quinta-feira, 3 de abril de 2008

EXPOSIÇÕES


Hilton Queiroz no campus da Unifor

Recortes do ser na mostra que faz uma retrospectiva dos 15 anos de trabalho do artista


Após dez anos desde a primeira exposição realizada na Universidade de Fortaleza, o artista plástico Hilton Queiroz volta à Unifor apresentando pinturas e gravuras, com a exposição Síntese, uma retrospectiva de seu trabalho ao longo dos últimos 15 anos. Hilton, que também é psicólogo, reflete em seu trabalho a força do diálogo tão presente na relação entre obra e artista. "Na construção do trabalho, eu também me construo. A feitura do quadro é também uma construção de mim. Um diálogo muito forte entre o trabalho e o artista é uma projeção, uma relação muito estreita. A minha arte mostra quem eu sou, e um observador mais atento percebe nas cores, na projeção das emoções e em muitos outros elementos", explica Hilton.

A exposição, reunindo 25 pinturas, em tela e em papel, e 25 gravuras, destas 7 xilogravuras e 18 gravuras em metal, pode ser visitada no Hall da Biblioteca da Unifor entre 29 de abril e 20 de maio. São obras que retratam as diversas etapas de criação do artista, desde 1998. Incluem também duas importantes obras para Hilton, do começo de sua carreira na pintura. Uma, intitulada Delícias, de 1991, foi a primeira pintura do artista e a outra, sem título, recebeu menção honrosa no 44º Salão de Abril, em 1993. "Picasso que diz: a gente só pinta um único quadro na vida e os demais são derivações. Nessa obra primeira é possível perceber todos os traços da simbologia que pode ser encontrada em meus trabalhos mais recentes", afirma o artista. Símbolos que representam o olho, o olhar são um ponto forte no alfabeto de símbolos utilizado, já nessa obra, por Hilton. Uma ligação com a vida pessoal. O artista passou por algumas complicações, tendo feito quatro transplantes de córnea.

Síntese traz tanto pinturas quanto gravuras e apresenta os percursos do artista por esses dois universos. "Não tive problemas de passar na gravura aquilo que eu já vivia com o meu trabalho na pintura. A pintura inspira a gravura, que influencia posteriormente a pintura, em um processo de retroalimentação criativo, muito rico". Hilton trabalha com diversos materiais, utilizando tipos diferentes de lixas, inclusive fabricando a textura da lixa e aplicando o grão à pintura. "Tenho privilegiado mais a textura, a cor, as nuances de cor. Hoje busco cores mais fechadas, mais frias, tons mais terrosos. As obras de minhas exposições mais recentes destacam essa mudança de percursos, o trabalho com as dimensões, com os espaços, com composição de cores. Houve toda uma evolução ao longo do tempo que será mostrada na exposição Síntese".

A dimensão psicológica é ressaltada na preocupação de Hilton em se expressar por meio da arte. Como pano de fundo intelectual, conceitos da psicologia analítica, como a individuação, a ação do homem de ser pleno, de buscar o pleno desenvolvimento de suas potencialidades. "Meu processo criativo é um trabalho catártico, é uma sublimação, considero uma terapia. A arte nos torna seres humanos melhores. Tem esse papel de fazer você se avaliar, se conhecer melhor, de trabalhar os sentimentos, as emoções, esse mundo interior. Todo artista quer mostrar o seu trabalho e, se isso puder ajudar ou colaborar com as pessoas, é muito bom".

