segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

TEATRO

TERÇA GRATUITA NO TJA PARA TODAS AS IDADES

02 de fevereiro no Theatro José de Alencar é mais uma 1ª terça do mês com programação aberta, ação iniciada em janeiro, que segue por todo 2010


Movimentos cênicos, exposição de obras de Bosco Lisboa em “Varal ao Vento” e as mostras “Camarins Abertos” com revelações de universos que pululam o TJA se aliam aos roteiros das Visitas Guiadas
8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h

Visita Guiada ao Theatro
* a visita das 10h é guiada pelo bailarino Hugo Bianchi

9h às 17h - Camarins Abertos
Camarim 01: Tantos Carnavais (em cartaz até 17 de fevereiro)
Mostra de fantasias realizadas durante oficina no TJA com carnavalescos da Escola de Samba Beija-Flor. Destaque: fantasia Ianajá, protetor da floresta, usada por Marcos Oliveira no ano em que a Beija-Flor desfilou com samba-enredo sobre a Amazônia.

14h às 17h - Camarins Abertos
Camarim 02: Instalação Santo Ofício (em cartaz até 28 de março)
Conta a história do Tribunal do Santo Ofício, a Inquisição instituída pela Igreja Católica. Mais de 70 peças em miniaturas. Realização da Cia. Epidemia de Bonecos.

* 15h30 com visita guiada especial pelo ator Cláudio Vasconcelos

No jardim de Burle Marx
Varal ao Vento: Exposição de esculturas de Bosco Lisboa. Curadoria: Dodora Guimarães. Até 28 de fevereiro

17h no pátio nobre
Sapateado Residência Artística de Brino Correia no TJA estréia espetáculo “Confia em mim” (em cartaz todas 1ªs terças de cada mês até dezembro). Coreografia e direção: Brino Correía – (085) 87738944 - email: brinotap70@hotmail.com

18h30 no saguão
Música Camerata Eleazar de Carvalho. Coordenação: Joselito Carvalho


19h no palco principal
Conversa de Lavadeiras
Trupe ‘Caba de Chegar. Direção: Murilo Ramos. Texto: Robson Araújo
Elenco: Murilo Ramos, Marcos Amaral, Alcântara Costa, Marcelo Holanda. Saiba mais: muriloramosce@yahoo.com.br / 8769 3053






“Usufruto”, com Lúcia Veríssimo, é destaque em Fortaleza

Atriz contracena com Raphael Viana em peça de José Possi Neto - em cartaz de sexta a domingo, no Teatro Celina Queiroz (Unifor)


“Usufruto” traz o inusitado e intrigante encontro entre uma mulher de cinquenta anos e um homem com trinta e poucos num apartamento vazio de frente para o mar. Dois desconhecidos com um único objetivo, em que o vale-tudo é pouco para alcançar seus desejos. A peça, de Lúcia Veríssimo, é um espetáculo de ideias construído com uma dramaturgia cuidadosamente burilada e uma encenação assinada por José Possi Neto. Dentro da programação do Projeto Teatro Celina Queiroz Grandes Espetáculos, a peça chega a Fortaleza nos próximos dias 29, 30 e 31 de janeiro.

A história se passa num apartamento à venda. Nele se encontram uma mulher de cinquenta anos – bela, sedutora, atraente, debochada, sem limites – e um jovem e promissor arquiteto – entusiasta, sonhador, apaixonado e muito conservador.

Eles disputam a compra do imóvel, e ela propõe um jogo, um jogo da verdade, no qual o perdedor desiste.

Essa relação alia a universalidade à particularidade, especialmente à particularidade brasileira, entre estas duas pessoas, uma mulher misteriosa e decidida a conseguir o que quer e um jovem homem que tenta realizar um sonho jogando sinceramente.

Sem jamais perder a leveza, a peça é um dueto e um duelo, e seu final é surpreendente.

Lúcia Veríssimo acredita que “assim como o personagem do jovem homem, o público também deixará o teatro cheio de dúvidas e reflexões”.

Essa afirmação se dá justamente pelo final inesperado e bem arquitetado.

“O jogo já havia sido programado ou aconteceu durante o encontro?

Esta mulher é inescrupulosa mesmo ou agiu levada pela situação? Os fins justificam os meios? Quem de fato perdeu o jogo?”, pergunta a minuciosa autora.

Lúcia Veríssimo, atriz conhecida por seu talento e popularidade traz em seu perfil pessoal a adequação ao personagem, e o fato de ser a autora do texto, dá a certeza de que cada palavra, cada inflexão e cada intenção serão transmitidos ao público com perfeição. Seu personagem sedutor domina a cena, manipula as emoções do outro, usa sem pena sua inteligência e experiência, guardando até o final seu dolorido segredo e colocando em dúvida os conceitos que contundentemente defende no decorrer de toda a peça.

Raphael Viana cria um personagem sutil e sensível, mas ao mesmo tempo cheio de energia e certezas, que sofre, se rebela e se fragiliza ao serem questionados todos os seus ideais. Ele termina o jogo crivado de dúvidas, mas provavelmente estas irão ajudá-lo a construir uma vida mais verdadeira.

Serviço:
“Usufruto”
Dias: 29/1 e 30/1 às 21h, e 31/1 às 19h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingressos: R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia.









SOLO TEATRAL “A SAGA DE UMA CERTA BÁRBARA” NOS DIAS 29, 30 E 31 DE JANEIRO, NO TEATRO JOSÉ DE ALENCAR


Solo de Juliana Carvalho em torno do feminino. A partir de histórias de várias tradições, reunidas por Clarissa Pinkola Estés e adaptadas pela atriz.

Direção: Sidney Souto. Música de Rodrigo de Oliveira

Dias 29, 30 e 31 de janeiro

19h no palco principal
R$ 5 e R$ 10
16 anos
Saiba mais: www.tembiu.pro.br e 9621.9700

Sobre o espetáculo

Idealizado pela Tembiú – Alimento de Alma, o projeto de montagem de A saga de uma certa bárbara trouxe à cena teatral cearense um solo da atriz Juliana Carvalho, dirigido por Sidney Souto. O espetáculo veio falar do feminino e de sua natureza selvagem, dizer que eles persistem mesmo obscurecidos sob o semblante da submissão.

A saga traz uma narrativa composta pela união harmônica de três contos maravilhosos de origem popular – La Loba, Mulher-esqueleto, Pele de foca, pele de alma (ou Mulher-foca). Em cada conto uma mulher, uma etapa da vida, uma aprendizagem. Juntas, as três fecham um ciclo e compõem uma saga, a de uma certa bárbara, qualquer uma... E para quem ouve essa história, a bárbar pode estar na poltrona ao lado ou dentro de si, procurando uma brecha para se mostrar.

Bárbara é a contadora que apresenta ao público essas histórias/mulheres, que não se sabe se foram simplesmente escutadas ou vividas por ela, tamanho é seu envolvimento ao contá-las. A primeira é La Loba, ou La Huesera (a Mulher dos Ossos), velha feiticeira do deserto americano, colecionadora de ossos, reconstituidora de lobos e de outras vidas selvagens. Em seguida, a narradora encarna o conto Mulher-esqueleto. O terceiro e último conto é Pele de foca, pele de alma que, retratando o casamento e a maternidade, vem dizer do perigo de se negar a natureza essencial em função do outro.

A partir da Mulher, esses contos falam da necessidade de se preservar, no íntimo, uma natureza selvagem ancestral. Natureza esta que se liga à intuição e que aguça os sentidos, retirando o espectador de um embotamento típico da civilização.

A encenação é calcada no método das ações físicas e no trabalho da mímica corporal. Soma-se a ela uma trilha sonora executada ao vivo por Rodrigo de Oliveira, cantada e dançada num ritual aos vivos.

Site: www.tembiu.pro.br

SAIBA MAIS: 96219700








VEJA AS ATRAÇÕES DA DOMINGUEIRA

31 DE JANEIRO NO TEATRO JOSÉ DE ALENCAR tem "DOMINGUEIRA" DE PROGRAMAÇÃO GRATUITA

* o TJA também recebe doação de livros novos ou usados

Visita Guiada ao Theatro às 13h, 14h, 15h e 16h

Música no Foyer - 16 no foyer com “Jornada”, composição de Marco Leonel Fukuda (violão) para o centenário do TJA, e ainda dentro do projeto Música no Foyer, Leonel faz o recital "Meu amigo, o violão", com repertório obras de grandes compositores como Dilermando Reis, João Pernambuco e Nonato Luiz, além de outras autorias do jovem instrumentista. Convidados: George Anderson (violão 7 cordas), Jam Farias (percussão) e Lise Lopes (cavaquinho) como músicos convidados.
- Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado. Livre.

