Amor, música e nostalgia
“Nick e Norah” é comédia lançada diretamente nas locadoras pela Sony
Após o sucesso de Juno, em 2007, era natural que surgissem alguns filhotes pelo caminho, tanto na temática quanto no estilo. Um deles é Uma Noite de Amor e Música, lançado aqui no Brasil diretamente no mercado de vídeo, apesar das criticas animadores que recebeu nos EUA quando lá estreou no final de 2008.
O filme abre sua história nos apresentando Nick (Michael Cera). Ele está em depressão. Acabou de ser abandonado pela namorada Tris (Alexis Dziena). Sem conseguir esquecê-la, passa as tardes deixando extensos recados na caixa postal do celular dela (e depois percebe que os apagou) e gravando CDs com coletâneas das suas das suas canções favoritas para dar de presente no dia da reconciliação. O que Nick não sabe é que Tris nunca deu muita bola para estes mimos. Para as amigas do colégio, ela não nunca fez questão de esconder que sempre achara as capas desses CDs e as músicas lá gravadas meio ridículas. Mais um acaba de chegar às suas mãos – o 12º – e ele vai imediatamente para o lixo. Nora (Kat Dennings), que detesta Tris, já recolheu as onze gravações anteriores do cesto e, às escondidas, faz o mesmo com a última versão. Ela não consegue entender como Tris pode ser tão insensível a ponto de não valorizar o presente do (ex)-namorado e de não gostar das canções gravadas. De tanto Nora falar dos CDs, Caroline (Ari Graynor), sua amiga inseparável, já percebeu que ela está meio que apaixonada por um desconhecido.
Nick é o baixista de uma banda que tem duas particularidades: não tem um nome ainda definido (sem muita convicção, eles se denominam de Os Babacas) nem baterista (em seu lugar, usam um simulador eletrônico). Os outros integrantes são seus três amigos Thom (Aaron Yoo), Dev (Rafi Gavron) e Lethario (Jonathan B. Wright). Todos gays assumidos. Eles o intimam a sair daquele luto porque foram convidados para tocar num bar naquela noite de sexta-feira.
No local, claro, a galera toda se encontra. Nick fica aparvalhado ao ver Tris com o novo namorado. Esta debocha de Nora, pelo fato de ela, aparentemente, estar sozinha. Acuada, ela se aproxima de Nick (sem saber que ele é o autor dos CDs que tanto admira) e pede pra que ele finja ser seu namorado por apenas alguns minutos. Afinal, seu orgulho de mulher estava em jogo. Eles se beijam. A confusão está instaurada. Em seguida, cada um à sua maneira, o grupo vai adentrar numa peregrinação pela noite de Nova York em busca de uma misteriosa banda pop, chamada Where's Fluffy?
Uma Noite de Amor e Música vive um aparente conflito entre o modo pelo qual ele se vende para o público e o que ele é na realidade. Sua intenção é se apresentar como uma espécie de clone de Juno, sucesso do cinema americano independente de 2007. Tudo está lá: as canções pop, os diálogos espirituosos, os personagens descolados, uma narrativa que busca um paralelo com os quadrinhos e, claro, a presença do ator Michael Cera, que praticamente repete o mesmo personagem. Na essência, no entanto, sua história está mais próxima das comédias juvenis que John Hughes dirigiu ao longo dos anos 80 como, por exemplo, Clube dos Cinco, Gatinhas e Gatões e A Garota de Rosa-Shocking.
Humor cínico no faroeste
Renée Zellweger, Ed Harris, Jeremy Irons e Viggo Mortensen estão no filme lançado nas locadoras pela PlayArte
Bastaria os olhares e os diálogos cúmplices para o espectador mais atirado suspeitar que existe algo além da amizade entre os personagens de Ed Harris e Viggo Mortensen no filme dirigido pelo primeiro, Appaloosa - Uma Cidade sem Lei. Mas ainda há o final, quando o assistente Everett (Mortensen) se sacrifica em prol da felicidade do velho amigo xerife Virgil Cole (Harris).
Tudo corroboraria da suspeita, portanto, não fosse o real mais impositivo que o imaginário. Afinal, estamos no Oeste de "o" maiúsculo americano dos anos de 1800, suposta terra de machos que configurou um gênero a parte no cinema e, entre os dois, existe uma mulher (Renée Zellweger).
