sexta-feira, 3 de maio de 2013

INTERNET - INFORMÁTICA - GAMES

Centro Cultural Bom Jardim recebe a I Feira de Cultura Digital
 

A I Feira de Cultura Digital vai levar aos jovens e adultos do Bom Jardim, em Fortaleza, a discussão das tendências da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no mercado de trabalho, a partir do intercâmbio entre profissionais da área, universidades, institutos, escolas, centros socioculturais e a comunidade. O evento acontece no próximo sábado (25), a partir das 14h, no Centro Cultural Bom Jardim (Rua 3 Corações – Bom Jardim). Depois das palestras e debates, haverá show da banda Radix. A entrada é gratuita.
A diretora de Comunicação da Agência da Boa Notícia, jornalista Ângela Marinho, será uma das palestrantes convidadas. Ela falará sobre a experiência da ABN com a comunicação para a Cultura de Paz e analisará aspectos da violência, especialmente nas redes sociais. Felipe de Araújo, co-criador do projeto Inponto - Guia de Transportes Públicos, é outro palestrante. Caio Feitosa, mestrando em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), tratará do tema “A invenção de um lugar: o Grande Bom Jardim através das novas mídias e redes sociais”.
Ainda no programa, Zoraia Nunes, mestre em Comunicação Social pela UFC, falará sobre Comunicação Popular no Oceano Digital.  Tecnologia da Informação como ferramenta de comércio é o tema da palestra de Nelson Costa, Gestor de TI na Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap) e sócio-diretor na Idea Consultoria e Soluções em TI. Por fim, Vicente Blum, Diretor Administrativo e Financeiro do ITIC-Digital – Instituto de Tecnologia, Inovação e Cultura Digital, discorrerá sobre “Inclusão Digital”.
 




YouTube faz reviravolta na parada da Billboard 

Decisão da revista de levar em conta número de acessos de vídeos na rede pode colocar Psy no topo da lista


Com os 195 milhões de hits alcançados até o fechamento desta edição, a nova música Gentleman, do coreano Psy, deve chegar à primeira colocação da Billboard esta semana. Isto acontecerá porque, em março, a influente parada incluiu toques do YouTube entre os quesitos que julgam o sucesso de uma faixa. Sucedeu que Harlem Shake, uma canção obscura de música eletrônica, cuja dança tornou-se viral ao ser reinterpretada por milhares de internautas, saltou à primeira posição na semana seguinte. Assim como Gentleman e Gangnam Style, cantadas em coreano, a força de Harlem Shake não vem inteiramente de seu conteúdo musical.
A faixa é feita de uma batida de hip hop com poucas palavras além de alguns samples. Não há refrões açucarados ou melodias que custam a largar os ouvidos. Da mesma forma, a batida sintética e o refrão de Gentleman fazem pouca diferença na quantização do novo sucesso de Psy. O movimento dos ombros coreanos garantirá sua permanência nas paradas. Isto implica em uma série de novos fatores para a popularidade de uma canção, em 2013, entre eles o fato de que o YouTube, em tese um site que também funciona como um termômetro, é fortemente suscetível a estratégias de marketing.
Vide o caso do Harlem Shake, a dança ondulante, inventada pelo dono de um popular canal de comédia do YouTube, e copiada ad infinitum pelos quatro cantos do mundo. No início de fevereiro, o vídeo teve uma resposta positiva, com algumas cópias e milhares de hits. Harlem Shake, no entanto, tornou-se viral no dia que a empresa americana Maker Studios, especializada em faturar com canais do YouTube, notou a popularidade da faixa e, de acordo com uma matéria do site Quartz, postou um vídeo com funcionários dançando ao som da faixa.




A empresa promoveu o Harlem Shake através de diversos canais e na manhã seguinte, o que era tendência tornou-se viral. Não foi diferente com Gangnam Style, de Psy, que tornou-se, no passado, o "meme" musical mais assistido de todos os tempos através de colossais ações de marketing.
O termo criado pelo biólogo Richard Dawkins para descrever pedaços de informação que se espalham pelos cérebros humanos através da imitação. Ai, Se Eu Te Pego, Single Ladies, e agora Gentleman, são apenas alguns exemplos de como estes se propagam pela cultura musical.
A força destes, no entanto, mostra-se não democrática quanto utópicos sonhos de internet sugerem: são populares, sim, mas também instrumentos de campanhas de marketing que indicam que o velho jabá só mudou de nome.


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