quarta-feira, 1 de julho de 2009

FORTALEZA ALTERNATIVA


Feira Mix de Moda e ForCaos movimentam o fim de semana

O final de semana, que já começa dia 30, quinta-feira, promete ser bastante movimentado na casa da música independente de Fortaleza!

O Hey Ho Rock Bar em parceria com a AFS Intercultura Brasil, promove a Feira Mix de Moda, um evento alternativo multimídia com bandas ao vivo, stands de moda, brincadeiras, campeonato de twister, sorteios e muito mais!


Já na sexta-feira, dia 31 e sábado, dia 1º de Agosto, acontece o maior evento underground do Nordeste: ForCaos, que chega à sua décima edição trazendo duas noites de muito peso para a cena alternativa local.

20 bandas em 2 dias de muito metal em todos os seus mais variados estilos, para headbanger nenhum botar defeito, com bandas locais e de vários estados brasileiros!





Bandas de Fortaleza em trilha sonora de documentário americano sobre MMA!

Bandas de Fortaleza em trilha sonora de documentário americano sobre MMA (Mixed Martial Arts) nos Estados Unidos. As bandas Plastique Noir, Red Run e RoadSideR tiveram suas músicas escolhidas através do myspace para compor a trilha sonora de um documentário sobre lutas nos Estados Unidos. A produtora é uma brasileira radicada nos USA, Livia. O DVD foi lançado há poucas semanas nos USA e conta com várias outras bandas do mundo todo.

http://www.knockoutsecrets.com
http://www.knockoutsecrets.com/soundtrack.html

Plastique Noir

A cidade de Fortaleza fica no Nordeste do Brasil. Famosa por suas belas praias, pela alegria de seus habitantes e pelo sol que brilha o ano inteiro, atrai legiões de turistas de todo o mundo durante o ano. Mas a cidade tem uma outra face. Uma face escura, doente, apaixonada, impiedosa.

Plastique Noir nasceu e cresce ali, nesse meio desolado e hostil. Numa pequena sala situada no coração de uma violenta área batizada com nome de batalha da Segunda Guerra, cercados por chaminés que despejam no céu cinza os tóxicos de um complexo industrial falido, três jovens se reúnem desde 2005 para gerar música pós-punk com influências darkwave, synthpop, industrial, indie e punk. Trazendo na bagagem o pop das últimas décadas, mas atentos à contemporaneidade, usam a nostalgia como ferramenta e a decadência urbana como inspiração, culminando no labirinto existencial dentro de cada um de nós neste início de milênio, quando as utopias morreram e o caos embaça um senso residual mínimo de realidade. Não se trata de crítica engajada [embora esta seja inevitável], mas de poesia suja, que conta histórias cujos personagens centrais são os próprios integrantes mais tudo aquilo que os cerca. Falamos das madrugadas desertas, das prostitutas e travestis no calçadão à beira-mar, do hedonismo viciado, das ruínas da cidade velha, dos amores marginais perdidos nas esquinas e bares, dos corpos amontoados no necrotério, da neurose cotidiana sufocada pelo monóxido de carbono, do retorno ao passado em busca de um futuro possível qualquer, dos símbolos de loucura do folclore e do pop que oferecem uma fuga, um desvio.

Plastique Noir [em francês, “plástico negro”] é o saco que embala cadáveres. Seu eletro rock, soturno, porém dançante, também envolve corpos, impelindo-os à dança hipnotizada. Em menos de três anos, a fórmula já conquistou ampla repercussão nacional, com shows em algumas partes do país como Brasília, Salvador, Campina Grande, São Paulo, São Tomé das Letras, Teresina, Natal, João Pessoa e Recife; entrevistas para revistas como a Bizz e outras publicações, jornais, rádios, TVs e sites de todo o Brasil; inclusão na coletânea “Retratos Subterrâneos” da revista Rock Hard/Valhalla, que reúne o melhor do gótico nacional; top 1 de downloads no renomado portal brasileiro de música eletrônica Fiber Online [quase 100 mil downloads/streamings]; eleita a segunda melhor banda brasileira em seu gênero pelo Brazilian Alternative Charts, a parada oficial de música gótica e eletrônica, que envolve críticos, músicos e produtores; escalação para os festivais nacionais independentes Ponto.CE 2006, WoodGothic 2008, Feira da Música de Fortaleza 2008 e DoSol 2008; e convites para abertura de shows de nomes expressivos como Montage, Ludov, Engenheiros do Hawaii e The Cruxshadows [EUA].

