quarta-feira, 8 de abril de 2009

MÚSICA

NANA CAYMMI- SEM POUPAR CORAÇÃO

A carreira de Nana Caymmi traça uma forte educação sentimental – e uma evolução artística constante. Sua vida e sua discografia andam juntas, uma em complemento à outra. Não há como separar seu estilo intenso e emocional de cantar de seu estilo passional de viver a vida. A voz grave e extensa foi sempre o seu instrumento de navegação pelo mundo. Um exemplo é “Acalanto”, canção que seu pai, o cantor e compositor Dorival Caymmi, compôs em homenagem a seu nascimento, no Rio de Janeiro. Dorival e a esposa, Stella Maris, também ela cantora, ninaram a pequena Dinahir ainda no berço. E foi esta canção que Nana escolheu para gravar pela primeira vez, em 1960, em um LP de seu pai. A música já era um clássico brasileiro, e Nana começava a carreira aos 19 anos, com a voz de contralto e o caminho iluminado pelos pais. A partir de então, foi só interpretar o amor, degrau a degrau da compreensão do mundo e da arte maior de cantar.

Por isso, o CD Nana Caymmi – Sem Poupar Coração é um trabalho marcante em vários sentidos. Trata-se do 29º álbum em 49 anos de trajetória dessa cantora com características únicas no cenário da música popular. É o seu segundo trabalho na gravadora Som Livre; o primeiro, Quem inventou o amor, de 2007, foi uma homenagem à obra de Caymmi, e como que encerrou um ciclo de reinterpretações. É também o primeiro trabalho que não contou com a supervisão de seus maiores mentores, os pais. “É muito difícil fazer um álbum que, pela primeira vez, não tem a opinião deles”, diz Nana. “Isso fez muita falta.” A ausência também trouxe uma lição: voltar, voltar ao seu estilo, sem banhar a interpretação com tristeza. “O disco não é uma homenagem, mas um presente a eles’, diz Nana. ‘A tristeza faz parte, mas o álbum fica no meio termo.” Um meio termo que pode ser melancolia e alegria misturadas na receita sonora.

O novo disco representa a volta de Nana a seu elemento: a canção romântica feita sob medida para o seu jeito de interpretar. “Não fugi da minha praia’, diz Nana. Em outras palavras: o CD traz uma seleção de grandes canções da safra recente de compositores da MPB, embaladas em arranjos sofisticados e elevadas pela abordagem intensa de Nana. São quatorze músicas, quase todas inéditas, com arranjos dos mestres Dori Caymmi e Cristóvão Bastos. É uma coleção de músicas que fazem uma pergunta que se repete na vida de Nana: A que vem o amor? Em que consiste o sentimento que quanto mais se quer mais escapa à definição racional? Talvez a única ferramenta de aproximação e compreensão seja mesmo a voz...

Nana carrega em cada faixa o grão levemente rouco de sua voz, o timbre da paixão. A nós, ouvintes, só resta ser abraçado pela extensão incalculável do sentimento que mora na voz de Nana. Passaram-se dois anos. E a gente já estava com saudades.

De canção em canção
“Sem poupar coração.” A faixa-título é uma canção abolerada de Dori Caymmi com letra de Paulo Cesar Pinheiro. Os versos dão uma pista sobre o conceito do álbum: ‘’Eu quero amar demais/ sem poupar coração/ Que é pra mim o amor que apraz/ É uma louca paixão/ O amor só satisfaz além da razão”.

Bolero mesmo é “Contradições”, do pianista e maestro Cristóvão Bastos e do poeta e cronista Aldir Blanc. A partir do reconhecimento de que o destino “é se perder no amor de outro alguém’’, Nana explora os registros graves e manobra as dinâmicas com o habitual talento.

“Caju em flor” (João Donato-Ronaldo Bastos) é uma daquelas todas repletas de referências brasileiras (“Iemanjá’, “Belém”, “manacá”, ‘’Oxalá’) e com a riqueza melódicoa e harmônica de João Donato. O canto doce de Nana é acompanhado por acordeon e piano.

“Senhorinha”, da lavra de Guinga e Paulo Cesar Pinheiro, é uma das poucas regravações do disco. “Incluí essa música por uma questão afetiva, emocional’, explica Nana. Era uma das preferidas de sua mãe, a cantora Stella Maris. A modinha contemporânea e cromática de Guinga recebe um tratamento especial, com a presença do piano e das cordas em um arranjo camerístico apropriado para a expressividade de Nana.

