VI Circuito de Inventivo à Leitura chega hoje ao Crato
Com o objetivo de promover o incentivo e a mediação da leitura, de 24 a 27 de setembro, a Unidade Crato do Sesc realiza o 6º Circuito Sesc de Incentivo à Leitura. A programação é destinada às crianças e adolescentes de escolas públicas, educadores, contadores de histórias, bibliotecários e interessados no tema.
Durante a edição, as ações acontecem com intervenção literária, palestra, oficina, biblioteca itinerante, lançamento de livro, contação de história, recital de cordel e participação de repentista. Hoje, terça-feira (24), a abertura acontece na Unidade do Sesc com a participação especial da escritora Cléo Busatto durante a intervenção literária: Histórias da Cléo, às 9h, e a palestra “Contar e encantar – Pequenos segredos da narrativa”, às 19h. No dia 25, a escritora ministra a oficina: Leitura literária para re-encantar a vida e a formação do mediador. Para participar da palestra e oficina, os interessados podem se inscrever no Sac ou na Biblioteca da Unidade do Sesc, através da doação de 2kg de alimentos não perecíveis – que serão destinados ao Programa Mesa Brasil do Sesc.
Este ano, durante a edição do Circuito também acontece o lançamento da IV Coletânea de Contos do Sesc. Lançada na quarta-feira (25), às 19h, a Coletânea é resultado do Concurso de Contos, edição de 2012. O momento contará com a participação de oito dos dez ganhadores do projeto residentes nas cidades: Crato, Crateús, Juazeiro do Norte, Acopiara e Fortaleza. Informações: (88) 3523.4444
Projeto “Conversa Digital” faz edição sobre adaptações literárias para o cinema
Com o tema “Adaptações de livros para o cinema”, a empresa Cecomil realiza mais uma edição do projeto #ConversaDigital, que visa contribuir para a formação e para a disseminação de informações, com temas que abrangem os mais diversos públicos. Também com um cunho social, o #ConversaDigital arrecada alimentos não perecíveis e leite em pó que serão doados para instituições não-governamentais. Desde o início do projeto, já foram doados mais de uma tonelada e meia de alimentos para casas de apoio a crianças carentes.
O evento, que se propõe a bater um papo sobre grandes adaptações literárias, acontece amanhã, terça-feira (24), a partir das 19h15min, na loja Cecomil Mega Store, localizada na avenida Dom Luis, 920 – Aldeota. Para participar, basta realizar inscrição gratuita no site www.cecomil.com.br/conversadigital. A Cecomil solicita que os inscritos levem latas ou sacos de leite em pó, que serão doados ao IPREDE.
Para esta edição foram convidados para dialogar sobre o assunto Catherine Santos, estudante de jornalismo, presidente do fã-clube Jogos Vorazes no CE e dona do Blog Escrito Livre (cultura pop e atualidades); Débora Reis, editora e organizadora do evento Potterish (um dos maiores portais do Brasil sobre Harry Potter) e Thiago Siqueira, cinéfilo, crítico do Cinema com Rapadura e cadeira cativa no RapaduraCast.
SERVIÇO:
Projeto #ConversaDigital – “Adaptações de livros para o cinema”
Data: 24/09, a partir das 19h15min
Local: Cecomil Mega Store, avenida Dom Luís, 920 - Aldeota
Mais informações: 4012.5252
Mercado de livros digitais triplica vendas, segundo pesquisa
Essa parcela responde por 1% do faturamento das editoras
O mercado de livros digitais cresceu mais de 350% de 2011 para 2012. Mesmo assim, ainda não alcança 1% do faturamento das editoras no Brasil. É o que aponta a pesquisa feita pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A diretora da CBL, Susanna Florissi, garante que o livro digital, ou eBook, já é uma realidade, mas tanto o mercado editorial como os consumidores ainda precisam se adaptar à nova plataforma de leitura. “Tem vários formatos, uns são mais simples, como o próprio PDF, que muitos profissionais não consideram como livro digital mas eu considero, temos o ePub, e existem também livros digitais muito mais elaborados, que são mais caros de serem produzidos, como os livros interativos, que tem som, movimento, vídeo no livro”.
