segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

MÚSICA

Beyoncé leva seis prêmios no Grammy 2010

O favoritismo de Beyoncé na 52ª edição do Grammy foi confirmado pela Academia da Gravação dos Estados Unidos, que entregou neste domingo (31) para a cantora seis prêmios dos dez a que ela concorria no evento mais importante do país no ramo da música. No entanto, o melhor disco do ano foi para Taylor Swift por "Fearless", que também foi nominado como o melhor disco na categoria country. Impulsionada pelo hit "Single Ladies", Beyoncé conseguiu três prêmios apenas com a faixa: canção do ano, melhor performance de R&B e melhor música de R&B. Ela também levou os gramofones de melhor cantora pop por "Halo", melhor álbum de R&B contemporâneo por "I Am ... Sasha Fierce" e melhor performance de R&B tradicional por "At Last" (do filme "Cadillac Records"). Taylor Swift, que concorria a oito prêmios, levou também os trofeus de melhor perfomance vocal country pela música "White Horse", a mesma faixa que deu a ela o prêmio de melhor canção country. Lady Gaga, que tinha cinco indicações, saiu com os trofeus de melhor álbum dance por "The Fame" e melhor gravação dance por "Poker Face".

> Lady Gaga, como sempre, com roupas malucas

The Black Eyed Peas, que foi indicado para seis prêmios, foi contemplado com os gramofones de melhor performance de grupo por "I Gotta Feeling", melhor álbum vocal pop por "The E.N.D." e melhor vídeo musical curto por "Boom Boom Pow".

A gravação do ano ficou com "Use Somebody", do Kings of Leon, que venceu outros grandes hits de 2009: "Halo" de Beyoncé, "I Gotta Feeling" de The Black Eyed Peas, "Poker Face" de Lady Gaga e "You Belong With Me" de Taylor Swift. O Green Day levou o prêmio de melhor disco de rock por "21st Century Breakdown". "Agora vou poder competir com o Kings of Leon", brincou o vocalista Billie Joe Armstrong ao agradecer pelo trofeu.


Filhos de Michael Jackson agradecem homenagem ao pai no Grammy 2010




Paris e Prince Michael Jackson recebem Grammy póstumo

A anunciada homenagem a Michael Jackson na 52ª edição do Grammy levou os dois filhos mais velhos do rei do pop para o palco do Staples Center, em Los Angeles. Apresentados por Lionel Richie, Prince Michael e Paris agradeceram ao tributo prestado ao cantor.

"Estamos muito orgulhosos por receber esse prêmio em nome de nosso pai. Ele sempre os amou muito, estava sempre preocupado com o planeta e com a humanidade. A mensagem dele era simples: amor acima de tudo. Vamos continuar a disseminar a sua mensagem no mundo inteiro", disse Prince, de 12 anos.

Celine Dion, Jennifer Hudson, Somkey Robinson, Carrie Underwood e Usher uniram suas vozes à do rei do pop virtualmente para interpretar "Earth Song", que Michael tinha incluído nos shows que ia fazer em Londres em 2009.





Após o tributo a Michael, o haitiano Wyclef Jean abriu um espaço durante o Grammy dedicado a recolher fundos para a crise humanitária no Haiti, com apresentação de Andrea Bocelli e Mary J. Blige cantando juntos "Bridge Over Troubled Water".





A cerimônia é realizada no Staples Center, estádio do Los Angeles Lakers. A etapa televisionada vai entregar no total dez dos 109 prêmios concedidos este ano. Os demais trofeus já foram distribuídos em um evento prévio, que também pôde ser acompanhado pelo site www.grammy.com.

Shows


A cerimônia começou a ser transmitida ao vivo pela televisão às 23h, com Lady Gaga cantando um trecho de "Poker Face", hit que concorreu a três categorias. A cantora ainda recebeu Elton John em sua performance, com quem dividiu os versos de "Your Song", um dos grandes sucessos do compositor.

Bon Jovi cantou um trecho do single "We Weren't Born To Follow", dividiu os vocais com Jennifer Nettles do Sugarland e apresentou a música mais votada pelo público, "Livin' on a Prayer". Os fãs votaram na música que a banda deveria tocar na cerimônia, entre "Always", "Bed of Roses", "Have a Nice Day", "It's my Life" e "Wanted Dead or Alive".



Também subiram ao palco para cantar Green Day e o elenco do musical "American Idiot", Pink e a favorita da noite Beyoncé, que fez um medley de "If I Were a Boy" com "You Oughta Know", de Alanis Morissette.

Black Eyed Peas cantou o megahit de 2009, "I Got A Feeling", enquanto Taylor Swift cantou "Today Was A Fairytale" e ainda dividou os vocais com a veterana Stevie Nix nas músicas "Rhiannon", do Fleetwood Mac, e "You Belong With Me", da cantora novata pop. Leon Russell e a Zac Brown Band se apresentaram com "America the Beautiful", "Dixie Lullaby" e "Chicken Fried".




Bon Jovi cantou um trecho do single "We Weren't Born To Follow", dividiu os vocais com Jennifer Nettles do Sugarland e apresentou a música mais votada pelo público, "Livin' on a Prayer". Os fãs votaram na música que a banda deveria tocar na cerimônia, entre "Always", "Bed of Roses", "Have a Nice Day", "It's my Life" e "Wanted Dead or Alive".

> Britney tava tão cafoninha...foi só assistir...

Também subiram ao palco para cantar Green Day e o elenco do musical "American Idiot", Pink, Dave Matthews Band, Roberta Flack e Maxwell, Eminem e Lil Wayne, e a favorita da noite Beyoncé, que fez um medley de "If I Were a Boy" com "You Oughta Know", de Alanis Morissette.

Black Eyed Peas cantou o megahit de 2009, "I Got A Feeling", enquanto Taylor Swift cantou "Today Was A Fairytale" e ainda dividou os vocais com a veterana Stevie Nix nas músicas "Rhiannon", do Fleetwood Mac, e "You Belong With Me", da cantora novata pop. Leon Russell e a Zac Brown Band se apresentaram com "America the Beautiful", "Dixie Lullaby" e "Chicken Fried".