A banda também tem crescido muito no âmbito internacional, tendo sido a única banda brasileira convidada para a edição de 2007 do maior festival gótico do mundo, Wave Gotik Treffen, em Leipzig [Alemanha]. Foi ainda entrevistada pela famosa revista portuguesa Elegy Iberica; recebeu elogiosa resenha do renomado jornalista e crítico musical inglês Mick Mercer; e têm tido suas canções discotecadas nas rádios alemãs Ultra Dark Radio e Schwarzbrot, na festa portuguesa Bouquet of Dreams e na casa sul-africana Zeplins, bem como em outros países como França, Bélgica, Peru, EUA, Chile, Itália e vários outros.

Seus dois lançamentos independentes até então, Offering [2006] e Urban Requiems [2006/2007], este último re-lançado em 2008 pelos selos Ekleipsi Records [Itália] e AFMusic [Alemanha], estão esgotados. No momento, a banda acaba de lançar seu primeiro álbum oficial denominado DEAD POP em sua página do site Trama Virtual e em poucos meses o cd físico sai pelo selo paulista Pisces Records.

Influências

The Cure, The Smiths, Depeche Mode, She Wants Revenge, The Sisters of Mercy, Asylum Party, Nine Inch Nails, Interpol, etc.

Dando continuidade à turnê de divulgação do recém lançado primeiro álbum DEAD POP, a banda cearense Plastique Noir faz mais duas datas fora de casa nos próximos dias 17 e 18 de julho em Brasília e Goiânia, respectivamente. Até então o álbum tem recebido críticas bastante positivas da mídia especializada nacional e internacional e a banda já começa a esboçar uma possível turnê pela Europa em 2010 através de contatos pela Alemanha e Portugal.


[NEWS]
Dead Pop citado no Gothic Station, o site de Henrique Kipper, ilustre persona da cena SP/BR. Ele recomenda nosso álbum de estréia: "Gothic-Rock, Darkwave e Pos-Punk maduros e bem acabados no muito aguardado álbum de estréia."
http://www.gothicstation.com.br

[AGENDA]
• 17/07 - LandscapePub - BRASÍLIA/DF
• 18/07 - Capim Pub - GOIÂNIA/GO [DJ SET]
• 25/07 - Agulha Sounds - FORTALEZA/CE
• 29/08 - Zombie Rock Horror Fest - FORTALEZA/CE
• 12/09 - Let's Goth - CURITIBA/PR
• 13/09 - Hey Ho Rock Bar - FORTALEZA/CE


RED RUN

O começo de tudo foi no ano de 2005, quando Thiago Montana e Andersson Bandini decidem formar uma banda de rock alternativo chamada inicialmente “Redrum” posteriormente “Red Run”. Na mente para compor essa gangue, Davy Rider, ex-baterista de uma banda de punk rock no final da década de 90 chamada Havana, entra nesse time. Inicialmente passaram-se vários baixista na formação até que meses depois entra pra fechar esse bando, Tony Vegas, amigo próximo de todos, já tinha tocado com Andersson Bandini em outra banda. A banda começa a fazer pequenos shows em lugares undergrounds de Fortaleza e até em Teatros. Final de ano gravam em apenas 2 meses, com uma produção totalmente independente o Ep “Red Book Magazine” com 7 faixas, incluindo músicas como “Hard Shine” e “Dead Sound” já hits de uma geração ofuscada pelo caos, pela apatia gerado pelo cotidiano e por uma hipocrisia que mata mais que uma guerra. Nesse meio tempo a banda lança o clip da música “Hard Shine” sendo um delírio visual com referências a filmes como Nosferatu, pinturas de David Lynch e filmes “b” produzidos pelo diretor do clip. A banda entra em 2006 já tendo uma base forte de músicas e o público vai começando a conhecer melhor essa gangue que vai detonando com músicas que vão do stoner rock ao punk rock, nunca fugindo da essência de fazer o bom e velho Rock’n Roll, sujo e pervertido. Com vários shows marcados, no final de 2006 a banda vai para Piauí, Teresina, fazer um único show, onde o público delira com a energia que a banda passa em cima do palco, e saiem consagrados de lá, tendo na mente o dever feito. Também já no final do ano, entra no estúdio de novo para gravar o seu 2º Ep que se chamaria mais tarde de “Acid Minds of a Lost Youth”, diferente do Ep anterior, as músicas gravadas eram mais cruas e pesadas, só tendo concluído a gravação meses depois devido a contratempos como a saída do baixista e vocalista Tony Vegas, que ainda participou da sua gravação. O segundo clip da banda é lançado na programação de uma Tv local, “Dead Sound” foi feito com uma produção mínima e básica com imagens da banda de shows ao vivo. Tendo começado o ano de 2007 meio conturbado devido ao episódio da saída de Vegas, a banda segue em frente, então chamam Junior Borg, amigo de noites quentes e perversas do submundo de Fortaleza, entra nesse tempo para preencher essa vaga, já com sangue novo e ardente, a banda segue fazendo cada vez mais shows e já divulgando o novo Ep, que acabara de sair do forno do inferno, mas parece que a banda já não tinha muita sorte com os baixistas e Junior Borg tem que deixar a banda, tendo já vários shows e festivais marcados na agenda à banda corre atrás de outro baixista que dê o sangue pela banda, foi aí que Deivy Hell antigo amigo e que já tocara em banda com Andersson Bandini. Essa corrida vermelha brutal e devastadora leva na música uma bela e doentia melodia que a banda tenta passar em suas canções. Red Run mescla influências do punk-rock, alternative rock, new wave, mas sempre tentando concretizar um som próprio com uma pitada de tudo que há no cenário musical. A busca feita pela banda não se refere exclusivamente à questão musical, mas sim há todo um contexto de vida, filmes undergrounds, o submundo sujo e decadente que a mente pode absolver em relação ao mundo. Red Run pega o espírito e a essência da alma dos que nos ensinaram que a arte deve ser feita com paixão.

