terça-feira, 3 de novembro de 2009

LIVROS - NÃO FICÇÃO



A dupla face das ditaduras que abalaram o mundo

Richard Overy analisa as sociedades alemã e russa durante os governos de Hitler e Stalin


Setenta anos após o início da maior de todas as guerras, dois personagens crucias para o entendimento deste episódio e da história do “longo século XX” são alvo de profunda pesquisa. Em Os Ditadores, o historiador Richard Overy faz uma profunda análise das ditaduras pessoais de Adolf Hitler e Josef Stalin. Através do levantamento de suas semelhanças e diferenças, Overy explica como tais regimes puderam existir até a morte de seus governantes.
Aspectos sociais, culturais e políticos, assim como os processos históricos da Alemanha e Rússia foram levados em consideração para explicar como foi possível o nascimento e o sucesso de ambas as ditaduras. Overy não assume uma postura simplista de tratar Hitler e Stalin como monstros responsáveis pela morte de milhões de pessoas.
Em seu livro, ele procura mostrar como as sociedades de ambos os países de uma forma ou de outra foram coniventes com as atrocidades. “Quanto mais sabemos sobre a periferia, mas claro fica que o centro só teve sucesso na medida em que grande parte da população aceitou e trabalhou com os dois sistemas”, afirma Overy. O autor explica que tal visão só é possível graças à abertura dos Arquivos Públicos da Antiga URSS e também pelo fato de na última década historiadores alemães terem realizado importantes pesquisas sobre vários aspectos da sociedade alemã pré-Hitler e pós-Hitler. Antes, grande parte desta conturbada fase da história alemã foi contatada por historiadores não alemães.
Em Os Ditadores, Richard Overy destaca as diferenças entre os sistemas ditatoriais e ressalta o totalitarismo como traço comum. A disputa entre eles no fim da Segunda Guerra Mundial ilustra seus ideais conflituosos, já o impacto e o trauma causado pela Primeira Guerra Mundial em ambas as nações é o retrato de suas semelhanças.
Richard Overy é professor de História no King’s College, em Londres, e autor de numerosos livros sobre o Terceiro Reich e a Segunda Guerra Mundial: War and Economy in the Thrid Reich, Why the Allies Won, Russia’s War, The Battle e Interrogations. Foi nomeado membro da Academia Britânica em 2000 e em 2001 recebeu o Prêmio Samuel Eliot Morison por sua contribuição à história militar. Recentemente, a Editora Record lançou 1939, também do autor.










GUINNESS WORLD RECORDS 2010

Edição especial do GWR traz os maiores e os melhores da primeira década do Terceiro Milênio



A nova edição do Guinness World Records, que chega ao Brasil pela Ediouro, selecionou os feitos mais significativos, curiosos e impressionantes alcançados pela humanidade nestes dez primeiros anos do século XXI e que marcaram a passagem para o terceiro Milênio.


Assim, no Guinness World Records 2010 pode se conhecer a mais demorada transmissão ininterrupta de um seriado de TV, a pessoa que passou mais tempo em contato corporal direto com o gelo, a mais numerosa rede de relacionamento online ou ainda o homem que segurou a maior quantidade de cascavéis com a boca.

Mantendo a tradição de sempre inovar, nesta edição o leitor encontrará uma senha para entrar no site www.guinnessworldrecords.com/2010 e ter acesso a conteúdos exclusivos, como entrevistas com recordistas, vídeos, fotos para download, além escolher por votação seus preferidos entre os TOP 100.

Também traz os capítulos inéditos: Os inquebráveis – com os recordes mais duradouros da história, Os Primeiros - composto por feitos que inauguraram categorias e ainda um recorde para cada dia do ano, permitindo ao leitor descobrir, por exemplo, o recorde do dia de seu aniversário.

Recordes brasileiros também ganham destaque na edição

Tiago Della Vega, o guitarrista mais rápido do mundo (foto acima), Rosilda Ferreira (foto ao lado), a caixa de supermercado que conseguiu registrar e empacotar mais mercadorias em menos tempo, Joaquim Gonçalves, o paranaense responsável por assar o maior pão de todos os tempos e Felipe Nascimento que encheu 320 bexigas em uma hora estão entre os brasileiros que conquistaram vaga no Guinness World Records 2010, sem falar da proeza das 15 pessoas que entraram juntas em um fusca.