Fusões das raízes do samba

DIVIRTA-CE recomenda: CD “ComFusões” dá nova roupagem às músicas de Angola

“Só quem sabe onde é Luanda saberá me dar valor”, profetizava Gilberto Gil, nos anos 80, na musica “Palco”. Sim, porque, hoje em dia, a capital angolana é um dos destinos mais procurados por quem pensa (e faz) o futuro do pop no mundo. Muito por causa das batidas frenéticas do kuduro – música que guarda semelhanças com o funk carioca em sua maneira peculiar de adaptar (e traduzir para a realidade em português das favelas) o pop eletrônico gringo. Mas as conexões musicais entre Angola e Brasil vão muito além do que supõe nosso vão conhecimento. Elas estão lá no semba, um ancestral do nosso samba, trazido para o Brasil pelos na época da escravidão. Nos anos 60 e 70, o semba serviu de base para artistas angolanos criarem canções repletas de ritmo, melodia e poesia, que acabaram soterradas nos escombros da cruenta guerra civil que varreu o pais entre 1975 (ano de sua independência) e 2002. É justamente ali que o produtor carioca Mauricio Pacheco foi encontrar os diamantes, agora reorganizados em novas jóias, no primeiro volume da coletânea “Comfusões” – disco que arrancou elogios dos principais órgãos de divulgação da world music na Europa e cujas músicas permanecem semanas a fio entre as mais tocadas nas rádios (e pistas) especializadas.
Maurício é um daqueles garotos que cresceram no Rio dos anos 80, em meio a muito rock, samba e soul. Aos 17 anos, porém, ele foi estudar na França, onde entrou em contato com a música de africanos como Fela Kuti, Touré Kunda, Manu Dibango, Mori Kanté e Youssou N`Dour. De lá para cá, ele teve uma banda (o Mulheres Q Dizem Sim) e enfronhou-se na produção, em faixas de discos de cantoras como Fernanda Abreu e Jussara Silveira. Em 2002, Maurício criou o Stereo Maracanã, coletivo que pôs funk do morro e capoeira na receita do hip-hop e fez sucesso com “Freestyle Love”, faixa de seu disco de estréia, Combatente (2002), lançado pelo Maianga, selo binacional, com sedes em Salvador e Luanda, criado pelo fotógrafo e empresário Sergio Guerra.
Sérgio acabaria sendo o grande instigador das Comfusões, que agora sai pela Maianga. Maurício teve autorização para mergulhar nos arquivos da Rádio Nacional de Angola, de onde emergiu o material bruto, lapidado em “Comfusões”.
O disco abre, justamente, com os beats de “Angolé”, canção na qual uma doce melodia embala uma letra inspiradora – um verdadeiro hino de tolerância e otimismo. E logo na faixa seguinte, “Tia”, de Arthur Nunes, o primeiro dos convidados de Comfusões 1 dá as caras. É Mário Caldato Jr., brasileiro criado nos EUA, que produziu discos de Beastie Boys, Jack Johnson, Marisa Monte, Seu Jorge e Marcelo D2. Ao lado do seu parceiro (e tecladista dos Beasties) Money Mark, ele recria a gravação (originalmente do disco Soul of Angola) com fantasmagórica delicadeza.
Maurício Pacheco volta ao controle em “Mama Diva Diame”, de Avozinho. O convidado nessa é Marcos Lobato, d’O Rappa, que, lembrando os tempos em que tocava com o irmão, Marcelo, na banda Afrika Gumbe, manda uma guitarra africana de primeira, belo par para a preciosa melodia vocal. Rica Amabis, produtor e integrante dos coletivos Instituto e 3 na Massa, convoca um violão de sete cordas para revelar todo o samba que há no semba “Nzambi Nzambi”, de Carlos Lamartine. Por falar em violão, lá está o de Lenine no remix de Maurício Pacheco para “Mãe” – a faixa do único novo artista angolano do disco, Wyza.
E tem mais convidados em Comfusões 1: integrante de primeira hora do movimento mangue beat de Recife e um dos nomes mais internacionalmente conhecidos da nova música brasileira, o DJ Dolores reforça a ligação do semba com as guitarradas no Norte do Brasil no remix do “Merengue Rebita”, de Paulinho Pinheiro. Já Moreno Veloso (filho de Caetano, integrante do +2 e velho amigo de Mauricio – por sinal, foi Moreno quem lhe apresentou alguns discos de música angolana) faz a conexão de “Kappopola Makongo”, de Ciros Cordeiro da Mata, com o samba do recôncavo baiano, num rearranjo acústico em que entram percussão de garfo no prato, pandeiro, violão e ukelele.
Para fechar esse primeiro volume de Comfusões, nada melhor então que o remix do compilador do disco para “Zom Zom”, canção de Elias Diá Kimuezo, o Rei da Música Angolana, que, aos 80 anos, está sendo enfim descoberto e que em breve terá um CD produzido pelo brasileiro. É mais uma daquelas melodias imortais, que parecia estar guardada numa cápsula do tempo, só esperando.





Feira da Música abre inscrições para os shows da IX edição


Com exceção de grupos e artistas solo de Fortaleza (CE), neste momento a secretaria geral recebe material do interior do Ceará, dos demais Estados do Brasil, de países da América Latina e do mundo. As inscrições poderão ser feitas até 19 de Março, através do envio dos documentos necessários

A Feira da Música de Fortaleza (CE) abre inscrições para grupos e artistas solo interessados em se apresentar na nona edição do evento em 2010. Até 19 de Março, a secretaria geral recebe material de todo o Ceará (com exceção de Fortaleza), dos demais Estados do Brasil, de países da América Latina e do mundo. A exclusão da capital cearense neste primeiro momento não é por acaso: em breve, os músicos de Fortaleza poderão enviar seus materiais para participar das prévias que acontecerão com a realização de shows pré-Feira em abril,maio e junho – antecedendo a IX edição, programada para o período de 18 a 21 de agosto.

Os grupos e artistas solo interessados podem participar da seleção reunindo os documentos necessários da seguinte forma:

- Preencher a ficha de inscrição - disponível para baixar no site oficial da Feira (www.feiradamusica.com.br) – e imprimir;

- Incluir mapa de palco e uma ficha técnica com o nome dos integrantes e respectivas funções, incluindo produtor, se houver;

- CD de áudio – contendo mínimo de três faixas autorais;

- CD-R com breve release do grupo (ou artista solo) e fotos de divulgação (em alta resolução) ambos em formato digital;

- Reunir todos os itens e enviar para a Associação dos Produtores de Discos do Ceará (ProDisc), no endereço Rua Engenheiro Plácido Coelho Júnior, 180A, Vicente Pinzón, Fortaleza (CE) – Cep 60181-055. Outras informações sobre o envio: (85) 3262.5011 ou secretaria@feiradamusica.com.br

IX Edição - Consolidada como um dos maiores encontros de música e negócios do Brasil, a Feira da Música de Fortaleza entra na expectativa para a realização de sua nona edição com o respaldo das edições anteriores. A Feira acontece desde 2002 e, em 2009, apresentou resultados mais concretos e conseguiu estabelecer um padrão elevado.

Ano passado, o evento reuniu mais de 40 mil visitantes, foi sede de um encontro importante para a fundação da Rede Música Brasil (RMB), implantou a moeda complementar “Patativa” na recepção dos convidados – sinalizando com a forte tendência de se trabalhar a cadeia produtiva da música à base da economia solidária. E ainda fechou com os seguintes indicadores, levando em consideração todas as edições de 2002 até cá:

* Participação de 3600 músicos;

* 612 shows realizados;

* 48 palcos armados;

* 560 expositores;

* 1500 colaboradores diretos e indiretos;

* 200 mil pessoas que circularam em função do evento;

* 2000 produtores, gestores, estudantes, professores, técnicos e interessados se encontraram em função de negócios e processos de aprendizado;

Para 2010, a organização da Feira da Música sinaliza para novos focos de atuação, com “um olhar para o Nordeste” e “outro para a América Latina”. Ambas as visões têm a perspectiva de articulações para a integração do mercado da música a nível regional e continental, respectivamente.
Outra nova proposta para a IX edição, além da realização de seletivas para a escolha das bandas de Fortaleza (CE) que farão shows nos palcos da Feira, é a criação de um Conselho Consultivo que irá acompanhar a organização. Um olhar externo sobre como o comitê gestor - composto por produtores culturais locais, consultores e jornalistas - está trabalhando e pensando o evento.







