FEDERAÇÃO DOS TRANSPORTES PROMOVE 7ª PRIMAVERA DOS MUSEU
A Federação dos Transportes – Cepimar, por meio do Centro Cultural do Transporte realiza de 23 a 27 de setembro, a 7ª Primavera dos Museus: museus, memória e cultura afro-brasileira. Toda programação é gratuita e aberta ao público.
O evento, que faz parte da Semana da Primavera dos Museus, do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), realizado desde 2007, este ano lembrará as histórias sobre a cultura afro-brasileira através de manifestações culturais como música, teatro, esporte, cinema e dança, que serão exibidas por vídeos e documentários.
Durante os dias do evento, pela manhã e à tarde, haverá exibição do documentário "A chama da Liberdade", que conta a trajetória do negro no Brasil. Também será exibido o filme "Heróis de todo mundo: Líderes de movimentos sobre os direitos dos negros," dentre outras atrações, relacionadas à temática em questão.
Além disso, quem for ao local terá a oportunidade de conhecer mais sobre a história do transporte no Ceará através das cinco exposições que estão no espaço do SEST SENAT Fortaleza: Memorial Fotográfico, Galeria do Transporte, Salão do Trabalho em Transporte, Um Passeio pelo Tempo, Mais de Um Século Sobre Rodas, além da Exposição Trilhos que conta a história dos bondes que circularam nas ruas do Centro de Fortaleza
Já no dia 27, das 14 às 18h, último dia da programação da Semana dos Museus, a visita ao Memorial será monitorada por um guia do local, onde ele dará mais detalhes aos visitantes sobre as exposições que reúnem as memórias e histórias do transporte do nosso Estado.
Serviço:
7ª Primavera dos Museus: museus, memória e cultura afro-brasileira
Local: Centro Cultural do Transporte
Rua Dona Leopoldina, 1050 – Centro – 1° Andar
Data: 23 a 27 de setembro
Horário: 08 às 18h
Informações: (85) 3252-2624
Site: www.cepimar.org.br
Fortaleza recebe mostra com fotografias modernistas brasileiras
A exposição, com a Coleção Itaú, já foi exibida em Porto Alegre, Belém, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Assunção (Paraguai) e Cidade do México, com 86 imagens de fotógrafos como German Lorca, Geraldo de Barros e José Yalenti
Para esta edição no Ceará, incorporou cinco novas aquisições deste acervo, três de Paulo Pires e duas de Marcel Giró
De 25 de setembro a 24 de novembro, o Centro Dragão do Mar, em Fortaleza, recebe a exposição Moderna Para Sempre - Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú. Com curadoria do fotógrafo Iatã Cannabrava, produção e organização do Itaú Cultural, a exposição remonta aos anos de 1940 a 1970, quando, na esteira do modernismo europeu e americano, fotógrafos brasileiros entraram na discussão sobre os limites da arte fotográfica. Em um total de 86 imagens, de 23 artistas, este recorte mergulha, sobretudo, no movimento fotoclubista brasileiro. O acervo adquiriu recentemente cinco novas obras de dois artistas - duas do catalão radicado em São Paulo, Marcel Giró, morto em 2011, e três do paulista Paulo Pires, que serão exibidas pela primeira vez na capital do Ceará.
De Giró, a Coleção Itaú incorporou Esboço e Botellas. Para o curador, ambas são altamente representativas dentro da fotografia modernista. “Esboço, por exemplo, é uma das obras mais delicadas da coleção”, diz ele. “É um ícone do movimento onde um inofensivo lago com plantas aquáticas refletidas se transformam em uma sinfonia de traços”, conta ele. “Isso dá uma especial delicadeza ao jogo com as formas, tão inerente ao movimento da fotografia moderna.”
Pintor, Ascensão e Asfalto são as novas imagens de Paulo Pires, um pintor, segundo o curador, que era um grande laboratorista pelo qual se destacava neste grupo. “As obras dele, como Ascensão, são um exercício de alquimia de laboratório da mais alta qualidade”, observa Cannabrava. “Ao trabalhar técnicas sobre o negativo e o positivo ele construia desenhos como se fossem resultado da ponta seca de um gravurista”, completa.
Este fotógrafo expôs pela primeira vez em 1950 no Foto Cine Clube Bandeirante, e fundou, posteriormente, o Íris Foto Grupo de São Carlos. Além de sua alquimia como laboratorista, ele incorpora dois elementos à sua fotografia: o banal, que pode ser visto em Composição com Torneira, e a metrópole paulistana em vertiginoso crescimento, com seu trabalho sobre o Copan de Niemeyer, como ser observa na foto Linhas. “Esta imagem mostra o desnudamento do símbolo maior da cidade de São Paulo, o Copan, ainda em andaimes de madeira”, assinala Cannabrava.
Cannabrava explica que o fotoclubista brasileiro teve início em São Paulo, no Foto Cine Clube Bandeirante, em 1939, e se alargou para outros fotoclubes da cidade. Em geral, era composto por fotógrafos amadores que, livres das obrigações de um trabalho comercial, puderam experimentar e quebrar regras. Nesses núcleos aterrissaram artistas como Geraldo de Barros, José Yalenti e German Lorca, todos presentes na exposição. “Nas imagens, encontramos as buscas por formas e volumes, abstracionismos e surrealismo, em uma evidente influência das antigas vanguardas europeias”, conta o curador.
Os trabalhos destes artistas começaram pictorialistas, imitando os padrões da pintura do século XIX. Com o desenvolvimento e crescimento econômico do país, desembocaram no celeiro da fotografia moderna brasileira, a chamada Escola Paulista. “As obras parecem uníssonas, montadas para um único ensaio fotográfico porque tem forte unidade temática, divididas em dois grupos: cidades ou formas, sejam elas geométricas, elaboradas ou simétricas”, explica Cannabrava. “A partir deste momento, texturas, contraluzes, enquadramentos sóbrios, linhas, solarizações, fotomontagens, fotogramas, entre outros tópicos, passam a integrar o vocabulário criativo”, afirma.
Vale observar, também, que a maioria dos membros dos fotoclubes era de imigrantes de origem europeia, como o citado Marcel Giró, ou descendentes refugiados das guerras do hemisfério norte, estabelecendo no Brasil uma produção com olhar mais otimista e de esperança no futuro, distante de assuntos sociopolíticos que predominavam nos trabalhos da época, e diferenciando-se do movimento europeu focado nas dificuldades sociais.
Para o curador, este grupo se antecipou ao atual universo dos blogs, facebooks e flickrs montando o que poderia ser chamado de primeiras redes sociais de que se tem conhecimento na área de fotografia. Por meio de salões, catálogos e concursos formaram uma teia internacional que divulgava a produção nos grandes centros da fotografia mundial e também no Brasil.
SERVIÇO
Moderna Para Sempre - Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú
Abertura com coquetel para convidados: 24 de setembro, às 19h
Em cartaz de 25 de setembro a 24 de novembro
De terça-feira a quinta-feira, das 9h às 18h30
De sexta-feira a domingo, das 10h às 19h30
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
R. Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema
Tel.: (85) 3488-8600
www.dragaodomar.org.br
“Cada solidão, uma ilha” será apresentada neste sábado
“Ter uma trilha sonora torna os momentos especiais, melancólicos, felizes, divertidos... e inesquecíveis! Porque um simples acorde da canção rememora todas as lembranças”. Foi nesse contexto que Tainah Picanço criou a exposição fotográfica “Cada solidão, uma ilha”, que será apresentada neste sábado (21), às 20 horas, no Mambembe – Comida e Outras Artes.
Para compor as imagens, a fotógrafa utilizou as redes sociais para perguntar “Que música te fez companhia em um momento de solidão?”. Dentre inúmeros comentários, ela escolheu alguns amigos para serem fotografados ao som da música escolhida e projeções. O resultado são imagens onde cada personagem interage com a própria “falta”, a qual, de tanto sentir, torna-se companhia.
SERVIÇO:
Exposição “Cada solidão, uma ilha”
Dia 21 de setembro
Hora: de 20 às 23 horas (gratuito) – a partir das 23h (R$5) – com discotecagem de Denise Mustafa e Darwin Marinho.
Local: Mambembe – Comida e outras Artes (Rua dos Tabajaras, 368 – Praia de Iracema).