O samba-canção “Bons momentos” é o resultado da parceria entre Zé Luz Lopes e Marcio Proença, escrito especialmente para o tratamento emocional da cantora. Tarde da noite, o bar já vai fechar, o trombone sola em ralentando e só se há espaço para a falar de amor e resignação....

Outra parceria interessante acontece na canção lenta “Visão”: Danilo Caymmi, irmão de Nana, se junta ao jovem compositor paulistano Manu Lafer para criar uma melodia e uma marcha harmônica que levam a um lugar inesperado. Ali, no espera a cantilena de Nana.

“Dúvida”, de Márcio Ramos, corre em compasso de bolero sem lero lero. Na abordagem sutil de Nana, remete às melhores canções de Dolores Duran.

Uma valsa para voz e orquestra é o que fornece o clima peculiar de “Confissão”, de Simone Guimarães e Antonio Carlos Bigonha. Nana surpreende com saltos de intervalo em contraste com o controle da expressão. Ela passeia pela tessitura ampla que vai dos graves aos agudos nesta melodia candidata a clássica.

Já bastaria dizer que “Fora de hora” é um samba-canção de Dori Caymmi e Chico Buarque. Parceria inspirada, melodia rica sobre um coração que pega a pensar em outro, num platonismo fora do tempo. Nana toca com suas cordas vocais a corda mais íntima e metafísica da questão amorosa.

“Pra quem ama demais’’ traz à tona a poesia de Fátima Guedes, numa confissão amorosa. Apaixonar-se é queimar no fogo do sétimo inferno, é ilusão, é medo de abandono, adoecer, mas também é acompanhar a respiração de Nana, mestra no lirismo feminino. Ouvir essa gravação é como colar no peito da cantora e ouvir o coração a marcar um compasso sereno.

A faixa mais alegre do disco é “Diamante rubi”, um maracatu em compasso composto (5/4) de Alice Caymmi. Flautas em refrão de intervalos de quartas. É Nana exaltando a felicidade da descoberta amorosa.

A bossa supernova não poderia faltar no disco. Ei-la em “Esmeraldas” (Fernando de Oliveira-Rosa Passos). É o canto da paixão desenfreada controlada e abafada pelo canto liso, quase sem vibratos, de Nana.

“Violão” é uma inesperada seresta em cadência de valsa, da dupla Sueli Costa e Paulo Cesar Pinheiro. Ela remete à música “A Voz do violão”, de Francisco Alves. Tudo nela é clássico. Os versos ultralíricos contam a história de um artesão que, abraçando a madeira, esculpe um corpo ideal de mulher. É assim que nasce o violão... na elegia entoada entoada por Nana.

Para encerrar em clave ortodoxamente romântica, Nana nos dá de presente a canção “Não se esqueça de mim” (Roberto Carlos-Erasmo Carlos). O amor transcende quando o apaixonado quer estar apenas no pensamento do ser amado, com o único desejo de não ser esquecido. O dueto de Nana Caymmi e Erasmo Carlos traz de volta os grandes momentos da música romântica. Faz lembrar que está amanhecendo, e só nos resta tocar o disco mais uma vez, sem poupar o coração.





60 anos de Djavan

Coletânea realça a pluralidade da obra e celebra aniversário do compositor

CD duplo Djavan por Eles e por Elas reúne 28 gravações históricas de intérpretes como Maria Bethânia, Ivete Sangalo e Ney Matogrosso

A assinatura pessoal e intransferível da obra autoral de Djavan – perceptível já no primeiro álbum do compositor, A Voz, o Violão, a Música de Djavan, lançado em 1976 pela gravadora Som Livre – não impediu que, ao longo desses 30 e poucos anos, artistas dos mais diversos universos e origens tivessem se aventurado com êxito por esse cancioneiro urdido com apurado senso rítmico, melodias sinuosas e letras construídas com palavras que, unidas com maestria, formam sonoridade e significados especiais. Djavan Por Eles e por Elas reúne 28 gravações em que cantoras e cantores djavaneiam o pop jazz das Alagoas num mix de ritmos como samba, balada, toada e blues. A coletânea dupla editada pela Som Livre celebra os 60 anos do compositor, completados em 27 de janeiro de 2009.