75 anos de Elvis

Professor analisa historia do rei do rock

Se estivesse vivo, Elvis Presley completaria 75 anos neste mês de janeiro de 2010. Ele marcou as gerações dos anos 50, 60 e 70 com suas músicas inovadoras e eletrizantes. Até hoje, a residência onde Elvis nasceu na pequena cidade de Tupelo, no estado do Mississipi, é um ponto turístico.
Considerado por muitos até hoje como Rei do Rock and Roll, suas músicas ainda contam com grande espaço na programação das rádios e nas prateleiras das lojas de CD de todo o planeta.
Ricardo Barros, professor de História do Colégio Paulista (COPI), visitou em 2002 a modesta casa onde o astro nasceu. “Não dava para imaginar que um dos maiores ícones da música popular mundial do século 20 teria nascido naquele lugar tão humilde e tão desprovido de recursos”, comenta.

No artigo abaixo, Ricardo Barros relembra a história do astro do Rock, desde o início de sua carreira até a sua morte, ocorrida em 1977 após uma parada cardíaca. O professor está disponível para entrevistas sobre o assunto.


ELVIS NÃO MORREU

Ricardo Barros*

Se estivesse vivo, Elvis completaria 75 anos neste mês de janeiro. Ele marcou as gerações dos anos 50, 60 e 70 com suas músicas inovadoras e eletrizantes.

Estive em Tupelo, pequena cidade do Mississipi, em 2002 e visitei a casa onde Elvis nasceu. A residência, localizada no subúrbio da cidade, tem um quarto, uma sala e uma cozinha. Não dava para imaginar, naquela oportunidade da minha visita, que um dos maiores ícones da música popular mundial do século 20 teria nascido naquele lugar tão humilde e tão desprovido de recursos.

Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935. Quando era jovem, assistia os cultos da Igreja Pentecostal em sua cidade e gostava bastante. Era aficcionado pelas músicas gospel que eram cantadas na Igreja. Quando jovem entrou em contato também com as músicas country e o blues, que eram ritmos típicos da sua região. Ainda na adolescência aprendeu a tocar violão e chegou a ganhar um concurso para talentos jovens na sua cidade. Apesar de gostar muito da música, Elvis teve de se dedicar a outra profissão para sobreviver: virou caminhoneiro.

Em 1953, enquanto gravava algumas músicas para o aniversário de sua mãe, chamou a atenção do produtor musical Sam Philips, proprietário da Sun Records, e no ano seguinte foi convidado a gravar suas primeiras canções. Naquele ano, duas de suas músicas - “Take” e “Blue Moon of Kentucky” - ganharam as paradas de sucesso no Tennessee e também no Mississipi. Em 17 de julho, Elvis fez seu primeiro show na cidade de Memphis. Em 1955 Elvis é contratado pelo selo RCA e no ano seguinte passa a fazer sucesso internacionalmente.

Entre 1958 e 1960, Elvis serviu o exército norte-americano numa base na então Alemanha Ocidental. Essa fase ajudou ainda mais a alimentar sua condição de ídolo pop norte-americano. Nos anos 1960, Elvis consagrou-se um dos maiores ídolos da música no mundo inteiro. Presley também participou de alguns filmes, sendo o primeiro deles “Love me Tender”, em 1956. Depois vieram outras películas que fizeram um estrondoso sucesso em todo globo.
O estilo do Rei do Rock and Roll era contagiante. Ele dançava e requebrava seu corpo tocando sua guitarra, sendo considerado um atentado aos bons costumes pelos mais conservadores.
Os anos 1970 marcaram a decadência do grande ídolo, embora seu sucesso continuasse em alta. Apesar de ficar boa parte do tempo recluso em sua mansão em Memphis, ele chegou a realizar uma grande quantidade de shows naquela época.

Elvis faleceu em 16 de agosto de 1977 de ataque cardíaco fulminante devido ao consumo exagerado de barbitúricos, em sua mansão chamada Graceland, em Memphis, no Tennessee. Ele é considerado por muitos o Rei do Rock and Roll e suas músicas ainda possuem grande espaço na programação das rádios de todo o mundo e nas prateleiras das lojas de CD de todo o planeta.

*Ricardo Barros é professor de História do Colégio Paulista, mestre em Educação pela Universidade de São Paulo, bacharel em História e licenciado em Pedagogia pela mesma universidade.



TV DIVIRTA-CE

Especial Elvis Presley














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O som do verão

Coletânea reúne hits de nomes como Lady Gaga, Black Eyed Peas, Pussycat Dolls, Kid Cudi, David Guetta e Ian Carey, entre outros

As grandes promessas de sucesso do verão 2009/2010 estão reunidas em Summer Eletrohits 6, novo volume da série da Som Livre. A coletânea, que a gravadora lança este mês, traz no repertório hits de nomes conhecidos do público freqüentador de nights/baladas do mundo todo, como Black Eyed Peas, Lady Gaga, Pussycat Dolls, David Guetta e Ian Carey.

Uma das maiores revelações da música nos últimos dois anos, Lady Gaga conquistou o status de “nova princesa do pop” almejado por tantas artistas. Hoje, a americana é dona de uma série de hits, está nas capas das mais renomadas publicações de música e arrasta fãs por onde passa. A cantora participa de Summer Eletrohits 6 com um dos grandes hits do ano: “Poker Face” (S Germanotta / N Khayat).

Outro nome que não sai das paradas internacionais de música é o Black Eyed Peas. O grupo entra no CD com “I Gotta Feeling” (Will Adams / Jaime Gomez / David Guetta / Stacy Ferguson / Allan Pineda / Frederic Riesterer), também conhecida como a música de uma das maiores ações de flash mob já realizadas. Na ocasião – uma aparição ao vivo no programa de TV da apresentadora americana Oprah Winfrey -, 20 mil pessoas mostraram que não dá para ficar parado ao som do BEP (veja o vídeo). Entre os nomes que assinam o hit, está o DJ superstar e produtor David Guetta, que também emplaca “When Love Takes Over” (David Guetta / Kelendria Rowland / Frederic Riesterer / Olivia Nervo / Miriam Nervo), parceria do francês com a cantora de R&B Kelly Rowland (ex- Destiny´s Child).

Capazes de agitar qualquer festa, as Pussycat Dolls contribuem para Summer Eletrohits 6 com “Hush Hush Hush Hush” (Ina Wroldsen / Josef Larossi / Andreas Romdhane / Nicole Prascovia), da trilha internacional da novela Viver a Vida. Conterrâneo das meninas, Kid Cudi não fica para trás e também garante seu espaço na compilação. Apadrinhado pelo rapper Kanye West, Cudi estourou em 2009 com o hit “Day´n Night” (S Mescudi / O Omishore), do seu álbum de estréia Man On The Moon: The End Of The Day, lançado em setembro. Na coletânea, a faixa aparece em versão remixada pelo duo italiano Crookers, formado pelos DJs Phra e Bot.

Conhecidos como “Sweedish House Mafia” (algo como “Máfia Sueca do House”), os DJs Axwell, Ingrosso e Angello são alguns dos nomes mais requisitados pelos produtores de festas e clubes eletrônicos. O trio participa de Summer Eletrohits 6 com um dos mais recentes sucessos nas pistas de dança, “Leave The World Behind” (Ingrosso / Angello / Luke Van Scheppingen / Axel Hedfors / Deborah Cox / Dee Robert), que dividem com o DJ filipino-holandês Laidback Luke e com a cantora canadense Deborah Cox.