Sobre o Guinness

Publicado no Brasil pela Ediouro, o Guinness World Records é a autoridade mundial em quebra de recordes. Editado pela primeira vez em 1955, o livro é renovado todo ano em mais de 100 países e 25 línguas, com vendas superiores a 4 milhões de exemplares, já ultrapassando o total de 100 milhões de unidades vendidas, tornando-se o segundo livro mais vendido do mundo, ficando abaixo somente da Bíblia Sagrada. Desde 2008, o Guinness World Records também publica anualmente uma edição Games, voltada exclusivamente ao mundo dos jogos eletrônicos e seus recordes. O site www.guinnessworldrecords.com recebe mais de 11 milhões de visitantes ao ano.

Ficha Técnica:
Livro: Guinness World Records 2010 – O livro da década
Editora: Ediouro
Nº de páginas: 288
Preço Sugerido: R$ 74,90








Sebastião Nery reconta 50 anos de nossa História

Polêmico jornalista volta ao passado para reviver as memórias de seu tempo

Todo grande personagem é inspirado por uma entidade que o orienta, auxilia ou abandona. Napoleão por sua estrela (da qual Josefina seria a personificação), Sócrates por seu demônio, Joana d’Arc por suas “vozes”, Sebastião Nery por sua nuvem. Uma nuvem que, por sinal, fez chover na sua horta, tornando-o um dos mais respeitados e polêmicos jornalistas brasileiros e cronista-mor da nossa época, além de professor, advogado, político, e, sobretudo, homem de letras, na acepção mais ampla do termo.
Com o presente livro, “A Nuvem”, 16º em sua obra, editado pela Geração Editorial, Sebastião Nery também merece agora figurar entre os memorialistas do calibre de Graciliano Ramos e de Pedro Nava, mas nunca de Brás Cubas, pois a despeito da qualidade machadiana do seu estilo, estas memórias nada têm de póstumas; ao contrário, vibram e pulsam com a energia vital que amplamente tem desmentido, ao longo de 77 anos, o “defuntinho”, como o frágil recém-nascido Nery foi apelidado, tão improvável parecia a sua sobrevivência.
“A Nuvem” inicia-se em 1944, quando o precoce menino Sebastião é levado de sua Jaguaquara natal para o seminário, e encerra-se quando do seu retorno da adorada Paris para o Brasil, em 1994. Proporcionando-lhe uma formação acadêmica invejável, após dotá-lo do intenso amor ao saber que resultou em erudição caudalosa, a nuvem de Nery conduziu-o pelo mundo inteiro como jornalista e adido cultural, e por todo o Brasil nas campanhas políticas mais efervescentes da nossa volátil democracia, como as de Juscelino em 1955 e das Diretas em 1984.
Episódios prosaicos como o primeiro contato com luz elétrica aos quatro anos ou a descoberta do amor, e outros nem tanto, como o encantamento juvenil pelo comunismo e a prisão sob a ditadura militar, tornam-se instantaneamente lições de vida depois de filtrados pela enxuta e elegante prosa neryana.
Kubitschek, Brizola, Collor ganham nova dimensão uma vez contemplados pela nuvem. Aliás, poucos nesses 50 anos são os personagens relevantes da nossa história sobre quem Nery não tenha algo relevante a contar, ou mesmo, que não tenha conhecido em pessoa, todos matéria-prima inexaurível para as anedotas com que enriquece incansavelmente o folclore político nacional.
Sobre política, no entanto, este homem que foi político – deputado, conselheiro de políticos, adido cultural de governos no exterior – tem uma conclusão amarga: “A política”, diz ele, “tem uma coisa péssima: ela atrai demais os maus, porque o poder é quem manda e quem manda no poder é a política. Quando instrumento do mal, ela duplica o mal.”








O fim do império americano?

Livro provocador do sociólogo holandês Jan Nedeerveen Pieterse descreve a brutal crise econômica financeira e analisa como esses erros podem ser corrigidos. Em entrevista exclusiva, o autor afirma que a política de Obama não será suficiente para conter a crise e países emergentes como o Brasil poderão se sair melhor fazendo alianças com a China, a Ásia, o Oriente Médio e a África

Eles tentam dominar a política e a imaginação do mundo há mais de um século e têm por um padrão de consumo exacerbado – entendido como insustentável para o planeta. Mas desde que o alerta acendeu-se no segundo semestre do ano passado sobre o furo na bolha imobiliária dos Estados Unidos, o cenário mudou. Milhares de pessoas naquele país estão sendo despejadas de suas casas e a classe média endividou-se de maneira acachapante. O crime aumenta a cada dia e há 2,4 milhões de presos.

Nesse ritmo, o país carrega o peso de uma dívida pública trilionária. Será o fim do império ou uma forte crise econômica com caminho de saída? É essa questão que ecoa na mente de todos, mas poucos conseguem respondê-la. Com muito estudo e pesquisa o sociólogo holandês Jan Nederveen Pieterse, que vive desde 2001 nos Estados Unidos, conseguiu reunir nesta obra (O fim dou império americano? Os Estados Unidos diante da crise, Geracao Editorial, 272 páginas, R$ 29,00) ma visão provocadora e polêmica em torno das grandes questões deste século.

Ao contrário de outros livros críticos, este não faz dos Estados Unidos o vilão número um do mundo – mas também não é magnânimo e tolerante. Primeiro, ele mostra o que são de fato os Estados Unidos: uma superpotência problemática que há 35 anos vive sob o poder conservador dos republicanos do Sul e dos interesses financeiros e do petróleo, uma das causas das guerras que buscam território a ser conquistado, por seus recursos naturais. A guerra é um negócio.

No entanto, a desigualdade e o declínio social contínuo avançam – com mais e mais apropriações de imóveis, mais crises familiares devido à falta de cobertura de saúde, um maior número de sem-tetos, de presos, de menos ingressantes nas universidades e mais desabamentos de pontes. Enquanto as grandes corporações seguem com seus lucros e o Pentágono aumenta suas verbas. O governo laissez-faire dominado pelas organizações de serviços e financeiras e pelo complexo militar prefere empurrar a nação para a guerra e a economia para o abismo.

O futuro pode ser tenebroso: bancos, fornecedores de armas e multinacionais talvez prosperem, mas o que acontecerá com o poder de compra dos americanos? Sem esse poder para movimentar a economia, quanto tempo irá durar a hegemonia americana?

Há muitos livros sendo escritos sobre os Estados Unidos, mas este se diferencia deles. Sociólogo treinado em antropologia, Pieterse adota uma perspectiva multifacetada. Ao devassar a cultura e a sociedade norte-americanas e ao destrinchar a política financeira e econômica, ele acompanha com uma visão inovadora as tendências atuais e lança luz, de forma extraordinária, sobre os problemas do presente e as perspectivas do futuro.

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Sobre o autor

Jan Nederveen Pieterse, holandês que vive desde 2001 nos Estados Unidos, é professor de Estudos Globais e Sociologia na Universidade da Califórnia, campus de Santa Bárbara.









Pai Rico, Pai Pobre, o best-seller agora em formato audiolivro

Lançamento da Editora Nossa Cultura, o audiolivro de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter é umas das obras mais lidas no mundo

Mais de 30 milhões de cópias vendidas no mundo, lançado em mais de 100 países e traduzido para quase 50 idiomas. Esses números impressionantes são os dados do best-seller Pai Rico, Pai Pobre de Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter que chega agora as livrarias no formato de audiolivro, resultado da parceria entre a Editora Nossa Cultura, especializada em audiolivros e da Editora Campus Elsevier, que traz em seu rol de obras diversos títulos consagrados mundialmente.

Dividido em dez capítulos, Pai Rico, Pai Pobre levanta a questão do despreparo que os jovens sofrem em relação a finanças. Por mais exemplar que o aluno tenha sido durante sua vida acadêmica, isto não é garantia de um futuro financeiramente tranqüilo, afinal os colégios e faculdades não o preparam para relação com o dinheiro, como pode ser conferido no primeiro capítulo. “As escolas se concentram nas habilidades acadêmicas e profissionais, mas não nas habilidades financeiras. Isso explica porque médicos, gerentes de bancos e contadores inteligentes que tiveram ótimas notas quando estudantes terão problemas financeiros durante toda a sua vida”