O PDF é um formato mais "duro”, sem adequação, por exemplo, do tamanho da letra, mas é de fácil acesso e compatível com praticamente todos os computadores, tablets e smartphones. O ePub é a plataforma mais popular para eBooks, é estático e oferece adequação do tamanho da letra. Já os aplicativos são produtos desenvolvidos para ter mais interatividade e possibilidades, como movimento, áudio e vídeo. Susanna ressalta que, no Brasil, o setor ainda está no início do desenvolvimento, mas o mundo inteiro está se acostumando a esse modelo de negócios. “Todos estão tentando ver que custo vai ter o livro de fato, qual o preço que o livro deve ser vendido, estamos todos nessa busca”.
De acordo com a pesquisa da CBL, 68% das editoras comercializam livros digitais, sendo que 59% ainda estão inseguras quanto ao formato a ser utilizado. Do total que respondeu a pergunta, 58,7% usam plataformas dos canais de venda e 52,4% usam distribuidoras digitais. A maioria, 70%, vendem o arquivo com DRM, um tipo de bloqueio que não permite que sejam feitas cópias.
Quanto ao faturamento, 54% disseram que a venda de livro digital não chega a 1% do total e 10,53% responderam que está acima de 50%. Para Suzanna, é uma questão de tempo e investimento para o mundo da leitura se fundir com o virtual. “Não que o livro impresso vá desaparecer, mas simplesmente o livro digital é um complemento, principalmente o livro didático”, diz. “Com o passar do tempo vamos ter mais possibilidade de todo mundo entender o que é o livro digital, até por isso o nosso esforço com o Congresso, trazer pessoas de fora. Desde que a gente passou a mandar os livros para a gráfica não mais em filme, não mais em fotolito, mas sim em PDF, a gente tem o livro digital. Agora, sempre que eu começo a escrever um livro, não penso mais só naquilo que via no PDF, penso naquilo que vai também para o aplicativo, para uma nuvem onde eu tenho interatividade, então já é uma nova forma de escrever e de se publicar”.
De acordo com Suzanna, grandes corporações como Apple Store e Google Play são os principais meios de venda do livro digital. Com um estande na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, o gerente de Parceiras do Google Brasil, Newton Neto, explica que o momento é de difundir o livro digital para popularizar cada vez mais a plataforma. “É um movimento natural que deve acontecer no Brasil. Ontem (quarta-feira), a gente anunciou que são mais de 1 bilhão de celulares com dispositivo Androide no mundo, então acho que as plataformas móveis vão ajudar a popularizar muito o livro digital e é um caminho natural, que vai acontecer com o tempo”.
A Google Play tem, no Brasil, 5 milhões de livros disponíveis para venda e download gratuito, das principais editoras brasileiras. Na Apple Store, estão disponíveis para o leitor mais de 1,5 milhão de livros digitais.
Na Bienal, a Google disponibilizou tablets e celulares com conteúdo pré-carregado para as pessoas testarem a plataforma. “Há um interesse muito grande, principalmente pelos jovens, na adoção do livro digital, desperta muita curiosidade. É uma oportunidade que o Brasil tem de popularizar a leitura, por meio das mídias digitais, pois os desafios logísticos no país são grande, pra você mandar um livro impresso para um leitor em Manaus é muito complicado, então a gente acredita que essa plataforma vai reduzir a distância entre os leitores e o livro”, diz Neto.
Outra prova da tendência da digitalização dos livros é o sucesso do Portal Domínio Público, do Ministério da Educação (MEC). Criado em 2004 com 500 obras, hoje são 171.311 obras disponíveis, a maioria de textos, mas também há imagens, sons e vídeos. De acordo com o MEC, o portal está em processo de reestruturação e, apesar de estar sem atualização há três meses, continua campeão de acesso no portal do ministério, com média mensal 400 mil acessos. Além de obras que já estejam em domínio público de acordo com a lei de direitos autorais, autores que queiram divulgar seu trabalho também disponibilizam material no portal.
Entre os destaques do Domínio Público estão a obra completa de Machado de Assis, disponibilizado por ocasião do centenário de morte do escritor, em 2008, poemas de Fernando Pessoa, peças de William Shakespeare, Sófocles e Gil Vicente, livros de Joaquim Nabuco, Aluísio Azevedo, Eça de Queiroz, Miguel de Cervantes e Júlio Verne, além de literatura infantil, música erudita brasileira, hinos e a coleção História Geral da África. Os arquivos são disponibilizados em formato PDF para textos e MP3 para áudios.