Após o megahit de 2008, “Keep On Rising”, O DJ norte-americano Ian Carey emplaca mais um sucesso entre os fãs da música eletrônica: “S.O.S.” (I Carey / J Vaughn / C Smart), também em Summer Eletrohits 6. Vale destacar ainda a presença do Guru Josh Project, que contribui com “Infinity” (Paul Walden). Mas essas não são as únicas promessas de hits do verão. Nomes como Alexxa, Spyzer, Tom Hopkins e DJ Memê, entre muitos outros, completam o repertório.








TV POR ASSINATURA

Pela primeira vez, TNT transmite ao vivo cerimônia de entrega dos prêmios GRAMMY®

52ª edição da principal premiação da indústria musical vai ao ar no domingo, 31 de janeiro, a partir das 23h *

> Beyoncé é campeã de indicações

A programação da TNT transmite, ao longo do ano, as maiores premiações do mundo do cinema – como o Oscar, Globo de Ouro, SAGs (do Sindicato dos Atores dos EUA) e ainda o irreverente Scream Awards. Os fãs das beldades não têm do que reclamar com eventos como Sports Illustrated Swimsuit, Miss Universo e o desfile Victoria’s Secret Fashion Show.

Pois quem gosta de boa música agora ganhou uma nova oportunidade de se divertir no canal: além de shows exclusivos e cerimônias como Brit Awards, Grammy Latino e American Music Awards, a TNT transmite ao vivo, pela primeira vez, a festa de entrega do GRAMMY®. A 52ª edição da mais importante honraria da indústria fonográfica vai ao ar no sábado, dia 31 de dezembro, a partir das 23h, diretamente do Staples Center em Los Angeles. Quem perder pode conferir as reprises na segunda-feira, dia 1º de fevereiro, às 22h, e no sábado, dia 13, às 16h.

A campeã de indicações deste ano, com citações em 10 categorias, é a cantora Beyoncé Knowles – que, com o seu recente disco “I am...Sasha Fierce”, disputa as estatuetas de álbum do ano, gravação do ano e música do ano, entre outras. Logo atrás, com oito indicações, vem a jovem cantora country Taylor Swift, um fenômeno cujo disco “Fearless” já vendeu mais de 4,5 milhões de cópias. O grupo Black Eyed Peas e os cantores Maxwell e Kanye West ficaram empatados com seis indicações cada um.

Entre as apresentações da noite, destaque para a reunião de Celine Dion, Jennifer Hudson, Smokey Robinson, Carrie Underwood e Usher em um tributo ao finado popstar Michael Jackson. A performance trará ainda o inédito minifilme "Earth Song", produzido pelo próprio cantor para fazer parte de sua turnê "This Is It" – que acabou nunca acontecendo. Além desta reunião, o palco do GRAMMY® contará também com shows de Beyoncé, The Black Eyed Peas, Bon Jovi, Dave Matthews Band, Green Day, Lady Antebellum, Lady Gaga, Maxwell, P!nk, Taylor Swift e Zac Brown Band.

Fundada em 1957, a Academia de Gravação (Recording Academy), organização responsável pelo GRAMMY®, é uma organização de músicos, produtores, técnicos e profissionais do universo fonográfico, responsáveis por melhorar a cultura e a qualidade de vida da música e de todo o mercado ao seu redor. Além de internacionalmente reconhecida pelo GRAMMY®, a Academia é responsável pela descoberta de novos artistas e também por uma série de programas humanitários.

Confira abaixo alguns dos principais indicados. A lista completa, com suas 109 categorias, pode ser acessada no link http://www.grammy.com/grammy_awards/52nd_show/list.aspx.

MÚSICA DO ANO
Beyonce - "Single Ladies"
Lady Gaga - "Poker Face"
Maxwell - "Pretty Wings"
Kings of Leon - "Use Somebody"
Taylor Swift - "You Belong With Me."


ÁLBUM DO ANO
Beyonce - "I Am ... Sasha Fierce"
Black Eyed Peas' "The E.N.D."
Lady Gaga - "The Fame"
Taylor Swift - "Fearless"
Dave Matthews Band - "Big Whiskey and the GrooGrux King."


GRAVAÇÃO DO ANO
Beyonce - "Halo"
Black Eyes Peas - "I Gotta Feeling"
Kings of Leon - "Use Somebody"
Lady Gaga - "Poker Face"
Taylor Swift - "You Belong With Me"


MELHOR PERFORMANCE SOLO DE RAP
Drake - "Best I Ever Had"
Eminem - "Beautiful"
Jay-Z - "D.O.A. (Death of Auto-Tune)"
Kid Cudi - "Day 'N' Nite"
Mos Def - "Casa Bey."

MELHOR ÁLBUM DE ROCK
AC/DC - "Black Ice"
Eric Clapton & Steve Winwood - "Life from Madison Square Garden"
Green Day - "21st Century Breakdown"]
Dave Matthews Band - "Big Whiskey and the GrooGrux King"
U2 - "No Line on the Horizon"


MELHOR PERFORMANCE POP DE DUPLA OU GRUPO
Black Eyed Peas' "I Gotta Feeling"
Bon Jovi - "We Weren't Born to Follow"
The Fray - "Never Say Never"
Daryl Hall and John Oates' "Sara Smile"
MGMT - "Kids"


REVELAÇÃO
Zac Brown Band
Keri Hilson
MGMT
Silversun Pickups
The Ting Tings


MELHOR PERFORMANCE VOCAL POP FEMININA
Adele - "Hometown Glory"
Beyonce - "Halo"
Katy Perry - "Hot N Cold"
Pink - "Sober"
Taylor Swift - "You Belong With Me"


MELHOR PERFORMANCE VOCAL POP MASCULINA
John Legend - "This Time"
Maxwell - "Love You"
Jason Mraz - "Make It Mine"
Seal - "If You Don't Know Me By Now"












Humberto Gessinger e Duca Leindecker apresentam primeiro registro ao vivo de novo projeto

A Som Livre lança este mês o primeiro trabalho da parceria entre Humberto Gessinger (líder do grupo Engenheiros do Hawaii) e Duca Leindecker (Cidadão Quem): o CD e DVD Pouca Vogal – Ao Vivo Em Porto Alegre, registro das apresentações realizadas em março deste ano, no Teatro CIEE, em Porto Alegre (RS). No repertório, oito músicas inéditas, como “O Vôo do Besouro” e “Tententender”, além de versões para canções do Engenheiros do Hawaii e do Cidadão Quem.

O Pouca Vogal nasceu no segundo semestre de 2008, quando os amigos de longa data Gessinger e Leindecker decidiram aproveitar o hiato de suas bandas originais para embarcar em um projeto inédito. O nome surgiu de uma brincadeira com os sobrenomes dos dois, que assim como os de muitas famílias do sul do país, apresentam muitas consoantes.

Mais do que a simples união entre o melhor da experiência que conquistaram ao longo de suas carreiras musicais, a idéia era apresentar algo novo. O duo faz música como se fosse uma banda completa. Humberto toca violão, viola caipira, harmônicas, piano e Midi pedalboard (teclado tocado com os pés), enquanto Duca toca guitarra, violões com “afinações esquisitas” e bombo legüero (instrumento de percussão de origem argentina).

O CD e DVD Pouca Vogal – Ao Vivo em Porto Alegre apresenta canções inéditas – a exemplo das faixas “Depois da Curva” (Humberto Gessinger / Duca Leindecker), “Na Paz e Na Pressão” (Duca Leindecker), “Além da Máscara” (Humberto Gessinger) e “O Vôo do Besouro” (Humberto Gessinger) -, assim como versões de músicas de outros projetos de Gessinger e Leindecker.