"Elas e eles" expõem a obra de Djavan em tom multifacetado, explorando outras possibilidades harmônicas para os sucessos do compositor. Na ala feminina, vale destacar a gravação emblemática de Álibi (1978) feita por Maria Bethânia, primeira grande intérprete da MPB a avalizar a obra de Djavan em escala nacional. A canção de Djavan foi inclusive escolhida para dar título a um dos álbuns mais populares da discografia da cantora. No ano seguinte, Elis Regina (1945 – 1982) já imprimiria sua divisão ímpar no Samba Dobrado (1978) em registro ao vivo captado na apresentação da Pimentinha no Montreux Jazz Festival de 1979 (além de soberbo, o registro é raro, tendo sido editado somente como faixa-bônus da reedição em CD do álbum com a gravação de Montreux, lançada postumamente em 1982).

E por falar em samba, em ginga e em gravações pouco conhecidas, Daniela Mercury dá banho de suingue em outro samba de 1978, Serrado, gravado pela cantora num clima de jam session em seu CD/DVD Clássica, de 2005. Outra estrela da música afro-baiana, Ivete Sangalo, abre o CD Djavan por Elas com sua interpretação impregnada de latinidade para a salsa Tanta Saudade (1983), uma das bissextas parcerias de Djavan com Chico Buarque. Em rota diversa, Beth Carvalho – referência em samba – traz Flor-de-Lis (1976) para o quintal em que são armados os pagodes cariocas.
Menos conhecidas, mas também dignas de aplausos, são as leituras de Zélia Duncan para Cigano (1989) – com ligeiro sotaque flamenco condizente com a origem do tema – e de Cássia Eller (1962 – 2001) para Pétala (1982), desfolhada em clima meio etéreo. Outro ponto alto é o registro vivaz de Sina (1982) na voz calorosa de Sandra de Sá, em gravação de 1997, feita 15 anos depois do estouro da canção nas rádios.
Se as mulheres imprimem rigor estilístico à obra do compositor, a ala masculina honra da mesma forma o cancioneiro de Djavan no CD Djavan por Eles. Tão festejado como compositor, Chico Buarque mostra em gravação de 1997 o quanto pode ser intérprete pungente ao adentrar os caminhos melódicos de A Ilha (1980) – música de Djavan lançada majestosamente pelo Rei Roberto Carlos. Com a habitual sofisticação, Ed Motta dá a Samurai (1982), clássico pop de Djavan, um acento soul enquanto Lenine põe seu suingue tão universal quanto nordestino no ‘sambaião’ Maça do Rosto (1976). Por sua vez, Ney Matogrosso cria reverente clima camerístico – com o auxílio luxuoso do piano de Luiz Avellar – para cantar a amizade celebrada em Nobreza (1982). Já Zé Renato se une ao guitarrista Ricardo Silveira para se equilibrar nas síncopes de Fato Consumado (1975), o samba que abriu as portas da indústria fonográfica para a música autoral de Djavan por conta do segundo lugar conquistado no Festival Abertura, promovido pela Rede Globo em 1975.
Djavan por Eles e por Elas monta rico painel de cores e estilos que reforçam a grandeza da obra de Djavan, uma das mais originais de toda a música brasileira. Um facho de luz que a todos seduz desde 1976.




Ivo Pessoa e seu repertório autoral

“Olha Dentro dos meus Olhos” é o novo trabalho do cantor revelado no programa “Fama”

Voz exacerbada de músicas de novelas, Ivo Pessoa - um bom cantor projetado no programa de calouros Fama que logo conseguiu sucesso popular ao gravar teletemas como Uma Vez Mais, propagado na trama de Alma Gêmea em 2005 - caminha por outras trilhas no CD Olha Dentro dos meus Olhos. Além de assumir a produção do disco, com a devida colaboração de seu guitarrista Márcio de Souza, Ivo aposta em repertório quase que inteiramente autoral. Uma das poucas exceções é Folhas Mortas sobre o Lago em Dor, da lavra de Blanch, o parceiro de Felipe Loeffler na música que tocou em Alma Gêmea. Se acerta em baixar o tom da voz já naturalmente volumosa, o cantor erra ao repisar em suas composições a mesma trilha sentimental da canção popular. É fato que músicas como Deixa Rolar e Letra e Melodia têm potencial para as paradas se forem difundidas em alguma trama global. Contudo, pelo seu (aparente) controle da produção desse trabalho de cunho autoral, era de se esperar que Ivo Pessoa ao menos tentasse alçar vôos artísticos mais altos. Não é o que acontece em Olha Dentro dos meus Olhos. E não vai ser surpresa se logo ele retornar às trilhas das novelas gravadas sob encomenda da Rede Globo. Talvez até subindo de novo o tom




