Um retrato íntimo do Japão
Poesia, viagem e culinária japonesa fazem “Gourmet”, lançamento da Conrad Editora
De Jiro Taniguchi, vencedor dos prêmios Angoulême, Osamu Tezuka e Media Arts Festival, e Masayuki Kusumi, “Gourmet” poderia ser classificado como uma simples história em quadrinhos. Mas as histórias em quadrinhos, nos últimos tempos, têm sido tudo, menos simples em sua classificação. Nunca foram tão variadas na forma, nunca falaram de temas tão diversos.
Gourmet poderia ser considerado um livro de gastronomia, afinal é um retrato precioso da culinária japonesa, repleto de detalhes e sabores que nos fazem desejar correr ao restaurante japonês mais próximo para descobrir o que é takoyaki ou unadon. Por meio das perambulações do protagonista pelas ruas de Tóquio, Osaka e outros lugares, somos apresentados a um retrato muito íntimo do Japão. Temos quase que uma aula de como escolher restaurantes, descobrimos um pouco da conversa à toa das tendas de comida de rua e experimentamos o prazer de se fazer uma refeição solitária em um banco no parque. Então Gourmet é certamente um livro maravilhoso para quem sonha ou planeja ir ao Japão. Talvez devesse ficar na seção de livros de viagem.
No entanto, é possível que o lugar ideal para essa obra seja a seção de poesia. Porque Gourmet é provavelmente a prova definitiva de que estão certos aqueles que dizem que os quadrinhos são a poesia escrita do nosso tempo. Eles recuperam fragmentações, sugestões e silêncios que dificilmente teriam vida na prosa.
Assim, podemos pensar Gourmet como uma coleção de pequenos poemas, que falam de comida, das ruas, de gente comum, da vida. De uma maneira, como diz um crítico italiano, mais emocionante que qualquer gibi de ação. Seja como for, esse Gourmet é muita coisa, inclusive uma simples história em quadrinhos. **** 4 ESTRELAS / Ótimo
Poesia, viagem e culinária japonesa fazem “Gourmet”, lançamento da Conrad Editora
De Jiro Taniguchi, vencedor dos prêmios Angoulême, Osamu Tezuka e Media Arts Festival, e Masayuki Kusumi, “Gourmet” poderia ser classificado como uma simples história em quadrinhos. Mas as histórias em quadrinhos, nos últimos tempos, têm sido tudo, menos simples em sua classificação. Nunca foram tão variadas na forma, nunca falaram de temas tão diversos.
Gourmet poderia ser considerado um livro de gastronomia, afinal é um retrato precioso da culinária japonesa, repleto de detalhes e sabores que nos fazem desejar correr ao restaurante japonês mais próximo para descobrir o que é takoyaki ou unadon. Por meio das perambulações do protagonista pelas ruas de Tóquio, Osaka e outros lugares, somos apresentados a um retrato muito íntimo do Japão. Temos quase que uma aula de como escolher restaurantes, descobrimos um pouco da conversa à toa das tendas de comida de rua e experimentamos o prazer de se fazer uma refeição solitária em um banco no parque. Então Gourmet é certamente um livro maravilhoso para quem sonha ou planeja ir ao Japão. Talvez devesse ficar na seção de livros de viagem.
No entanto, é possível que o lugar ideal para essa obra seja a seção de poesia. Porque Gourmet é provavelmente a prova definitiva de que estão certos aqueles que dizem que os quadrinhos são a poesia escrita do nosso tempo. Eles recuperam fragmentações, sugestões e silêncios que dificilmente teriam vida na prosa.
Assim, podemos pensar Gourmet como uma coleção de pequenos poemas, que falam de comida, das ruas, de gente comum, da vida. De uma maneira, como diz um crítico italiano, mais emocionante que qualquer gibi de ação. Seja como for, esse Gourmet é muita coisa, inclusive uma simples história em quadrinhos. **** 4 ESTRELAS / Ótimo
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