Últimos dias para conferir a mostra “World Press Photo 2013” na Caixa Cultural
A exposição apresenta as melhores imagens do mundo em 2012
A Caixa Cultural apresenta até domingo a 56ª edição da mostra World Press Photo (WPP). Considerada a mais importante exposição de fotojornalismo do mundo, a WPP 2012 trará 154 fotos, de 54 fotógrafos, publicadas na imprensa mundial, em 2012. São imagens que retratam diversos assuntos, como política, economia, esportes, cultura e natureza. A World Press Photo é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 1955, na Holanda, que premia anualmente as melhores fotografias publicadas na imprensa mundial.
A mostra é o resultado de um concurso internacional que, em 2013, atraiu fotógrafos de imprensa profissional e documentais do mundo todo. Para essa edição, foram apresentadas 103.481 imagens feitas por 5.666 fotógrafos de 124 países. A foto vencedora de 2013 foi a do sueco Paul Hansen, que retrata a imagem de duas crianças palestinas mortas, vítimas de um míssil israelita. Na categoria Notícias em geral, destaque para a imagem do fotógrafo argentino Rodrigo Abd, que mostra uma mulher chorando em luto pelo marido e filhos mortos após um bombardeio na Síria. E, na categoria Notícias em destaque, a foto de Emin Özmen, da Turquia, captura a tortura de informantes presos pelo governo sírio. O Brasil também está na mostra com registros do fotógrafo carioca Felipe Dana e do belga Frederick Buyckx, ambos premiados com Menção Honrosa.
“A mostra traz à tona questões sociais e políticas importantes. Esse ano, o Brasil é retratado em dois momentos. Em um ensaio, o fotógrafo belga mostra o cotidiano de famílias depois da criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas do Rio. Em outro, o repórter fotográfico carioca tem a difícil e heroica missão de transmitir, em imagem, a dor e o desamparo de uma jovem viciada em crack,” explica a produtora Flávia Moretti, representante da instituição holandesa World Press Photo no Brasil.
A World Press Photo é conhecida por realizar anualmente a maior e mais prestigiada seleção de fotojornalismo do mundo. As imagens dos vencedores são reunidas em uma exposição itinerante que percorre 100 cidades em 45 países. É também uma plataforma de promoção dos direitos humanos e liberdade de expressão e serve como panorama para fotógrafos e jornalistas. Mais informações: 3453-2770.
A Federação dos Transportes – Cepimar, por meio do Centro Cultural do Transporte realiza de 23 a 27 de setembro, a 7ª Primavera dos Museus: museus, memória e cultura afro-brasileira. Toda programação é gratuita e aberta ao público.
O evento, que faz parte da Semana da Primavera dos Museus, do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), realizado desde 2007, este ano lembrará as histórias sobre a cultura afro-brasileira através de manifestações culturais como música, teatro, esporte, cinema e dança, que serão exibidas por vídeos e documentários.
Durante os dias do evento, pela manhã e à tarde, haverá exibição do documentário "A chama da Liberdade", que conta a trajetória do negro no Brasil. Também será exibido o filme "Heróis de todo mundo: Líderes de movimentos sobre os direitos dos negros," dentre outras atrações, relacionadas à temática em questão.
Além disso, quem for ao local terá a oportunidade de conhecer mais sobre a história do transporte no Ceará através das cinco exposições que estão no espaço do SEST SENAT Fortaleza: Memorial Fotográfico, Galeria do Transporte, Salão do Trabalho em Transporte, Um Passeio pelo Tempo, Mais de Um Século Sobre Rodas, além da Exposição Trilhos que conta a história dos bondes que circularam nas ruas do Centro de Fortaleza
Já no dia 27, das 14 às 18h, último dia da programação da Semana dos Museus, a visita ao Memorial será monitorada por um guia do local, onde ele dará mais detalhes aos visitantes sobre as exposições que reúnem as memórias e histórias do transporte do nosso Estado.
