terça-feira, 3 de novembro de 2009

MÚSICA

DIVIRTA-CE recomenda: Karla Sabah em "Cala a boca e me beija"

A cantora Karla Sabah está com novo álbum nas lojas, “Cala a Boca e Me Beija”, lançamento da LGK Music com distribuição da Som Livre. Este é o terceiro álbum solo na discografia da cantora, sucessor de “Drum n’ Bossa” volumes 1 e 2.

O novo álbum tem produção assinada por Julinho Teixeira e William Magalhães e traz Karla como compositora de seis das 15 faixas do disco. A cantora divide os créditos das composições com Rildo Hora, Fhernanda Fernandes, Perinho Santana, Julinho Teixeira e Hyldon.

“Cala a Boca e Me Beija” também traz composições de Arnaldo Antunes, Carlos Imperial, Jards Macalé e Waly Salomão, entre outros, e regravações de dois clássicos do Rock: “A Kind of Magic”, do Queen, e “I Will”, dos Beatles.









Fábio Jr. se aventura pelo sertanejo

“Estrada da Vida”, de José Rico, “Cabecinha no Ombro”, de Paulo Borges, “ Rio de Piracicaba”, de Tião Carreiro, “Fio de Cabelo”, de Marciano, e “No Rancho Fundo”, de Ary Barroso e Lamartine Babo são algumas das músicas do novo CD "Romântico" Fábio Jr chamou um dia o produtor Guto Graça Mello e cravou: “Quero fazer um disco sertanejo”. Guto diz ter tremido na hora. Sua resposta: “Não consigo te ver de chapelão e bota de bico fino”. O que ele queria dizer era: “As pessoas provavelmente não compreenderão – o público sertanejo vai considerar oportunista; o seu (Fábio) público talvez não entenda”. Mas Fábio bateu o pé – são músicas que o emocionam, canções que o pai, taxista, e a mãe, professora de piano, escutavam. A decisão foi tão simples quanto complexa: trazer as canções para o universo do cantor. Começava o parto naquele instante de um dos mais belos trabalhos do cantor, este “Romântico”, o 25º disco de carreira.

Simples porque a linha do trabalho estava decidida. Complexo porque apesar da temática emocional dos dois universos, o de Fábio e o sertanejo, são dois mundos à parte, principalmente em características musicais.

Sertanejo demanda uma pegada mais forte, segunda voz. A estrada de Fábio é cercada de suavidade pop, arranjos vocais mais intimistas. Com isso em mente, Guto Graça Mello optou por uma terceira via, uma música distante dos dois e tentou o amálgama. Fábio e ele pegaram “Don’t Know Why”, de Jesse Harris, que fizera sucesso na voz de Norah Jones, pediram a Sylvia Massari versar a letra e a gravaram como “Amar é Perdoar”. O caminho estava traçado, e esta é a musica que abre o disco.

A segunda canção gravada foi um standart do mundo sertanejo, com cheiro de terra do primeiro ao último segundo, “Cabocla Tereza”, de Raul Torres e João Pacífico, e que já fora gravada de Tonico e Tinoco a Chitãozinho & Chororó, e fecha o trabalho ao lado de “Românticos”.

O sotaque caipira da canção transparece até na frieza dela transcrita no papel: “Eu e mais seu doutô/Topemo o cabra assustado/Que chamou nóis prum lado/E a sua história contou.”

“Cabocla Tereza” é a 12ª de 13 músicas de “Romântico”, e uma das 500 que Fábio separou como opção para rechear o trabalho.

Gravou com a mesma pegada outros clássicos do campo, como “Estrada da Vida”, de José Rico, “Cabecinha no Ombro”, de Paulo Borges, “ Rio de Piracicaba”, de Tião Carreiro, “Fio de Cabelo”, de Marciano, e “No Rancho Fundo”, de Ary Barroso e Lamartine Babo.

Todas são sovadas pelo acento pop do cantor, com reforço de troca da segunda voz típica caipira pelos arranjos vocais do grupo Ponto 4, que o acompanha. São quatro vozes que fogem do trinado e esbarram no gospel, no spiritual, e fazem com que as lindas melodias originais ganhem o frescor que teriam se fossem compostas na America do Norte sulista.
Fábio ganhou confiança até para arriscar elementos mais típicos sertanejos, como no acordeom em “Telefone Mudo”, de Peão Carreiro.

E o jogo virou a tal ponto que estava em dúvida se gravaria o talvez maior hit contemporâneo do campo, “É o Amor”, de Zezé di Camargo. “Será? Tanta gente gravou”, questionou ao produtor. Fizeram a experiência, concentrou-se e gravou de primeira. E é um dos pontos altos de um disco lotado de pontos altos.

“Já fiz quase 400 discos como produtor. Mas este é um que me pegou pelas costas. Fábio está cantando muito. E cantando feliz. Isso transparece”, resume Graça Mello. Palavras de quem acompanhou o cantor em alguns de seus principais hits durante seus 30 anos de sucesso.







