols. Nada como uma boa pelada para alegrar nossas vidas”, diz. Para o craque é exatamente esta alegria que transborda das páginas do livro de Caio Vilela. “Percorrendo suas imagens, me senti viajando pelo Brasil. Quando estou na estrada, assim como ele, sempre que tem uma criançada num campinho, não resisto em dar uma espiada e descobrir quem é o craque, o futuro camisa 10.
Tão poético quanto as imagens de Caio Vilella é o texto de Eduardo Petta, que conta um pouco da história do futebol do Brasil – uma paixão que começou no início da década de 1880, antes do fim da escravidão, quando os padres jesuítas e vicentinos trouxeram da Europa as primeiras bolas de capotão. Mas o futebol só chegou ao país mesmo em 1894, com o paulistano Charles Miller, que voltou da Inglaterra com duas bolas, um livro de regras e uniformes nas mãos – e passou a difundir o esporte bretão.
Mais do que um livro, Futebol-Arte do Oiapoque ao Chuí, é a celebração de um esporte que se tornou a grande paixão do brasileiro, que se renova dia a dia, a cada jogada, em cada campinho de norte a sul do país, com crianças, jovens, adultos e idosos. O brasileiro nunca se cansa do futebol. Esta é a sua arte.
Caio Vilela é jornalista e fotógrafo, nascido em São Paulo, poucas semanas antes da Copa de 1970. Eterno curioso, percorreu mais de 80 países nos cinco continentes produzindo reportagens sobre os mais variados temas e fotografando o futebol jogado nas ruas, distante dos holofotes dos estádios ou da mídia. Tem suas imagens e textos publicados em dezenas de jornais e revistas no Brasil e no exterior, além de coleções transformadas nos livros Futebol sem Fronteiras (Panda Books, 2009), África do Sul e Sul da África (Publifolha, 2010), Florianópolis (Publifolha, 2006) e Um Mundo de Crianças (Panda Books, 2005). Suas fotos de futebol em países árabes foram exibidas durante a cerimônia da Fifa que oficializou a realização da Copa do Mundo de 2022, no Catar.






TURISMO

Lonely Planet Brasil lança dois novos livros: "Dubai e Abu Dhabi" e "Chile e Ilha de Páscoa"

Para viajar às longínquas arábias ou explorar os cenários impressionantes da América Latina, os novos guias Lonely Planet em português trazem informações e sugestões para todos os gostos

Publicados pela editora Globo Livros no Brasil desde 2011, os guias Lonely Planet em português já somam mais de 30 títulos, e a lista agora ganha mais dois destinos de viagem: Chile e Ilha de Páscoa e Dubai e Abu Dhabi.

Edifícios reluzentes, belas praias e a vastidão do deserto são motivos mais que suficientes para ver de perto o lado mais resplandecente do Oriente Médio. Dubai e Abu Dhabi ganharam um guia Lonely Planet só para elas. Em 225 páginas, o leitor descobre como planejar a viagem e não perder nenhuma grande experiência.

Na última década, Dubai entrou para o imaginário mundial como um paraíso futurista e luxuoso. O chef britânico Jamie Oliver a escolheu para abrir lá um de seus restaurantes. Giorgio Armani também, mas para ser o lar do primeiro hotel desenhado e desenvolvido por ele. Mas Dubai não se resume aos arranha-céus modernosos que Tom Cruise escala no filme Missão Impossível. No guia da Lonely Planet há dicas de onde ganhar uma dose de "realidade", como ao caminhando pelas ruas de Dubai Creek, em Bur Dubai, com seus barcos de madeira e roupas multicoloridas.

Em Abu Dhabi, que aos poucos sai da sombra de sua luxuosa vizinha, a Mesquita Sheik Zayed bin Sultan al-Nahyan, a terceira maior do mundo, impressiona com os mais de mil pilares que sustentam oitenta cúpulas de mármore branco. Para quem prefere passeios com mais adrenalina, o Ferrari World Abu Dhabi diverte pais e filhos em igual medida. Além de dicas turísticas, o guia complementa a viagem com informações sobre a história e cultura local.

Já em Chile e Ilha de Páscoa, as atrações para quem decidir passear por terras mais próximas do Brasil não faltam. No norte, um deserto com uma das visões mais lindas do céu. No sul, a fauna intrigante da Patagônia. Em Santiago, La Chascona, a bela casa do poeta Pablo Neruda que se parece com o interior de um navio. Atrações diferentes, mas igualmente interessantes, não faltam no Chile. Ao longo de quase 500 páginas, passando por nove capítulos divididos por região, viajantes com gostos variados descobrirão com ele o seu destino ideal no país sul-americano.