Do Engenheiros do Hawaii, entram canções como “A Montanha” (Humberto Gessinger), “Até o Fim” (Humberto Gessinger) e um pot-pourri de “Toda Forma de Poder” (Humberto Gessinger) e “Banco”, enquanto do Cidadão Quem entram “Dia Especial” (Duca Leindecker), “Girassóis” (Duca Leindecker), “Ao Fim de Tudo” (Duca Leindecker), “Pinhal” (Duca Leindecker), entre outras.

O álbum traz ainda as participações especiais de Luciano Leindecker – irmão de Duca e baixista do Cidadão Quem – e da orquestra PoA Pops. Luciano aparece tocando o quince, exótico instrumento construído por ele mesmo a partir de madeira reciclada. Já a orquestra, representada por dez músicos, contribui com cordas, oboé e cravo para arranjos em músicas como “O Amanhã Colorido” (Duca Leindecker), do Cidadão Quem, e “Tententender” (Humberto Gessinger / Duca Leindecker), do Pouca Vogal.







Luan Santana lança CD e DVD ao vivo


Sucesso na cena musical sertaneja, jovem cantor apresenta trabalho com hits como “Você Não Sabe O Que É O Amor”, “Minha Boca Você Não Beija Mais” e “Meteoro”

Luan Santana é um fenômeno da música sertaneja. Com apenas 18 anos, o jovem mato-grossense lança este mês, pela Som Livre, seu primeiro DVD e terceiro CD: Luan Santana – Ao Vivo. Gravado em agosto deste ano, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande – cidade natal de Luan –, o show reuniu cerca de 85 mil pessoas. Prova do sucesso do cantor, o número é apenas um dos muitos que Luan conquistou até agora: mais de 16 mil seguidores no Twitter e vídeos com mais de 3,5 milhões de exibições no YouTube.

Luan Santana – Ao Vivo traz no repertório canções inéditas como “Você Não Sabe O Que É O Amor” (Sorocaba) e “Sinais” (Luan Santana), já sucesso entre os fãs do cantor. Hits dos primeiros trabalhos de Luan – os álbuns Luan Santana (2008) e Tô de Cara (2009) -, não podiam ficar de fora. No CD e DVD, estão presentes “Meteoro” (Sorocaba), “Minha Boca Você Não Beija Mais” (Jefferson Correia), “Chocolate” (Luan Santana), “A Louca” (Sorocaba), entre muitas outras músicas, além, é claro, de “Tô de Cara” (Sorocaba), que consagrou o jovem na Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, em 2008.

Sobre Luan Santana

Luan Santana CD_pQuando tinha apenas três anos, Luan começou a chamar a atenção de toda a família com as músicas sertanejas que cantava. O violão que ganhou de presente do seu pai foi o empurrãozinho que faltava. O instrumento se tornou inseparável. Luan passou a participar de festivais de música de escolas e a se apresentar em reunião de amigos e parentes.

Em 2005, já com 14 anos, os pais cederam à insistência dos amigos e organizaram uma pequena apresentação para gravar um vídeo do jovem cantor. Em menos de um mês, a gravação atraiu mais de um milhão de acessos no YouTube, chamando a atenção das rádios de Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e Paraná, que começaram a receber pedidos de ouvintes para tocar as músicas de Luan.

O primeiro show como cantor profissional veio em agosto de 2007, na cidade de Bela Vista (MS). Desde então, Luan não parou mais. Passou a se apresentar em várias cidades do Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná, até lançar o álbum de estreia: o homônimo Luan Santana (2008). Canções como “Sufoco” e “Chocolate” ganharam as rádios e Luan foi convidado para participar pela primeira vez da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, onde cantou para uma multidão de 35 mil pessoas.

Em janeiro desta ano, Luan lançou o segundo álbum, Tô de Cara. Gravado em diversas cidades do Brasil por onde o cantor apresentava seu show, o CD incluía hits como a faixa-título “Tô de Cara”, “Meteoro”, “Minha Boca Você não Beija Mais” e “A Louca”. O sucesso do novo trabalho abriu as portas para mais uma apresentação em Barretos. Dessa vez, para um público de 50 mil pessoas.

Agora, o cantor conta pela primeira vez com o apoio de uma grande gravadora. Pela Som Livre, lança o CD e DVD Luan Santana – Ao Vivo, que promete ser o sucesso do verão 2010.







Gospel de qualidade


Banda Rosa de Saron lança CD "Horizonte Distante"

O quarteto Rosa de Saron volta à sonoridade elétrica com muita garra e disposição em Horizonte Distante, seu oitavo disco de carreira que certamente vai confirmar a banda na linha de frente do Rock Brasil para além de eventuais rotulações limitadoras. A banda mostra uma notável excelência musical em arranjos elaborados, uma cuidadosa escolha de timbres de guitarra, vozes e vocais multiplicados de qualidade impecável.

O álbum confirma a crescente popularidade alcançada pela banda em 21 anos de carreira profissional e 15 de carreira discográfica, com sete álbuns lançados antes. O anterior, Acústico e Ao Vivo (2005), abriu novos horizontes para a banda e ampliou sua aceitação pelo público em geral. No final de novembro, Rosa de Saron foi a banda nacional mais escutada do portal de música Sonora. O MySpace da banda (www.myspace.com/bandarosadesaron) acusava mais de 50 mil execuções da música de trabalho “O Sol Da Meia-Noite”, no mês passado, e a banda já acumula mais de 1 milhão de audições em seu perfil. Os fãs puderam acompanhar as gravações de “Horizonte Distante” através de vídeos colocados no site da banda em http://www.rosadesaron.com.br/blog.

Guilherme de Sá é, sem dúvida, uma das melhores vozes do rock brasileiro. Trafega com facilidade por todas as regiões, sempre imprimindo a interpretação correta para as letras de caráter humanitário e místico que nascem de sua observação do dia-a-dia. O virtuosismo de Eduardo Faro nas guitarras impressiona no álbum. Ele executa solos complexos em andamentos rápidos e lentos, além de usar muito bem o feedback para criar climas. Rogério Feltrin estréia baixo novo no disco, comprado durante a temporada do álbum anterior, o Acústico e ao vivo, em que pilotou apenas o baixolão. Seus criativos fraseados fazem contraponto às guitarras e à precisa e poderosa pegada de Grevão nos tambores, uma desenvoltura para Neil Peart nenhum botar defeito.

Horizonte Distante pode remeter a algo inalcançável. Ou não. Num dos vídeos postados no site, eles citam o exemplo de uma montanha distante no horizonte que, se for alcançada, dela se poderá ver o horizonte ainda distante. Mesmo assim se terá chegado à montanha, um objetivo concretizado.

As letras refletem alegrias e tristezas, uma busca constante de grandes objetivos na vida, além dos valores materiais. O anseio pelo amor em suas diversas formas e a plena realização pessoal. Mostram acreditar que a música pode mudar o mundo ou, ao menos, ter um papel relevante nas mudanças que todo ser amante da paz, do amor e da compreensão deseja para este mundo conturbado.