Na trilha de “Surf Adventures”

CD reúne nomes como Nação Zumbi, Erasmo Carlos, Novos Baianos e Santana

Austrália, Peru, México, Taiti, Chile e, agora, Brasil. O roteiro percorrido pelos surfistas que protagonizam Surf Adventures 2 – A Busca Continua – nomes da nata do esporte como Marcelo Trekinho, Raoni Monteiro, Adriano Mineirinho, Kelly Slater e Mick Fanning – é extenso. O resultado do filme dirigido por Roberto Moura são imagens de muitas praias, sol, gente bonita e um retrato da busca pela onda perfeita. Tudo isso acompanhado por uma trilha sonora escolhida a dedo para embalar a beleza visual do documentário, já em cartaz no circuito nacional. Pedro Seiler contou com a colaboração dos editores Julio Adler e Sergio Mekler para montar o repertório de Surf Adventures 2, que é lançado em CD pela Som Livre. O álbum traz artistas nacionais como Erasmo Carlos, Los Hermanos, Nação Zumbi e os Novos Baianos, além de nomes internacionais como Santana, The Allman Brothers Band e Sly & The Family Stone. A banda Los Hermanos abre o álbum com A Flor (Marcelo Camelo / Rodrigo Amarante), uma das canções preferidas dos seus fãs. Os cariocas dividem a responsabilidade de representar a Cidade Maravilhosa com Jorge Mautner e Erasmo Carlos. Mautner entra na trilha com Maracatu Atômico, música que fez em parceria com Nelson Jacobina e que alcançou sucesso no início dos nos 70 na voz de Gilberto Gil. Já o Tremendão participa com Meu Mar (Roberto Carlos / Erasmo Carlos), do disco 1941-1972 Sonhos e Memórias (1972). Completando o time de artistas do sudeste, o combo paulistano Hurtmold emplaca uma faixa de nome um tanto quanto curioso: a instrumental Música Política Para Maradona Cantar (Marcos Gerez), do CD Mestro (2004). Surf Adventures 2 – A Busca Continua traz ainda grandes nomes do nordeste brasileiro. Os Novos Baianos estão presentes na trilha com Tinindo Trincando (Moraes Moreira / Galvão), de Acabou Chorare – disco lançado pela Som Livre em 1972 e considerado até hoje um dos mais importantes da música brasileira. Um dos principais compositores do grupo, Moraes Moreira, também participa com uma faixa de sua carreira solo, Meiufiu, composta em parceria com o poeta Chacal para o álbum Cara e Coração (1976). Os pernambucanos do Mombojó e da Nação Zumbi fecham a participação brasileira na trilha do filme. A Nação Zumbi – maior representante do movimento mangue beat – entra com Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada (Dengue / Gilmar / Bolla 8 / Jorge Du Peixe / Lúcio Maia / Pupillo / Toca Ogam), enquanto o Mombojó contribui com a faixa Deixe-se Acreditar (Felipe S. / Marcelo Campello / China). A trilha sonora de Surf Adventures 2 inclui ainda artistas internacionais. O mexicano Santana e sua guitarra poderosa pedem passagem com a animada Jingo (M Olatangi), do seu primeiro disco, Santana (1969). O guitarrista divide espaço com os vizinhos americanos do Grateful Dead, The Allman Brothers Band e Sly & The Family Stone. Famosa nos anos 60 por seu som psicodélico, a banda de rock californiana Greateful Dead entra com Scarlet Begonias (Jerome Garcia / Robert Hunter), do álbum From The Mars Hotel (1974). The Allman Brothers Band - um dos mais influentes grupos dos anos 70 e talvez o maior representante do rock sulista – contribui com a instrumental In Memory of Elizabeth Reed (Forrest Richard Betts). Fechando a participação de nomes internacionais, a banda de soul e rock Sly & The Family Stone – a primeira a unir na formação homens e mulheres, negros e brancos – marca presença na faixa If You Want Me To Stay (S Stewart), do CD Fresh (1973). A trilha de Surf Adventures 2 – A Busca Continua traz o repertório adequado não apenas às belas imagens do filme, mas também à diversidade musical de qualquer aficionado por música.