Ao ouvir as outras faixas percebe-se que para os autores o ponto principal da discussão da obra não é como enriquecer, mas sim como saber administrar as riquezas conquistadas para que elas prosperem, é o que trata o terceiro capítulo: ”Me arrepio quando ouço as pessoas perguntando como ficar ricas rapidamente, ou por onde começar. Muitas vezes ouço alguém dizer que está endividada e precisa ganhar mais dinheiro, porém mais dinheiro nem sempre resolve nosso problema. De fato pode até aumentá-lo. O dinheiro muitas vezes põe a nu nossas trágicas falhas humanas. È como um holofote sobre o que não sabemos, é por isso que com muita freqüência uma pessoa que tem um ganho súbito de dinheiro, uma herança ou um aumento salarial ou um prêmio na loteria, volta rapidamente ao mesmo ponto ou até pior, aos caos financeiro que se encontrava antes de receber esse dinheiro. O dinheiro só acentua o padrão de fluxo de caixa que esta na sua mente, se o seu padrão for gastar tudo que ganha, o mais provável é que um aumento de dinheiro disponível apenas resulte em um aumento de despesa.”

O audiolivro é uma versão fiel do livro impresso, porém sua mídia permite que o ouvinte transfira seu conteúdo para um tocador compatível e aprecie a obra enquanto está parado no congestionamento ou ate mesmo durante as atividades físicas.









Cozinhar ficou fácil


Chef de Hell´s Kitchen mostra seu lado caseiro


Conhecido pelo temperamento forte e explosivo, Gordon Ramsay demonstra seu lado mais doméstico em Cozinhar ficou fácil, que chega ao Brasil pela Ediouro.

Estrela dos reality shows gastronômicos Hell´s Kitchen e Kitchen Nightmares, transmitidos no Brasil pelo canal GNT, Gordon abriu seu primeiro restaurante em 1993, no Reino Unido. Hoje, com unidades nos Estados Unidos, França, Emirados Árabes e Japão garante que qualquer pessoa pode preparar pratos como os que serve para seus clientes.

Essa é a proposta de Cozinhar ficou fácil, receitas simples e fáceis para serem feitas em casa, com bons ingredientes, que resultam em pratos com excelentes combinações de sabores, que podem ser servidos no café-da-manhã, almoço ou jantar.

Gordon deixa claro que quando se trata de gastronomia, não acredita em modismos. O que importa mesmo são os sabores, e afirma “Prefiro mais uma saborosa torta de peixe feita em casa do que um monte de peixe afogado em um molho inidentificável”. E é inspirado pelos mais variados sabores que ele cria suas receitas, que vão desde ovos mexidos sublimes até lagosta à termidor, passando por lombo de cordeiro, cogumelos grelhados, pirulito de iogurte com fruta para as crianças e um tradicional bloody mary para os adultos.

Dividido em dez capítulos, Cozinhar ficou fácil apresenta mais de 100 receitas selecionas e dicas para quem deseja variar ou aprimorá-las. Tudo ricamente ilustrado com fotos que não apenas demonstram como cada iguaria ficará, mas também permitem ao leitor conhecer um outro lado mais descontraído deste chef que aparece escolhendo ingredientes, cozinhando e divertindo-se ao lado de seus filhos.

Com sofisticação e qualidade, as receitas de Gordon mostram que é possível cozinhar prazerosamente em casa, sem gastar muito tempo e com ingredientes disponíveis no mercado.

Gordon Ramsay iniciou sua vida profissional como jogador de futebol, mas depois de pouco tempo passou a se dedicar à gastronomia. É considerado um dos mais bem sucedidos chefs do Reino Unido. Grande parte do sucesso de seus reality shows pode ser atribuído ao seu temperamento volátil e honestidade brutalmente simples. Ramsay é autor de outros dez livros de culinária.

Ficha Técnica:
Livro: Cozinhar ficou fácil
Autor: Gordon Ramsay
Nº de páginas: 256
Preço sugerido: R$ 79,90
Site: www.cozinharficoufacil.com.br








GUINNESS WORLD RECORDS 2010

Edição especial do GWR traz os maiores e os melhores da primeira década do Terceiro Milênio



A nova edição do Guinness World Records, que chega ao Brasil pela Ediouro, selecionou os feitos mais significativos, curiosos e impressionantes alcançados pela humanidade nestes dez primeiros anos do século XXI e que marcaram a passagem para o terceiro Milênio.


Assim, no Guinness World Records 2010 pode se conhecer a mais demorada transmissão ininterrupta de um seriado de TV, a pessoa que passou mais tempo em contato corporal direto com o gelo, a mais numerosa rede de relacionamento online ou ainda o homem que segurou a maior quantidade de cascavéis com a boca.