Assim é com “Sol Da Meia-Noite”, composta por Guilherme no ônibus de turnê da banda, uma louvação a Deus com muitas guitarras distorcidas e feedback. “Entre Aspas” reflete os mesmos anseios em arranjo pesadão, composta por Guilherme inspirado no cansaços das longas turnês da banda para levar sua mensagem de esperança para o Brasil inteiro: “E a moral da história consiste no simples fato que não sofremos nada perto daquilo que Cristo sofreu por nós. E isso nos dá forças pra continuar”, explica. Igualmente distorcida, “Mesma Brisa” é uma mensagem de alento para quem fraqueja na luta do dia-a-dia, com o recado de que é preciso buscar forças em si mesmo e em Deus.

A sofisticação musical da banda embala várias outras mensagens. “Um Novo Adeus” é bem pessoal, partiu de algumas palavras da esposa de Rogério sobre o tempo escasso de que eles dispõem para a família por conta da agenda lotada. Muita gente acha que vida de artista é só glamour, mas na verdade existem sacrifícios como este de ficar longe de casa, um desabafo embalado em guitarras distorcidas e feedback. As dificuldades da vida podem nos desanimar em alguns momentos, uma constante que inspira a Rosa de Saron em várias canções. “Folhas do Chão” com uma levada que remete um pouco a “With Or Without You”, do U2, usa a metáfora das folhas no chão para dizer que sempre há um caminho a seguir. “Menos De Um Segundo” leva uma palavra de consolo e a esperança do reencontro no plano espiritual a quem sofreu perdas de pessoas queridas, fato inevitável ao longo da existência de cada um de nós.

A observação do mundo está em “Invisível”, tema oportuno por lembrar de quem está à nossa volta, muitas vezes participando diretamente do cotidiano, mas que nunca são notados. É como se não existissem. O instrumental vem embalado em uma levada que evoca Rush, enriquecida por piano e cordas em arranjo sofisticado. “Mais Que Um Mero Poema” é uma observação em tom contundente dos problemas diários do país, inspirado pelas notícias de um telejornal, mas Guilherme prefere dizer que é mais conscientização do que protesto. Fala da indiferença diante da crescente poluição, das vítimas da violência, das crianças abandonadas, do pão e circo de cada dia.

Horizonte Distante é um disco que merece audição cuidadosa. Que serve tanto para divertir quanto para nos fazer pensar. Algo que se pode dizer de poucos lançamentos hoje em dia.







Ernesto Nazareth, gênio da música

A cravista Rosana Lanzelotte está à frente do projeto patrocinado pelo Natura Musical que disponibiliza, pela primeira vez, a totalidade das obras de Ernesto Nazareth - recuperadas, revistas e editadas - e lança o CD com 15 peças do compositor - inclusive duas inéditas.

As partituras das 218 peças estarão disponíveis no site www.ernestonazareth.com.br. Rosana promove também Oficinas Virtuais – à distância - com estudantes e músicos de todo o país.

Ernesto Nazareth, gênio da música brasileira (1863-1934, Rio de Janeiro), costuma ser lembrado por algumas de suas criações mais famosas – em especial, Odeon, Apanhei-te Cavaquinho e Brejeiro. Mas sua obra ultrapassa em muito essas poucas referências e tem uma diversidade insuspeitada. A cravista Rosana Lanzelotte faz em setembro o lançamento do site www.ernestonazareth.com.br e do CD Nazareth - selo Biscoito Fino - em que registra 15 peças do compositor – incluindo as inéditas Encantador e Furinga, e outras jóias raras do repertório nazarethiano, como Fidalga e Elegantíssima. O site dará, pela primeira vez, acesso à totalidade da obra do compositor: 218 peças de sua autoria, revistas e editoradas. Este projeto foi selecionado no Edital Nacional 2008 do Natura Musical, programa da Natura de patrocínio à música. “Para nós, é uma grande satisfação patrocinar o CD Nazareth, selecionado dentre mais de 600 inscritos. Ele foi contemplado por resgatar e possibilitar o acesso à obra desse brilhante compositor brasileiro", afirma Renata Sbardelini, gerente de Marketing Institucional da Natura.

O CD Nazareth conta com as participações do percussionista Caito Marcondes e do violonista Luis Leite. “Selecionei, na obra de Ernesto Nazareth as peças que mais se adaptam ao cravo”, diz Rosana. O próprio Nazareth estipulava em algumas de suas obras ‘aqui o acompanhamento deve se assemelhar ao violão’ ou ‘ao cavaquinho’ - instrumentos de cordas pinçadas, como o cravo, que lhes confere uma característica rítmica, além da harmônica. “Passeamos por timbres variados, começando pelo cravo e chegando ao pianoforte – de sonoridade mais próxima ao piano de Nazareth do que um grade piano moderno de concerto. A paleta é enriquecida pela percussão inventiva de Caito e pelo violão de Luis”.

“Uma única faixa não foi composta por Nazareth - o Lundu de autor anônimo anotado pelos naturalistas Spix e Martius durante viagem pelo Brasil entre 1817 e 1820. A intenção foi registrar um dos primeiros gêneros tipicamente brasileiros, que Nazareth aproveitou em suas primeiras polcas-lundu, como a Cuyubinha, que também gravamos”, revela a cravista.

O site e as oficinas virtuais

Rosana foi a primeira instrumentista a gravar obras de compositores brasileiros ao cravo. O interesse pela música de Nazareth foi despertado na gravação do CD Cravo Brasileiro (1998), em que ousou transpor a linguagem do compositor para seu instrumento. Doutora em Informática, sempre quis reunir suas competências no campo tecnológico e da música – desejo que se realiza neste projeto Nazareth, em que TODAS as obras de Nazareth estarão internacionalmente disponíveis através da web. “Foi a dificuldade de acesso a partituras menos conhecidas de Nazareth que me motivou”, conta.

Um segundo passo para democratizar e ampliar o acesso à obra do compositor é a realização das Oficinas Virtuais – encontrosatravés de vídeo-conferência. Rosana firmou uma parceria com o Núcleo Afroreggae de Parada de Lucas, no Rio, e vai estabelecer um link com alunos do projeto do Olodum em Salvador. “Queremos explorar essa possibilidade da presença virtual, inaugurando a série de oficinas virtuais no dia 24 de setembro”, adianta Rosana. “Em cerca de duas horas de integração via internet de alta velocidade, vamos conversar, tocar e ouvir de parte a parte”.

Rosana Lanzelotte - Uma das mais aplaudidas artistas brasileiras, a cravista Rosana destaca-se pela concepção de projetos inovadores. Registrou em quatro CDs solo desde obras raras de Bach e Haydn, sonatas inéditas do português Avondano e obras brasileiras do séc. XX. Foi agraciada com o Golfinho de Ouro e com a comenda francesa Chevalier des Arts et des Lettres. - www.lanzelotte.com. Outras informações sobre o CD e multimídia em www.myspace.com/rosanalanzelotte.