Serviço
Exposição Síntese
Onde: Hall da Biblioteca, campus da Universidade de Fortaleza
Abertura: 28 de abril, às 19h
Visitação: 29 de abril a 20 de maio – De segunda a sexta, das 9h às 21h, e sábado, das 9h às 14h
Aberto ao público
Informações: (85) 3477-3239




Exposição apresenta grafite como linguagem artística e leva a arte de rua para dentro do cubo branco


Mostra gratuita do grupo Grafitecidade será aberta no CCBNB-Fortaleza, na próxima terça-feira, 29, às 19 horas

O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108) abre a exposição coletiva “Graphein na Cidade”, na próxima terça-feira, 29, às 18 horas. Participam da mostra grafiteiros e artistas de rua do grupo Grafitecidade: Leandro Alves, José Carlos, Ely Fabrício, Edenísio da Silva, Leonardo Mendes e Tanayana Teles. Gratuita ao público, a exposição fica em cartaz até 25 de maio deste ano.

Hoje o grafite é considerado uma linguagem artística que, como prática de intervenção urbana, na maioria das vezes tem o intuito de interagir com as pessoas nos espaços da cidade, divulgando uma idéia. O objetivo dessa exposição é realizar uma interação entre a arte de rua e a arte de galeria, levando o grafite para o interior do cubo branco (ou espaço expositivo), mas também chamando o espectador para fora dele.

O grupo Grafitecidade tem atualmente nove integrantes, que já vêm trabalhando tanto a linguagem como a pesquisa artística. Alguns integrantes do grupo desenvolvem trabalhos sociais, utilizando a arte-educação como metodologia pedagógica em favor de melhores condições de vida nas periferias da cidade.

Esse trabalho é desenvolvido no projeto Crescer com Arte, da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), da Prefeitura de Fortaleza. “Acreditamos que o grafite é um jornal da rua, onde as informações são reais”, afirma Leandro Alves.



Breve história do grafite

O grafite existe desde o início da humanidade e é o pai das intervenções artísticas urbanas e um modo de expressão da arte contemporânea. A origem do grafite começa com os chamados homens das cavernas, que já registravam, por meio de desenhos e pinturas rupestres, suas observações, emoções e pretensões de rituais e caças no seu cotidiano.

A palavra grafite vem do italiano “Graffiti”, que é o plural de graffito. Graffito significa em latim e italiano “escrita feita com carvão”. Grafite vem da palavra graphéin, que em grego significa “escrever”. Grafite também é o nome que se dá ao material de carbono que compõe o lápis, de onde se conclui que grafite tem tudo a ver com “escrever com carvão”.

Grafite é um termo tão antigo quanto a própria cidade de Roma. Os romanos em sociedade já tinham o hábito de escrever, com carvão nas paredes, manifestações de protestos, palavras proféticas, ordens comuns e outras formas de leis e acontecimentos públicos como se fossem mensagens em cartazes.

Alguns grafites podem ser vistos até hoje nas catacumbas de Roma e outros sítios arqueológicos italianos, como é o caso da cidade de Pompéia, sepultada pelas cinzas e larvas do vulcão Vesúvio. A cidade se moldou e seus grafites servem de registros para comprovar que a arte de protestar e transmitir mensagens nas paredes e centros urbanos é um costume bem anterior a nossa sociedade.

Desta forma, os rabiscos e gravações feitas nos dias atuais em carteiras escolares, bancos de praça, banheiros e até mesmo em muros de ruas, que são chamados pelo senso comum de pichação, podem ser considerados grafite, haja vista que registra, de forma consciente ou não, a existência de seres humanos em seu contexto social. Até a década de 1960, antes de surgir no mercado a tinta em spray, o grafite era escrito com piche, um material de difícil remoção, fato que originou o termo ‘pichação’.

No final da década de 1960 e início dos anos 1970, jovens novaiorquinos do bairro do Bronx experimentaram esta forma de arte, mas dessa vez sem o carvão e sim com a tinta em spray, criando novos diálogos através do grafite – um grafite mais colorido e técnico, tanto visualmente quanto no conteúdo de mensagens que eram passadas.

Há duas teorias que explicam a origem dos grafiteiros modernos. Muitos consideram que o grafite surgiu com o hip-hop, uma cultura originária nas periferias das grandes cidades que uniu o rap (música muito mais falada que cantada), o break (dança robotizada) e o grafite (artes plásticas do movimento cultural).