Aventureiros descobrem como e onde escalar montanhas e vulcões, surfar nas ondas do Pacífico Sul e explorar os 4,3 mil km de natureza variada, deparando-se com dunas, florestas antiquíssimas, geleiras e fiordes. Os românticos e eruditos têm muito a descobrir também. Além de seguir os passos de Neruda por Santiago e Viña del Mar, pode-se mergulhar no idílico interior rural dos Andes pela Carreter Austral ou degustar vinhos nas lindas e vinícolas do Valle do Colchaga. Quem viaja com crianças pode se divertir em diversas atrações: nos resorts de inverno do Valle Nevado, por exemplo, há pistas de esqui fáceis para a garotada se esbaldar. A Ilha de Páscoa é uma atração à parte. Além do fabuloso mar azul-turquesa da Praia Ankena, vale a pena voar algumas horas, partindo da capital chilena, para tentar desvendar os mistérios das enigmáticas moai, as gigantescas estátuas que até hoje geram lendas e rumores sobre como foram colocadas nas praias da ilha. Mapas e informações sobre o modo de viver local complementam a experiência de visitar o Chile à maneira Lonely Planet.

SERVIÇO
Título: Lonely Planet Dubai e Abu Dhabi
Autor: Josephine Quintero
Páginas: 224 + mapa destacável
Formato: 19,7 x 12,8 cm
Gênero: Viagem e Turismo
ISBN: 978-85-250-5382-4
Preço: R$ 49,90
Editora: Globo Livros

Título: Lonely Planet Chile e Ilha de Páscoa
Autores: Carolyn McCarthy, Jean-Bernard Carillet, Bridget Gleeson, Anja Mutic, Kevin Raub
Páginas: 496
Formato: 19,7 x 12,8 cm
Gênero: Viagem e Turismo
ISBN: 978-85-250-5383-1
Preço: R$ 64,90
Editora: Globo Livros 






GASTRONOMIA

“15 minutos e pronto” chega ao Brasil com receitas práticas e deliciosas

Novo livro de Jamie Oliver comprova que não é necessário gastar horas na cozinha para saborear refeições saudáveis e gostosas

Depois do enorme sucesso alcançado em todo o mundo com 30 minutos e pronto, Jamie Oliver se propôs um novo desafio: reduzir para 15 minutos o tempo de preparação de uma refeição deliciosa e balanceada. E o resultado é o novo livro que a Globo Estilo traz para o Brasil: 15 minutos e pronto. Para que o cozinheiro seja ágil no momento em que está preparando o prato, o chef dá dicas dos ingredientes e utensílios que não podem faltar em casa, além de sugestões de como manter a cozinha bem organizada. Para os leitores que estiverem focados em conseguir preparar os pratos dentro do tempo determinado, será ainda mais rápido do que aguardar a entrega da pizza ou ir até o delivery mais próximo.

Para quem já se deliciou com 30 minutos e pronto, o livro de não ficção mais bem vendido de todos os tempos no Reino Unido, Jamie Oliver se supera e mostra aos leitores de 15 minutos e pronto que é possível, mesmo com pratos rápidos, comer de forma saudável. As receitas, inspiradas em pratos de todas as partes do mundo, têm em média 580 calorias por porção, fazendo com que se encaixem facilmente como uma das refeições diárias. Com o auxílio da nutricionista Laura Parr e sua equipe, Oliver criou os pratos sempre com a preocupação de mesclar os ingredientes envolvendo alimentos integrais, grãos, vegetais, ervas frescas, frutas cítricas, proteínas de qualidade e outros itens indispensáveis para uma refeição balanceada.
O livro tem ainda um espaço dedicado à importância da nutrição no dia a dia das pessoas. A nutricionista Laura Parr explica quais são os grupos de alimentos e como é possível atingir um equilíbrio ideal entre eles, além de várias dicas que comprovam que é viável ter uma alimentação saudável todos os dias. Outra preocupação de Jamie Oliver, já destacada em 30 minutos e pronto e que volta à tona em sua nova obra, diz respeito ao custo final dos pratos que ensina a fazer. Em suas receitas, o chef quer desmitificar que comer comida de verdade seja mais caro do que comprar fast food e/ou alimentos congelados. Em 15 minutos e pronto o custo médio de uma refeição completa, saborosa e balanceada, é de cerca de R$ 13,00 por pessoa.

Jamie Oliver explica que nas primeiras vezes em que os pratos forem preparados é possível que o cozinheiro demore um pouco mais do que o previsto até achar seu ritmo para cada uma das receitas, mas avisa: o leitor não precisa ser um chef para conseguir isso. “Mais de 30 milhões de pessoas já compraram os livros de receitas que escrevi nos últimos 10 anos e eu valorizo esse incrível apoio. A cada livro sinto uma enorme responsabilidade e me esforço para apresentar aos leitores algo em que eu realmente acredite”, destaca.
Além de chef de cozinha e apresentador de TV, Jamie Oliver também é empreendedor. Ele cuida de três restaurantes, uma escola de culinária e uma empresa de serviços de buffet. Uma de suas maiores características é defender a alimentação saudável. Oliver já participou de mais de 10 séries de televisão, sempre ensinando as pessoas a cozinhar. Seus programas já foram transmitidos para mais de 100 países, inclusive o Brasil.

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