ROADSIDER
A história da Roadsider começou em abril de 2007, quando o guitarrista Samuel Reis e o vocalista Flávio Oliveira se conheceram e tomaram a iniciativa de criar um projeto autoral. Apesar da pouca experiência de ambos, as primeiras composições não demoraram a surgir (as músicas “Insane till the bone” e “Last Lament” foram feitas na mesma semana em que se conheceram), e com o tempo o grupo foi tomando corpo, primeiramente com a entrada do guitarrista Marcos Lorão, já conhecido de ambos, e com a as posteriores chegadas do baixista David Pantera e do baterista Ângelo Guedes, consolidando o projeto (batizado de “Roadside”, inicialmente), que pôde ,enfim, dedicar-se ao entrosamento em estúdio.

A banda faz um som direto e de peso, algo que transita entre o “Thrash Metal” e o “Stoner Rock”, mas que ao mesmo tempo é difícil de ser rotulado. As influências mais perceptíveis são de Pantera, Crowbar, Down, Slayer, Black Label Society, Sepultura, Kyuss, Black Sabbath, Corrosion of Conformity, entre muitas outras... porém, os Roadsiders buscam uma identidade própria, jamais seguindo tendências ou produzindo algo que não seja impulsionado pelo prazer de tocar o que gostariam de ouvir em uma música de Rock’n Roll. As letras, escritas em inglês por uma questão de sonoridade e estilo, demonstram uma visão de mundo intensamente niilista e crítica. As inspirações são diversas, vão da vida urbana de seus integrantes até filmes e quadrinhos de velho oeste e terror, passando por uma série de outras temáticas, já que há total liberdade no processo de criação.

Após algumas apresentações pequenas em festas de amigos, a banda teve a oportunidade de estrear frente a uma platéia maior no “Glam Goth Rock’n Roll Party”, evento realizado dia 10 de maio de 2008, no Hey Ho Rock Bar (única apresentação sob o nome “Roadside”). Tocando ao lado de bandas já conhecidas pelo público fortalezense como Vulcani, Plastique Noir e Red Run, o grupo correspondeu às expectativas e fez um show que rendeu empolgante repercussão.

Após tocar no SANA (feira de animes e cultura japonesa), no Centro Cultural do Bom Jardim(onde encerrou o Festival de Rock das férias),e no Zombie Walk de Maracanaú, a banda entrou em estúdio focando a gravação de seu primeiro EP, finalizado no início de outubro, com 4 músicas invariavelmente executadas nos shows (“Last Lament”, “Reach Out”, “What a Joke” e “Convulsion”).

Em pouco mais de um ano de existência, o que era apenas um projeto evoluiu e transformou-se em uma realidade promissora e concreta, às custas de muito trabalho e dedicação no amadurecimento das composições, na realização de shows onde cada integrante se doa de corpo e alma, e na divulgação do material, que traduz o espírito intenso de cada membro da banda, já que é consenso entre os cinco que a Roadsider vai muito além das fronteiras musicais.Trata-se, por mais clichê que isso possa soar,de um estilo de vida. Em 2008 demos bons passos, mas temos consciência de que há muito o que percorrer nessa estrada do Rock’n Roll, já que, no dia que acharmos que alcançamos o que tínhamos a alcançar, perderemos todo o espírito.



Lançamento do Festival Ponto.CE com Cordel do Fogo Encantado

No próximo dia 3/7, a Praça Verde do Dragão do Mar será palco do evento de lançamento da quarta edição do Festival Ponto.CE. A atração principal fica por conta dos pernambucanos, Cordel do Fogo Encantado, apresentando show inédito em Fortaleza, de comemoração aos 10 anos de carreira do grupo.