O recordista de acessos no Portal Domínio Público é a Divina Comédia, de Dante Aliguieri, com mais de 2 milhões de downloads. Em segundo lugar está Angola e as Novas Tecnologias de Informação, de Victor Natanael Narciso, com 1,8 milhão de acessos, seguido de Poemas, de Fernando Pessoa, com 831 mil downloads, e Romeu e Julieta, de William Shakespeare, que foi acessado por 546 mil pessoas.
O Ministério da Educação também planeja para 2015 a inclusão de livros em formato digital na distribuição do Programa Nacional do Livro Didático.
Escritora cearense Tércia Montenegro é finalista do Prêmio Portugal Telecom
A escritora Tércia Montenegro, do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará, é finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, na categoria “Conto ou Crônica”, com seu quarto livro de contos, O tempo em estado sólido (Grua Editora), escrito entre 2009 e 2010.
A divulgação dos livros que disputam a final da edição 2013 do Prêmio foi feita na noite da última segunda-feira (9). Concorrem com Tércia, na mesma categoria, os escritores: Sérgio Sant’Anna, com Páginas sem glória (Companhia das Letras); Cintia Moscovich, com Essa coisa brilhante que é a chuva (Record); e Noemi Jaffe, com A verdadeira história do alfabeto (Companhia das Letras).
Os vencedores desta e das categorias “Romance” e “Poesia” serão anunciados em novembro, assim como o ganhador do Grande Prêmio Portugal Telecom. Cada um vai receber R$ 50 mil. Ao todo, 450 livros foram inscritos no Prêmio. O júri havia selecionado, para a semifinal, 63 obras. Destas, 12 são as finalistas.
O tempo em estado sólido é vencedor do Prêmio Nacional Ideal Clube de Literatura e do Prêmio Governo do Estado de Minas Gerais, ambos de 2010. Os outros livros dedicados ao conto lançados por Tércia são: O vendedor de judas (1998), Linha férrea (2001) e O resto do teu corpo no aquário (2005).
Criado em 2003, já receberam o Prêmio Portugal Telecom 32 obras de 12 editoras, sendo 18 romances, oito livros de contos e seis livros de poesia. Mais informações no site do Prêmio (www.premioportugaltelecom.com.br).
Com o objetivo de promover o incentivo e a mediação da leitura, de 24 a 27 de setembro, a Unidade Crato do Sesc realiza o 6º Circuito Sesc de Incentivo à Leitura. A programação é destinada às crianças e adolescentes de escolas públicas, educadores, contadores de histórias, bibliotecários e interessados no tema.
Durante a edição, as ações acontecem com intervenção literária, palestra, oficina, biblioteca itinerante, lançamento de livro, contação de história, recital de cordel e participação de repentista. Hoje, terça-feira (24), a abertura acontece na Unidade do Sesc com a participação especial da escritora Cléo Busatto durante a intervenção literária: Histórias da Cléo, às 9h, e a palestra “Contar e encantar – Pequenos segredos da narrativa”, às 19h. No dia 25, a escritora ministra a oficina: Leitura literária para re-encantar a vida e a formação do mediador. Para participar da palestra e oficina, os interessados podem se inscrever no Sac ou na Biblioteca da Unidade do Sesc, através da doação de 2kg de alimentos não perecíveis – que serão destinados ao Programa Mesa Brasil do Sesc.
Este ano, durante a edição do Circuito também acontece o lançamento da IV Coletânea de Contos do Sesc. Lançada na quarta-feira (25), às 19h, a Coletânea é resultado do Concurso de Contos, edição de 2012. O momento contará com a participação de oito dos dez ganhadores do projeto residentes nas cidades: Crato, Crateús, Juazeiro do Norte, Acopiara e Fortaleza. Informações: (88) 3523.4444
Projeto “Conversa Digital” faz edição sobre adaptações literárias para o cinema
Com o tema “Adaptações de livros para o cinema”, a empresa Cecomil realiza mais uma edição do projeto #ConversaDigital, que visa contribuir para a formação e para a disseminação de informações, com temas que abrangem os mais diversos públicos. Também com um cunho social, o #ConversaDigital arrecada alimentos não perecíveis e leite em pó que serão doados para instituições não-governamentais. Desde o início do projeto, já foram doados mais de uma tonelada e meia de alimentos para casas de apoio a crianças carentes.