16h - Visita Guiada ESPECIAL ao Jardim com a conhecedora da flora do Centro, Vilani Moreira Barbosa, que guia percurso ilustrativo pelas espécies e histórias sobre a montagem do jardim de Burle Marx

16h às 20h no jardim - Varais ao Vento

Abertura da exposição do artista plástico Bosco Lisboa. Curadoria: Dodora Guimarães


ESPETÁCULOS EXTRAS

TJA Criança - A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro (90 lugares) R$ 5 e 10 Livre

Saiba mais: 8719.1962


Sinopse: A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.


A saga de uma certa Bárbara

Solo de Juliana Carvalho em torno do feminino. A partir de histórias de várias tradições, reunidas por Clarissa Pinkola Estés e adaptadas pela atriz. Direção: Sidney Souto. Música de Rodrigo de Oliveira

19h no palco principal. R$ 5 e R$ 10 - 16 anos

Saiba mais: www.tembiu.pro.br e 9621.9700








"Loucuras de Amor" apresenta nova temporada no Teatro do Dragão do Mar

Quando um homem e uma mulher encaram juntos seus conflitos afetivos, o resultado é uma trama de medos, ousadias, intrigas, farsas e surpresas.

Loucuras de Amor é uma sátira comportamental em que a Cia. Cearense de Molecagem promete encenar todo o bom humor do amor com um estilo bem cearense


Numa rodoviária comum, Alberlenia Tenório quer voltar definitivamente para sua terra natal. Sua intenção é deixar o passado para trás e superar o fim de um relacionamento que durou quinze anos. Mas ela nem suspeita que, naquele mesmo momento e lugar, Quintino Paixão, seu ex (ou eterno) amor, vai arquitetar maneiras de convencê-la a mudar de idéia. O casal vai relembrar os momentos felizes e difíceis que viveram juntos e envolver o público nas situações, criando uma identificação instantânea. O espectador se sente cúmplice e passageiro ansioso pelo desfecho desse alucinado engodo romântico. O espetáculo está em cartaz, em nova temporada, dias 09, 10, 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de janeiro de 2010, no Teatro do Dragão do Mar.

O ambiente da história é o território denso e impreciso dos apaixonados. A complicada engenharia da atração, os grandes e os pequenos gestos, as fidelidades e infidelidades, os encontros e desencontros. A sátira e a comédia são combinadas para encenar as idas e vindas dos relacionamentos, sob o ritmo do inesperado, do bater do coração. Afinal, por toda parte existem pessoas ansiosas para encontrar a sua outra metade da laranja, o sapato do seu pé, a sua alma gêmea – nem que para isso tenham que fazer uma loucura de amor.

“Loucuras de Amor” é o 16º trabalho da Cia. Cearense de Molecagem e estreou em março, no Teatro da Praia. No elenco, atuam Carri Costa, que encarna um moto-taxista, e Solange Teixeira, uma depiladora.

Serviço: Loucuras de Amor - Espetáculo da Cia. Cearense de Molecagem, com direção de Carri Costa. O espetáculo está em cartaz dias 09, 10, 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de janeiro de 2010, no Teatro do Dragão do Mar, às 22h. Ingressos: R$ 25,00 (inteira) e 12,50 (meia). 60 min. Classificação livre.






Exploração sexual e pedofilia em foco

Espetáculo de teatro "Revoar"aborda os temas

Revoar, primeiro espetáculo do Grupo de Pesquisas e Experimentações Teatrais (GPET), estréia em dezembro de 2009 no Teatro Sesc Senac Iracema – nas quintas de janeiro. Revoar aborda o universo da exploração sexual de menores de forma poética. Livremente inspirada na peça “Esta propriedade está condenada”, de Tennessee Williams, o espetáculo é um conjunto de cenas que retratam essa temática e vão sendo costuradas pelo texto de Williams. Direção de Andrei Bessa, com Danilo Castro e Raissa Starepravo no elenco.

“Tornar a voar, voar novamente ou voltar ao ponto de partida” são alguns dos significados que o dicionário dá para a palavra “revoar”. O público é tratado como pássaros que estão livres para ir e vir, diferentes dos personagens centrais – pássaros enfeites para apreciação dos demais.

A peça começa com a inocente conversa de uma garota, Wille, com o menino Tom. Wille mora sozinha em um casarão abandonado, perto de um trem, e para sobreviver precisa dormir com os homens da ferroviária. Já Tom, que parecia ser apenas um garoto à procura de um bom lugar para brincar com sua pipa, não é exatamente quem nós esperávamos.

O espetáculo segue a linha pós-dramática, na qual os atores possuem uma maior liberdade de montar suas cenas. A temática da exploração sexual, um dos temas propostos nas entrelinhas do texto de Tennessee Williams, é tratada na peça de forma corajosa. Afinal, nossa cidade ocupa um lugar de destaque no triste ranking da exploração sexual, mas o tema é, muitas vezes, deixado de lado das discussões.

As cenas criadas pelo grupo e as adaptadas do texto de Williams fazem do espetáculo uma grande mistura, exigindo uma maior atenção por parte da platéia. Por isso mesmo, a peça é apresentada em um palco em forma de arena, mais próximo ao público, deixando a comunicação com os espectadores mais direta e com maior tensão.



GPET, Grupo de Pesquisas e Experimentações Teatrais, é composto por Andrei Bessa, Danilo Castro e Raissa Starepravo. Apesar de o grupo estar estreando nos palcos, os membros do GPET possuem diversas experiências na arte teatral e são formados pelo curso superior em Artes Cênicas pelo IFCE (antigo CEFET-CE).

SERVIÇO
O quê: Peça Teatral Revoar
Quando: 14, 21 e 28 de janeiro de 2010 (quintas), as 20h
Quanto: R$ 10,00 / R$ 5,00
Onde: Teatro Sesc Iracema (Rua Boris, 90 C – Praia de Iracema – ao lado do Centro Cultural Dragão do Mar)
Mais informações: Andrei Bessa (85) 8727.2593







DIVIRTA-CE recomenda

“Cabaré da Dama” volta ao Teatro José de Alencar


O ator Silvero Pereira volta a encenar em nova temporada o solo “Dama da Noite”, baseado em texto de Caio Fernando Abreu. A abertura do espetáculo conta com a participação de atores transformistas formando o “Cabaré da Dama”. As apresentações nesse mês serão nos sábados, 16, 23 e 30 de janeiro, às 20 horas, na sala de teatro Nadir Papi Sabóia.

Criação e interpretação solo de Silvero Pereira, a partir do texto Dama da Noite, de Caio Fernando Abreu (1948 - 1996), Uma flor de dama mostra uma noite na vida de um travesti, que experimenta com argúcia e ironia o que é próprio da condição humana: amor, preconceito, morte. Um jovem ator do Ceará no espetáculo que o consagrou no circuito de festivais Brasil afora. Prêmio de Melhor Ator no Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga.

A personagem encarnada com maestria e domínio pelo jovem ator e diretor Silvero Pereira é mostrada dos momentos em que entra no camarim e se prepara para fazer um show até a ida às ruas para prostituir-se, evidenciados em elucubrações na mesa de um bar. Assim, no fim da noite, sentada num bar tomando a última e quente cerveja, falando sobre sua vida, suas escolhas, seus amores, seus desejos, seu ódio, o público acompanha a trajetória da “Dama da Noite”.

A inspiração no conto de Caio Fernando Abreu foi acrescida de uma pesquisa de campo do ator, que esquadrinhou personagens reais de Fortaleza que lhe deram mais substrato, trazendo à tona temas como HIV, política, preconceito e, especialmente, as escolhas que a vida nos oferece (ou das quais nos priva).