Este ano o festival acontece nos dias 6 e 7 de novembro e traz a temática da unificação de linguagens artísticas, onde ações como esquetes de teatro, apresentação de dança, ação conjunta com os organizadores do Festival Nóia, palestras direcionadas para a temática da produção artística independente, oficinas de instrumentos musicais voltadas para as comunidades do entorno do Dragão do Mar e atividades sócio-ambientais estão previstas.

Desde o seu lançamento, no ano de 2006, o Ponto.CE, em 7 dias de evento reuniu 18 mil pagantes, colocou 64 bandas no palco e 21 Dj’s, entre internacionais e nacionais, gerou o total de 920 empregos diretos/indiretos, além de estimular turismo e a produção artística da cidade.

O Festival Ponto.CE possui o selo da ABRAFIN – (Associação Brasileiras de Festivais Independentes) – Entidade máxima dos festivais independentes do Brasil – Hoje possui em seu cast 40 festivais, dentre eles; FEIRA DA MÙSICA (CE) - BANANADA (GO) – DEMO SUL (PR) – 53 HC (MG) – REC BEAT (PE).
Serviço
Evento: Festa de Lançamento do Festival Ponto.CE
Atração: Cordel do Fogo Encantado (PE) - show inédito de comemoração aos 10 anos da banda
Dia:03/07/2009 (Sexta-Feira)
Local: Praça Verde do Dragão do Mar
Horário: 21 Horas
Ingressos: R$ 20,00 (primeiro lote - do dia 09/06 até 19/06)
Ponto de Venda: Kangaço Rock Street - RUA SENADOR POMPEU, 834, SALA 323,3 ANDAR – GALERIA PEDRO JORGE - CENTRO
Informações: 3254.29.93 / www.pontoce.com.br

O festival Ponto.CE é realizado em parceria por duas produtoras: a BANDEIRA R PRODUÇÕES ARTÍSTICAS - oriunda das atividades de mais de 6 anos da casa de shows Hey Ho Rock Bar – e a EMPIRE RECORDS – que também atua como selo independente. Juntas, desde 2002, as duas empresas foram responsáveis pela realização, em Fortaleza, de mais 500 shows entre locais, nacionais e internacionais.

O Ponto.CE nasceu em 2006 com o intuito de divulgar o trabalho das bandas do Ceará e de promover a interação das mesmas com os grandes nomes do cenário independente nacional e internacional. Tal objetivo foi plenamente alcançado nas duas primeiras edições, fato este que contribuiu para a filiação do festival à ABRAFIN – Associação Brasileira de Festivais Independentes – entidade que mantém parceria com o Ministério do Trabalho e do Emprego e com a Secretaria Nacional da Economia Solidária (SENAES).

As duas primeiras edições do Ponto.CE foram realizadas no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura durante o mês de agosto dos anos de 2006 e 2007 e os números surpreenderam a todos: Em 2006,2 dias,4000 pessoas,14 bandas e 120 empregos gerados; e em 2007,3 dias,7500 pessoas,33 bandas,21 Dj’s e 300 empregos gerados.

Em 2008, o festival, realizado nos dias 5 e 6 de setembro na casa de shows Arena, alcançou o seu ápice. Com o nome já consolidado no circuito nacional de festivais independentes e tendo sua data inclusa no calendário cultural de Fortaleza, o evento tomou proporções ainda maiores. Dando continuidade ao propósito de promover o trabalho de artistas genuinamente cearenses e de mantê-los em contato direto com grandes nomes do cenário nacional e internacional, o Ponto.CE convidou bandas de seis estados do país,além de ter mantido a tradição – iniciada em 2007 com uma banda australiana – de trazer artistas internacionais.

Diretamente da Califórnia, Estados Unidos, veio o Bad Religion, banda com mais de 20 anos de carreira e que veio a Fortaleza para uma única apresentação no Nordeste, justamente no Ponto.CE. Além do comparecimento em massa do público cearense, mais de cento e cinqüenta pessoas de outras sete cidades vieram para o evento, o que em muito contribuiu para o fortalecimento do turismo e dos serviços de hotelaria no período.Os números desta edição foram os seguintes: 2 dias,6500 pessoas,17 bandas e 500 empregos gerados.

A quarta edição do Ponto.CE já está marcada para os dias 6 e 7 de Novembro,na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.Dentro de suas perspectivas ousadas e inovadoras, o Ponto.CE promete novidades para a edição 2009. A principal delas reside na questão da unificação de diversas linguagens culturais. Este objetivo foi determinante para que o projeto PONTO.CE 2009 fosse aprovado no edital nacional da OI FUTURO. O festival foi selecionado entre mais de 4.300 projetos de todo o país, sendo um dos sete projetos cearenses aprovados no edital.

Nenhum comentário: