Vinte anos anos depois, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença voltam com nova turnê
Um dos espetáculos mais aclamados da música brasileira, o GRANDE ENCONTRO está de volta. ELBA RAMALHO, GERALDO AZEVEDO e ALCEU VALENÇA unem seus talentos novamente em cena na turnê comemorativa dos 20 anos do show, que começa nos dias 17 e 18 de setembro, no Metropolitan (Rio). No dia 7 de outubro, o trio canta no CITIBANK HALL, em São Paulo.
Na sequencia, o Grande Encontro vai a Teresina (Teresina Hall - 14/10), São Luís (Círculo Militar - 15/10), Uberlândia (Centro de Convenções - 19/10), Brasília (Teatro Ulysses Guimarães - 21/10), Vila Velha (4/11). Em dezembro, chega a Recife (Chevrolet Hall - 2/12) e Fortaleza (Centro de Convenções - dia 3/12).
O
GRANDE ENCONTRO apresenta novidades em sua atual edição. Se o show
original possuía um formato acústico, com versões que recriavam a
mística do cancioneiro com intimismo e delicadeza, o novo espetáculo
incorpora uma sonoridade elétrica e percussiva. Esbanja energia sem
perder a ternura.
No
repertório, entre trios, duetos e momentos solos, os clássicos que todo
mundo quer ouvir: “Anunciação”, “Banho de Cheiro”, “Dia Branco”,
“Tropicana”, “Moça Bonita”, “Caravana”, “Belle de Jour”, “Canção da
Despedida”, “Coração Bobo”, “Táxi Lunar”, “Ciranda da Rosa Vermelha”,
“Bicho de Sete Cabeças” e tantas mais.
"O Melhor Presente"
É o título da
parceria inédita de Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Toni Garrido,
escrita numa manhã radiante em Trancoso. Outra da nova safra de Geraldo,
“Só Depois de Muito Amor”, tem letra do poeta Abel Silva.
Alceu
comparece com mais uma inédita do repertório, a “Ciranda da Traição”,
cantada pelo trio. Dentre as surpresas, duas jóias vintage: "Papagaio do
Futuro" (apresentada por Alceu, Geraldo e Jackson do Pandeiro no
Festival Internacional da Canção de 72) e "Me Dá um Beijo", parceria de
Alceu e Geraldo, recriada com Elba nos vocais. Juntos, Elba e Alceu
cantam “Flor de Tangerina”, tema da novela “Velho Chico”.
Do
mestre Luiz Gonzaga, estão um dueto de Elba e Alceu em “Xote das
Meninas”, reforçado por Geraldo em “Sabiá”. Zé Ramalho marca presença
autoral através de “Chão de Giz” e “Frevo Mulher”, na voz de seus
companheiros.
Geraldo Azevedo celebra: - “Vinícius
de Moraes dizia que 'a vida é a arte do encontro, embora haja tanto
desencontro pela vida'. Há sempre um grande amor entre nós quatro. Elba e
eu temos um projeto lindo chamado, Um Encontro Inesquecível que se
transformou agora neste novo Grande Encontro. Existe uma relação muito
forte que sempre vai nos unir. Somos parceiros da vida toda".
O primeiro Grande Encontro...
teve
suas raízes e frutos em 1995, quando Alceu, Geraldo e Zé Ramalho (além
de Luiz Melodia) fizeram um show beneficente no Teatro Guararapes, em
Recife. Animado, Geraldo sugeriu a Zé que o trio idealizasse um
espetáculo juntos.
Como
Alceu tinha outros planos, Geraldo e Zé começaram a excursionar em duo.
Um ano depois, Alceu subiu ao palco em um show da dupla no Canecão.
Elba, na plateia, emocionou-se ao ver o trio cantando “Táxi Lunar”. O
produtor Paulo TA sugeriu: Por que não reunir os quatro no mesmo palco?
Logo
a ideia evoluiu para um ensaio geral na casa de Geraldo. Pensaram o
repertório, conceituaram o espetáculo, definiram que o formato seria
totalmente acústico. Munidos somente de seus violões, Geraldo, Alceu,
Elba e Zé entraram juntos pela primeira vez em cena no ginásio
Machadinho em Natal. Duas horas e vinte anos de estrada depois, a música
brasileira jamais seria a mesma. O show seria assistido por mais de um
milhão de espectadores em todo o país.
- “A
grandeza estava na simplicidade e na força de cada um individualmente.
Quando juntava, era explosão! Aprendemos uns com os outros e mostramos
uma fatia poderosa da nossa cultura. O Nordeste é potência máxima em
música e nós mostrávamos toda a sua diversidade” – recorda Elba Ramalho.
O
espetáculo passou por São Paulo, Recife, Salvador, Brasília, Fortaleza,
Porto Alegre, Belo Horizonte, entre outras praças. No final de 1996, o
álbum gravado ao vivo no Canecão (RJ) vendeu mais de um milhão de cópias
e estabeleceu um marco para gravações de shows ao vivo no Brasil. O
Grande Encontro rendeu mais dois CDs e um DVD, sem a presença de Alceu.
Vinte anos o vento torna a sacudir cabeleiras vermelhas em raios de sol
lilás.
Alceu Valença garante:
“Estar no palco com Elba e Geraldinho é como cantar em casa, numa sala
de reboco ou de visitas. Geraldo é meu parceiro e compadre, um dos
maiores incentivadores da minha música desde sempre. Elba é uma amiga
querida, companheira de geração e de arte. Somos da mesma região, o
agreste e o sertão de Pernambuco e da Paraíba, e juntos criamos uma
identidade orgânica. Nossa força está na maneira fiel e absoluta com que
vivenciamos esta identidade”.
ALCEU,
ELBA E GERALDO cantam ao lado de Marcos Arcanjo, Paulo Rafael (violões e
guitarras), Ney Conceição (baixo), Meninão (sanfona), César Michiles
(flauta), Anjo Caldas (percussão) e Cássio Cunha (bateria), com direção
de cena de André Brasileiro. Os cenários são de Gringo Cardia, elaborado a partir de painéis do artista plástico baiano J. Cunha.
A caravana do GRANDE ENCONTRO se aproxima. Já escutamos os seus sinais.
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