Para chegar a este espetáculo o Grupo Parque de Teatro trabalhou numa pesquisa sobre o "teatro fotográfico", que estabelece diálogos intertextuais entre o teatro e o cinema, chamando atenção para a luz, o close, a interpretação realista, a elipse, a fusão, a sonoplastia, como se tratasse de uma trilha para um filme. Um "despudorado" encontro com uma sensibilidade camp, sensibilidade que atrai e repulsa por seu esteticismo, sua particular visão do mundo, por seu "artificialismo": uma estética à margem da "roda" da vida, que vai de "Priscila", o filme, ao encontro de espelho onde estaria escondida sua face. Diante dele/dela, o corpo-cárcere, o corpo prenhe de significados sociais à revelia da sociedade.

SERVIÇO:
Cabaré da Dama – Uma Flor de Dama
Aos sábados, 16, 23 e 30 de janeiro
20h na sala de teatro Nadir Pápi Sabóia (80 lugares por sessão)
Ingressos: R$ 8 e 16.
Censura: 18 anos
Informações: 8767.1578









Os 40 anos de carreira de Ricardo Guilherme

Confira outras atrações de janeiro no TJA

O ano começa com Visita Guiada ao Teatro José de Alencar (sábado e domingo, dias 2 e 3) e abre com atividades artísticas terça, dia 5, às 8h. Um dia inteiro de programação gratuita. Circo, dança, música e teatro. Repentistas, orquestra de câmara e afoxé. Para intensificar o tempo de celebração dos primeiros 100 anos do TJA. O primeiro centenário está em cena desde junho de 2009, com a realização do encontro internacional de artes cênicas Zona de Transição. E prossegue até dezembro de 2010.

O dia dos 100 é 17 de junho. A abertura de portas na véspera do Dia de Reis remete às tradições populares dos festejos de rua, terreiro e alpendre; usa e ocupa de modos múltiplos os espaços do TJA – da calçada ao chamado palco principal; convoca públicos diversos; faz uma reverência aos vários mundos que o TJA abriga, com aprendizes e mestres, para além da apartação entre erudito e popular. E faz a primeira apresentação de “Jornada”, composição que o violonista Marco Leonel Fukuda oferece de presente ao TJA centenário. Ricardo Guilherme comemora 40 Anos de Atividades Artísticas com diferentes espetáculos solos em todas as terças do mês, iniciando nesse dia 05 de janeiro de 2010 com “Bravíssimo” na Abertura de Portas do TJA. Nas demais terças, sessões de "Flor de Obsessão" (12/01);"Ramadãça" (19/01) e "Apareceu a Margarida" (26/01), que encena há mais de 25 anos.

RG 40 ANOS DE ATIVIDADES ARTÍSTICAS EM COMEMORAÇÃO NO TJA

TERÇA, 05 DE JANEIRO

Teatro Projeto Abracadabra apresenta BRAVÍSSIMO - Solo de Ricardo Guilherme a partir de textos de Nelson Rodrigues. 19h30 no palco principal. 14 anos. 100 lugares. Ingresso: Doação de 01 livro novo ou usado

Saiba mais: 9159.6022

Sinopse: O texto reelabora crônicas de Nelson Rodrigues (publicadas entre 1950 e 1970) nas quais analisa arquétipos de identidade do povo brasileiro. A concepção cênica configura o discurso em duas personagens emblemáticas que encarnam maneiras opostas de encarar o Brasil: a grã-fina das narinas de cadáver e a vizinha gorda e cheia de varizes. A primeira representa aqueles que menosprezam o Brasil e a segunda, os que acreditam na transfiguração do país. Um olhar prospectivo que propõe a reversão do que o autor denomina de “complexo de vira-latas do brasileiro”. Em sua antropologia cultural, o cronista defende a idéia de que a superação desse complexo de inferioridade é o alicerce de uma nova experiência humana cujo referencial emblemático está potencialmente nos valores antropológicos do Homem Brasileiro.


TERÇA, 12 DE JANEIRO

Flor de Obsessão solo de Ricardo Guilherme, a partir de textos de Nelson Dramaturgia

19h no palco principal - R$ 5 e 10. 14 anos

Sinopse: Flor de Obsessão reúne três contos de Nelson Rodrigues (Morte pela Boca, Missa de Sangue e Unidos na Vida e na Morte) publicados na coluna A Vida Como Ela É, mantida pelo escritor nos anos 50 em jornais cariocas, e mais um prólogo e um epílogo concebidos a partir da compilação de textos nos quais o autor explicita os temais centrais de sua obra, ou seja, sua obsessiva predileção por histórias em que o amor e morte se inter-relacionam e se completam. A seleção dos textos, portanto, é determinada pela tentativa de contrariar a compreensão de que a característica essencial do ficcionista o circunscreve à temática das aberrações sexuais ou das anomalias escatológicas. Flor de Obsessão tem por objetivo demonstrar que o substancial da problemática tratada por Nelson Rodrigues se reflete a sua dilacerada convicção de que o Homem, impotente para promover em si mesmo a reversão de sua pusilanimidade existencial, está condenado à angustia e à neurose, sem outra possibilidade de redenção a não ser a morte. Daí, pois, a escolha de contos nos quais os personagens, vivendo situações-limite, precisam matar ou matar-se para provar que amam.

O espetáculo se compõe de dois depoimentos, falados na primeira pessoa, o próprio Nelson Rodrigues (prólogo e epílogo) e de três narrativas (os contos) nos quais ora fala o narrador ora as personagens dialogam. Para formatar essas dimensões, a encenação sintetiza o Narrador e o Depoente, como um contador de histórias, que, sentado numa calçada, dramatiza personas em ação e comenta as ações narradas. Do ponto de vista corporal, dois movimentos pontuam cada um dos tópicos narrados e dramatizados por este contador de história. São ao todo oito movimentos matriciais. No prólogo, de pé, ao esticar com suas mãos a pele do próprio rosto, em movimento vertical, para cima e para baixo, o contador de histórias molda em sua face as máscaras da comédia e da tragédia. No conto Morte Pela Boca, com os dedos crispados em forma de garras, o contador de histórias arranha e azunha o ar, como se ferisse alguém, e volta as garras contra si mesmo, punindo-se. Em Missa de Sangue, abre os braços como quem espera dar e receber um abraço e cruza os braços, num ato de indiferença em relação ao Outro. Em Unidos na Vida e na Morte, enlaça uma mão na outra, simbolizando convergência e aconchego e desenlaça as mãos, estendendo os braços em movimento de quem se recusa a receber algo ou afasta qualquer tentativa de aproximação. No prólogo, levanta-se e, sem nenhuma movimento de mão, fala ao público e sai. As energias com que são feitos esses movimentos alternam potencialização e despotencialização, inspirados nas forças de Eros e Tanatos.



TERÇA, 19 DE JANEIRO

RAMADÃÇA, solo de Ricardo Guilherme. 19h no palco principal. R$ 5 e 10. 14 anos

Sinopse: A palavra Ramadãça, que intitula o espetáculo, é um neologismo criado pelo autor para inter-relacionar os termos ramadã ( período sagrado dos muçulmanos) e dança. O texto faz alusão a Osama Bin Laden, Saddam Hussein e a George Bush, caracterizando-os, como os representantes dos mouros e dos cristãos que reencarnam a luta de conversão travada na Idade Média. Assim, o autor reatualiza uma rivalidade que o imaginário popular do Nordeste do Brasil - caudatário do legado cultural ibérico - reprocessou ao conceber danças dramáticas e autos relacionados ao confronto cristianismo/islamismo. Neste espetáculo-solo Bin Laden, Saddam Hussein e Bush são encarados como trans-históricos embaixadores, quando, em pleno século XXI, representam deuses e visões de mundo que se contrapõem. As falas traçam a genealogia dos líderes muçulmanos e cristaos , ao mesmo tempo em que, em tom de oração religiosa, fazem exortações sobre a guerra e a paz. A personagem em cena é uma Rainha do Maracatu que se apresenta como uma espécie de Medéia africana, mãe primordial detentora do poder de vida e morte em relação aos seus filhos.


TERÇA, 26 DE JANEIRO

Apareceu a Margarida, solo de Ricardo Guilherme. 19h no palco principal. R$ 5 e 10. 14 anos

Sinopse: A peça tem a sua ação dramática passada em uma sala de aula, onde o papel de aluno cabe à platéia representar. A montagem pode ser definida ainda como uma metáfora que extrapola o contexto educacional para encarnar a opressão humana, a tirania e o autoritarismo exercidos em múltiplas circunstâncias e nas mais diversas formas de comportamento pessoal, social e político. Nesta encenação o texto adquire como característica marcante a ambigüidade da personagem Margarida, professora de ensino fundamental que exerce o seu poderio como síntese e simbolo do arbítrio mas que também expressa contradições, revelando as inseguranças e os medos de quem, com peripécias tragicômicas, detém o poder.