Cena pop-indie de “Malhação”

Nova trilha inclui artistas da novela, jovens roqueiros de bandas como NX Zero, Fresno, além de nova música de Gabriel, O Pensador

A trilha sonora da atual temporada da novela teen Malhação é quase um personagem, essencial para o desenrolar da trama que inclui cantores, bandas e festivais de música. No repertório do CD Malhação Nacional 2009 – lançado este mês pela Som Livre -, a “cantora” Yasmin Fontes (Mariana Rios) e a “banda” Auto-Sustentável dividem espaço com fenômenos recentes da cena musical brasileira, como NX Zero, Fresno e Udora, além de veteranos como Paula Toller e Skank. O pop rock predomina, mas também há espaço para o reggae, o rap e o sertanejo.
A cantora Yasmin Fontes (Mariana Rios) e a banda Auto-Sustentável – formada pelos personagens Alex (Daniel Dalcin), Tom (Ítalo Guerra), Edu (André Dale) e Chico (Germano Campos) – extrapolam os limites da tela da TV e entram no CD Malhação Nacional 2009. Intérprete de Yasmin, a mineira Mariana canta desde os sete anos e participa da trilha com o hit Incendeia (Rogério Vaz). Já os meninos do Auto-Sustentável emplacam a balada 2 Mundos. Tanto Yasmin quanto o grupo Auto-Sustentável tiveram a oportunidade de mostrar o talento no festival de música Beach Stage Festival, que marcou a separação das temporadas 2008/2009 da novela, e que aconteceu em Canoa Quebrada e no Beach Park, no Ceará. Dividiram o palco com bandas, do “mundo real”, que são sucesso entre os adolescentes, como os roqueiros do NX Zero e do Fresno – atrações da trilha. Sensação entre os jovens, o NX Zero fica mais uma vez responsável pelo tema da abertura da novela: a canção Bem ou Mal, que conta com a participação especial do rapper Túlio Dek. O quarteto gaúcho Fresno entra com Desde Quando Você Se Foi, do álbum Redenção (2008).
A trilha traz ainda outros jovens talentos que despontaram na cena do rock brasileiro ao longo dos últimos anos. A banda mineira Strike canta No Veneno e o grupo santista Aliados entra em Malhação Nacional 2009 com a canção Sorrindo. Apostas da Som Livre, o Udora e o Hevo 84 emplacam, respectivamente, Pelo Menos Hoje, do CD Goodbye Alô (2008), e Passos Escuros. Também na linha pop rock, a banda carioca Agnela – revelação do programa Caldeirão do Huck e formada por meninas que se conheceram pela internet – aparece com a faixa Podia Ser. O Papas da Língua, conhecido por ser um grupo pop com influência do reggae e rock, contribui com Disco Rock. A trilha da atual temporada de Malhação traz ainda outros gêneros musicais que fazem a cabeça dos jovens. Formada pelas irmãs cariocas Jessy-K e Grazy, a dupla Dolls traz uma pitada de pop dançante com a música Chicletinho, do cantor Latino. A banda Nayah, que mistura reggae, pop, funk e rap, emplaca É Só Você Querer, enquanto o In Natura – formado por ex-integrantes do Natiruts - canta Eus. A cantora de black music Negra Li interpreta Amar em Vão e a dupla Os Thomés garantem a presença do sertanejo com a canção, de levada pop, Meu Amor.
Os veteranos completam o CD Malhação Nacional 2009. Paula Toller participa da trilha com um Pot-pourri que mistura as músicas Saúde – gravada por Rita Lee em 1981 – e Só Love, de Claudinho e Buchecha. Os mineiros do Skank entram com Noites de Um Verão Qualquer (César Maurício / Samuel Rosa), enquanto o rapper Gabriel, O Pensador contribui com Tudo Certo – música que sampleia É Disso Que o Velho Gosta (Gildo Campos/Berenice Azambuja).