Serviço:
7ª Primavera dos Museus: museus, memória e cultura afro-brasileira
Local: Centro Cultural do Transporte
Rua Dona Leopoldina, 1050 – Centro – 1° Andar
Data: 23 a 27 de setembro
Horário: 08 às 18h
Informações: (85) 3252-2624
Site: www.cepimar.org.br
Fortaleza recebe mostra com fotografias modernistas brasileiras
A exposição, com a Coleção Itaú, já foi exibida em Porto Alegre, Belém, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Assunção (Paraguai) e Cidade do México, com 86 imagens de fotógrafos como German Lorca, Geraldo de Barros e José Yalenti
Para esta edição no Ceará, incorporou cinco novas aquisições deste acervo, três de Paulo Pires e duas de Marcel Giró
De 25 de setembro a 24 de novembro, o Centro Dragão do Mar, em Fortaleza, recebe a exposição Moderna Para Sempre - Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú. Com curadoria do fotógrafo Iatã Cannabrava, produção e organização do Itaú Cultural, a exposição remonta aos anos de 1940 a 1970, quando, na esteira do modernismo europeu e americano, fotógrafos brasileiros entraram na discussão sobre os limites da arte fotográfica. Em um total de 86 imagens, de 23 artistas, este recorte mergulha, sobretudo, no movimento fotoclubista brasileiro. O acervo adquiriu recentemente cinco novas obras de dois artistas - duas do catalão radicado em São Paulo, Marcel Giró, morto em 2011, e três do paulista Paulo Pires, que serão exibidas pela primeira vez na capital do Ceará.
De Giró, a Coleção Itaú incorporou Esboço e Botellas. Para o curador, ambas são altamente representativas dentro da fotografia modernista. “Esboço, por exemplo, é uma das obras mais delicadas da coleção”, diz ele. “É um ícone do movimento onde um inofensivo lago com plantas aquáticas refletidas se transformam em uma sinfonia de traços”, conta ele. “Isso dá uma especial delicadeza ao jogo com as formas, tão inerente ao movimento da fotografia moderna.”
Pintor, Ascensão e Asfalto são as novas imagens de Paulo Pires, um pintor, segundo o curador, que era um grande laboratorista pelo qual se destacava neste grupo. “As obras dele, como Ascensão, são um exercício de alquimia de laboratório da mais alta qualidade”, observa Cannabrava. “Ao trabalhar técnicas sobre o negativo e o positivo ele construia desenhos como se fossem resultado da ponta seca de um gravurista”, completa.
Este fotógrafo expôs pela primeira vez em 1950 no Foto Cine Clube Bandeirante, e fundou, posteriormente, o Íris Foto Grupo de São Carlos. Além de sua alquimia como laboratorista, ele incorpora dois elementos à sua fotografia: o banal, que pode ser visto em Composição com Torneira, e a metrópole paulistana em vertiginoso crescimento, com seu trabalho sobre o Copan de Niemeyer, como ser observa na foto Linhas. “Esta imagem mostra o desnudamento do símbolo maior da cidade de São Paulo, o Copan, ainda em andaimes de madeira”, assinala Cannabrava.
Cannabrava explica que o fotoclubista brasileiro teve início em São Paulo, no Foto Cine Clube Bandeirante, em 1939, e se alargou para outros fotoclubes da cidade. Em geral, era composto por fotógrafos amadores que, livres das obrigações de um trabalho comercial, puderam experimentar e quebrar regras. Nesses núcleos aterrissaram artistas como Geraldo de Barros, José Yalenti e German Lorca, todos presentes na exposição. “Nas imagens, encontramos as buscas por formas e volumes, abstracionismos e surrealismo, em uma evidente influência das antigas vanguardas europeias”, conta o curador.
Os trabalhos destes artistas começaram pictorialistas, imitando os padrões da pintura do século XIX. Com o desenvolvimento e crescimento econômico do país, desembocaram no celeiro da fotografia moderna brasileira, a chamada Escola Paulista. “As obras parecem uníssonas, montadas para um único ensaio fotográfico porque tem forte unidade temática, divididas em dois grupos: cidades ou formas, sejam elas geométricas, elaboradas ou simétricas”, explica Cannabrava. “A partir deste momento, texturas, contraluzes, enquadramentos sóbrios, linhas, solarizações, fotomontagens, fotogramas, entre outros tópicos, passam a integrar o vocabulário criativo”, afirma.
Vale observar, também, que a maioria dos membros dos fotoclubes era de imigrantes de origem europeia, como o citado Marcel Giró, ou descendentes refugiados das guerras do hemisfério norte, estabelecendo no Brasil uma produção com olhar mais otimista e de esperança no futuro, distante de assuntos sociopolíticos que predominavam nos trabalhos da época, e diferenciando-se do movimento europeu focado nas dificuldades sociais.