O jazz charmoso de Jamie Cullum

Cantor considerado a vanguarda do pop inglês, lança o CD "The Pursuit"


Está cansado de ouvir música repetitiva e previsível? É fã de misturas bacanas? Uma ótima dica é conferir "The Pursuit", novo disco do inglês Jamie Cullum, que a Universal Music está lançando no Brasil.

Jamie tem 30 anos de idade, é cantor, compositor e pianista, e já está na estrada há mais de dez anos. Lançou seu primeiro disco por uma gravadora de maior porte, Pointless Nostalgic, em 2002.

Ele é basicamente um jazzistica, que toca com maestria e canta com rara personalidade. Sabe tocar standards de nomes como Cole Porter e George Gershwin como se tivesse vivido os anos 30 e 40. Mas, ao contrário de muitos outros por aí, ele não se limita a isso: Cullum tem paixão por soul, pop, rock e funk, e faz questão de acrescentar essas influências ao som que faz. E é aí que a coisa fica realmente bacana.

The Pursuit é o quinto CD dele, contando com o raríssimo primeiro disco, independente, que teve tiragem de apenas 500 cópias.
Do início com uma releitura sublime de "Just One Of Those Things", de Cole Porter (com acompanhamento da The Count Basie Orquestra), o cara envereda por baladas psicodélicas, jazz de tempero latino, rock, funk e o que mais pintar em sua frente.

Seu estilo de tocar piano está mais fluente do que nunca, e sua voz, mais negróide e sensual do que nunca. E a capacidade de compor, das melhores, vide canções como "I’m All Over It, You And Me Are Gone", com um solo fenômenal de piano, e "I Think, I Love", só para citar algumas. Alguém pode estranhar ele reler um sucesso recente nas pistas de dança, da cantora Rihanna, "Don’t Stop The Music". Mas para quem já tocou ao vivo ou gravou canções de Elton John, Joy Division, Radiohead e Massive Attack, faz parte de seu ecletismo.





Canç
ões de Natal no CD “Noite Azul”

Meninas Cantoras de Petrópolis interpretam clássicos

Clássicos natalinos como “Noite Feliz”, “White Christmas”, “Então é Natal (Happy Xmas (War Is Over))” e ”Sino de Belém (Jingle Bells)” compõem o repertório do CD Noite Azul: Canções de Natal, das Meninas Cantoras de Petrópolis. O álbum, apresentado pela Som Livre neste mês, traz ainda músicas popularmente associadas a data, seja pelo conteúdo religioso, seja pela mensagem que passam, como “Jesus Cristo”, de Roberto e Erasmo Carlos, e “Canção da América”, de Milton Nascimento e Fernando Brandt.
Consagrado conjunto vocal brasileiro, as Meninas Cantoras de Petrópolis revisitam algumas das mais conhecidas canções de Natal, no Brasil e no resto do mundo. Entre as músicas brasileiras estão: a marcha “Boas Festas” (“Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel...”), composta por Assis Valente no início dos anos 30; “Feliz Natal”, parceria entre Klécius Caldas e Armando Cavalcante, gravada por Dick Farney no fim dos anos 40; e “Estrela Guia”, de Wilson Nunes e Ricardo Magno, produtores musicais do coral.
Dos mais populares clássicos natalinos internacionais, as Meninas apresentam em Natal Azul versões para: “Jingle Bells” (domínio público), que surge como “Sino de Belém”, de Ewaldo Ruy; “Noite Feliz” aparece em adaptação de Vicente Aricó Jr. para “Silent Night”, de Franz Gruber; “Brazilian Oh Happy Day”, releitura de Ricardo Magno para “Oh Happy Day” (Edwin Hawkins); e “White Christimas”, sucesso de Irving Berlin já interpretado por nomes como Bing Crosby e Frank Sinatra. O álbum também traz canção de John Lennon. Composta por Lennon e Yoko Ono em 1969, “Happy Xmas (War Is Over)” aparece como “Então É Natal”, versão brasileira de Cláudio Rabello popularizada na voz da cantora Simone.
John Lennon não é o único beatle prestigiado no CD Noite Azul. George Harrison é lembrado com o maior hit de sua carreira solo, “My Sweet Lord”, lançada no álbum All Things Must Pass (1970).
O álbum Noite Azul traz ainda canções associadas a data pela temática religiosa e pela mensagem que passam. As Meninas Cantoras de Petrópolis interpretam “Jesus Cristo”, hino gospel de Roberto e Erasmo Carlos, o samba-canção “Ave Maria”, de Vicente Paiva e Jayme Redondo, e “Canção da América”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, lançada no LP Sentinela (1980).






