O harém de celebridades e outras bizarrices da secura
Ricardo Kelmer
Mas até mesmo um cara perfeito como Richard Gere pisa na bola. Você certamente se lembra. Em 2007 ele simplesmente não se aguentou nas calças diante da beleza de Shilpa Shetty, a atriz indiana vencedora do Big Brother da Inglaterra. Num evento na Índia, mostrado pela tevê pro mundo inteiro, ele foi parabenizá-la e, de repente, pufff, bateu o neandertal tarado que vive em nós homens. E aí Richard não ficou só nos parabéns... (Homens perfeitos também alopram)
Semana passada, Telma, uma moreninha sentadinha só de calcinha em seu computador, que lindinho, me deixou este primor de filosofia: "O destino lhe atira uma faca. Cabe a você decidir se pegará pelo cabo e usará a seu favor ou a pegará pela lâmina e se cortará." Putz... Me deu uma vontade danada de responder: Ô Telma, minha filha, já que você entende tanto de cabo, bem que podia fazer a caridade de pegar no meu e usar um pouquinho a meu favor, né? (Recadinhos da sacanagem)
Bem, é verdade que, por serem mulheres livres, as mulheres selvagens exigem uma relação de igual pra igual, sem necessidades de dominação, sem ânsias de poder sobre o outro (Jung dizia que onde há necessidade de poder, não há espaço pro amor). Por isso é que, em nossa sociedade patriarcalista e repressora do feminino, a maioria dos homens não estão preparados pra se relacionar com essas mulheres que não se submetem ao que as violenta. Por isso que elas tendem a se sentir sozinhas, como se fossem seres de outro planeta vivendo num mundo que não as entende. (Fascinante, cativante...)
Por falar em bunda, numa segunda fase o Harém de Celebridades se especializou: criei o harém dos peitos e o harém das bundas, olha que chique. Claro que por causa da minha tara que você já conhece, o harém das bundas ficou beeeeem mais numeroso. E como era o harém que eu mais visitava, todas queriam estar nele. Mas me mantive incorruptível. Adriane Galisteu, por exemplo, tentou dar uma de penetra mas foi barrada na porta, é muita pretensão mesmo. (Um ano na seca - 13)
Vida à cores
Ricardo Van de Bessen
Há alguns dias não escrevo. Preguiça mesmo. Andava meio bege.Semana passada, estava em Curitiba, revendo lembranças e uma amiga. Uma semana de tranquilidade . Muitas mensagens trocadas com alguem.Ontem fui na 25 de março. No metrô, algumas coisas e pessoas me chamaram atenção. Uma mãe empurrando a cadeira de rodas da filha. Um carinho imenso ao cuidar daquele ser. Havia uma pobreza latente em suas roupas. A cadeira de rodas era rosa e nas roupas da garotinha predominavam a cor rosa. A vida em cor de rosa.Fiquei pensando no sacrifício de muitas mães por seus filhos deficientes. Durante o percurso, a mãe põe a filha no colo e dá-lhe uma banana para ela comer. Era surreal aquele momento. Reparei em outra mulher, cabelos mal pintados, mas o que me chamava atenção mesmo eram os olhos vidrados e parados, e o constante sorriso. Pensei que ela poderia ser cega, mas numa estação, ela desce, sorrindo, os olhos ainda vidrados, e seguiu. A mãe tambem segiu com sua filha. Durante o dia essas imagens ficaram gravadas. As vezes temos tudo e não conseguimos ser felizes. E ontem, vi, essas pessoas, aparentemente, sem muitas coisas, mas numa paz, seguindo seus caminhos. Nos últimos dois dias, tenho sentido uma paz. Alguem tem me proporcionado uma tranquilidade prazeirosa. A vida anda rosa. Azul. Verde.
Ricardo Kelmer
Mas até mesmo um cara perfeito como Richard Gere pisa na bola. Você certamente se lembra. Em 2007 ele simplesmente não se aguentou nas calças diante da beleza de Shilpa Shetty, a atriz indiana vencedora do Big Brother da Inglaterra. Num evento na Índia, mostrado pela tevê pro mundo inteiro, ele foi parabenizá-la e, de repente, pufff, bateu o neandertal tarado que vive em nós homens. E aí Richard não ficou só nos parabéns... (Homens perfeitos também alopram)
Semana passada, Telma, uma moreninha sentadinha só de calcinha em seu computador, que lindinho, me deixou este primor de filosofia: "O destino lhe atira uma faca. Cabe a você decidir se pegará pelo cabo e usará a seu favor ou a pegará pela lâmina e se cortará." Putz... Me deu uma vontade danada de responder: Ô Telma, minha filha, já que você entende tanto de cabo, bem que podia fazer a caridade de pegar no meu e usar um pouquinho a meu favor, né? (Recadinhos da sacanagem)
Bem, é verdade que, por serem mulheres livres, as mulheres selvagens exigem uma relação de igual pra igual, sem necessidades de dominação, sem ânsias de poder sobre o outro (Jung dizia que onde há necessidade de poder, não há espaço pro amor). Por isso é que, em nossa sociedade patriarcalista e repressora do feminino, a maioria dos homens não estão preparados pra se relacionar com essas mulheres que não se submetem ao que as violenta. Por isso que elas tendem a se sentir sozinhas, como se fossem seres de outro planeta vivendo num mundo que não as entende. (Fascinante, cativante...)
Por falar em bunda, numa segunda fase o Harém de Celebridades se especializou: criei o harém dos peitos e o harém das bundas, olha que chique. Claro que por causa da minha tara que você já conhece, o harém das bundas ficou beeeeem mais numeroso. E como era o harém que eu mais visitava, todas queriam estar nele. Mas me mantive incorruptível. Adriane Galisteu, por exemplo, tentou dar uma de penetra mas foi barrada na porta, é muita pretensão mesmo. (Um ano na seca - 13)
Vida à cores
Ricardo Van de Bessen
Há alguns dias não escrevo. Preguiça mesmo. Andava meio bege.Semana passada, estava em Curitiba, revendo lembranças e uma amiga. Uma semana de tranquilidade . Muitas mensagens trocadas com alguem.Ontem fui na 25 de março. No metrô, algumas coisas e pessoas me chamaram atenção. Uma mãe empurrando a cadeira de rodas da filha. Um carinho imenso ao cuidar daquele ser. Havia uma pobreza latente em suas roupas. A cadeira de rodas era rosa e nas roupas da garotinha predominavam a cor rosa. A vida em cor de rosa.Fiquei pensando no sacrifício de muitas mães por seus filhos deficientes. Durante o percurso, a mãe põe a filha no colo e dá-lhe uma banana para ela comer. Era surreal aquele momento. Reparei em outra mulher, cabelos mal pintados, mas o que me chamava atenção mesmo eram os olhos vidrados e parados, e o constante sorriso. Pensei que ela poderia ser cega, mas numa estação, ela desce, sorrindo, os olhos ainda vidrados, e seguiu. A mãe tambem segiu com sua filha. Durante o dia essas imagens ficaram gravadas. As vezes temos tudo e não conseguimos ser felizes. E ontem, vi, essas pessoas, aparentemente, sem muitas coisas, mas numa paz, seguindo seus caminhos. Nos últimos dois dias, tenho sentido uma paz. Alguem tem me proporcionado uma tranquilidade prazeirosa. A vida anda rosa. Azul. Verde.
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