Ranking Digital - as músicas mais baixadas do Brasil

Lojas Digitais

Baixa Hits www.baixahits.com.br

1

Lady Gaga

Just Dance

2

The Pussycat Dolls

I Hate This Part

3

Beyoncé

Halo

4

Katy Perry

Hot'n Cold

5

Akon

Beautiful

6

Rihanna

Rehab

7

Coldplay

Viva La Vida

8

Flo Rida

Right Round

9

Moony

I Don't Know Why

10

Jason Mraz

I'm yours


1

Coldplay

Viva La Vida

2

James Blunt

Same Mistake (Album Version)

3

James Blunt

Carry you Home (Album Version)

4

Skank (com Negra Li)

Ainda Gosto dela

5

Seu Jorge

Burguesinha

6

Vanessa da Mata (com Ben Harper)

Boa Sorte (Good Luck)

7

Marisa Monte

Não é Proibido

8

James Blunt

You're Beautiful (Album Version)

9

James Blunt

1973 (Album Version)

10

James Blunt

I'll Take Everything (Album Version)


MUSIG www.musig.com.br

1

Amy Winehouse

Rehab

2

Andrea Corr

Ten Feet High (Album Version)

3

Gilberto Gil

Expresso 2222

4

Lil Keke & Slim Thug

In Da Club (LP Version)

5

regina spektor

Fidelity (Album Version)

6

Colbie Caillat

Bubbly

7

Ivete Sangalo

Never Gonna Give you Up (Abertura Instrumental)

8

Kanye West

Stronger

9

James Blunt

Same Mistake (Album Version)

10

Meryl Streep

Mamma Mia


Sonora www.sonora.com.br

1

Rihanna

Rehab

2

Marisa Monte

Não É Proibido

3

Coldplay

Viva La Vida

4

Banda Calcinha Preta

Você Não Vale Nada

5

Britney Spears

Womanizer

6

Kelly Clarkson

My Life Would Suck Without you

7

Bruno e Marrone

Não Tente me Impedir

8

Beyoncé

If I Were A Boy

9

Jota Quest

Vem Andar Comigo

10

Akon

Right Now (Na Na Na)


UOL www.megastore.uol.com.br

1

Jason Mraz

I'm yours

2

Beyoncé

If I Were a Boy

3

Keane

Everybody's Changing

4

Coldplay

Viva La Vida

5

Marisa Monte

Não É Proibido

6

Seu Jorge

Burguesinha

7

Keane

Somewhere Only we Know

8

Kelly Clarkson

My Life Would Suck Without you

9

Skank (com Negra Li)

Ainda Gosto dela

10

Victor & Leo

Deus e eu no Sertão



Operadoras de celular

CLARO
www.claroideias.com.br

1

Bonnie Chakraborty and Mohammed Islam

Beedi

2

Skank (com Negra Li)

Ainda Gosto dela

3

Victor & Leo

Borboletas

4

Jota Quest

Vem Andar comigo

5

Beyoncé

If I Were A Boy

6

Britney Spears

Circus

7

Seu Jorge

Burguesinha

8

Aviões do Forró

Você Não Vale Nada

9

Marcelo Quintanilha

Cadê Xoxó?

10

Beyoncé

Halo

1

Estelle e Kanye West

American Boy

2

Datarock

Fa, Fa, Fa

3

Detonautas

O Retorno de Saturno

4

Michael Jackson com WILL.I.AM

The Girl Is mine

5

Fergie

Clumsy

6

Coldplay

Viva La Vida

7

Amy Winehouse

Tears Dry on their Own

8

Mark Ronson com Amy Winehouse

Valerie

9

Lupe Fiasco

Superstar

10

Duffy

Mercy


TIM www.timmusicstore.com.br

1

Victor & Leo

Borboletas

2

Seu Jorge

Burguesinha

3

Marcelo Quintanilha

Cade Xoxo

4

Ana Carolina

É Isso Aí (The Blower's Daughter)

5

Sharon Acioly

Dança do Quadrado

6

Cláudia Leitte

Beijar Na Boca

7

Skank

Pára-Raio

8

Ivete Sangalo

Se eu Não te Amasse Tanto Assim

9

Alexandre Peixe

Eu Sou Mais você

10

Pitty

Memórias


Paradas fornecidas até 16 de abril (quinta-feira).

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