O bom tempo do grunge

Universal Music lança 'Live at Reading', do Nirvana, um CD e DVD ao vivo para entrar na história deste gênero do rock nos anos 90


Trinta de agosto de 1992. O Nirvana era considerado uma das grandes bandas de rock da época. Mais do que um grande disco, "Nevermind" (1991) revolucionou o rock, com o grunge que surgia nos Estados Unidos. O disco acabou se transformando na maior referência do novo gênero e hoje é considerado por muitos o grande álbum da década de 90. Pois bem, no final de agosto de 1992, a banda de Kurt Cobain já era tudo isso, a ponto de ser convidada para fechar Reading, um dos mais importantes festivais do planeta.

E o Nirvana não fez por menos. O show, que já era bastante conhecido através de bootlegs, é daqueles que podem ser chamados de antológicos, desde a sua abertura, quando Kurt Cobain entrou no palco em cima de uma cadeira de rodas, com uma imensa peruca loura. Tivesse esse "Live at Reading" sido lançado naquela época, hoje seria facilmente considerado um dos grandes discos ao vivo da história do rock, como "Live at Leeds", do The Who, ou "Live After Death", do Iron Maiden.

Mas o lançamento tardio - e, por enquanto, só no exterior - não fez com que a apresentação perdesse a sua aura. O show de pouco mais de 90 minutos traz uma energia impressionante. Após se levantar da cadeira de rodas, Cobain, ao lado de Dave Grohl e de Krist Novoselic não deixaram pedra sobre pedra - ou, literalmente, instrumento sobre instrumento, como pode ser visto ao final do show, quando todos os instrumentos são devidamente destruídos.

O repertório de 24 canções é simplesmente matador. Do início, com "Breed", até o encerramento com "Territorial Pissings" (duas faixas de "Nevermind"), o que se vê é uma Banda (com "B" maiúsculo mesmo) no melhor de sua forma. Um verdadeiro furacão que não pode ser comparado a nenhuma dessas bandas que a New Musical Express alardeia como a melhor banda de todos os tempos da última semana.

Das 12 faixas de "Nevermind", o Nirvana apresentou 11, somente "Something In The Way" ficou de fora. Então, tome "Drain You", "In Bloom", "Come As You Are", "Lithium", "Lounge Act", "On a Plain" e, claro, "Smells Like Teen Spirit". Impressionante notar, 17 anos depois, a perfeição de "Nevermind", que, acredite, ficou ainda melhor e mais poderoso nessa apresentação. É de enlouquecer.

O Nirvana ainda apresentou as melhores músicas de seu álbum de estreia, "Bleach", como "School", "Negative Creep" e "Blew". Ainda apareceram algumas músicas antigas ("Sliver", "Aneurysm"), mas que só viriam a entrar em um disco oficial três meses após a apresentação em Reading, no álbum "Incesticide" (1992). E, como toda grande banda faz, o Nirvana não estava nem aí de estar tocando em um festival de grande porte, e mostrou canções inéditas que seriam lançadas em "In Utero" (1993) - na época do show, o grupo já estava em estúdio gravando o álbum. Desse (então futuro) disco, entraram "Dumb", "Tourette's" e o sucesso "All Apologies". E o fã do Nirvana ainda tem duas músicas inéditas nesse "Live at Reading": "The Money Will Roll Right In" e "D-7" (esta última já havia sido lançada em versão demo no box "With The Lights Out", lançado em 2004).

Enfim, chega a ser até mesmo dispensável falar sobre "Live at Reading". O fã do Nirvana já sabe muito bem a importância dessa apresentação. E quem não for fã do Nirvana (ou não conhecer), tem uma bela oportunidade de descobrir porque esses caras revolucionaram o rock.


TV Divirta-CE




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Pré-lançamento do DVD da dupla Italo e Renno

Em festa para convidados, dupla cearense apresenta seu DVD oficial no bar Docentes e Decentes

A dupla de sanfoneiros Italo e Renno pré-lança o DVD intitulado “ITALO e RENNO ao Vivo”, para convidados no dia 02 de dezembro, às 20h, no Bar e Restaurante Docentes e Decentes, na Varjota. Repleto de características brasileiras, este novo álbum promete ser um grande marco na carreira dos jovens cearenses, que através de sua música alegre e criativa, usam seu singular talento para apresentar ao público toda a versatilidade da sanfona.

A vitalidade sonora do acordeão, suas inúmeras possibilidades e riqueza de atmosferas serão exploradas no repertório da dupla, passeando por ritmos nordestinos como baião, xote, frevo e arrasta-pé e visitando clássicos como a Ave-Maria de J.S.Bach. No espetáculo, composições autorais, como “Ceará Terra da Luz” e “Toca sanfoneiro”, que contaram com as especiais participações de Raimundo Fagner e Dominguinhos, respectivamente, além de releituras de clássicos da música brasileira. Arranjos inusitados darão ares de contemporaneidade aos grandes sucessos, imprimindo marcantes personalidades musicais.

“ITALO e RENNO Ao Vivo” ressalta em sua concepção artística a beleza da cultura brasileira, onde a nova música produzida no Ceará destaca-se na rica sonoridade do acordeão.

NOS EXTRAS DO DVD
- Clipe com FAGNER
- Clipe com DOMINGUINHOS
- Um empolgante DESAFIO DE SANFONAS
- E ainda um passeio de escuna pela beira-mar de FORTALEZA contando a história da dupla

SERVIÇO:
Festa de pré-lançamento do DVD “Italo e Renno Ao Vivo”
Dia 02 de Dezembro de 2009 – 20h
Local: Docentes e Decentes - Varjota (espaço climatizado)
Rua Ana Bilhar, 1445
Maiores informações: 3456-6100








Daniela Mercury celebra o samba em 'Canibália'

Novo CD da cantora terá várias opções de capa e contará com participações de Margareth Menezes e Seu Jorge



Canibália, que segundo a sua autora significa misturar o mundo, é o mais novo CD da cantora baiana Daniela Mercury. O disco, que tem muitas composições próprias de Daniela, tem varias versões de sambas antigos, perolas como “Tico-tico no fubá”, “O que é que a baiana tem?”.
Canibália conta com a participação da amiga da cantora a Margareth Menezes no single de estreia “Oyá por nós”. Canibália, o 13º álbum de Daniela Mercury, é coerente com seu título: a baiana põe no tabuleiro doses concentradas de eletrônica, um pouco de R & B - na faixa “Life Is Beautiful”, parceria com o rapper norte-americano Wyclef Jean, convidado do tema que celebra a vida e a Bahia - e um bocadinho de rap, evocado nos compassos iniciais de Trio em Transe.


Mas a baiana oferece como prato principal de seu novo CD o samba de sua terra. Celebrado tanto na faixa intitulada Benção dos Sambas - um medley que agrega Na Baixa do Sapateiro (Ary Barroso), Samba da Minha Terra (Dorival Caymmi) e Samba da Benção (Baden Powell e Vinicius de Moraes) - como na batucada que encerra a turbinada releitura eletrônica de Tico-Tico no Fubá, o choro de 1931 que deu projeção internacional ao compositor Zequinha de Abreu (1880 - 1935) na voz de Carmen Miranda (1909 - 1955).
O medley “Preta - que junta Eu Sou Preto” com “Sorriso Negro” - celebra a negritude num tom mestiço que remete ao último álbum de estúdio da cantora, Balé Mulato (2006). Convidado da faixa, Seu Jorge defende com propriedade o samba popularizado por Ivone Lara em 1981, com direito a discurso por mais cidadania e trabalho ao fim do tema. Outro destaque “Sol do Sul”, reggae que - a despeito de ter sido feito por Daniela com seu filho Gabriel Póvoas na invernal Londres - ilumina a ideia política da integração da América do Sul.

Feito sob a luz clara da alegria, traço recorrente na ensolarada discografia de Daniela e mote da faixa “A Vida É um Carnaval”, Canibália celebra também os direitos indígenas em “Dona Desse Lugar”, exalta o amor na balada “Castelo Imaginário”. Nesse mosaico antropofágico, há ainda espaço para a releitura moderninha de “O Que Será? (À Flor da Terra)”, tema lançado por Chico Buarque em 1976. No final, Canibália está entre os melhores discos de Daniela, mostrando a nossa baiana internacional recusando mais uma vez a mesmice imperante do axé music. No Brasil, o CD ganhou cinco versões de capas diferentes do novo CD.










Realidade Paralela: quatro gaúchos e uma proposta

Imagine quatro artistas gaúchos consagrados: a cantora Vanessa Longoni, vencedora de inúmeros prêmios - Açorianos de Música 2008 de "Melhor Intérprete" e "Melhor CD" na categoria MPB e Açorianos de Música 2007 de "Melhor Espetáculo" - e uma das artistas mais atuantes nos últimos anos no cenário musical gaúcho; o violonista Angelo Primon, produtor e multi-instrumentista muito requisitado para atuações em shows e gravações, vencedor dos prêmios Mosaico e Açorianos de melhor instrumentista 2006 e 2008; o baterista Luke Faro, vencedor de concursos nacionais de bateria e extremamente atuante em diversas áreas de música do sul; o guitarrista Marcelo Corsetti, artista com inúmeros prêmios, sete discos gravados e junto com Angelo Primon, produção de trabalhos de extremo valor artístico no Rio Grande do Sul.

Agora, imagine esses quatro artistas em um projeto com o objetivo de fazer boa música , novos arranjos e interpretações num instigante desafio lúdico?

Esse é o REALIDADE PARALELA, um grupo que pesquisa sonoridades e ambiguidades entre os sons de alta tecnologia e os sons acústicos. Das cáusticas guitarras de Marcelo Corsetti passando pelas matizes acústicas da viola caipira, sitar, rabeca, berimbau e violão de Angelo Primon e ainda navegando no imenso oceano polirrítmico da bateria de Luke Faro. Essa idéia musical não poderia ficar completa sem a presença da excelente Vanessa Longoni e suas personais interpretações.