Em Nova Iorque, era comum que moradores de guetos excluídos dos eventos da cidade fizessem festas de rua conhecidas como “bailes black”. Em geral, os participantes dessas festas eram membros de gangues que representavam e defendiam seus bairros.

Havia mais rivalidade entre uma gangue e outra do que a própria proteção dos bairros. Para haver comunicação entre eles, escreviam letras ilegíveis e desenhos incompreensíveis (uma espécie de código secreto) nos muros dos guetos. Esse código evoluiu para a arte e ganhou o mundo.



O grafite no Brasil

Grafitar é hoje uma palavra de ordem. Muros, outdoors e paredes exibem personagens estranhos, figuras de histórias em quadrinhos e outras com muita arte, graça e expressão do caos dos centros urbanos.

No Brasil, as manifestações artísticas e populares começaram na década de 1970, com a frase “Abaixo a ditadura” e “Celacanto provoca maremoto” – esta, uma referência ao seriado japonês de ficção científica “National Kid”, sendo celacanto um imenso peixe pré-histórico.

Em 1976, a introdução do grafite em São Paulo coube a Alex Vallauri, artista de nacionalidade italiana, que vivia em Santos desde 1964, desenhando e pintando prostitutas nas proximidades do porto daquela cidade litorânea.

Na capital paulista, Vallauri grafitou silhuetas de figuras com tinta-spray, sobre matrizes de papelão vazado (hoje a técnica é conhecida como Stencil), sempre levando em conta a repetição e saturação da mesma imagem, características da arte pop. Com essa inovação, Vallauri abriu caminhos para uma legião de artistas que substituíam as telas pelos muros e paredes da cidade como suporte para suas obras.

O grafite enquanto linguagem artística se contrapõe aos outdoors, não cega o espectador nem o leva à possível condição de mero consumidor. É antes de tudo um convite a um encontro de diálogos. Contudo, participar e entender esses diálogos são fundamentais no meio ambiente construído pelo homem. Afinal, muros e espaços urbanos são partes integrantes de nossa vida.

Esta perspectiva une uma ação socioambientalmente mais responsável a uma crescente preocupação com a qualidade plástica e informativa daquilo que se grafita. Criativo ou engajado, anárquico ou poluidor, marginal ou vanguardista, o grafite se impôs definitivamente, conforme dizia Vallauri.

>>>O QUE JÁ ACONTECEU EM ABRIL



Gravuras de Rubens em Fortaleza

No Espaço Cultural Unifor, exposição inédita na América Latina reúne 82 gravuras do artista flamengo, maior expoente da arte barroca do século XVII


No momento em que comemora 35 anos, a Universidade de Fortaleza abre as portas do seu Espaço Cultural para receber o melhor da produção gráfica de Peter Paul Rubens. A exposição Rubens – o gênio do barroco e sua obra gráfica chega ao Espaço Cultural Unifor, numa mostra inédita em toda a América Latina. Retratos, paisagens, cenas bíblicas, religiosas, alegóricas, mitológicas e uma coleção de antigüidades de Rubens compõem a exposição. As gravuras do artista, que conheceu fama e reconhecimento e deixou para a posteridade um legado de muita arte e expressão do mais puro barroco, podem ser apreciadas, no campus da Unifor, de 3 de abril a 27 de julho.

O artista, nascido em 28 de junho de 1577, em Siegen, região que hoje corresponde à Alemanha, responde por um amplo legado de pinturas e gravuras. Conhecido por sua técnica inconfundível, Rubens criou um estilo que envolve ricas e surpreendentes misturas de cores, luz e movimento. Durante séculos, esse pioneiro do estilo barroco foi reverenciado por uns como o artista da abundância e por outros como o criador de excessos. Inquestionavelmente, Rubens foi o artista mais versátil de seu século.