O evento, que se propõe a bater um papo sobre grandes adaptações literárias, acontece amanhã, terça-feira (24), a partir das 19h15min, na loja Cecomil Mega Store, localizada na avenida Dom Luis, 920 – Aldeota. Para participar, basta realizar inscrição gratuita no site www.cecomil.com.br/conversadigital. A Cecomil solicita que os inscritos levem latas ou sacos de leite em pó, que serão doados ao IPREDE.
Para esta edição foram convidados para dialogar sobre o assunto Catherine Santos, estudante de jornalismo, presidente do fã-clube Jogos Vorazes no CE e dona do Blog Escrito Livre (cultura pop e atualidades); Débora Reis, editora e organizadora do evento Potterish (um dos maiores portais do Brasil sobre Harry Potter) e Thiago Siqueira, cinéfilo, crítico do Cinema com Rapadura e cadeira cativa no RapaduraCast.
SERVIÇO:
Projeto #ConversaDigital – “Adaptações de livros para o cinema”
Data: 24/09, a partir das 19h15min
Local: Cecomil Mega Store, avenida Dom Luís, 920 - Aldeota
Mais informações: 4012.5252
Mercado de livros digitais triplica vendas, segundo pesquisa
Essa parcela responde por 1% do faturamento das editoras
O mercado de livros digitais cresceu mais de 350% de 2011 para 2012. Mesmo assim, ainda não alcança 1% do faturamento das editoras no Brasil. É o que aponta a pesquisa feita pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A diretora da CBL, Susanna Florissi, garante que o livro digital, ou eBook, já é uma realidade, mas tanto o mercado editorial como os consumidores ainda precisam se adaptar à nova plataforma de leitura. “Tem vários formatos, uns são mais simples, como o próprio PDF, que muitos profissionais não consideram como livro digital mas eu considero, temos o ePub, e existem também livros digitais muito mais elaborados, que são mais caros de serem produzidos, como os livros interativos, que tem som, movimento, vídeo no livro”.
O PDF é um formato mais "duro”, sem adequação, por exemplo, do tamanho da letra, mas é de fácil acesso e compatível com praticamente todos os computadores, tablets e smartphones. O ePub é a plataforma mais popular para eBooks, é estático e oferece adequação do tamanho da letra. Já os aplicativos são produtos desenvolvidos para ter mais interatividade e possibilidades, como movimento, áudio e vídeo. Susanna ressalta que, no Brasil, o setor ainda está no início do desenvolvimento, mas o mundo inteiro está se acostumando a esse modelo de negócios. “Todos estão tentando ver que custo vai ter o livro de fato, qual o preço que o livro deve ser vendido, estamos todos nessa busca”.
De acordo com a pesquisa da CBL, 68% das editoras comercializam livros digitais, sendo que 59% ainda estão inseguras quanto ao formato a ser utilizado. Do total que respondeu a pergunta, 58,7% usam plataformas dos canais de venda e 52,4% usam distribuidoras digitais. A maioria, 70%, vendem o arquivo com DRM, um tipo de bloqueio que não permite que sejam feitas cópias.
Quanto ao faturamento, 54% disseram que a venda de livro digital não chega a 1% do total e 10,53% responderam que está acima de 50%. Para Suzanna, é uma questão de tempo e investimento para o mundo da leitura se fundir com o virtual. “Não que o livro impresso vá desaparecer, mas simplesmente o livro digital é um complemento, principalmente o livro didático”, diz. “Com o passar do tempo vamos ter mais possibilidade de todo mundo entender o que é o livro digital, até por isso o nosso esforço com o Congresso, trazer pessoas de fora. Desde que a gente passou a mandar os livros para a gráfica não mais em filme, não mais em fotolito, mas sim em PDF, a gente tem o livro digital. Agora, sempre que eu começo a escrever um livro, não penso mais só naquilo que via no PDF, penso naquilo que vai também para o aplicativo, para uma nuvem onde eu tenho interatividade, então já é uma nova forma de escrever e de se publicar”.
De acordo com Suzanna, grandes corporações como Apple Store e Google Play são os principais meios de venda do livro digital. Com um estande na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, o gerente de Parceiras do Google Brasil, Newton Neto, explica que o momento é de difundir o livro digital para popularizar cada vez mais a plataforma. “É um movimento natural que deve acontecer no Brasil. Ontem (quarta-feira), a gente anunciou que são mais de 1 bilhão de celulares com dispositivo Androide no mundo, então acho que as plataformas móveis vão ajudar a popularizar muito o livro digital e é um caminho natural, que vai acontecer com o tempo”.