SOBRE OS MÚSICOS

VANESSA LONGONI - Cantora com formação erudita e popular, cantou em vários grupos vocais, coros de óperas, espetáculos teatrais e participou de cds de músicos reconhecidos de Porto Alegre nos últimos 15 anos. Participou de espetáculos como O Parque Extremo de Diversões, de Élcio Rossini; Lorquianas – criação de Denize Baptista, direção cênica de Roberto Birindelli e direção musical de Simone Rasslan –; Lautrec... Fin de Siécle, do grupo Terpsi de dança-teatro; Antígona, de Luciano Alabarse. Participou dos cds dos músicos Adriana Deffenti, Marcelo Delacroix, Angelo Primon, Sergio Napp, Leandro Maia, Richard Serraria. Também é uma das integrantes da banda Maria Vai Com as Outras, antigo D’ Quina pra Lua – ganhador de vários prêmios: Açorianos de Música Revelação MPB de 2000 e Açorianos de Música gênero MPB de 2002. Seu primeiro trabalho solo, A MULHER DE OSLO lhe rendeu o Prêmio Açorianos de Música como Melhor Espetáculo de 2006 – foi indicada, também, como Melhor Intérprete. Foi considerada cantora revelação 2006 pelo jornal Zero Hora. Em julho de 2008, a banda Maria Vai com as Outras, lançou no Teatro Renascença o cd Bailadêra, e em outubro de 2008 Vanessa lançou seu primeiro cd solo “Vanessa Longoni – A Mulher de Oslo” tendo um ótimo reconhecimento do público e da crítica musical local: “...Desde a estréia em 2006, o show vem multiplicando platéias e prêmios. Com o cd não será diferente, pois é um dos mais novos e vigorosos produzidos este ano no País. Mais: talvez seja o melhor disco de cantora já feito no RS. Nele tudo se completa, do repertório o mais universal (e único) possível, aos arranjos e desempenhos dos músicos e a impressionante performance de Vanessa, que canta muito, identificada com tudo, vivendo uma verdade artística como poucas vezes se vê.”- Juarez Fonseca – jornal ABC. Em 2009, o cd “A Mulher de Oslo” recebeu o Prêmio Açorianos de Música no gênero MPB como melhor disco, melhor intérprete (Vanessa Longoni), melhor instrumentista (Angelo Primon) e melhor produção musical (Arthur de Faria). Além dos shows com o Realidade Paralela, Vanessa participou como convidada especial do show de lançamento do cd Tridimensional do cantor e compositor Gelson Oliveira. Dentro da programação do 4º Festival de Inverno de Porto Alegre, cantou acompanhada pela Banda Municipal de Porto Alegre, no show As Mulheres da Banda –ao lado das cantoras Andréa Cavalheiro, Marisa Rotenberg e Renata Adegas –, e participou do show da banda Bataclã FC. Participou da gravação Especial 20 de Setembro – Revolução Farroupilha, para a RBS TV com a direção de René Goya.



MARCELO CORSETTI - Músico reconhecido no Rio Grande do Sul, ganhador de vários prêmios e músico atuante como instrumentista, produtor, arranjador e diretor musical. Em 1993 foi premiado com o troféu Açorianos de Música como Revelação e recebeu Menção Honrosa pela criação e participação no Projeto Guitarra Instrumental. Foi indicado ao Prêmio Sharp de Música – o maior prêmio da música brasileira – pelo seu primeiro disco Marcelo Corsetti de 1992. O segundo trabalho solo (1994) é saudado pela crítica como um dos melhores trabalhos de música instrumental, colocando Corsetti entre os grandes guitarristas já nascidos no Rio Grande do Sul. Recebeu vários prêmios do Musicanto Sul Americano, festival de destaque nacional. Em 1997, lançou o disco “Três” e posteriormente o álbum XQUINAS recebido com grande satisfação pelo público e crítica no Rio Grande do Sul. Os trabalhos do XQUINAS e Adriana Deffenti renderam dois troféus Açorianos de Música. No mesmo período ocorriam as gravações do disco Deffanifing Pop Jazz Y Otras Coisas com o trio XQUINAS (Luke Faro e Rodrigo Rheinheimer) e as participações de Rafael Lima e Angelo Primon. Em 2005 foram produzidos por Corsetti o novo cd de Adriana Deffenti e o dvd BLACKBAGUALNEGOVEIO de Bebeto Alves, ambos com crítica extremamente elogiosa, destacando sempre o trabalho de produtor e guitarrista. Junto com o parceiro Angelo Primon, foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música como melhor instrumentista de 2006. Executou trilhas sonoras de espetáculos teatrais e de cinema, como: Antígona, Entre Quatro Paredes e Cinco Naipes. Além do trabalho com o Realidade Paralela, está produzindo o lançamento do dvd XQUINAS.