SOBRE O ATOR E DIRETOR: RICARDO GUILHERME (FORTALEZA, 1955)

Professor, vice-coordenador e um dos criadores do Curso Superior de Artes Cênicas da Universidade Federal do Ceará, com experiência em diversas universidades da Europa, da África, da América Central e da América do Norte. Representante do Brasil em inúmeros festivais mundiais de teatro e congressos internacionais de encenação e dramaturgia. Especialista em Comunicação Social, reconhecido como Notório Saber em curso de pós-graduação da Universidade de Brasília.

Historiador, com livros sobre a história do teatro, premiado pelo Ministério da Cultura, nos anos setenta, por seu trabalho de pesquisador. Jornalista Colaborador, contista, cronista e poeta . Fundador do Grupo Pesquisa (1978) e um dos fundadores da Televisão Educativa do Ceará (hoje TVC) e da Rádio Universitária. Roteirista de cinema e TV. Ex-vice-presidente da Federação Estadual de Teatro. Criador do Museu Cearense de Teatro (1975, atual Centro de Pesquisa em Teatro) e organizador do Museu dos Teatros de Estudantes do Brasil, criado por Paschoal Carlos Magno (1977).

Formulador da teoria e do método do Teatro Radical Brasileiro (1988), objeto de pesquisa de alguns trabalhos acadêmicos.. Ator, dramaturgo e diretor teatral, com uma teatrografia de mais de cem espetáculos realizados, em quase quatro décadas de atividade, numa trajetória nacional e internacional.







Casal preso em elevador é mote para comédia

Guerra dos sexos - Um homem e uma mulher ficam presos em elevador de uma empresa numa sexta-feira, véspera de feriado. Está construído o cenário e o pano de fundo para a narrativa de Dois por Dois, peça escrita por Fabíola Líper que reestreia na cidade, no Teatro do Dragão do Mar. Espetáculo visto por mais de 150 mil espectadores. Temporada de 9 de janeiro a 28 de fevereiro. Apresentações aos sábados e domingos, sempre às 20h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10. Outras informações: (85) 8863 3652.








Abertas Inscrições do projeto Palco Giratório

Estão abertas as inscrições para o Festival Palco Giratório Brasil de 15 de Janeiro a 05 de Fevereiro no SESC Ceará - Programa Cultura. Material necessário:

- Fotos;
- Release;
- Ficha Técnica;
- Clipping;
- DVD.

O festival é a primeira etapa do projeto de circulação nacional do SESC para espetáculos de artes cênicas: "Palco Giratório".

Essa etapa conta com espetáculos de
vários estados selecionados para o projeto, além dos grupos locais que tem a oportunidade de se inscrever e participar da etapa Fortaleza, que acontece em durante todo o mês de abril.

Maiores informações: (85) 3452-9066








INFANTIL

"Era uma vez um príncipe que se apaixonou por uma bruxa..." no Teatro Celina Queiroz

A programação se estende por todo o mês de janeiro e início de fevereiro e promete muita diversão para toda a família

O Teatro Celina Queiroz apresenta a peça infantil “Era uma vez um príncipe que se apaixonou por uma bruxa, mas tinha uma princesa para atrapalhar”, que estará em cartaz no mês de janeiro e início de fevereiro na Unifor.

Tudo começa quando as bruxas Malvina e Malina decidem participar de um concurso de maldades do ano, com o intuito de dar uma virada na sorte. Mas elas não contavam com os planos do rei de fazer uma reforma agrária, justamente no pântano onde elas moram. Desesperadas e com medo do bruxo supremo descobrir a afronta, Malvina segue para o castelo a fim de reclamar com o rei e vingar-se, transformando o príncipe em um sapo cururu. Mas o destino prega uma peça em Malvina quando um cupido míope, pensando que a bruxa fosse a princesa, flecha o príncipe olhando para ela, despertando nele um grande amor. Para aumentar a confusão, entra em cena Lina, uma princesa fabricada para casar com um príncipe, que é perfeita em tudo, mas é gaga. A peça promete oferecer muita diversão para pais e filhos.

Serviço:
Data: 16 e 17/1/2010
23 e 24/1/2010
30 e 31/1/2010
6 e 7/2/2010
Horário: 17h
Local: Teatro Celina Queiroz
Grupo: Abre Alas
Informações: 3477-3033
Valor: R$ 5,00 meia e R$10,00 inteira








EXPOSIÇÕES

PROJETO “VARAL AO VENTO”, COM TRABALHOS DO ARTISTA PLÁSTICO BOSCO LISBOA

O projeto “Varal ao vento” objetiva principalmente levar arte gratuita a grande parcela da população que por motivos diversos tornam se alheias ao grande poder transformador da cultura. O “Varal ao vento” inicia nesse 31 de janeiro no jardim do Theatro José de Alencar, com a abertura da exposição do artista plástico Bosco Lisboa, das 16h às 20h, com curadoria de Dodora Guimarães e dentro da programação gratuita da Domingueira no Varais ao Vent Theatro (ver atrações a seguir). A iniciativa também vai apresentar nas praças públicas de maior movimentação do nosso município, obras (varais de cerâmica) do Artista plástico Bosco Lisboa, permitindo assim o acesso e uma completa integração das artes plásticas com a população de Fortaleza. As exposições terão duração de uma semana em cada local, perfazendo um total de 10 mostras em semanas alternadas por diversas áreas da cidade.

O escultor Bosco Lisboa guarda em suas memórias de barro reminiscências incomuns. Relembra que quando menino, vez por outra, na loja de Eletrônica Padre Cícero, de seu pai, em Juazeiro do Norte/CE, o trivial bordão do conserta-se rádio, vitrola, televisor, geladeira, era substituído pela epifania lamuriante de Frei Damião e de seus seguidores. Adentrando no coração devoto dos proprietários e dos demais presentes a voz sussurrante do famoso peregrino do sertão reverberava nas prateleiras apinhadas de objetos à espera de consertos. Aos olhos grelados do meninote, estas aparições “mágicas” congelavam tudo à volta. Na sua mente imaginativa aquelas constelações terrenas, como espectros de pó ganhavam movimento e voavam janelas afora, como no filmes de animação.

Não eram os benditos ou as preces que atingiam os ouvidos de Bosco Lisboa. Mas o silêncio daqueles objetos inertes, com suas formas provocativas, sedutoras. O seu interesse, portanto, era dar velocidade àquele filme cujo enredo o emaranhava todo. Sonhava dominando o tempo, e no mesmo sonho soprava o movimento. Quando seus pais abdicaram do comércio para seguir a rota missionária de Frei Damião, coube a Bosco a herança da oficina eletrônica, logo transformada em atelier de arte. O antigo ambiente, com seus objetos e ferramentas migraram para o pensamento do artista que mesclou à sua existência o barro da criação.

Da arte santeira do início, nos moldes da repetição romeira, partiu para experiências mais radicais no convívio com os oleiros do sítio Touro e, posteriormente com os mestres artesãos do bairro Tiradentes, reduto tradicional da cerâmica juazeirense. Deixando-se levar pela maciez, flexibilidade e temperatura do material que tinha às mãos, viu que o seu universo podia se expandir tanto quanto o seu pensamento. Tinha asas para sua imaginação. Embarcou no seu tempo.

Buscando a si, no barreiro do seu interior, Bosco Lisboa encontrou as pegadas que o levariam às paredes manchadas pelo dias e às nuvens “levianas” que por algum tempo ocuparam seu campo criativo, para, finalmente sua memória explodir de vez, devolvendo ao artista suas lembranças da infância, quando a realidade era sua fonte de encantamento. Observando com a mesma avidez de menino o ritmo de um relógio parado, ou desconcertando-se com o movimento da roda na sua mais completa imobilidade, o artista deslumbra-se com o mundo à sua volta.

Girando em torno do que está à sua frente, sem pressa, quase em câmera lenta o nosso escultor nos relembra com ironia que se o tempo não pára, pra que colocar ponteiros num relógio que é feito com o mesmo pó do tempo? A realidade brutal de seus objetos choca não só pela verossimilhança, mas pelo sentido que ganham na trivialidade de suas funções.