Ernesto Nazareth nasceu no Rio de Janeiro em 1863, filho de Carolina Augusta, que o orientou nos primeiros passos musicais. Ainda teve como mestre Charles Lucien Lambert, originário de New Orleans e grande amigo de Louis Gottschalk. Depois disso, seguiu sozinho, tratando-se praticamente de um autodidata. Aos 14 anos compôs sua primeira peça, Você bem sabe, em que mistura o ritmo do lundu à polca. No início de sua produção, Nazareth mantém-se próximo aos gêneros estrangeiros – a polca, em ritmo binário, e a valsa, em ritmo ternário - que, aos poucos, abrasileirou. Em 1893, escreve o tango Brejeiro, seu primeiro sucesso editorial. Quase a metade de suas peças são “tangos” e, após o surgimento do tango portenho, Nazareth passa a denominar suas composições de “tangos brasileiros”. Villa-Lobos dedicou-lhe o Choros nº 1, para violão. Em sua turnê por São Paulo, a partir de 1926, foi enaltecido por Mário de Andrade: “A obra de Ernesto Nazareth tem uma boniteza, uma dinâmica fora do comum...”. Mas a vida termina tristemente... Em janeiro de 1932, sofreu séria crise nervosa, diagnosticada como conseqüência da sífilis. Diante da irreversibilidade do quadro neurológico, foi internado no Hospício D. Pedro II e, a partir de 1933, na Colônia Juliano Moreira. De lá tentou várias vezes escapar, até a última fuga, em 1º de fevereiro de 1934, quando afogou-se nas águas da represa próxima ao manicômio. Luiz Antonio de Almeida (Biógrafo de Ernesto Nazareth)

O CD

1. Garoto / 2. Escorregando / 3. Lundum (anônimo, séc. XIX) / 4. Batuque / 5. Encantador – inédita / 6. Fon-fon / 7. Cuyubinha / 8. Atrevidinha / 9. Odeon / 10. Tenebroso / 11. Furinga – inédita / 12. Digo / 13. Pierrot 14. Elegantíssima / 15. Fidalga / 16. Cubanos

Sobre a Natura

Criada em 1969 a partir de um laboratório e uma pequena loja em São Paulo, a Natura é a maior fabricante brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza e líder no setor de venda direta. Com 5.698 colaboradores, a empresa registrou receita bruta de R$ 4,9 bilhões no ano de 2008, um crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. A Natura está presente no Brasil, Argentina, Peru, Chile, México, Venezuela, Colômbia, Bolívia e França – onde mantem uma loja e um centro-satélite de pesquisa e tecnologia. Sua força de vendas, é formada por 850 mil consultores, sendo 730,6 mil no Brasil e 118,9 mil no exterior.

Natura Musical

É o programa de apoio à cultura brasileira da Natura com foco em música. Tem por missão estimular e difundir a música raiz-antena. A música que resulta do encontro de elementos tipicamente brasileiros com conceitos, idéias e sonoridades universais.

O programa beneficia projetos de diferentes estágios e processos da música brasileira. Até hoje, cerca de 115 projetos foram selecionados - entre eles, o projeto Nazareth -, atingindo as seguintes marcas: mais de 205 apresentações de artistas variados; 124 workshops, oficinas e palestras ministradas; 36 CDs e DVDs gravados; 6 livros produzidos; 5 projetos de pesquisa finalizados; além de festivais, exposições e seminários. Ao todo, 17 estados de todas as regiões do Brasil foram contemplados e mais de 200 mil pessoas beneficiadas.










O sucesso encolheu

Se, nos anos 1990, vender 1 milhão de cópias de um disco era algo comum, hoje se comemora a chegada às 100 mil unidades


O disco mais vendido no Brasil em 1993 foi o álbum homônimo de Zezé di Camargo & Luciano lançado naquele ano. O disco mais vendido do Brasil em 2009 (até outubro) é o álbum homônimo de Zezé di Camargo & Luciano lançado em 2008. Os sertanejos (e os religiosos) ainda dominam o ranking, mas com uma diferença: o mercado da música encolheu. E muito.
Em 1993, Zezé di Camargo & Luciano venderam 950 mil cópias de seu disco. Entre janeiro e outubro de 2009, o álbum da dupla foi comprado por 218 mil.
Se, nos anos 1990, a década de ouro da indústria fonográfica, era comum para vários artistas lançarem discos que ultrapassavam o 1 milhão de cópias vendidas, hoje se um álbum bater nos 100 mil os executivos de gravadoras dão piruetas segurando taça de champanhe.
Até outubro de 2009, depois de "Zezé di Camargo & Luciano", os mais vendidos no país foram "Eu e o Tempo", do padre Fábio de Melo (189 mil), "I Am... Sasha Fierce", Beyoncé (182 mil), "Borboletas", Victor & Leo (172 mil), e a coletânea "Promessas" (164 mil).
"Em 1997, antes da "grande crise", tínhamos várias vendas de 1 milhão ou mais. Artistas como padre Marcelo Rossi e o Só pra Contrariar chegavam aos 3 milhões de discos vendidos", relembra Alexandre Schiavo, presidente da Sony.
A "grande crise" da indústria da música começou em 1998, com o crescimento da pirataria de CDs, e foi (ainda está sendo) inflada pela pirataria digital.
O grande ano fonográfico no Brasil foi 1997. O mercado movimentou US$ 1,2 bilhão, a partir de vendas de 104 milhões de unidades (de CD, cassete e LP).
Em 2008, segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), esse mercado ficou em US$ 205 milhões (incluindo CD, DVD e arquivos digitais). Em 11 anos, um encolhimento de US$ 1 bi.
Assim, fica a pergunta: o que significa "vender muito" hoje? Como traduzir "fazer sucesso"?
"Depende bastante do artista", afirma Leonardo Ganem, presidente da gravadora Som Livre. "Para um artista consagrado, acima de 50 mil cópias. Para um artista novo, a expectativa é menor, 10 mil cópias."

Disco de platina
Mais um indicador da retração do mercado. Até janeiro de 2004, para ganhar o certificado "disco de ouro", um álbum precisava vender 100 mil cópias. Para "disco de platina", 250 mil. Atualmente, "disco de ouro" significa 50 mil cópias, e "disco de platina", 100 mil.
A diminuição de parâmetros, para Marcelo Castello Branco, presidente da EMI Music Brasil e América Latina, não é encarada com pessimismo.
"O mercado mudou muito, não se define mais pelo número de cópias vendidas. Hoje, ele está intimamente ligado às características dos contratos que firmamos com os artistas. A rentabilidade não é mais definida pelo número de cópias físicas vendidas. Hoje temos maior rentabilidade com vendas menores, diversificação de investimentos, além do crescimento do mercado digital. Nos adaptamos ao novo mercado."
Segundo a ABPD, em 2008 o formato CD respondeu por 61% do faturamento; o DVD, por 27%; o digital, por 12%.
"Acredito na convivência dos mercados físico e digital: eles são complementares, nunca excludentes. A substituição do sentido de posse pelo de acesso trouxe mudanças no comportamento do consumidor. Temos de levar em conta a realidade socioeconômica do Brasil, sobretudo o crescimento da classe C durante o governo Lula, além da política de inclusão digital que foi adotada", aponta Castello Branco, da EMI.
O mercado de venda de discos diminuiu, mas ainda há os best-sellers. Segundo Leonardo Ganem, da Som Livre, "os sertanejos e os religiosos sempre vão bem. E a novela ainda é uma franquia muito boa".
Para os independentes, o encolhimento reflete em números mais modestos do que os das gravadoras grandes. "Ao lançarmos um CD de um artista internacional, nos contentamos com venda de 5.000 peças. Já para um nacional seria entre 10 mil e 30 mil", afirma Marcelo Affonso, diretor do selo ST2.








SOM LIVRE RELANÇA CDS DE MÚ CARVALHO

A Som Livre relança dois CDs de Mú Carvalho: O Pianista do Cinema Mudo e Óleo Sobre Tela. Lançado originalmente em 2002, o primeiro é uma homenagem à avó de Mú, enquanto o segundo, de 2005, às artes plásticas.