LUKE FARO - Iniciou os estudos com o renomado baterista Kiko Freitas e seguiu as aulas com ele até 2001. Venceu o Prêmio II Batuka – Concurso Nacional organizado pela baterista Vera Figueiredo em São Paulo –, na categoria Musicalidade. Dois anos depois, recebeu o Prêmio de Melhor Instrumentista do VI Cirio (Canto Inter-Universitário Riograndense). A partir de então, a carreira do baterista Luke Faro passou a ter a marca de grandes parcerias. Uma delas é com o premiado guitarrista gaúcho Marcelo Corsetti, com quem gravou os três discos da banda instrumental XQuinas. Luke também integra a maior banda de soul music do sul, a Hard Working Band – participa do segundo e do terceiro álbum do grupo. E a veia instrumental do trabalho do baterista está ainda na Caixa Preta, banda que integra desde 2005 e que alterna jazz, funk e temas brasileiros nas composições. A parceria com cantoras é outro aspecto importante da carreira de Luke Faro – atualmente acompanha Andréa Cavalheiro (vocalista da Hard Working Band). Patrocinado desde 2005 pela C. Ibañez, maior fábrica de baquetas do Brasil, hoje Luke leciona no Instituto de Bateria Bateras Beat em Porto Alegre. Na edição de dezembro de 2007 é publicada uma entrevista com Luke na revista brasileira de bateria Modern Drummer. Em 2008 foi indicado ao Prêmio Açorianos de Música como melhor instrumentista e melhor disco no gênero instrumental com o X-Quinas. Formou-se em 2008 no curso de Licenciatura em Música no IPA em Porto Alegre.

ANGELO PRIMON - Multi-instrumentista e arranjador. Também assinou os arranjos e a direção musical para o grupo de dança Errantes Oficina de Arte (1992 a 1996). No teatro, O caminho das coisas de Nelson Diniz e direção de Sílvia Pohl (1992); Ela sou eu, As ligações que você fez pra mim e Maria Betânia Ré-Mix ( 1994 a 1998) – todas do ator e diretor Antônio Carlos Falcão, atuou como instrumentista em Antígona, de Sófocles, em 2004, com trilha composta por Arthur de Faria. No cinema, trilhas com Kiko Ferraz “O Poço” (2002) direção de Tarcísio Puiatti; como instrumentista em O Cárcere e a Rua, trilha de Nico Nicolaiewsky (2004), direção de Liliana Sulzbach; e compôs a trilha do curta É pra presente? de Camila Gonzatto (2006), Querer mudo de Renata Heinz (2005) e o curta ainda inédito Impressões (Zeppelin). Após cinco indicações, recebeu o Troféu Açorianos de Música na categoria de Melhor Instrumentista de MPB nos anos de 2006 e 2008. Em 2003 Angelo Primon gravou seu primeiro cd autoral, Mosaico. Em 2004, Mosaico ganhou o Troféu Clave do Sul, prêmio criado pelo IEM (Instituto Estadual de Música) e SEC (Secretaria Estadual da Cultura do RS) na categoria de melhor cd de música instrumental do ano e em 2005 ganhou o Troféu Açorianos de Música nas categorias Melhor cd Instrumental e Espetáculo do ano. Em junho de 2007 apresentou um show comemorativo aos seus 20 anos de carreira na Sala Álvaro Moreira em Porto Alegre com grande sucesso de público e de mídia. Atualmente, acompanha a cantora Vanessa Longoni e o compositor Richard Serraria. Participa também do grupo de teatro Cuidado que Mancha nos musicais Quem não dança balança a criança e Família Sujo. Desenvolve projeto na área de produção de material didático junto ao grupo Cantilendas, além de pesquisa sobre as sonoridades da viola de dez cordas, viola de cocho e sitar indiano e suas aplicações nas composições de seu novo trabalho autoral: Angelo Primon – Solar.










Show da Banda Moinho em CD e DVD

Não importa se o Moinho é um grupo baiano ou carioca. Os pés estão bem cravados à beira da Baía de Todos os Santos e as antenas instaladas às margens da Guanabara. O que se vê e ouve no CD/DVD “Moinho Ao Vivo” é que, mais do que baiano ou carioca, o Moinho é do palco.

Formado por três “veteranos” da música pop brasileira (Emanuelle Araújo, Lan Lan e Toni Costa), o grupo foi concebido no meio da efervescência que o bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, viveu na última década, Forjado na famosa “escola da noite”, junto com uma série de parceiros cariocas, o trio conseguiu criar uma liga fortíssima e ainda acrescentar uma nova cara a um vasto repertório do samba baiano. O show desce fácil passando pela saudade de Caymmi (“Saudade da Bahia” e ”Eu não tenho onde morar”), pela Santo Amaro de Caetano (“É de manhã” e “Marinheiro só”), a Feira de Santana de Luiz Caldas (“O que que essa nêga quer”), o Campo Grande de Pepeu, Moraes e Galvão (“Besta é tu”), o Candeal de Carlinhos Brown (“O côco”), dá uma volta ali no bairro do Garcia de Riachão (no medley “Baleia”/“Cada macaco no seu galho”/“Vá morar com o diabo”) e vai terminar em outras diversas rodas do recôncavo. Os sabores de uma Bahia assim são fáceis de se sentir ou imaginar. E o clima naquelas terras é sempre quente.