Mantendo a tradição de sempre inovar, nesta edição o leitor encontrará uma senha para entrar no site www.guinnessworldrecords.com/2010 e ter acesso a conteúdos exclusivos, como entrevistas com recordistas, vídeos, fotos para download, além escolher por votação seus preferidos entre os TOP 100.

Também traz os capítulos inéditos: Os inquebráveis – com os recordes mais duradouros da história, Os Primeiros - composto por feitos que inauguraram categorias e ainda um recorde para cada dia do ano, permitindo ao leitor descobrir, por exemplo, o recorde do dia de seu aniversário.

Recordes brasileiros também ganham destaque na edição

Tiago Della Vega, o guitarrista mais rápido do mundo (foto acima), Rosilda Ferreira (foto ao lado), a caixa de supermercado que conseguiu registrar e empacotar mais mercadorias em menos tempo, Joaquim Gonçalves, o paranaense responsável por assar o maior pão de todos os tempos e Felipe Nascimento que encheu 320 bexigas em uma hora estão entre os brasileiros que conquistaram vaga no Guinness World Records 2010, sem falar da proeza das 15 pessoas que entraram juntas em um fusca.

Sobre o Guinness

Publicado no Brasil pela Ediouro, o Guinness World Records é a autoridade mundial em quebra de recordes. Editado pela primeira vez em 1955, o livro é renovado todo ano em mais de 100 países e 25 línguas, com vendas superiores a 4 milhões de exemplares, já ultrapassando o total de 100 milhões de unidades vendidas, tornando-se o segundo livro mais vendido do mundo, ficando abaixo somente da Bíblia Sagrada. Desde 2008, o Guinness World Records também publica anualmente uma edição Games, voltada exclusivamente ao mundo dos jogos eletrônicos e seus recordes. O site www.guinnessworldrecords.com recebe mais de 11 milhões de visitantes ao ano.

Ficha Técnica:
Livro: Guinness World Records 2010 – O livro da década
Editora: Ediouro
Nº de páginas: 288
Preço Sugerido: R$ 74,90














Sebastião Nery reconta 50 anos de nossa História

Polêmico jornalista volta ao passado para reviver as memórias de seu tempo

Todo grande personagem é inspirado por uma entidade que o orienta, auxilia ou abandona. Napoleão por sua estrela (da qual Josefina seria a personificação), Sócrates por seu demônio, Joana d’Arc por suas “vozes”, Sebastião Nery por sua nuvem. Uma nuvem que, por sinal, fez chover na sua horta, tornando-o um dos mais respeitados e polêmicos jornalistas brasileiros e cronista-mor da nossa época, além de professor, advogado, político, e, sobretudo, homem de letras, na acepção mais ampla do termo.
Com o presente livro, “A Nuvem”, 16º em sua obra, editado pela Geração Editorial, Sebastião Nery também merece agora figurar entre os memorialistas do calibre de Graciliano Ramos e de Pedro Nava, mas nunca de Brás Cubas, pois a despeito da qualidade machadiana do seu estilo, estas memórias nada têm de póstumas; ao contrário, vibram e pulsam com a energia vital que amplamente tem desmentido, ao longo de 77 anos, o “defuntinho”, como o frágil recém-nascido Nery foi apelidado, tão improvável parecia a sua sobrevivência.
“A Nuvem” inicia-se em 1944, quando o precoce menino Sebastião é levado de sua Jaguaquara natal para o seminário, e encerra-se quando do seu retorno da adorada Paris para o Brasil, em 1994. Proporcionando-lhe uma formação acadêmica invejável, após dotá-lo do intenso amor ao saber que resultou em erudição caudalosa, a nuvem de Nery conduziu-o pelo mundo inteiro como jornalista e adido cultural, e por todo o Brasil nas campanhas políticas mais efervescentes da nossa volátil democracia, como as de Juscelino em 1955 e das Diretas em 1984.
Episódios prosaicos como o primeiro contato com luz elétrica aos quatro anos ou a descoberta do amor, e outros nem tanto, como o encantamento juvenil pelo comunismo e a prisão sob a ditadura militar, tornam-se instantaneamente lições de vida depois de filtrados pela enxuta e elegante prosa neryana.
Kubitschek, Brizola, Collor ganham nova dimensão uma vez contemplados pela nuvem. Aliás, poucos nesses 50 anos são os personagens relevantes da nossa história sobre quem Nery não tenha algo relevante a contar, ou mesmo, que não tenha conhecido em pessoa, todos matéria-prima inexaurível para as anedotas com que enriquece incansavelmente o folclore político nacional.
Sobre política, no entanto, este homem que foi político – deputado, conselheiro de políticos, adido cultural de governos no exterior – tem uma conclusão amarga: “A política”, diz ele, “tem uma coisa péssima: ela atrai demais os maus, porque o poder é quem manda e quem manda no poder é a política. Quando instrumento do mal, ela duplica o mal.”