Instrumentista (tecladista e pianista), compositor e produtor musical, Mú tem um extenso currículo musical. Ao longo da carreira, atuou ao lado de nomes como Jorge Ben Jor, Moraes Moreira, Gilberto Gil, Baby do Brasil, Chico Buarque, Alceu Valença, Legião Urbana, MPB-4, Fernanda Abreu, Paulinho Moska, Gabriel O Pensador, Paulinho Tapajós, Marina Lima e Egberto Gismonti – que produziu seu primeiro álbum solo, Meu continente encontrado (1985) -, entre outros artistas.

Nos anos 70, formou junto com seu irmão Dadi (baixo), Armandinho (guitarra), Gustavo Scroeter (bateria) e Ary Dias (percussão), o grupo de rock instrumental A Cor do Som, com o qual lançou 12 discos nas décadas seguintes. Em 1993, fez parte do Tigres de Bengala, com Vinicius Cantuária (voz e bateria), Claudio Zoli (voz), Ritchie (voz e guitarra), Dadi (baixo) e Billy Forguieri (teclados).

Mú também é autor de várias trilhas sonoras para teatro, cinema e televisão. Como compositor e instrumentista, participou das trilhas do musical infantil "Verde que te quero ver", de Paulinho Tapajós e Edmundo Souto, e da peça "No escurinho do cinema", de Jorge Fernando, entre outros trabalhos. Na televisão, assinou a produção musical, a criação e execução de trilhas de novelas como "Zazá" (1997), "Era uma vez" (1998), "Meu bem-querer" (1998), "Vila Madalena" (2000), "Um anjo caiu do Céu" (2001), "As filhas da mãe" (2001), “Desejos de Mulher” (2002), “O Beijo do Vampiro” (2002), “Chocolate com Pimenta” (2003), “Alma Gêmea” (2005), “Sete Pecados” (2007), “Três Irmãs” (2008) e “Caras e Bocas” (2009). Já no cinema, seu nome está nos créditos de filmes como “Os Sete Gatinhos” (1980), "Navalha na carne" (1997), "O noviço rebelde" (1997) e "Sexo, amor e traição" (2004).



CD O PIANISTA DO CINEMA MUDO

Mu Carvalho - o pianista_p.JPGSegundo álbum solo de Mú Carvalho, O Pianista do Cinema Mudo é uma homenagem do músico à sua avó, Alice, pianista de cinema mudo nas matinês do Cinema Central de Juiz de Fora, nos anos 30. Lançado em 2002, e relançado agora pela Som Livre, o CD instrumental acústico apresenta um time de craques. Além do trio de base formado por Mú (piano), Jorge Helder (baixo acústico), e Marcos Suzano (percussão), o álbum conta com participações de Armandinho (bandolim) e Ary Dias (triângulo e bongô) – ex-companheiros de A Cor do Som – Marcio Montarroyos (trompete), Carlos Malta (flauta baixo), Nivaldo Ornelas (arranjo de cordas) e Oswaldinho (acordeom), entre outros.

Todas as músicas de O Pianista do Cinema Mudo levam a assinatura de Mú, com exceção de “Tico-tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu e Eurico Barreiros. O repertório inclui faixas como “Hotel Guadalupe", "Em algum lugar no futuro", “Hello, Chick!", "O sol da noite em Les Baux" e "A dança dos camundongos”. Entram ainda músicas de sua autoria registradas pelo A Cor do Som, como "A Semente Mágica", "Apanhei-te Minimoog", “Intuição” e "Viver pra sorrir", composta em parceria com Armandinho.






CD ÓLEO SOBRE TELA

No CD Óleo Sobre Tela, Mú Carvalho homenageia as artes plásticas e a simbiose entre as artes, os artistas e suas obras. Lançado originalmente em 2005, o terceiro álbum solo do músico traz participações de seu irmão Dadi (violão aço), de sua mulher Ana Zingoni (guitarra semiacústica), além de Pepeu Gomes (guitarra), Marcio Montarroyos (flugel), Jurim Moreira (bateria), David Ganc (flauta C e picolo), e dos franceses, radicados no Brasil, Nicolas Krassik (violino) e Idriss Boudrioua (sax alto).

O repertório, todo composto por Mú, inclui músicas como “Pra Onde Foram Todas as Flores?”, “O Farol de Anita”, “Veneza”, “Manhã Azul”, “Baile na Roça”, “Paisagem Carioca”, "Relógio de Dali", "Caffè Florian” e "Joinville" – homenagem de Mú ao pai.









CD TCHÊ GAROTOS – LUAU SERTANEJO

Grupo lança 13º CD misturando a música gaúcha com o sertanejo tradicional


Encontro entre elementos da música regional gaúcha e o sertanejo tradicional, o som do Tchê Garotos faz sucesso nos mais diversos estados do Brasil. O reconhecimento é resultado da mistura de influências e do bom humor que já viraram marca do grupo. Este mês, os garotos lançam pela Som Livre seu 13º trabalho: o CD Luau Sertanejo.

Gravado em estúdio, o álbum procura recriar o clima de um luau. O repertório inclui faixas românticas como “Amor da Hora” (Markynhos Ulyian / Sandro Coelho) – primeira música de trabalho de Luau Sertanejo -, “Anjo Meu” (Sandro Coelho), “Implora o Meu Amor” (Markynhos Ulyian / Sandro Coelho), “Como Eu Te Quero” (Jeter Audrei / Alvaro) e “Tem Jeito Não” (Sandro Coelho / Kadu Ferraz / Victor Henrique). Canções bem humoradas como “Eu Vou Cair na Zoeira” (Markynhos Ulyian / Sandro Coelho), “A Marvada da Cachaça” (Sandro Coelho) e “Jeito Animal” (Markynhos Ulyian / Sandro Coelho / Moisés Ordine) garantem a diversão da galera.

Mais sobre a banda:

A banda Tchê Garotos foi criada em dezembro de 1995. No ano seguinte, lançaram o primeiro CD: Novo Rumo (1996). Em seguida, vieram Bandeira do Rio Grande (1997) e Só Coisa Boa (1998). A partir de 2000, com o disco Geração 2000 assumiram um lado mais popular. Com uma mistura de elementos do vanerão – gênero tradicional de música gaúcha -, e de outros ritmos, como axé, forró, sertanejo moderno e rock, conquistaram ótima aceitação entre o público jovem das regiões sul e central do país. Esse encontro de influências é reflexo da formação do grupo, que é integrado por três gaúchos, dois catarinenses, um paranaense, um paulista e um baiano.

Lançaram os álbuns Tchê Garotos Ao Vivo (2001), O Som do Povo (2002), A Gang da Vanera (2003), Tchê Garotos na Veia (2005), Tchê Garotos Ao Vivo e Bem Vivo (2006) – também em DVD -, Presente de Natal (2007) e Atitude (2007) – primeiro trabalho da banda pela Som Livre, que descobriu os garotos através de uma participação que fizeram, em 2006, no programa Central da Periferia, apresentado por Regina Casé, na Rede Globo. Em 2008, lançaram o CD e DVD Tchê Garotos do Brasil, com músicas inéditas, como “Vamos Fazer Festa e “É Problema Meu”, e sucessos da carreira do grupo, como “Menininha” – música que abriu as portas do Brasil para o grupo, quando foi lançada no álbum Tchê Garotos Ao Vivo e Bem Vivo (2006).

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