Quando o promissor samba-reggae emergido das ladeiras de Salvador no fim da década de 80 descambou para a banalização da chamada “axé music”, amores e ódios extremos se criaram em torno da “música pop baiana”. Uma expressão como essa, aliás, talvez não fosse nem possível de ser pensada. Tudo era “axé”. E como a generalização nunca é uma via inteligente de análise, foi preciso esperar a poeira baixar. Motivadas pelo resgate do samba que os cariocas faziam com tanto sucesso na Lapa e, já distantes de sua terra natal, Emanuelle Araújo e Lan Lan se juntaram com o carioca de nascimento (e baiano por musicalidade) Toni Costa para inserir os sambas da sua terra naquele cenário tão rico que elas viam embaixo dos Arcos. Sem grilos, preconceitos ou mea-culpas, um dos grandes méritos do Moinho está em transitar tão bem e com tanta propriedade por obras baianas aparantemente tão diferentes, como a de Caymmi e Luiz Caldas, mas que no fundo são partes complementares uma história só, uma linha continua.

Nesse registro ao vivo fica fácil de ver toda essa Bahia na Lapa. Primeiro, visualmente: o palco foi o do Circo Voador e o público é aquele que fez do grupo um dos de maior sucesso na Lapa ao longo dos anos. Segundo, em termos musicais: ao vivo, o resultado do encontro da bateria quase roqueira de Maurício Braga, com o baixo de Pedro Mazzillo (conhecido músico das rodas de choro e samba no Rio) e as guitarras e distorções de Toni é ainda mais visceral. A voz de Nara Gil completa o time que está sempre na estrada com o Moinho e dá segurança para Emanuelle encontrar novas melodias e divisões conforme o show evolui. Completando a banda de apoio, vêm um naipe quente de metais (Zé Canuto no sax tenor, Marcio André no trumpete e Aldivas Ayres) – que participa em seis faixas do DVD (quatro no CD) – e o multi-instrumentista Felipe Pinaud, que entra na mistura tocando bandolim, violão, baixo, guitarra, flauta e agôgô. Lan Lan e Manu tomam conta da frente do palco. A primeira esnoba, além do já conhecido talento percussivo, uma facilidade para colorir os arranjos de voz, inserir versos falados, e desenhar os vocais de apoio. Segura e confiante, Lan Lan até se arrisca em cantar sozinha em alguns momentos do show. Já Emanuelle Araújo, como bem observa Kassin em uma fala do making-of, impressiona pela capacidade de manter a voz constante e precisa durante o show inteiro. Além de dançar, ela sorri e seduz com uma presença cênica muito particular, certamente reforçada pela também crescente carreira de atriz. Se Geraldo Pereira tivesse a visto cantando "Falsa Baiana", como ela faz no DVD, referendaria Manu como o exemplo a ser seguido de menina "filha de São Salvador".

Além de todo o repertório de clássicos do samba da Bahia, que imprimem o DNA da banda, há ainda um repertório próprio muito bem resolvido. Juntas, essas faixas ocupam mais da metade do CD e DVD. É o caso, por exemplo, do hit “Esnoba”, de “Na Lapa” ou mesmo de “Samba menina”. Músicas dançantes, com linhas melódicas fortes, daquelas que só precisam das duas primeiras notas para identificá-las e sair cantando junto. E para levar o samba para outras fronteiras além da ponte Rio-Bahia, a banda recupera os presentes dados no primeiro disco por um paulista, Nando Reis (“Hoje de noite”), e uma mineira, Ana Carolina (“Doida de varrer”).