Para ir além do brinde


Ediouro publica A Enciclopédia do Vinho

Um vinho tanto é melhor quanto mais se conhece sobre ele. Mesmo que essa regra não implique em que todos devamos nos tornar connaisseur para poder apreciar a bebida dos deuses, ter informações básicas ajuda muito. A Ediouro traz para o Brasil A Enciclopédia do Vinho, de Luis Tomás Melgar Gil, com dados fundamentais para que qualquer um possa reconhecer um bom vinho.

Melgar Gil dividiu o livro em cinco grandes grupos, nos quais apresenta os principais países produtores de vinho de cada continente, abordando suas regiões ou zonas vinícolas, uvas mais cultivadas, denominações de origem, propriedades de cada vinho e nomes dos produtores de destaque, além de relatar um pouco da história da vitivinicultura em cada área. Foram selecionados mais de duas dezenas de países produtores entre os tradicionais, como França e Itália, e outros menos lembrados, como China e Eslováquia. Países que vêm ampliando sua atuação no mercado como o Brasil, Chile, Argentina, Austrália ou África do Sul também são analisados.

Além de apresentar informações gerais sobre os vinhos e vinícolas, relatando os processos de fabricação, armazenamento, características de solos e climas, e as principais cepas que cada tipo de vinho requer, A Enciclopédia do Vinho também é um prático livro de consulta, repleto de fotos, no qual o leitor poderá tirar suas dúvidas de forma clara e direta. Nas 256 páginas deste livro é possível compreender o universo que envolve a fabricação desta bebida que é, há séculos, apreciada em todo o mundo.

Luis Tomás Melgar Gil foi por mais de 40 anos funcionário graduado da TVE (Televisión Española), onde recebeu diversos prêmios internacionais de prestígio. Desde 1996 é professor de Cinema e Televisão, primeiramente na Universidade Antonio de Nebrija, em Madri, e agora na conceituada Academia TAI. Pela Editorial Libsa publicou diversos títulos de temas variados.









PESQUISA


Livro da cineasta Karla Holanda revela a produção de documentários na região nordeste do país. Dia 12 na Vila das Artes.

Karla Holanda, cineasta e pesquisadora lança em Fortaleza o livro “Documentário Nordestino - mapeamento, história e análise” no próximo dia 12, às 19h, na Vila das Artes (rua 24 de Maio, 1221, centro). Além do lançamento do livro Holanda estará em Fortaleza para ministrar a Oficina de Documentário. A vinda da cineasta é uma realização da Vila das Artes através de seu Núcleo de Produção Digital (programa Olhar Brasil do Ministério da Cultura) em parceria com o Banco do Nordeste e a Corte Seco Filmes. O livro faz um levantamento inédito da produção de filmes documentários produzidos na região nordeste entre 1994 e 2003 e traça o percurso histórico do documentário em cada um dos nove estados da região. Revela, entre outros dados, que Pernambuco, Bahia, Ceará, e Paraíba são, nessa ordem, os maiores produtores da região, justamente os estados que mais investiram em formação, leis de incentivo estadual ou municipal, concursos públicos e festivais. Publicado pela editora Annablume e com apoio da FAPESP, o livro é originário da pesquisa de mestrado de Holanda, realizada no Departamento de Multimeios, da Unicamp (SP), e concluído em 2005, sob orientação do professor Fernão Ramos. Karla Holanda é piauiense, mestre em Multimeios pela Unicamp (SP) e doutoranda em Comunicação Social pela UFF (RJ). Iniciou na área audiovisual em 1992. Ao longo de sua carreira dirigiu uma série de documentários sobre escritores brasileiros, além de curtas, a exemplo de "Vestígio" e "Riso das Flores". Atualmente, vem trabalhando na finalização do documentário "O cinema é brasileiro" e ministrando aulas, além de outros projetos ligados a área de cinema.

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