Ao longo de sua carreira o artista retratou e dimensionou em suas peças cenas do cotidiano popular, através de seus utensílios, suas vestimentas e seus costumes. Obras estas que geram um elo entre espectador e obra, onde o auto-reconhecimento, faz com que a obra interaja diretamente com quem a visualiza, trazendo a tona experiências e momentos vividos, gerando um “déjà vu” de emoções.

Desta maneira então buscamos levar o povo ao povo através da arte, permitindo assim que a população fortalezense se auto-reconheça e se descubra na obra do ceramista Bosco Lisboa.





SHOWS

JOVEM VIOLONISTA MARCO LEONEL LANÇA MÚSICA “JORNADA” EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO TEATRO JOSÉ DE ALENCAR

“Jornada” e Leonel podem ser ouvidos nos dias 05, 17 e 31 de janeiro, gratuitamente...


A primeira apresentação musical de “Jornada”, composição que o jovem violonista Marco Leonel Fukuda oferece de presente ao Theatro José de Alencar em seu centenário (a ser comemorado no dia 17 de junho de 2010), terá audição nessa terça, dia 05 de janeiro, às 12h30, no saguão da Casa.

Ainda duas outras oportunidades em janeiro para ouvir gratuitamente a sessão artística de Leonel e o lançamento prévio de “Jornada”: A próxima é no dia 17 de janeiro, após às 18h, no saguão, dentro da programação gratuita pelo “Theatro de Portas Abertas”.

E mais na Domingueira no Theatro, dia 31 de janeiro, Marco Leonel volta com “Jornada” e outras atrações, dentro do projeto Música no Foyer, às 16 no foyer, recital "Meu amigo, o violão", cujo repertório reúne obras de grandes compositores como Dilermando Reis, João Pernambuco e Nonato Luiz, entre também autorias do jovem instrumentista. Marco Leonel conta ainda nessa apresentação com George Anderson (violão 7 cordas), Jam Farias (percussão) e Lise Lopes (cavaquinho) como músicos convidados. A entrada franca, vinculada à doação de 01 livro novo ou usado.

Segundo o autor, "Jornada", dedicada ao centenário do TJA, é uma quadrilha, e o Theatro José de Alencar comemora 100 anos exatamente no mês das festas de São João. A música encabeça uma lista de composições do 2º CD que Leonel pretende lançar e “Jornada” também dará nome ao disco, cujas partituras ainda estão sendo escritas, devendo ficar prontas para registro na Biblioteca Nacional, mesmo feito do virtuoso jovem violonista para o seu 1º CD, “Nascente”, que pretende lançar ainda nesse primeiro semestre de 2010.

* Saiba mais = marcoleonelfukuda@gmail.com/ fones: (85) 9978 1850 ou 3234-1230 + http://www.myspace.com/marcoleonelfukuda

MAIS SOBRE MARCO LEONEL por MARCO LEONEL

“Eu sou violonista, compositor e arranjador. Comecei em 2008 no Theatro José de Alencar (TJA) com o projeto "Sua Majestade, o Violão" - homenagem a Dilermando Reis, com um repertório que reunia clássicos da música brasileira para o violão. Em 2009, apresentei, também no TJA, além do primeiro recital, uma homenagem a Heitor Villa-Lobos (1887-1959) pelo cinquentenário de sua morte.

Atualmente, estou trabalhando um repertório no projeto "Meu amigo, o violão", que concilia obras de compositores consagrados como Dilermando Reis, João Pernambuco, Nonato Luiz, entre outros, com composições minhas, inéditas, que buscam um diálogo entre o erudito e o popular, bebendo na fonte de várias tendências da música instrumental, pesquisando elementos da música brasileira, regional/nordestina. "Meu amigo, o violão" já foi apresentado no TJA e no Centro Cultural Bom Jardim, tendo sido aprovado no edital de 2010 do Dragão do Mar.

Como compositor, já possuo 15 músicas minhas registradas no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional (RJ), que são justamente as peças que fazem parte do repertório do projeto do meu primeiro CD, "Nascente", que pretendo gravar em 2010, começando neste semestre. No conjunto das quinze composições há valsas, estudos para violão, quartetos de violões, três choros, um baião e um frevo.

"Jornada", dedicada ao centenário do TJA, por exemplo, é uma quadrilha, e o Theatro José de Alencar comemora 100 anos exatamente no mês das festas de São João. "Jornada" encabeça uma lista de composições do meu 2º cd e dá nome a ele também. Estou ainda escrevendo as partituras do segundo cd para enviá-las para registro na Biblioteca Nacional.







Janeiro no Teatro José de Alencar


Horários de funcionamento
TJA e Cena terça a sexta a partir das 8h – sábados, domingos e feriados a partir das 13h

TJA: Praça José de Alencar, s/n, Centro

Cena (anexo TJA): rua 24 de Maio, 600, Centro

Café do Theatro terça a domingo a partir das 14h

Cantina do Muriçoca terça à sexta a partir das 8h; sábados e domingos a partir das 16h.

De terça à sexta, também com serviço de almoço

Bilheteria terça à sexta das 13h às 17h. Havendo espetáculo com bilheteria (terça a domingo, feriados inclusos), das 13h até 30 minutos antes do início do espetáculo


telefones

Número para incluir em serviço de matérias sobre o TJA (terça a domingo)

3101.2583 portaria Praça José de Alencar/bilheteria

outros telefones

3101.2566 pauta e produção 3101.2568 administração

8733.8417 administração (Sileda Franklin) 8733.8416 direção (Izabel Gurgel)




Formação/Escola Livre de Artes Cênicas

Saiba mais: 3101.2567 com Tito ou Ana Marlene

Curso Princípios Básicos das Artes do Circo – 50 Vagas

Inscrições abertas

Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT

Inscrições abertas

Curso Os fundamentos antropológicos da arte – Rito e Corpo

Com o Prof. Dr. Oswald Barroso/Grupo de Pesquisa em Artes do TJA.Uece e Vanéssia Gomes/Grupo Teatro de Caretas

26 a 30 de janeiro – terça à sexta a partir das 18h30; sábado, 15h

Foyer e Teatro Morro do Ouro (coordenando com outras atividades)

Grátis

Saiba mais: oswaldba@ig.com.br


Janeiro

Cena Ceará traz 10 espetáculos de teatro produzidos em Fortaleza

1. Bravíssimo solo de Ricardo Guilherme – RG 40 Anos de Atividades Artísticas ***
2. Flor de Obsessão solo de Ricardo Guilherme
3. Ramadança solo de Ricardo Guilherme
4. Apareceu a Margarida solo de Ricardo Guilherme
5. As bondosas comédia da Cia. de Teatro Lua
6. Uma flor de dama solo de Silvero Pereira
7. Alice espetáculo do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT Noite 2008/2009
8. Astigmatismo espetáculo do CPBT Tarde 2008
9. A saga de uma certa Bárbara solo de Juliana Carvalho
10. ESPECIAL TJA CRIANÇA A menina dos cabelos de capim Cia. Pã



*** RG comemora 40 Anos de Atividades Artísticas e se apresenta todas as terças do mês, cada terça com um solo distinto

Livros e Leituras no TJA

Dia 27: Lançamento do livro “A bailarina fantasma”, de Socorro Acioli (Editora Biruta, São Paulo)

Artes plásticas no TJA

Dia 31: Exposição “Varais ao Vento”, de Bosco Lisboa (Juazeiro do Norte), com curadoria de Dodora Guimarães





PROGRAMAÇÃO DO TJA EM JANEIRO 2010


* programação sujeita a alterações





sábado, 2 – domingo, 3

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4


terça, 05

Abertura de portas 2010

O ano começa com Visita Guiada ao Theatro (sábado e domingo, dias 2 e 3) e abre com atividades artísticas terça, dia 5, às 8h. Um dia inteiro de programação gratuita. Circo, dança, música e teatro. Repentistas, orquestra de câmara e afoxé. Para intensificar o tempo de celebração dos primeiros 100 anos do TJA. O primeiro centenário está em cena desde junho de 2009, com a realização do encontro internacional de artes cênicas Zona de Transição. E prossegue até dezembro de 2010. O dia dos 100 é 17 de junho.

