terça-feira, 3 de novembro de 2009

CIÊNCIA - COMPORTAMENTO - ESOTERISMO

Estudo diz que mau humor e tristeza afiam inteligência

As pessoas mal-humoradas possuem uma inteligência mais afiada segundo um estudo realizado por um cientista australiano e publicado na última edição da revista científica Australasian Science, informou a rádio ABC.

"A tristeza e o mau humor melhoram a capacidade de julgar os outros e também aumentam a memória", assegura o professor Joseph Forgas, da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney.

"Enquanto um estado de ânimo positivo facilita a criatividade, a flexibilidade e a cooperação, o mau humor melhora a atenção e facilita um pensamento mais prudente", explica o artigo.

"Nossa pesquisa sugere que a tristeza melhora as estratégias para processar a informação em situações difíceis", acrescenta.

Forgas ressaltou que as pessoas com um estado de ânimo mais decaído possuem maior capacidade de argumentar suas opiniões por escrito, pelo que concluiu que "não é bom estar sempre de bom humor".

A pesquisa consistiu em uma série de experimentos nos quais se manipulava o estado de encorajamento dos participantes por meio de filmes e lembranças positivas ou negativas.





Estudo lista as cinco maiores desculpas para evitar o sexo


Cansaço, trabalho e mau humor estão entre os pretextos campeões


Um levantamento realizado pelo centro de pesquisas da publicação norte-americana Consumer Reports, especializada em avaliar produtos e serviços, descobriu os principais motivos usados pelas pessoas para evitarem o sexo. Realizada com mais de 1.000 adultos entre 18 e 75 anos de idade, nos Estados Unidos, a pesquisa apontou as razões que fazem homens e mulheres desistirem de uma noite de amor.

As mulheres representavam 52% do grupo de voluntários. E a maioria das participantes, 57%, era casada ou vivia com um parceiro, sendo que 48% tinham filhos menores de 18 anos que viviam em casa. O resultado da pesquisa apontou que 81% do total de participantes disseram que evitaram o sexo ao menos uma vez durante o ano e relataram os principais motivos que os levaram a tomar a decisão.

1. Cansaço ou sono: 53%
2. Problemas de saúde: 49%
3. Mau-humor: 40%
4. Preocupação com as crianças ou animais de estimação: 30%
5. Muito trabalho: 29%

Porém, a grande maioria dos voluntários afirmou que essa interrupção não interferiu na frequência ou na qualidade do sexo.

A pesquisa também relatou outros dados sobre a vida sexual dos participantes:
- 45% dos participantes sexualmente ativos nunca planejaram uma hora para ter relações sexuais com seus parceiros;

- 56% dos homens disseram que pensam diariamente sobre sexo, comparados com 19% das mulheres;

- Os pais com filhos menores de 18 anos eram mais propensos a fazer sexo do que as pessoas que não vivem com crianças.






A FORÇA DOS COMPRADORES DE ARTIGOS DE LUXO NA ÁSIA TRAZ ESPERANÇA PARA UM SETOR EM APUROS

AFIRMA A BAIN & COMPANY NA DIVULGAÇÃO DO ESTUDO DO MERCADO MUNDIAL DO ANO

O declínio em 2009 deverá ser menor do que o esperado, estabilização do mercado prevista para 2010, e recuperação completa a partir de 2011

São Paulo, outubro 2009 – Fortalecido por um aumento previsto de 12% nas vendas de 2009 sobre o ano anterior na China e 20% de crescimento nas vendas online, o declínio do setor mundial de artigos de luxo deverá ser inferior ao esperado este ano e com expectativa de 1% de aumento nas vendas em 2010; estes são os dados da 8ª edição do estudo “Luxury Goods Worldwide Market’” da Bain & Company. Segundo as projeções atuais, as vendas em 2009 deverão diminuir 8% para €153 bilhões em todo o mundo, uma queda inferior aos 10% estimados em abril de 2009. Os resultados do estudo foram apresentados na Conferência de 2009 do Osservatorio Altagamma por Claudia D’Arpizio, sócia do escritório de Milão da Bain & Company e especialista do setor de artigos de luxo, reconhecida mundialmente.

“O mercado de luxo está estabilizando. Vemos, hoje, menos descontos oferecidos e mais sinais de confiança entre os consumidores. O crescimento será tímido em 2010, mas o movimento está na direção certa” afirma Cláudia.

As vendas de artigos de luxo continuam fracas nos mercados desenvolvidos. A Bain prevê que as vendas de 2009 deverão cair 16% na América, 10% no Japão e 8% na Europa em relação a 2008. O estudo prevê, entretanto, que as vendas na Ásia deverão subir 10% amenizando o impacto dessas quedas.

Os mercados emergentes também contarão com um grande crescimento de lojas próprias. Das 300 inaugurações de lojas estimadas globalmente em 2009, 15% serão na China, 25 % em outras regiões na Ásia, 30% no Oriente Médio, e 15% na Europa e Ásia. Os restantes 15% virão em grande parte das cidades chamadas ”Tier 3” nos Estados Unidos (ex.: Denver, Tucson) e do resto do mundo.