Para o curador, este grupo se antecipou ao atual universo dos blogs, facebooks e flickrs montando o que poderia ser chamado de primeiras redes sociais de que se tem conhecimento na área de fotografia. Por meio de salões, catálogos e concursos formaram uma teia internacional que divulgava a produção nos grandes centros da fotografia mundial e também no Brasil.
SERVIÇO
Moderna Para Sempre - Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú
Abertura com coquetel para convidados: 24 de setembro, às 19h
Em cartaz de 25 de setembro a 24 de novembro
De terça-feira a quinta-feira, das 9h às 18h30
De sexta-feira a domingo, das 10h às 19h30
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
R. Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema
Tel.: (85) 3488-8600
www.dragaodomar.org.br
“Cada solidão, uma ilha” será apresentada neste sábado
“Ter uma trilha sonora torna os momentos especiais, melancólicos, felizes, divertidos... e inesquecíveis! Porque um simples acorde da canção rememora todas as lembranças”. Foi nesse contexto que Tainah Picanço criou a exposição fotográfica “Cada solidão, uma ilha”, que será apresentada neste sábado (21), às 20 horas, no Mambembe – Comida e Outras Artes.
Para compor as imagens, a fotógrafa utilizou as redes sociais para perguntar “Que música te fez companhia em um momento de solidão?”. Dentre inúmeros comentários, ela escolheu alguns amigos para serem fotografados ao som da música escolhida e projeções. O resultado são imagens onde cada personagem interage com a própria “falta”, a qual, de tanto sentir, torna-se companhia.
SERVIÇO:
Exposição “Cada solidão, uma ilha”
Dia 21 de setembro
Hora: de 20 às 23 horas (gratuito) – a partir das 23h (R$5) – com discotecagem de Denise Mustafa e Darwin Marinho.
Local: Mambembe – Comida e outras Artes (Rua dos Tabajaras, 368 – Praia de Iracema).
Últimos dias para conferir a mostra “World Press Photo 2013” na Caixa Cultural
A exposição apresenta as melhores imagens do mundo em 2012
A Caixa Cultural apresenta até domingo a 56ª edição da mostra World Press Photo (WPP). Considerada a mais importante exposição de fotojornalismo do mundo, a WPP 2012 trará 154 fotos, de 54 fotógrafos, publicadas na imprensa mundial, em 2012. São imagens que retratam diversos assuntos, como política, economia, esportes, cultura e natureza. A World Press Photo é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 1955, na Holanda, que premia anualmente as melhores fotografias publicadas na imprensa mundial.
A mostra é o resultado de um concurso internacional que, em 2013, atraiu fotógrafos de imprensa profissional e documentais do mundo todo. Para essa edição, foram apresentadas 103.481 imagens feitas por 5.666 fotógrafos de 124 países. A foto vencedora de 2013 foi a do sueco Paul Hansen, que retrata a imagem de duas crianças palestinas mortas, vítimas de um míssil israelita. Na categoria Notícias em geral, destaque para a imagem do fotógrafo argentino Rodrigo Abd, que mostra uma mulher chorando em luto pelo marido e filhos mortos após um bombardeio na Síria. E, na categoria Notícias em destaque, a foto de Emin Özmen, da Turquia, captura a tortura de informantes presos pelo governo sírio. O Brasil também está na mostra com registros do fotógrafo carioca Felipe Dana e do belga Frederick Buyckx, ambos premiados com Menção Honrosa.
“A mostra traz à tona questões sociais e políticas importantes. Esse ano, o Brasil é retratado em dois momentos. Em um ensaio, o fotógrafo belga mostra o cotidiano de famílias depois da criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas do Rio. Em outro, o repórter fotográfico carioca tem a difícil e heroica missão de transmitir, em imagem, a dor e o desamparo de uma jovem viciada em crack,” explica a produtora Flávia Moretti, representante da instituição holandesa World Press Photo no Brasil.
A World Press Photo é conhecida por realizar anualmente a maior e mais prestigiada seleção de fotojornalismo do mundo. As imagens dos vencedores são reunidas em uma exposição itinerante que percorre 100 cidades em 45 países. É também uma plataforma de promoção dos direitos humanos e liberdade de expressão e serve como panorama para fotógrafos e jornalistas. Mais informações: 3453-2770.
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