A abertura de portas na véspera do Dia de Reis remete às tradições populares dos festejos de rua, terreiro e alpendre; usa e ocupa de modos múltiplos os espaços do TJA – da calçada ao chamado palco principal; convoca públicos diversos; faz uma reverência aos vários mundos que o TJA abriga, com aprendizes e mestres, para além da apartação entre erudito e popular. E faz a primeira apresentação de “Jornada”, composição que o violonista Marco Leonel Fukuda oferece de presente ao TJA centenário.

Ricardo Guilherme comemora 40 Anos de Atividades Artísticas com diferentes espetáculos solos em todas as terças do mês, iniciando nesse dia 05 de janeiro de 2010 com “Bravíssimo” na Abertura de Portas do TJA. Nas demais terças, sessões de "Flor de Obsessão" (12/01);"Ramadança" (19/01) e "Apareceu a Margarida" (26/01), que encena há mais de 25 anos.

* Programação gratuita. O TJA recebe doação de livros novos ou usados à entrada.


8h na calçada

Banda de Música da Base Aérea

8h30

Um repente para o primeiro centenário do TJA Cantador Zé Calixto e convidado

9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h

Visita Guiada ao Theatro

9h no Pátio Nobre

Reisado de N. Sra. de Fátima, do mestre Zé Pio e Kirliano

10h no saguão

Visita Guiada pelo bailarino Hugo Bianchi

12h30 no saguão

Música Marco Leonel Fukuda lança “Jornada”, composição de sua autoria para o centenário do TJA



15h no saguão

Viva o Circo!

Palhaços e contorcionista do Mirtes Circo

16h no saguão

Visita Guiada ao Theatro com audiodescrição para deficientes visuais, com guias do grupo Lead, da Uece

17h no saguão

Música: Camerata Eleazar de Carvalho

18h30 no Pátio Nobre

Música: Afoxé Oxum Odolá

19h30 no palco principal

Teatro Projeto Abracadabra apresenta Bravíssimo

Solo de Ricardo Guilherme

A partir de textos de Nelson Rodrigues

Ingresso: Doação de 01 livro novo ou usado

14 anos

Saiba mais: 9159.6022

100 lugares

Sinopse

O texto reelabora crônicas de Nelson Rodrigues (publicadas entre 1950 e 1970) nas quais analisa arquétipos de identidade do povo brasileiro. A concepção cênica configura o discurso em duas personagens emblemáticas que encarnam maneiras opostas de encarar o Brasil: a grã-fina das narinas de cadáver e a vizinha gorda e cheia de varizes. A primeira representa aqueles que menosprezam o Brasil e a segunda, os que acreditam na transfiguração do país. Um olhar prospectivo que propõe a reversão do que o autor denomina de “complexo de vira-latas do brasileiro”. Em sua antropologia cultural, o cronista defende a idéia de que a superação desse complexo de inferioridade é o alicerce de uma nova experiência humana cujo referencial emblemático está potencialmente nos valores antropológicos do Homem Brasileiro.




quarta, 06

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4


quinta, 07

As Bondosas

Comédia da Cia. de Teatro Lua. Texto e direção: Ueliton Rocon. Elenco: Ueliton Rocon, Roberto Maur, Alcântara Costa, Jerusa Nascimento.

19h no Palco Principal

R$ 5 e 10

4 anos

Saiba mais: 9159-6022

750 lugares

Sinopse

Astúcia, Angústia e Prudência são carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento da família, a começar pela falecida, morta em estranhas circunstâncias. Perplexas diante das hilárias situações no decorrer do velório, confrontam-se com revelações sobre si mesmas, suscitando dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões quanto à realidade em que estão inseridas.



Sexta, 08

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

As Bondosas

Comédia da Cia. de Teatro Lua. Texto e direção: Ueliton Rocon. Elenco: Ueliton Rocon, Roberto Maur, Alcântara Costa, Jerusa Nascimento.

19h no Palco Principal

R$ 5 e 10

4 anos

Saiba mais: 9159-6022

750 lugares

Sinopse

Astúcia, Angústia e Prudência são carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento da família, a começar pela falecida, morta em estranhas circunstâncias. Perplexas diante das hilárias situações no decorrer do velório, confrontam-se com revelações sobre si mesmas, suscitando dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões quanto à realidade em que estão inseridas.






sábado, 09

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Alice

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT, Turma Noite 2008-2009. Livremente inspirado na obra de Lewis Carrol. Direção: Silvero Pereira. Elenco: Marisa Cavajo, Denice Cardoso, Cynthia Brito, Darly Brito, Darly Serra, Daniele Alves, Madya Machado, Antônia Cavalcante, Bruno Lobo, Rogério Maia, Emerson Rodrigues, Gil Castro, Cracyelle de Paula, Suzane Kristine, André Dock

16h no Pátio Nobre

Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado

14 anos

Saiba mais: 3216.2503

400 lugares

Livremente inspirado na obra de Lewis Carroll. Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro - CPBT, Primeira Turma Noite. Alice já não é mais criança e ainda não se tornou mulher. O tempo passa e ela vai perdendo algo de muito valioso: sua imaginação. E já não consegue enxergar as coisas como antes. O que faz com que busque novos meios para voltar à fantasia. Mas fugir da realidade não vai ser tão fácil assim.


As Bondosas

Comédia da Cia. de Teatro Lua. Texto e direção: Ueliton Rocon. Elenco: Ueliton Rocon, Roberto Maur, Alcântara Costa, Jerusa Nascimento.

19h no Palco Principal

R$ 5 e 10

14 anos

Saiba mais: 9159-6022

750 lugares

Sinopse

Astúcia, Angústia e Prudência são carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento da família, a começar pela falecida, morta em estranhas circunstâncias. Perplexas diante das hilárias situações no decorrer do velório, confrontam-se com revelações sobre si mesmas, suscitando dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões quanto à realidade em que estão inseridas.



domingo, 10

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

TJA Criança

A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro

R$ 5 e 10

Saiba mais: 8719.1962

Livre

90 lugares

Sinopse

A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.

Alice

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT, Turma Noite 2008-2009. Livremente inspirado na obra de Lewis Carrol. Direção: Silvero Pereira. Elenco: Marisa Cavajo, Denice Cardoso, Cynthia Brito, Darly Brito, Darly Serra, Daniele Alves, Madya Machado, Antônia Cavalcante, Bruno Lobo, Rogério Maia, Emerson Rodrigues, Gil Castro, Cracyelle de Paula, Suzane Kristine, André Dock

16h no Pátio Nobre

Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado

14 anos

Saiba mais: 3216.2503

400 lugares

Livremente inspirado na obra de Lewis Carroll. Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro - CPBT, Primeira Turma Noite. Alice já não é mais criança e ainda não se tornou mulher. O tempo passa e ela vai perdendo algo de muito valioso: sua imaginação. E já não consegue enxergar as coisas como antes. O que faz com que busque novos meios para voltar à fantasia. Mas fugir da realidade não vai ser tão fácil assim.


As Bondosas

Comédia da Cia. de Teatro Lua. Texto e direção: Ueliton Rocon. Elenco: Ueliton Rocon, Roberto Maur, Alcântara Costa, Jerusa Nascimento.

19h no Palco Principal

R$ 5 e 10

4 anos

Saiba mais: 9159-6022

750 lugares

Sinopse

Astúcia, Angústia e Prudência são carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento da família, a começar pela falecida, morta em estranhas circunstâncias. Perplexas diante das hilárias situações no decorrer do velório, confrontam-se com revelações sobre si mesmas, suscitando dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões quanto à realidade em que estão inseridas.


terça, 12

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

RG 40 Anos de Atividades Artísticas

Flor de Obsessão solo de Ricardo Guilherme

A partir de textos de Nelson Dramaturgia

19h no palco principal

R$ 5 e 10

14 anos


quarta, 13

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

TJA Tantos Carnavais

10h às 17h no foyer

Mostra de fantasias de carnaval realizadas na oficina ministrada por carnavalescos da escola de samba Beija-Flor no TJA, em dezembro de 2009. Exposição da fantasia “Ianajá”, índio protetor da floresta Amazônica, do acervo de Marcos Antônio Oliveira (Marquinhos).


quinta, 14

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Brasil em Festa

Manifestações populares de vários lugares do Brasil, com o Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza

19h no palco principal

R$ 5 e R$ 10

Livre

750 lugares

O Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza foi fundado em 1993 pela bailarina e coreógrafa Sandra Veloso. Pesquisa, recria e divulga as várias formas de manifestações populares, através da dança e música. Conta com 60 integrantes. Integra a associação Grupos Permanentes de Dança do Ceará e mantém, desde 2001, uma parceria com a ong Moradia e Cidadania, dos funcionários da CEF. Tem apresentações no Brasil, Bélgica, China e França.




sexta, 15

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4



sábado, 16

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4


Cabaré da Dama – Uma Flor de Dama

O ator Silvero Pereira encena o solo Dama da Noite, baseado em texto de Caio Fernando Abreu. Abrem o espetáculo atores transformistas.