“Novas levas de compradores de artigos de luxo na Ásia e em outros países emergentes estão alimentando as vendas em 2009,” assegura Cláudia D’Arpizio. “Eles continuam firmes na procura de produtos de marca.”

As lojas existentes, ao contrário, têm lutado para sobreviver, já que as marcas absorvem os efeitos durante todo o ano dos locais inaugurados em 2008 (cerca de 750 lojas). O estudo estima um declínio em 2009 de 4% nas vendas de lojas próprias, em comparação com 11% de redução no canal multimarca. O canal online está demonstrando ser uma área de crescimento, com aumento de 20% no mundo, no entanto, ele ainda representa menos de 3% das vendas totais.

O estudo conclui que as quedas nas vendas atingem todas as categorias de produtos, embora que em maneiras desiguais:



· As vendas em vestuários deverão cair 11% a nível mundial. No campo feminino muitas consumidoras começaram o ano “reaproveitando seus próprios armários”, adiando novas compras, e focando em itens mais duráveis e menos fashion. Os homens também adiaram as compras de vestuários mais formais, optando para a compra de itens casuais.

· Jóias, relógios e outros artigos de luxo similares serão os mais afetados em 2009, sendo que a estimativa é de uma queda de 18%. Essas categorias sentirão um impacto ainda maior do que o setor de vestuário. .

· Couro, calçados e acessórios deverão permanecer mais estáveis com um declínio previsto de 1%. Por serem itens de preço mais baixo, permitirá que consumidores permaneçam fiéis às suas marcas de luxo preferidas. Em bolsas, marcas focadas em artigos de couro terão um maior desempenho enquanto em sapatos as mulheres tendem a misturar artigos de moda mais baratos num estilo “mix-and-match”.

· Perfumes e cosméticos deverão sofrer uma queda maior dos antecipados 4%, especialmente porque esses produtos têm um apelo para uma base maior de consumidores de artigos de luxo. Neste ano, um maior número de consumidores de cosméticos expressou a intenção de recuar para produtos de preço inferior. No caso dos perfumes, várias marcas postergaram os lançamentos de novos produtos.

A Bain concluiu sua apresentação com a previsão das 10 tendências de luxo global para a década 2010 – 2020:

1. Consumidores mais jovens e novos grupos de consumidores, como mulheres executivas, irão dominar o mercado, a medida que “baby boomers” envelhecerem e se aposentarem
2. Os consumidores irão buscar diferentes necessidades emocionais em suas compras de artigos de luxo, mudando o relacionamento com as marcas
3. Redes de varejo e ofertas de produtos verão uma customização cada vez maior por país e até por cidade/localização
4. O crescimento na China e na Ásia pode levar a região ultrapassar a Europa e as Américas como maior mercado de luxo global
5. A diversidade da Ásia (mais de 15 países, mais de 300 cidades e mais de 50 milhões de consumidores) vai desafiar a capacidade de marketing e supply chain das marcas de luxo
6. A crise do mercado e uma recuperação ainda turbulenta irão conduzir a uma segunda onda de consolidação das empresas do luxo
7. Novos concorrentes irão surgir com a mudança no gosto dos consumidores, incluindo marcas de mercados emergentes
8. A experiência de compra de artigos de luxo irá se transformar a medida que lojas próprias, lojas de departamento e outlets terão que buscar maneiras de atrair os novos consumidores de artigos de luxo
9. O Varejo on-line ainda é limitado, mas rapidamente irá se tornar mais do que um nicho
10. Varejistas irão atrair os novos compradores oferecendo produtos competitivos com marcas tradicionais de luxo



"O mercado de luxo está em baixa, mas não acabou", concluiu Claudia. "O mundo do luxo sofrerá mudanças drásticas nos próximos dez anos."



Sobre o estudo da Bain “ Luxury Goods Worldwide Market’

A Bain & Company, em colaboração com Altagamma - a principal associação comercial da indústria de artigos de luxo da Itália - analisou o mercado e o desempenho financeiro das 200 empresas e marcas de luxo mais importantes do mundo. A base de dados de empresas, conhecido como o “Luxury Goods Worldwide Market Observatory”', tornou-se referência e é uma fonte muito procurada pela indústria internacional de luxo. A Bain publica anualmente suas conclusões no seu estudo Worldwide Luxury Goods Market, publicado pela primeira vez em 2000.



Sobre a Bain & Company, Inc.

A Bain & Company, uma empresa líder de consultoria global, atende seus clientes fornecendo informações sobre estratégia, operações, tecnologia, organização e fusões e aquisições. A empresa foi fundada em 1973 com base no princípio de que os consultores da Bain devem medir seu desempenho em função dos resultados financeiros de seus clientes. Os clientes da Bain têm superado o mercado acionário em 4 a 1. Com 41 escritórios em 27 países, a Bain já trabalhou com mais de 4.150 grandes multinacionais, empresas privadas e outras corporações em todos os setores econômicos. Para mais informações visite: www.bain.com.br.

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