A inicialmente meiga Allison não chega a criar um conflito amoroso em forma de triângulo - como em Jules e Jim, referência no tema de François Truffaut - mas bem que se esforça na conquista do xerife ao mesmo tempo em que lança um rabicho de olho para seu parceiro. O modo bem-humorado, por vezes cínico, com que o Harris diretor conduz sua história é o elemento diferenciado no cenário do faroeste que já aceitou de tudo, da maestria de John Ford às sátiras de sessão da tarde.
Harris não é Clint Eastwood, que atualizou o western nos anos 90 com Os Imperdoáveis, mas contribui com seu quinhão para manter a tradição intacta. E esta se dá na conhecida trama do bando dos fora-da-lei e seu domínio de um vilarejo até a chegada da autoridade que vem pôr ordem na casa.
Líder dos primeiros, Randall Bragg (Jeremy Irons, um pouco afetado no papel) mata o xerife local e acaba por atrair um substituto à altura de sua valentia. Além de impor regras nem sempre razoáveis, o novo xerife Cole e seu colega se lança na tentativa de enforcar o inimigo pelo assassinato, mote para reviravoltas que o espectador, agora sem dubiedades, já está acostumado a acompanhar nos faroestes.
Will Ferrell protagoniza a comédia 'Quase Irmãos'
Filme é lançamento da Sony nas locadoras
A comédia Quase Irmãos... chega com um lastro: a assinatura de Judd Apatow como produtor. Nos últimos anos, ele redefiniu o gênero, com filmes que combinam humor muitas vezes no limite do vulgar e uma certa ternura, como Virgem de 40 Anos e Superbad.
Não é diferente nesta nova empreitada, dirigida por Adam McKay (O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy), que traz nos papéis principais Will Ferrell (Mais Estranho que a Ficção) e John C. Reilly (A Última Noite). Eles são Brennan Huff e Dale Doback, respectivamente, dois sujeitos preguiçosos e imaturos que ainda moram com seus pais. O problema começa quando o pai de Dale (Richard Jenkins, da série A Sete Palmos) se apaixona e casa com a mãe de Brennan (Mary Steenburgen, de Um Duende em Nova York).
Os dois quarentões desempregados são obrigados a conviver quando1 seus pais se casam. Dale abandonou a faculdade para cuidar dos negócios da família - embora seu pai insista que ele precisa ser um médico para poder fazer o serviço. Quando passam a morar na mesma casa, acabam obrigados até a dividir o mesmo quarto. Os dois vivem brigando até que entra em cena o irmão de Brennan, Derek (Adam Scott, de Ligeiramente Grávidos) - um sujeito todo perfeitinho que é odiado pelos outros dois rapazes. O ódio, aliás, é a única coisa que possuem em comum.
Além disso, como eles estã constantemente brigando, o casamento dos pais não anda muito bem. Quando Dale e Brennan percebem, resolvem unir forças para que essa nova 'família' não acabe. Como nos outros filmes da grife de Apatow, em Quase Irmãos... há poucas personagens femininas. Aqui, toda a trama é centrada na figura de homens adultos se comportando com adolescentes. Parece ser uma espécie de fenômeno social contemporâneo.
Trilogia “Velozes e Furiosos” em edição especial
Destaques da coleção são embalagem e extras
Os fãs do filme Velozes e Furiosos podem comemorar. Acaba de chegar às lojas de todo o país a coleção “Velozes e Furiosos”.
Em embalagem especial, uma lata de alumínio preta com alto relevo, a coleção reúne os três filmes da franquia: “Velozes e Furiosos”, “+ Velozes + Furiosos” e “Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio”. Além disso, a ‘lata’ contém
um DVD bônus, com entrevistas, comentários, making of, cenas excluídas, entre outros, e um encarte, de 12 páginas, com informações sobre os três filmes, diretor e atores.
Outra novidade é que cada título da franquia estará disponível para venda também individualmente, em edição dupla. Nesta versão, além do DVD do filme, o consumidor leva para casa um DVD bônus.
O preço sugerido da coleção com os três filmes é de R$ 59,90. Já os DVDs duplos têm preço sugerido de R$ 19,90 cada.
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