quarta-feira, 8 de abril de 2009

SAÚDE

Calos e bolhas: livre-se desse incômodo‏

Impacto no chão, fricção contra os tênis mal ajustados nos pés, atrito entre os dedos e com o calçado. Estes e muitos outros problemas podem resultar em lesões como calos e bolhas nas mãos e nos pés. Portanto, é preciso dar à eles a devida importância.

O calo é uma área espessa de pele que se torna grossa e rígida após repetidos contatos e pressões. Geralmente não são nocivos, mas podem gerar infecção. As calosidades podem ser causadas nos pés por sapatos apertados ou nas mãos, dependendo da profissão exercida, como por exemplo de músicos, que tocam instrumentos de cordas ou até mesmos de eletricistas e mecânicos automotivos.

Para eliminar as chances de aparecimento de calos é necessário acabar com o atrito na área da calosidade, dando preferência para sapatos mais confortáveis. Em casos mais graves devem ser utilizados medicamentos com ácido salicílico, que dissolvem a queratina presente no calo.

As bolhas são acúmulos de fluídos entre as camadas interiores e exteriores da pele. São causadas pela fricção prolongada entre o pé e a meia e entre o pé e o tênis. Raramente são um problema sério, mas podem inflamar e infeccionar causando dor e desconforto, neste caso procure um dermatologista para tratar o problema adequadamente.

Para prevenir bolhas é necessário o uso de meias para minimizar a fricção e umidade. As meias de fibras naturais ou sintéticas respiráveis são ótimas para manter o pé sempre seco.

Palmilhas também contribuem para reduzir a fricção. Mude o tênis gradualmente e certifique-se de que está usando um calçado que se encaixe apropriadamente aos seus pés, já que muito controle de movimento pode causar fricção.


Mal de Parkinson é tema do VII Congresso Paulista de Neurologia

O Departamento de Neurologia da Associação Paulista de Medicina e a Associação Paulista de Neurologia realizarão, em 25, 26 e 27 de junho de 2009, o VII Congresso Paulista de Neurologia. Contará com a presença de renomados profissionais para debater a importância do diagnóstico preciso, do tratamento precoce, do momento exato de interromper a terapêutica em jovens e idosos portadores de doenças neurológicas, entre outros pontos.

Entre os temas em pauta, destaque para o Mal de Parkinson. Trata-se de uma doença bem conhecida em todo o planeta, já tendo vitimado personalidades como o Papa João Paulo II e Sadam Hussein, por exemplo.

De acordo com o dr. Rubens Gagliardi, presidente da comissão organizadora, os congressistas terão acesso a informações atuais, debaterão casos clínicos, novidades em tratamentos e diagnósticos, além de compartilhar experiências com especialistas dos principais centros de referência.

O Mal de Parkinson é uma enfermidade de causas pouco claras para a medicina. Atinge, na maioria das vezes, pessoas com mais de 60 anos. As estatísticas disponíveis revelam que a prevalência da doença é de 150 a 200 casos por 100.000 habitantes.

“O comprometimento físico é o grande sinal da doença. O paciente arrasta os pés, mantém postura inclinada para a frente, ombros encolhidos, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita”, comenta o dr. Gagliardi.

O portador tem dificuldades de executar tarefas simples, como pentear o cabelo ou escovar os dentes. Com o passar do tempo, pode afetar a capacidade intelectual, acarretando em falta de concentração e atenção.

O VII Congresso Paulista de Neurologia se debruçará com especial atenção às formas de diagnóstico da doença. Por não existirem exames complementares que comprovem a manifestação do Mal de Parkinson, o neurologista precisa estar atento a dados clínicos, como a presença dos sinais e a assimetria das manifestações.

“É uma doença incurável, mas que pode ser controlada corrigindo a diminuição de dopamina e seções de fisioterapia”, esclarece o dr. Gagliardi.

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