Contando novamente com a ajuda das mãos poderosas de Berna Ceppas e Kassin, (produtores do disco, amigos e entusiastas deles de longa data), a sonoridade do Moinho mantém a assinatura criada no álbum de estúdio “Hoje de noite” (2007), também produzido pela dupla. Como o objetivo do show era registrar toda a força da banda no palco, há poucos convidados. Kassin é um deles, tocando baixo em “Fim de semana” e “Hoje de noite”. O outro é Guga Machado, que toca percussão em “Esnoba” e no medley de sambas de roda. Gilberto Gil e Dudu Nobre aparecem em duas faixas nos extras do DVD. Gil, que certa vez acertou ao definir o som do trio como “um samba na pressão”, vem como representante da cartilha baiana em que o Moinho reza. A escolha de “Aquele abraço” não deixa de ser uma homenagem à cidade que abraçou e que foi abraçada por todos eles. Já com Dudu Nobre a música escolhida foi “Casa de bamba” de Martinho da Vila. Um encontro que sela a ponte com o samba carioca, que foi onde o Moinho cresceu. Esta faixa aparece ainda como bonus track no CD.
Além reafirmar e atualizar a força de alguns clássicos da memória e identidade baiana, o lançamento deste trabalho do Moinho oferece uma cor e uma temperatura bem diferente do que tem se visto na música nacional. Um som pop, sem pretensões, nem subterfúgios visuais, bem trabalhado, que cruza diferentes culturas nacionais, que é cuidadoso, mas ainda assim despretensioso. É o pé que balança, é o sorriso revelado no canto da boca, é aquela boa lembrança e tudo mais que uma hora e pouco de boa música pode oferecer.

MOINHO
CD e DVD “Moinho Ao Vivo”
Lançamento: EMI
Preço médio: R$ 25,00 (CD) e R$ 35,00 (DVD)
www.moinhooficial.com.br
www.myspace.com/moinhooficial







Presa a 7 chaves no coração dos adolescentes

Banda mais querida dos jovens, a NX Zero lança o terceiro disco

Atravessar uma tarde na companhia dos meninos do NX Zero é como rever diversos conceitos de quando ainda éramos jovens. As dúvidas, as atitudes intempestivas, a sensação de ter um mundo a conquistar. São alguns tópicos levantados dentro do estúdio Midas, na região norte de São Paulo, durante a conversa que o Estado teve com o quinteto. Com média de 23 anos entre seus integrantes, o grupo acaba de lançar seu terceiro disco, Sete Chaves. Os dois últimos álbuns ascenderam o NX Zero à banda mais querida pelos adolescentes do Brasil. Se os números de vendagem dos discos (entre 100 e 200 mil cópias) não impressionam, os 200 shows lotados por ano sim. As palavras de Di Ferrero (vocal), Gee Rocha e Fi Ricardo (guitarras), Caco Grandino (baixo) e Dani Weksler (bateria) saem de maneira natural. "Estamos desencanados. Este ano que passou é como se tivéssemos vivido três em um", fala Di. Dani concorda: "Quando assinamos nosso contrato para gravar o primeiro disco tínhamos 18 anos. Aprendemos muito. Nunca fizemos questão de mostrar pra ninguém o que a gente faz na vida privada. Sempre cobraram muito da gente uma postura rock"n"roll. Se usamos drogas ou não, se bebemos ou não, o problema é nosso", afirma o baterista, namorado da cantora Pitty.

As últimas horas haviam sido de extrema tietagem. Um grupo de 20 meninas vindo do interior de São Paulo foi selecionado por uma rádio para escutar em primeira mão o novo disco. "Escutar, elas não escutaram não", afirma Dani. "Escutar como com esses deuses na sala?", questionou uma delas. Gravado durante três meses, Sete Chaves ganhou o desafio de continuar a levar o nome do grupo para as fãs, sem se repetir. Di Ferrero fala em Rappa e conta como uma visita às favelas do Rio de Janeiro despertou nele uma nova característica. "Escrevi Só Rezo depois de visitar o Complexo do Alemão e o Vigário Geral com o pessoal do AfroReggae. Fui dar um autógrafo para um menino, que, antes, tirou o fuzil da frente. Isso me abriu a visão", conta Di, responsável por escrever as letras do grupo. O nome de Pitty volta à conversa. "Ela gosta do nosso som, mas não muito das letras", conta Dani. "Quer dizer que ela não gosta de mim", brinca Di.

Gee Rocha desvia: "Viajamos muito esse último ano e tivemos contatos com muitas bandas e sonoridades diferentes. Só Rezo tem uma pegada funk, mas é bem pesada. Me inspirei em Jamiroquai." Cada música do CD, segundo Di, levou o nome de uma banda. "Espero a Minha Vez era a Aerosmith, Zerar e Recomeçar era a Incubus. Subliminar, que tem uma pegada funk, é a Maroon 5, Vício é a Rocky Balboa, e assim por diante."

Mesmo assim, a pecha de bom-mocismo continua. Di frequentou a igreja desde pequeno e continua a falar em Deus. "Comecei a cantar com 7 anos em um templo ecumênico. Mas falo de Deus sem forçar a barra." O baixista Caco Grandino explicita a missão do grupo. "Não podemos perder nossa personalidade, mas falamos para um público de adolescentes e crianças", fala Conrado, que parou de fumar devido à insistência da banda.

Show do disco só em 2010. Durante esse tempo, o grupo continua a fazer eventos para rádios. E pelo Twitter, deixam os milhares de fãs atualizados. "Somos bem relacionados, hoje em dia", lembra Di. "Se eu ligar para o Luciano Huck e pedir para tocarmos lá, ele chama a gente."

Um comentário:

Anônimo disse...

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