20h na sala de teatro

R$ 8 e R$ 16

18 anos

Saiba mais: 8767.1578



domingo, 17

Dias 17 no José de Alencar – 10 Anos em 2009

O TJA faz aniversário dia 17 de junho. Desde 1999, realiza um dia inteiro de programação gratuita todo dia 17, de janeiro a dezembro.

13h, 14h, 15h e 16h

Visita Guiada ao Theatro

14h às 16h

Palhaço Trepinha

O mais antigo palhaço em atividade no Ceará recebe o público

15h na Praça do Ferreira

Viva o Centro!

Passeio de bicicleta pelo Centro de Fortaleza.

Concentração a partir das 15h na Praça José de Alencar

Roteiro com o guia de turismo Paulo Probo passando por equipamentos culturais e praças

(General Sampaio, Praça dos Leões, Museu do Ceará, Palácio da Luz – Academia Cearense de Letras, Praça do Ferreira, Passeio Público, Sobrado Dr. José Lourenço e encerra no TJA)

Saiba mais: pauloprobo@yahoo.com.br

Saiba mais sobre o Viva o Centro!

Articulação, a partir do TJA, entre instituições e equipamentos culturais sediados no Centro, pensando melhorias para a região da cidade que concentra o maior número de endereços artístico-culturais. Entre as avenidas Dom Manoel, Duque de Caxias e do Imperador, são mais de 30 casas da cultura entre museus, teatros, bibliotecas, espaços expositivos etc.

15h no saguão

Visita Guiada ao Theatro

O bailarino Hugo Bianchi guia percurso pelo TJA

16h no saguão

Visita Guiada ao Theatro

Com audiodescrição para deficientes visuais e auditivos, com o grupo Lead, do Curso de Letras e Mestrado em Lingüística da UECe. Com agendamento prévio: 3101.2567 com Tito ou Ana Marlene

16h no pátio nobre

Alice

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT, Turma Noite 2008-2009. Livremente inspirado na obra de Lewis Carrol. Direção: Silvero Pereira. Elenco: Marisa Cavajo, Denice Cardoso, Cynthia Brito, Darly Brito, Darly Serra, Daniele Alves, Madya Machado, Antônia Cavalcante, Bruno Lobo, Rogério Maia, Emerson Rodrigues, Gil Castro, Cracyelle de Paula, Suzane Kristine, André Dock

16h no Pátio Nobre

Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado

14 anos

Saiba mais: 3216.2503

400 lugares

Livremente inspirado na obra de Lewis Carroll. Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro - CPBT, Primeira Turma Noite. Alice já não é mais criança e ainda não se tornou mulher. O tempo passa e ela vai perdendo algo de muito valioso: sua imaginação. E já não consegue enxergar as coisas como antes. O que faz com que busque novos meios para voltar à fantasia. Mas fugir da realidade não vai ser tão fácil assim.

18h no pátio nobre e saguão

Música: Hora do Ângelus - Ave Maria

Com o cantor Franklin Dantas

+

Camerata Eleazar de Carvalho

Coordenação: Joselito Carvalho

+

Violonista Marco Leonel Fukuda apresenta “Jornada”, sua composição para o centenário do TJA

+

Chuva de pétalas de flores

Alunos do Curso Princípios Básicos de Teatro/Turmas Manhã e Noite

19h no palco principal

Música: Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho


TJA Criança

A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro

R$ 5 e 10

Saiba mais: 8719.1962

Livre

90 lugares

Sinopse

A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.




terça, 19

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

RG 40 Anos de Atividades Artísticas

Ramadança solo de Ricardo Guilherme

19h no palco principal

R$ 5 e 10

14 anos


quarta, 20

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4


quinta, 21

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4



sexta, 22

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4



sábado, 23

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Festas Juninas em Cena

Atividades da Federação das Quadrilhas do Estado do Ceará

A partir das 13h no jardim

Livre

Grátis

Cabaré da Dama – Uma Flor de Dama

O ator Silvero Pereira encena o solo Dama da Noite, baseado em texto de Caio Fernando Abreu. Abrem o espetáculo atores transformistas.

20h na sala de teatro

Ingresso: R$ 8, 16,

para maiores de 18 anos

Saiba mais: (85) 8767-1578

80 lugares


domingo, 24

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

TJA Criança

A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro

R$ 5 e 10

Saiba mais: 8719.1962

Livre

90 lugares

Sinopse

A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.

Coiteiros

Musical da Cia. Spectrus de Artes Cênicas, a partir do romance de José Américo de Almeida. Adaptação de Altimar Pimentel, Elpídio Navarrro e Pedro Santos. Em torno do universo do cangaço. Direção: Max Almeida. Elenco: Demétrio Rangel, Marcos Portela, Pascoal Filizola, Beto Nery, Sandro Sant’na, Conceição Santos, Lêda Oliveira, Cristiane Santos, André Luiz, Cristiane Maya, Deyse Xavier, Fabiana Karla, Geraldo Barros, Lili Siqueira, Josi Oliveira e o percussionista Marcos Paulo Lira.

19h30 no Palco Principal

R$ 5 e 10

14 anos

Saiba mais: Ronaldo (84) 9405.2806

Lêda (81) 9952.7100 9159.6022

750 lugares

Sinopse

O musical Coiteiros, de Recife, é uma adaptação para teatro do romance escrito em 1935 pelo paraibano José Américo de Almeida. Um musical ambientado nos longínquos sertões. Um romance juvenil acontece em meio à luta de cangaceiros e senhores exploradores donos da terra, revelando o caos social. Trilha sonora ao vivo, com direção musical de Demétrio Rangel, também presente na cena como uma espécie de narrador que canta a história.



terça, 26

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

RG 40 Anos de Atividades Artísticas

Apareceu a Margarida solo de Ricardo Guilherme

19h no palco principal

R$ 5 e 10

14 anos


quarta, 27

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

A bailarina fantasma

Lançamento do livro de Socorro Acioli

16h às 20h no palco principal e pátio nobre

Às 16h, Visita ao Theatro guiada pela escritora



quinta, 28

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Astigmatismo

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT Tarde 2007. Direção: João Andrade Joca

18h no Teatro Morro do Ouro

R$ 3 e R$ 6

12 anos

Sinopse

Um paralelo dos modos de ver da sociedade contemporânea com a visão turva provocada pelo astigmatismo.


Concerto Solidário

Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho

19h no palco principal

R$ 3 e R$ 6


sexta, 29

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Astigmatismo

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT Tarde 2007. Direção: João Andrade Joca

18h no Teatro Morro do Ouro

R$ 3 e R$ 6

12 anos

Sinopse

Um paralelo dos modos de ver da sociedade contemporânea com a visão turva provocada pelo astigmatismo.

A saga de uma certa Bárbara

Solo de Juliana Carvalho em torno do feminino. A partir de histórias de várias tradições, reunidas por Clarissa Pinkola Estés e adaptadas pela atriz. Direção: Sidney Souto. Música de Rodrigo de Oliveira

19h no palco principal

R$ 5 e R$ 10

16 anos

Saiba mais: www.tembiu.pro.br e 9621.9700


sábado, 30

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Astigmatismo

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT Tarde 2007. Direção: João Andrade Joca

18h no Teatro Morro do Ouro

R$ 3 e R$ 6

12 anos

Sinopse

Um paralelo dos modos de ver da sociedade contemporânea com a visão turva provocada pelo astigmatismo.

A saga de uma certa Bárbara

Solo de Juliana Carvalho em torno do feminino. A partir de histórias de várias tradições, reunidas por Clarissa Pinkola Estés e adaptadas pela atriz. Direção: Sidney Souto. Música de Rodrigo de Oliveira

19h no palco principal

R$ 5 e R$ 10

16 anos

Saiba mais: www.tembiu.pro.br e 9621.9700

Cabaré da Dama – Uma Flor de Dama

O ator Silvero Pereira encena o solo Dama da Noite, baseado em texto de Caio Fernando Abreu. Abrem o espetáculo atores transformistas.