A Google Play tem, no Brasil, 5 milhões de livros disponíveis para venda e download gratuito, das principais editoras brasileiras. Na Apple Store, estão disponíveis para o leitor mais de 1,5 milhão de livros digitais.
Na Bienal, a Google disponibilizou tablets e celulares com conteúdo pré-carregado para as pessoas testarem a plataforma. “Há um interesse muito grande, principalmente pelos jovens, na adoção do livro digital, desperta muita curiosidade. É uma oportunidade que o Brasil tem de popularizar a leitura, por meio das mídias digitais, pois os desafios logísticos no país são grande, pra você mandar um livro impresso para um leitor em Manaus é muito complicado, então a gente acredita que essa plataforma vai reduzir a distância entre os leitores e o livro”, diz Neto.
Outra prova da tendência da digitalização dos livros é o sucesso do Portal Domínio Público, do Ministério da Educação (MEC). Criado em 2004 com 500 obras, hoje são 171.311 obras disponíveis, a maioria de textos, mas também há imagens, sons e vídeos. De acordo com o MEC, o portal está em processo de reestruturação e, apesar de estar sem atualização há três meses, continua campeão de acesso no portal do ministério, com média mensal 400 mil acessos. Além de obras que já estejam em domínio público de acordo com a lei de direitos autorais, autores que queiram divulgar seu trabalho também disponibilizam material no portal.
Entre os destaques do Domínio Público estão a obra completa de Machado de Assis, disponibilizado por ocasião do centenário de morte do escritor, em 2008, poemas de Fernando Pessoa, peças de William Shakespeare, Sófocles e Gil Vicente, livros de Joaquim Nabuco, Aluísio Azevedo, Eça de Queiroz, Miguel de Cervantes e Júlio Verne, além de literatura infantil, música erudita brasileira, hinos e a coleção História Geral da África. Os arquivos são disponibilizados em formato PDF para textos e MP3 para áudios.
O recordista de acessos no Portal Domínio Público é a Divina Comédia, de Dante Aliguieri, com mais de 2 milhões de downloads. Em segundo lugar está Angola e as Novas Tecnologias de Informação, de Victor Natanael Narciso, com 1,8 milhão de acessos, seguido de Poemas, de Fernando Pessoa, com 831 mil downloads, e Romeu e Julieta, de William Shakespeare, que foi acessado por 546 mil pessoas.
O Ministério da Educação também planeja para 2015 a inclusão de livros em formato digital na distribuição do Programa Nacional do Livro Didático.
Escritora cearense Tércia Montenegro é finalista do Prêmio Portugal Telecom
A escritora Tércia Montenegro, do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Ceará, é finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, na categoria “Conto ou Crônica”, com seu quarto livro de contos, O tempo em estado sólido (Grua Editora), escrito entre 2009 e 2010.
A divulgação dos livros que disputam a final da edição 2013 do Prêmio foi feita na noite da última segunda-feira (9). Concorrem com Tércia, na mesma categoria, os escritores: Sérgio Sant’Anna, com Páginas sem glória (Companhia das Letras); Cintia Moscovich, com Essa coisa brilhante que é a chuva (Record); e Noemi Jaffe, com A verdadeira história do alfabeto (Companhia das Letras).
Os vencedores desta e das categorias “Romance” e “Poesia” serão anunciados em novembro, assim como o ganhador do Grande Prêmio Portugal Telecom. Cada um vai receber R$ 50 mil. Ao todo, 450 livros foram inscritos no Prêmio. O júri havia selecionado, para a semifinal, 63 obras. Destas, 12 são as finalistas.
O tempo em estado sólido é vencedor do Prêmio Nacional Ideal Clube de Literatura e do Prêmio Governo do Estado de Minas Gerais, ambos de 2010. Os outros livros dedicados ao conto lançados por Tércia são: O vendedor de judas (1998), Linha férrea (2001) e O resto do teu corpo no aquário (2005).
Criado em 2003, já receberam o Prêmio Portugal Telecom 32 obras de 12 editoras, sendo 18 romances, oito livros de contos e seis livros de poesia. Mais informações no site do Prêmio (www.premioportugaltelecom.com.br).
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