O público cearense poderá conferir pela primeira vez no Brasil uma riquíssima seleção, apresentando 82 gravuras vindas do museu Siegerland Oberen Schloss, localizado em Siegen, na Alemanha. Para o curador da exposição, o holandês Pieter Tjabbes, a exposição Rubens – o gênio do barroco e sua obra gráfica reúne as melhores obras da produção gráfica do artista, que também foi diplomata, empresário, colecionador e teórico de arte. "Uma mostra como nunca feita no Brasil. Ressalto seu ineditismo e a qualidade do acervo que será exposto. O público cearense conhecerá as melhores obras da produção gráfica do gênio do barroco. Mesmo na Europa uma exposição nessas proporções foi raramente realizada", explica Pieter.

Cenografia da exposição – Divisão em temas
Na visita ao Espaço Cultural, o mergulho no expressivo mundo do barroco acontece na apreciação das 82 gravuras que compõem a mostra, sendo 39 sobre assuntos bíblicos com foco no Velho e Novo Testamento, 11 gravuras de assuntos religiosos, 3 gravuras da coleção de antigüidades de Rubens, 8 gravuras com temática mitologia/história/alegoria, 7 retratos, 1 auto-retrato, 6 paisagens, 2 cenas de caça, 2 frontispícios de livros e 3 gravuras da casa de Rubens. Além das gravuras, o percurso continua nos dois espaços de projeção, um para vídeos, com foco na vida de Rubens e outro para projetar imagens das pinturas do artista. Informações sobre a vida e a técnica artística de Rubens se completam ainda nas oficinas de gravura, promovidas pelo Espaço Cultural e que já começam na semana seguinte à abertura da mostra.

No Espaço Cultural Unifor, uma estrutura específica foi montada para receber as gravuras de Rubens, datadas do século XVII. O espaço tem controle de umidade de 50 graus e a luminosidade não ultrapassa a 60 lux. A atmosfera barroca é ressaltada com a predominância da cor verde, uma cor nobre que remete ao gênero.


Divulgação da arte
Inédita no Brasil, a exposição é mais uma oportunidade que a Unifor e a Fundação Edson Queiroz oferecem ao público cearense de ter acesso às obras dos mais renomados artistas nacionais e internacionais. Agora, com a exposição Rubens – o gênio do barroco e sua obra gráfica, é possível que estudantes de escolas públicas e privadas e a comunidade cearense em geral conheçam a história de sucesso de Rubens e apreciem o melhor de sua obra gráfica, gratuitamente, no campus da Unifor. Com o Projeto Arte-Educação, a Fundação potencializa mais uma vez o contato de estudantes cearenses e públicos diversos com o melhor da arte mundial. "A Fundação Edson Queiroz e a Universidade de Fortaleza sentem-se honradas em fazer do Espaço Cultural Unifor cenário para exposição do barroco", ressalta o chanceler da Universidade de Fortaleza e presidente da Fundação Edson Queiroz, Airton Queiroz.
A grandeza de uma arte internacional é experimentada também por estudantes da Unifor que integram o projeto na função de monitores, nas visitas guiadas e explanações diversas. "É maravilhoso demonstrar para as pessoas a beleza de obras que custaram muito tempo e dedicação até serem completadas", explica a monitora e aluna do curso de Psicologia Naina Almeida.


Serviço:
Rubens o gênio do barroco e sua obra gráfica
Onde: Espaço Cultural Unifor, campus da Unifor, Av. Washington Soares, 1321, Bairro Edson Queiroz, Fortaleza – Ceará
Quando: abertura – 2 de abril, às 20h; visitação – 3 de abril a 27 de julho, de terça a domingo, das 10h às 20h
Entrada gratuita
Informações e agendamento de visitas: (85) 3477 3319, espacocultural@unifor.br









Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza abre exposição “Sensíveis a todos”

Artista: Marcelo Santiago

Curadoria: Ana Valeska Maia

Local: Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 –Centro – fone: (85) 3464.3108).

Duração: de 11 de março a 12 de abril de 2008.