20h na sala de teatro

R$ 8 e16

18 anos

Saiba mais: (85) 8767.1578


Domingo, 31

Domingueira no Theatro

Programação gratuita

* o TJA recebe doação de livros novos ou usados

13h, 14h, 15h e 16h

Visita Guiada ao Theatro

Música no Foyer

Jornada, composição de Marco Leonel Fukuda (violão) para o centenário do TJA

16 no foyer

Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado

Livre

16h

Visita Guiada ao Jardim

Conhecedora da flora do Centro, Vilani Moreira Barbosa guia percurso pelo jardim de Burle Marx

16h às 20h no jardim

Varais ao Vento

Abertura da exposição do artista plástico Bosco Lisboa. Curadoria: Dodora Guimarães


TJA Criança

A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro

R$ 5 e 10

Saiba mais: 8719.1962

Livre

90 lugares

Sinopse

A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.

A saga de uma certa Bárbara

Solo de Juliana Carvalho em torno do feminino. A partir de histórias de várias tradições, reunidas por Clarissa Pinkola Estés e adaptadas pela atriz. Direção: Sidney Souto. Música de Rodrigo de Oliveira

19h no palco principal

R$ 5 e R$ 10

16 anos

Saiba mais: www.tembiu.pro.br e 9621.9700


Dia 24: musical COITEIROS, de Recife

Numa realização da Cia. Spectrus de Artes Cênicas, do Recife, o musical “Coiteiros” é uma adaptação para teatro do romance escrito em 1935 pelo paraibano José Américo de Almeida, feita por Altimar Pimentel, Elpídeo Navarro e Pedro Santos. A direção é de Max Almeida. Trata-se de um musical ambientado nos longínquos do sertão nordestino, onde um romance juvenil acontece em meio à luta de cangaceiros e senhores exploradores donos da terra, revelando o caos social. Com bela trilha sonora ao vivo, é impossível não dar destaque para a direção musical de Demétrio Rangel, também presente na cena como uma espécie de narrador que canta a história.

Nesse drama que traz a vingança como tônica principal, Roberto, um ex-seminarista, quer vingar a morte do pai, assassinado brutalmente por Sexta-Feira, um antigo proprietário de terras que se sentia extorquido e após o crime, é obrigado a entrar para o cangaço. Dorita, noiva de Roberto, é moça do sertão, mas vive um verdadeiro fogo cruzado: seu pai Vilarim, já rendido às diversas ameaças e preso ao medo de perder a filha, acoita diversas vezes em casa esse mesmo cangaceiro. O encontro dos dois inimigos é quase inevitável.

O autor José Américo, que também escreveu A Bagaceira e Boqueirão, soube como poucos interpretar os grandes temas do Nordeste, demonstrando uma grande preocupação social, voltando-se especialmente para aqueles tempos do cangaço. Nos seus romances, com grande maestria e sem esquecer de uma poesia bem peculiar, ele focaliza as secas e o fenômeno que transformou dezenas de homens em cangaceiros, heróis e/ou vilões do sertão, com seus respectivos coiteiros, que contraditoriamente os acobertavam na fuga da polícia. No elenco, Demétrio Rangel, Marcos Portela, Pascoal Filizola, Beto Nery, Sandro Sant’na, Conceição Santos, Lêda Oliveira, Cristiane Santos, André Luiz, Cristiane Maya, Deyse Xavier, Fabiana Karla, Geraldo Barros, Lili Siqueira, Josi Oliveira e o percussionista Marcos Paulo Lira.

O projeto de montagem de “Coiteiros” (que significa aqueles que acoitavam os cangaceiros) foi um dos contemplados em dezembro/2003 com o prêmio Fomento à Produção das Artes Cênicas, concedido pela Prefeitura da Cidade do Recife/PE. Após longo período de preparação, finalmente a peça estreou temporada no Teatro Armazém 14, de 16/julho a 14 de agosto/2005. Posteriormente, teve diversas participações em eventos isolados, dentre estes, o XII Janeiro de Grandes Espetáculos/2006, com indicação ao prêmio de Melhor Trilha Sonora. Em 2007 obteve patrocínio da CHESF para circular por diversas cidades do interior pernambucano. No final de 2008 foi selecionado pelo Sistema de Incentivo à Cultura-SIC/PE, para circular por algumas capitais nordestinas.

A encenação de “Coiteiros” pretende mostrar a realidade do povo sertanejo de forma poética, com uma estética que marque as singularidades visíveis e desperte a percepção de elementos do inconsciente coletivo da população referidas. O texto focaliza as secas, o fenômeno do cangaço, a questão agrária e o êxodo rural, sem, no entanto, esquecer a fé e a esperança do povo sofrido da região, por uma mudança. Sua autoria é do poeta paraibano José Américo de Almeida, que teve trechos da obra musicados por Pedro Santos.

O eixo central da encenação é o elemento musical. É através do músico/narrador que se desencadeia o processo onde os atores compõem um coro que interferem nas cenas, seja como objeto de cena ou elemento da realidade social, formando verdadeiros quadros impressionistas, embora a música sempre nos alerte para uma possibilidade de transformação. A busca da inquietação produtiva. A adaptação para o teatro foi magistralmente concebida por Altimar de Alencar Pimentel, professor, dramaturgo, jornalista e pesquisador cultural, de relevantes contribuições à cultura nacional.




Dias 29, 30 e 31: A saga de uma certa Bárbara

Idealizado pela Tembiú – Alimento de Alma, o projeto de montagem de A saga de uma certa bárbara trouxe à cena teatral cearense um solo da atriz Juliana Carvalho, dirigido por Sidney Souto. O espetáculo veio falar do feminino e de sua natureza selvagem, dizer que eles persistem mesmo obscurecidos sob o semblante da submissão.

A saga traz uma narrativa composta pela união harmônica de três contos maravilhosos de origem popular – La Loba, Mulher-esqueleto, Pele de foca, pele de alma (ou Mulher-foca). Em cada conto uma mulher, uma etapa da vida, uma aprendizagem. Juntas, as três fecham um ciclo e compõem uma saga, a de uma certa bárbara, qualquer uma... E para quem ouve essa história, a bárbar pode estar na poltrona ao lado ou dentro de si, procurando uma brecha para se mostrar.

Bárbara é a contadora que apresenta ao público essas histórias/mulheres, que não se sabe se foram simplesmente escutadas ou vividas por ela, tamanho é seu envolvimento ao contá-las. A primeira é La Loba, ou La Huesera (a Mulher dos Ossos), velha feiticeira do deserto americano, colecionadora de ossos, reconstituidora de lobos e de outras vidas selvagens. Em seguida, a narradora encarna o conto Mulher-esqueleto. O terceiro e último conto é Pele de foca, pele de alma que, retratando o casamento e a maternidade, vem dizer do perigo de se negar a natureza essencial em função do outro.

A partir da Mulher, esses contos falam da necessidade de se preservar, no íntimo, uma natureza selvagem ancestral. Natureza esta que se liga à intuição e que aguça os sentidos, retirando o espectador de um embotamento típico da civilização.

A encenação é calcada no método das ações físicas e no trabalho da mímica corporal. Soma-se a ela uma trilha sonora executada ao vivo por Rodrigo de Oliveira, cantada e dançada num ritual aos vivos.

Site: www.tembiu.pro.br

Contatos: 96219700



FICHA TÉCNICA

A SAGA DE UMA CERTA BÁRBARA, de Juliana Carvalho

TEXTO ORIGINAL: contos de domínio público compilados por Clarissa Pinkola Estés

ADAPTAÇÃO: Juliana Carvalho

DIREÇÃO: Sidney Souto

ATRIZ: Juliana Carvalho

ATOR-SONOPLASTA: Rodrigo de Oliveira

FIGURINO: Thaís Alberto e Diogo Costa

CENOGRAFIA: Carlos Cezar

ILUMINAÇÃO: Walter Façanha

FOTOGRAFIA: Ulisses Narciso

PLÁSTICA CORPORAL: Danilo Souto Pinho

PRODUÇÃO EXECUTIVA: rodrigo de oliveira

DESIGNER GRÁFICO: Alexandre dos Santos Silva

ADEREÇOS CÊNICOS E SONOROS: Geórgia Zaranza, Sol, Marcello Santos, Rodrigo Oliveira

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