Visitação: terça-feira a sábado, de 10 às 20 horas; domingo, de 10 às 18 horas.

Entrada franca.



O espectador encontrará na exposição “Sensíveis a todos”, mostra individual do artista Marcelo Santiago, um diálogo intenso entre a matéria, a essência e os corpos. O artista estabelece relações e conexões: entre substância e espaço; entre presenças e ausências; entre o inusitado e o tradicional. Reflete sobre passagens e permanências. Ao perceber a vitalidade da matéria, evidencia como a compreensão da existência clama a essência. Exige profundidade. Instiga o olhar para algumas transformações possíveis a partir da essência. Entretanto, a essência não muda. O que muda é nossa capacidade de dar sentido ao mundo. De perceber as possibilidades da essência de uma outra forma. Nesse momento especial, de visão ampliada, a arte se instala.

O artista assume seu fascínio pela essência das coisas. Busca incansavelmente compreender a alquimia das substâncias, da matéria, do contato, das transformações que acontecem quando existe o encontro dos corpos. Exterioriza mistérios e estabelece novos sentidos. A pesquisa plástica que envolve a matéria é um marco em toda a trajetória do artista Marcelo Santiago. Nos anos 1980, no Rio de Janeiro, as vivências nos cursos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage já delineavam esse caminho. De volta a Fortaleza surge a identidade com o imagético do mar, com o trabalho desenvolvido a partir do simbolismo das espinhas de peixe, um de seus marcos autorais mais conhecidos do público.

“Sensíveis a todos” propõe uma ampliação do conceito de espaço expositivo. A diversidade da proposta se alicerça numa relação direta entre objeto, espaço e público, na proposta de estender o olhar em diferentes dimensões. Para penetrar no mundo das essências, o artista elege o cone como seu elemento sensível. Da base do cone, o círculo vai convergindo para o infinito. A forma não é estática, é dinâmica. As pontas concentram energia. São um ponto de contato, tocam, perfuram, sensibilizam.

Os elementos cônicos que se proliferam convidam o espectador para encontrar conteúdos simbólicos antes inexistentes no ambiente físico da exposição. A diversidade dos materiais atinge seu clímax quando ocorre a interação da obra com o espaço e seus suportes. São ressaltadas as dicotomias entre ser e não-ser através do processo dialético entre interior e exterior, ausência e preenchimento. Desta forma, apropriam-se e incorporam-se outros significados: ambientes são “perfurados”, limites são deslocados, sentidos são multiplicados. São potências e extravasamentos, contenções e exageros.

O ar, a terra, a madeira, os cristais, o ferro. Desdobram sentidos. O papel, a resina, o tecido, os alimentos. Engendram uma aproximação entre mundos que aparentemente se distanciam um do outro. Fala da parte íntima da matéria e dialoga com o mundo hiper-acelerado, com as agressões que estão presentes no espaço público, como verificamos no impacto da intervenção com pontas de aço na fachada do Centro Cultural Banco do Nordeste, ou no corredor de pontas realizado com material publicitário descartado. Estabelece conexões com o outro lado das pontas, que também podem ser macias e confortáveis, como o acolchoado que reveste os bancos ou na grande ponta macia que atravessa a própria estrutura do prédio.

A exposição “Sensíveis a todos” evidencia uma investigação sobre as possibilidades da matéria, sobre a transformação da alquimia entre os elementos em uma linguagem poética. As obras expostas representam o testemunho de uma sensibilidade ampliada. Sensíveis a todos.

Texto de Ana Valeska Maia

Curadora da exposição

Serviço: Abertura da exposição “Sensíveis a todos”, individual do artista Marcelo Santiago, com curadoria de Ana Valeska Maia. Abertura: 11 de março, terça-feira, às 19 horas, no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108). Em cartaz até 12 de abril de 2008. Visitação: terça-feira a sábado, de 10 às 20 horas; domingo, de 10 às 18 horas. Entrada gratuita.

Nenhum comentário: