terça-feira, 6 de outubro de 2009

LIVROS - NÃO FICÇÃO

Análise do cérebro das pessoas

Um neurocientista revela como pensar diferente e realizar o impossível


Segundo o dicionário, iconoclasta é uma pessoa incomum que interpreta a realidade de maneira distinta e faz o que o senso comum julga inalcançável. Nas palavras do neurocientista Gregory Berns, iconoclasta é alguém que faz o que os outros dizem que não pode ser feito, destruindo ícones e quebrando paradigmas. Em O iconoclasta, lançado nos EUA no fim de 2008 pela Harvard Business Press e que agora chega ao Brasil pela BestBusiness, Berns parte das novas tecnologias da neuroimagem para revelar os segredos do cérebro, identificando as características das pessoas que produzem inovações e possuem facilidade para criar conceitos e desenvolver práticas capazes de revolucionar a arte, a ciência e a economia. E mostra que estas habilidades, cada vez mais reconhecidas como fundamentais pelas empresas que buscam inovar, podem ser adquiridas pelo cérebro.

"Hoje sabemos que a maior parte das decisões tomadas pelas pessoas pode ter suas origens rastreadas nas atividades dos neurônios em partes específicas do cérebro", explica Burns, professor de neuroeconomia da Emory University.

Isto quer dizer, segundo o autor, que os diferentes modos de alguém pensar e agir são resultado das diferentes formas de conexão cerebral. Enquanto o senso comum diz que os iconoclastas são pessoas diferentes por fazerem coisas que a maioria acha impossível, Berns vai além. Para ele, o cérebro do iconoclasta é simplesmente diferente. E reage de forma distinta em relação a três obstáculos diante dos quais a maioria das pessoas recua: percepção ineficiente, medo do fracasso e incapacidade de convencer os outros.
Burns mostra em seu livro que o cérebro humano tende a poupar energia e para isso usa atalhos quando se depara com desafios de interpretar novos estímulos. Um atalho pode ser, por exemplo, a associação da novidade com experiências anteriores - o que resulta, na maioria das vezes, em ideias pouco ou nada originais. O iconoclasta - seja porque nasceu assim, seja porque adquiriu esta habilidade - consegue fugir desta armadilha. Não é à toa, diz o autor, que são pessoas sempre em busca de experiências novas. Se a novidade causa medo à maioria das pessoas, ela não assusta o iconoclasta.
Em O iconoclasta, Burns apresenta o resultado de suas pesquisas e as ilustra com histórias de inovadores famosos. Walt Disney, que passava horas observando desenhos em uma tela de cinema, imaginou os filmes em película e as ilustrações se combinando de uma forma revolucionária. David Dreman, investidor prestigiado, superou o medo do fracasso estudando a psicologia do mercado e obteve grandes lucros com ações até então subestimadas. Ray Kroc criou novas formas de se relacionar com os clientes do McDonald's, alcançando a liderança em seu ramo. Segundo o autor, os iconoclastas não são superiores nem inferiores, mas enxergam o mundo de forma diferente, em virtude de seus cérebros comportarem-se de maneira atípica.




Lançado livro com as respostas que você esperava sobre marketing e publicidade na Internet, compondo um guia prático sobre o assunto

O consultor e palestrante Cláudio Torres lança pela Novatec Editora o livro A Bíblia do Marketing Digital, um guia prático e abrangente que ensina o leitor a entender e a utilizar a Internet para o crescimento de seus negócios, e também a criar ações de marketing, comunicação e publicidade on-line, inserindo-se definitivamente no Marketing Digital.

A Internet tem crescido muito no Brasil nos últimos anos, e hoje, usar a Internet nos negócios não é mais uma questão de escolha, é uma questão de sobrevivência, embora muitas empresas ainda resistam a esta tendência. E o livro A Bíblia do Marketing Digital pretende justamente mudar este comportamento, mostrando às empresas, empresários e agências de publicidade a importância do como e do por que utilizar a Internet em seus negócios e estratégias.

O autor, Cláudio Torres, reuniu e organizou neste livro os resultados de sua experiência profissional nesta área, e procura desmistificar o uso da Internet em ações de marketing e publicidade voltada aos negócios, trazendo explicações graduais em cada capítulo, desde os conceitos básicos da Internet, incluindo a revolução da web 2.0 com os blogs, mídias e redes sociais, e trabalhando uma a uma as principais estratégias desta atuação.

Em A Bíblia do Marketing Digital o leitor encontrará orientações para entender quem é o consumidor que está on-line, como ele se comporta e quais as ferramentas on-line que empresas ou agências podem utilizar em suas atividades de marketing e publicidade e também como transmitir sua mensagem e atingir esse consumidor.


Sobre o Autor

Cláudio Torres é graduado em Engenheira Eletrônica pelo ITA, tem Mestrado em Sistemas pela USP, e fez pós-graduação em Marketing na Suécia. Atua como consultor e palestrante em marketing digital e mídias sociais, e desenvolve campanhas publicitárias na Internet para várias agências de publicidade. É Editor de vários blogs e portais, como o www.claudiotorres.com.br e o www.enochatos.com.br. É sócio de diversos projetos na Internet como a www.infobot.com.br, empresa de consultoria em marketing digital, o www.postexpress.com.br, plataforma de monitoramento de mídias e redes sociais, e o www.brichos.com.br, portal de entretenimento infantil da marca Brichos.

claudio@claudiotorres.com.br

www.claudiotorres.com.br

No Twitter : @publicidadeweb

Título: A Bíblia do Marketing Digital
Subtítulo: Tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar
Autor: Cláudio Torres
ISBN: 978-85-7522-202-7
Número de páginas: 400
Preço: R$79,00



As Aventuras do Richard

Richard Rasmussen conta os bastidores de suas aventuras

O sucesso de Richard Rasmussen, o aventureiro da vida selvagem, agora também tem sua versão em livro. A Ediouro lança em setembro As Aventuras do Richard, que além de relatar várias das incursões dele pelo mundo animal, também revela um pouco da vida pessoal deste brasileiro que, como Steven Irwing ou Brady Barr, tornou-se um fenômeno da televisão.

Em As Aventuras do Richard, ele conta - com detalhes que não foram vistos na televisão - as viagens e os encontros com animais raros, peçonhentos, exóticos ou, simplesmente, selvagens, na Amazônia, no Pantanal, no Cerrado, no litoral brasileiro e também no altiplano e deserto peruanos, além da Patagônia argentina. Todas as viagens são ilustradas com fotos tiradas por sua equipe. E alguns dos bichos mais emblemáticos de cada região ganham detalhadas fichas científicas.

Outra parte do livro é dedicada à curiosa biografia deste economista que se tornou biólogo e aventureiro. Apaixonado pelos animais, ele cresceu cercado – e se cercando – de bichos.

E daí para viver do que mais gostava, foi um pulo. Primeiramente, montou um criadouro de animais silvestres resgatados do comércio ilegal. Em 2004, Richard Rasmussen conseguiu vender para um programa dominical de televisão a ideia de reportagens que mostrassem, literalmente na cara e na coragem, os perigos e exotismos da vida animal. O quadro Selvagem ao Extremo tornou-se um sucesso quase imediato e rapidamente Rasmussen conquistou o status de wild showman. Tanto assim que seu passe acaba de ser comprado a peso de ouro por uma rede de televisão para comandar um programa semanal só dele.

Richard Rasmussen é formado em ciências contábeis pela Universidade de São Pau­lo. Depois de dez anos como economista, e de ter viajado por todo o Brasil, cursou biologia e iniciou suas expedições por todo o planeta gravando o programa Selvagem ao Extremo.

Ficha Técnica:

Livro: As Aventuras do Richard
Autor: Richard Rasmussen
Nº de páginas: 144
Preço sugerido: R$ 49,90
Site: www.asaventurasdorichardolivro.com.br





LANÇAMENTO DO LIVRO: RENATO RUSSO – O FILHO DA REVOLUÇÃO

"No início, queríamos fazer com que todos se tocassem de tudo, da situação geral; não aceitar de cara as ordens, as idéias e os esquemas. Fizemos isto de coração, e com o coração falamos da nossa cidade, do mundo jovem e das nossas emoções"

Renato Russo, 1983


Em 1988, um show para 50 mil pessoas, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, deveria ser uma celebração pela volta da Legião Urbana, no auge da carreira, à terra natal. Mas a apresentação, interrompida antes do fim por conta de provocações, brigas e depredações, acabou se transformando em um episódio de frustração e ressentimento entre os que estavam no palco e na platéia.

O jornalista Carlos Marcelo, então com 18 anos, estava lá e saiu perplexo com o que testemunhou. Vinte anos depois, utiliza o episódio como ponto de partida e de chegada para a narrativa do livro Renato Russo – O filho da revolução, um lançamento da Editora Agir, em parceria com a Estação da Luz, no dia 19 de outubro em Fortaleza, às 19h, com seção de autógrafos na Livraria Saraiva, do Shopping Iguatemi. A iniciativa busca mostrar seu lado sensível e humano, reconstituindo o processo de transformação do adolescente Renato Manfredini Júnior no maior ídolo do rock brasileiro.

Além de trazer à tona as primeiras paixões e obsessões do líder da Legião, bem como sua incessante busca de conhecimento em livros, filmes e discos, o livro representa importante contribuição para se rever - ou conhecer - uma época de opressão silenciosa e, nem por isso, menos atuante. Carlos Marcelo desenvolve a trajetória do jovem Renato em paralelo à da jovem cidade, Brasília. Ambos nascidos no mesmo ano, 1960; ambos marcados pela onipresença da ditadura militar. A influência desse momento histórico na formação da juventude urbana brasileira percorre todo o livro, estabelecendo assim “um diálogo rico entre a vida e a obra de um dos nossos maiores compositores e intérpretes”, na definição do escritor Milton Hatoum: “Na figura multifacetada e inquieta de Renato Russo, a junção da trajetória de uma vida breve com o momento histórico nacional, sendo Brasília o epicentro do nosso impasse e da nossa perplexidade”, afirma o autor de Dois Irmãos, que também morou na capital durante a ditadura militar.

Para transportar o leitor à época e à cidade vivida pelo protagonista e assim mostrar a urgência da vida do personagem, o texto é todo escrito em tempo presente, recurso utilizado pelo autor para destacar a urgência da vida do personagem. Ao longo dos capítulos, Carlos Marcelo mostra como Renato Russo observou e absorveu o impacto do que acontecia com ele e suas diversas turmas de amigos em Brasília para escrever letras que sintetizavam sentimentos e anseios da juventude: “Daí a profunda identificação que suas letras despertaram em milhões de jovens. Nesse sentido, Renato Russo - O Filho da Revolução retrata muito mais o nascimento de um cronista atento ao cotidiano e que burilava suas letras com afinco do que o surgimento de um poeta isolado do mundo, à espera da visita da musa da inspiração”, acredita o autor.

Para escrever Renato Russo – O Filho da Revolução, o autor realizou uma gigantesca pesquisa. Foram oito anos de trabalho, intercalado com a atividade jornalística como editor-executivo do Correio Braziliense. Mais de uma centena de entrevistas e levantamento de documentos da época, consulta a periódicos (jornais, revistas) dos anos 1970 e 1980 e livros sobre o período da ditadura militar. Muitas das entrevistas envolveram “amigos invisíveis” de Renato Russo, jovens anônimos que conviveram com ele no colégio, no curso de inglês, na faculdade, no bloco de apartamentos onde vivia, na Asa Sul do Plano Piloto, onde chegou em 1973. “Boa parte dessas pessoas jamais tinha sido entrevistada, e conheciam o líder da Legião apenas como Renato ou Júnior: até se surpreenderam ao saber posteriormente que ele tinha montado uma banda de rock”, observa o autor. Também foram ouvidos, no Rio de Janeiro e em São Paulo, alguns nomes essenciais na trajetória profissional de Renato Russo, como Dado Villa-Lobos, Renato Rocha e Marcelo Bonfá, da Legião Urbana; Herbert Vianna e Bi Ribeiro, do Paralamas do Sucesso; Dinho Ouro Preto, Fê Lemos e Flávio Lemos, do Capital Inicial.

A dedicação rendeu frutos: a pesquisa levou à descoberta de manuscritos (reproduzidos pela primeira vez em um livro), letras de canções e documentos inéditos, como os processos do Serviço de Censura de Diversões Públicas da Polícia Federal. Entre eles, o que vetou a divulgação, pelas emissoras de rádio, da música Faroeste Caboclo por “apresentar expressões empregadas por viciados e traficantes de drogas”. E o de Baader-Meinhof Blues, que recebeu parecer contrário à liberação pelo fato de o autor “pregar a violência, inconformismo, descrença no próximo, individualismo e crítica à Justiça”, em “versos dúbios e mensagens negativas de pregação tendenciosa-anarquista, não toleráveis à veiculação irrestrita”.

O livro registra, entre outras curiosidades, o fato de Renato ter pisado no palco pela primeira vez (uma semana antes de completar 18 anos) não como cantor, mas como ator em montagem de alunos da Cultura Inglesa para um texto do dramaturgo Tom Stoppard. E revela também a versatilidade do cantor: formado em Jornalismo, escreveu peças de teatro, atuou em curtas-metragens, participou de antologia de poesias, trabalhou como professor de inglês, repórter e locutor de rádio. As entrevistas para o livro não se limitaram a nomes do mundo roqueiro nacional, como Paulo Ricardo (RPM) e Tony Bellotto (Titãs). Além da família Manfredini e dos amigos anônimos, Carlos Marcelo entrevistou escritores como Millôr Fernandes e Marcelo Rubens Paiva, que tiveram contatos com Renato em diferentes momentos da vida do cantor. E políticos dos anos 70, como o ex-senador mineiro Francelino Pereira, autor da frase “Que país é este?”, que se tornaria título de um dos maiores sucessos da Legião Urbana. O autor obteve ainda depoimentos de personalidades que não tiveram convívio próximo com Renato, mas passaram pelo mesmo processo de transformação ao se mudar para a capital federal, caso de Ney Matogrosso. Todas essas entrevistas tiveram o objetivo de contextualizar a trajetória de Renato Manfredini Júnior, uma história com pontos de identificação com a história de milhões de brasileiros que cresceram nas décadas de 1970 e 1980.


Renato Russo – O Filho da Revolução, de Carlos Marcelo.

416 páginas – R$ 59,90 – Editora Agir

www.renatorussoolivro.com.br


Dicionário para a área de comunicação

Obra lançada pela editora Paulus é organizada por Ciro Marcondes Filho com a colaboração de 60 especialistas brasileiros

O crescimento da área de comunicação no país, especialmente a partir da década de 70 do século passado, desencadeou conteúdos e definições muitas vezes impróprios, que se tornaram clichês ainda operantes no cotidiano acadêmico. O Dicionário da Comunicação, lançamento da Editora Paulus, emerge da necessidade urgente de “uma ordenação, uma estruturação, um código próprio que busque rever os conceitos da área, aperfeiçoá-los e expurgar aquilo que é indevido, incorreto, transposição mal resolvida, solução de primeira hora”, explica o autor.
Organizado por Ciro Marcondes Filho e com a colaboração de 60 especialistas brasileiros, o Dicionário da Comunicação busca ratificar a função reguladora e ordenadora de um dicionário, com propostas que tem por objetivo revisar expressões indevidas que norteiam essa ciência. Por exemplo, no que se refere à terminologia, houve a conversão de todas as frases e expressões que continham a palavra “mídia” e seus derivados para o termo original media, corrigindo assim a ambiguidade linguística.
O dicionário é composto de verbetes de conceitos da comunicação, que apresentam, além das etimologias e das aplicações em outras áreas, a referência de temas próximos, opostos e correlacionados. A obra dispõe também de verbetes de pensadores que incluem o nome da obra relacionada e o ano de sua publicação para eventuais consultas específicas.
De máxima relevância ao espectro da comunicação em todas as suas formas, meios e instâncias, o Dicionário da Comunicação visa suprir as carências conceituais da comunicação stricto sensu, como o vocabulário, a construção de categorias, o desenvolvimento de um saber próprio, eminentemente comunicacional, que, segundo a obra, ficou em segundo plano. “A isso se soma o fato da área de comunicação neste país ter criado uma demanda muito grande de profissionais de ensino e de pesquisa para ocupar postos na universidade, profissionais esses que não estavam em condições de atender adequadamente essa exigência, pois não haviam sido formados especificamente no estudo dos fenômenos comunicacionais”, analisa o organizador.
O Dicionário da Comunicação, da Paulus, auxilia a comunicação a constituir-se como um campo próprio, um saber específico, sem dispensar as trocas com as demais áreas humanas, pois, como relata Ciro Marcondes, “há ainda muito que se depurar em construção desse saber”. Para isso, a obra enriquece e complementa o estudo da comunicação, fortalece o ensino acadêmico e direciona essa ciência para um novo tempo. Ciro Marcondes Filho é jornalista, sociólogo e tradutor. Doutor pela Universidade de Frankfurt e pós-doutor pela Universidade de Grenoble. Professor titular da ECA-USP. Coordenador do Núcleo de Estudos Filosóficos da Comunicação (FiloCom).




As receitas preferias de Nigella

A chave para entrar na cozinha e no mundo da apresentadora gastronômica do GNT


Chega ao Brasil o livro Nigella Bites, com receitas do programa de televisão homônimo da apresentadora e jornalista inglesa Nigella Lawson. Sucesso na Inglaterra e no mundo, Nigella – mesmo sem se considerar uma Chef - publicou diversos livros de receitas e vendeu mais de seis milhões de exemplares em todo o mundo. Em seu primeiro título lançado em 2008 pela Ediouro, Nigella Express apresentou receitas rápidas, que podiam ser feitas em poucos minutos. Já em Nigella Bites, o tempo não é relevante; foram selecionadas algumas de suas receitas preferidas, com técnicas e ingredientes com os quais prefere trabalhar. “Esta é a comida que eu preparo e os pratos com os quais me alimento”, afirma. Mantendo a característica de fazer pratos fáceis, originais e perfeitos para a correria do dia-a-dia, Nigella apresenta sugestões de cardápios que podem variar de acordo com o humor de seu leitor. O “Arroz-doce para Emergências” é indicado para quando se está em estado de desânimo, o “Linguine com azeite de alho e pancetta” é para os dias em que não se está disposto a perder tempo na cozinha, já o “Salmão com verduras e cogumelo shitake”, leve e perfeito para os dias após uma festa.
As receitas são para todos os dias, sejam eles comuns ou extraordinários, e estão divididas em 10 capítulos, com fotos e títulos que sugerem o contexto em que estes pratos podem ser preparados ou consumidos. São eles: Na hora que quiser, Comida reconfortante, Em frente a TV, Garota festeira, Para os dias de chuva, Contra a maré, Herança de família, Jantar com amigos, Fim de semana sem estresse e Comida do templo.
Antes de cada receita, Nigella “conversa” com seu leitor sobre o prato que vai ensinar. Explica o porquê de sua escolha, com quem aprendeu, além de dar dicas sobre como as receitas podem ficar ainda mais gostosas. Para não apresentar um monólogo, ao final de cada capítulo Nigella deixou um espaço para anotações, algo que resgatou dos livros de receitas de suas avós, fonte de suas dicas valiosas. Assim como em seus programas de televisão, Nigella divide com o seu leitor o prazer que sente em cozinhar e comer.




Rhonda Byrne, autora do best-seller The Secret – O Segredo, ressalta o poder da gratidão em seu mais recente livro

Depois de conquistar milhões de leitores com The Secret – O Segredo, Rhonda Byrne lança O Segredo – O Livro da Gratidão, com dicas e pensamentos diários para potencializar o poder da virtude que considera essencial aos que buscam transformar suas vidas: a gratidão.

Lançado em 2007, The Secret – O Segredo é considerado um fenômeno editorial, -- só no Brasil vendeu mais de 1,5 milhão de cópias, além de ter ficado por mais de 90 semanas nas principais listas dos livros mais vendidos -- arrebatou adeptos em todo o mundo que relatam ter encontrado nos ensinamentos de Rhonda, um caminho para mudar suas vidas.

Em The Secret – O Segredo a autora apresentou aos leitores à lei da atração que acredita ser a mais poderosa lei do Universo e, em O Segredo – O Livro da Gratidão demonstra como o exercício do agradecimento pode ser uma maneira simples, embora eficiente, para conquistar coisas benéficas.

Nas 192 páginas deste lançamento, Byrne estimula o leitor a se dedicar e agradecer diariamente não só pelas conquistas consagradas, mas pelo que se deseja alcançar.

O Segredo – O Livro da Gratidão é uma poderosa ferramenta para os que acreditam na lei da atração e que desejam ter uma vida harmônica, nos mais diferentes aspectos exercitando o poder da gratidão.

Rhonda Byrne enfrentou momentos bastante traumáticos em sua vida pessoal e profissional. A mudança começou com a leitura de A Ciência do Enriquecimento, momento em que ela percebeu que a sua crença em que determinadas situações não teriam solução estava errada. Ela compreendeu que seu dever era compartilhar, com o mundo, O Segredo e com o auxílio de professores, cineastas, designers, editores e guias espirituais produziu o livro e o filme, ambos com o mesmo título, que se tornaram um fenômeno mundial.


Ficha Técnica:
Livro:O Segredo – O Livro da Gratidão
Autor: Rhonda Byrne
Tradução: Alexandre Martins
Nº de páginas: 192
Preço: R$ 39,90




O Crash de 1929

As lições que ficaram da Grande Depressão

Em outubro de 1929 ocorreu a quebra da Bolsa de Nova Iorque e o mundo mergulhou na Depressão. Em O Crash de 1929 – as lições que ficaram da Grande Depressão, novo lançamento da Editora Globo, o autor neozelandês Selwyn Parker conta como essa crise mudou o mundo.
Nesse livro, o autor trata não somente da crise, mas igualmente da história por trás dela, o que foi dito e feito nos bastidores do poder. Ao longo de suas páginas, uma série de ações e fatos que acarretaram mudanças econômicas, políticas e sociais profundas – entre elas, a ascensão do extremismo.
Ao mesmo tempo, a obra propõe uma reflexão ao tratar das soluções que levaram o mundo a se reerguer. E o faz discutindo as ideias econômicas de importantes personagens como John Maynard Keynes, Joseph Schumpeter e John Keneth Galbraith, entre outros. Mas o que pode parecer um tema árido é tratado com estilo pelo autor. Com um olhar apurado para os detalhes, oferece uma gama de histórias e personagens, como a teimosia do ministro de finanças britânico em relação ao padrão-ouro ou o ministro de finanças japonês explicando o efeito multiplicador através de uma analogia com uma casa de gueixas.
Em face dos acontecimentos correntes, não há como não encontrar paralelos entre a situação econômica de 1929 e a atual, e a edição brasileira da obra traz um posfácio exclusivo de Selwyn Parker, comparando esses dois momentos.
Com prefácio do economista Antonio Corrêa de Lacerda, Professor-doutor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a obra é uma excelente fonte de informação sobre a história do capitalismo e uma ferramenta para a compreensão do nosso tempo.

Sobre o autor:

Selwyn Parker é escritor e jornalista. Nasceu na Nova Zelândia, em 1941, e graduou-se em Francês e Alemão na Universidade de Auckland. Após um período de dois anos lecionando, mudou-se para a Grã-Bretanha e iniciou sua carreira jornalística, colaborando com agências como Reuters e France Presse. Trabalhou para publicações como Sydney Morning Herald, Time Magazine, Newsweek e Australian Financial Review. É autor de nove livros.



A análise do pensamento freudiano em livro

Nos últimos quinze anos, o interesse pela psicanálise no Brasil não parou de crescer, dentro e fora das universidades, de tal modo que o campo de estudos da filosofia da psicanálise ganhou um estatuto de maioridade. Com o objetivo de recuperar o movimento da teoria das psicoses ao longo do percurso da obra de Freud, Edições Loyola lança A formação da teoria freudiana das psicoses.

"Ver sob uma concepção nova o já familiar." É assim que Freud, como é sobejamente conhecido de seus leitores assíduos e atentos, inicia seu artigo de 1924, "Neurose e Psicose". A partir desse estudo, o autor, Richard Simanke, coloca em jogo uma questão fundamental, de ordem política, na medida em que redimensiona o papel da psicanálise em relação às instituições psiquiátricas e recoloca, agora de maneira decisiva, o seu lugar, teórico e clínico, no que diz respeito à questão da psicose.

O caminho "escolhido" na psicose, que Freud nos diz textualmente, é: "a criação de uma realidade nova, que já não oferece o mesmo motivo de escândalo que a abandonada". De acordo com Simanke, ao final, o melhor presente que o esforço de reflexão filosófica pode oferecer ao mundo é a certeza de que a teoria freudiana das psicoses, por mais incompleta e inacabada que seja, continua indispensável em nossos dias.

A formação da teoria freudiana das psicoses convida o leitor a ficar diante do emaranhado que Freud nos deixou, exigindo do intérprete um trabalho minucioso, paciente. O procedimento utilizado na obra é muito útil no campo de pesquisas que hoje se denomina filosofia da psicanálise e, também, para os psicanalistas e os profissionais em geral que trabalham no campo da saúde mental. Simanke proporciona uma fonte inesgotável de questões e um prazer renovado a cada leitura.
Os livros de Edições Loyola podem ser adquiridos pelo site: www.loyola.com.br.

Título: A formação da teoria freudiana das psicoses
Autor: Richard Theisen Simanke
Coleção: Psicologia Aplicada
Número de páginas: 264
Formato: 17 x 24 cm
Preço: R$ 39,00
ISBN: 978-85-15-00279-5




A obra de Freud revisitada
Segunda parte de coleção traz o livro Interpretação dos sonhos em que Freud considera ter feito sua descoberta mais importante

Em homenagem aos 70 anos da morte do pai da psicanálise, chega às livrarias a segunda parte da Coleção Para Ler Freud, com três novos títulos que fazem uma releitura dos mais importantes textos do austríaco: Interpretação dos Sonhos, analisado por John Forrester, chefe do Departamento de História e Filosofia da Ciência da Universidade de Cambridge; As Pulsões e Seus Destinos, analisado por Joel Birman; e Complexo de Édipo, por Chaim Katz. O objetivo da coleção, organizada por Nina Saroldi, é familiarizar o público com as idéias de Freud. Cada publicação apresenta textos do cientista selecionados segundo o critério de importância e de seu interesse para a discussão de temas contemporâneos na psicanálise e fora dela. Os autores apresentam os conceitos do psicanalista de forma didática e os contextualizam com a totalidade de suas teorias.

Interpretação dos Sonhos ocupa lugar de destaque na obra de Freud, que fez várias revisões do texto ao longo de sua vida. Na obra, também conhecida como o Livro dos Sonhos, Freud acreditou ter realizado sua maior descoberta: que a força motivadora dos sonhos é a realização dos desejos. Neste livro, John Forrester, chefe do Departamento de História e Filosofia da Ciência da Universidade de Cambridge, analisa as diferentes críticas feitas à teoria freudiana no que diz respeito aos sonhos e contextualiza o livro no cenário científico da época. Além disto, destaca a coragem de Freud ao expor seus próprios sonhos ao conhecimento do público. Forrester possui vasta pesquisa sobre a obra de Sigmund Freud.

Em As Pulsões e Seus Destinos, Joel Birman esclarece o conceito de Pulsão na obra de Freud através da análise de vários escritos do autor. Nestas obras, ele lança as bases teóricas para a psicanálise ser vista como um novo campo do saber. Birman revela referências contemporâneas ao texto, que para os leitores no século XXI pode parecer distante. O autor é pesquisador do programa de mestrado e doutorado em Teoria Psicanalítica da UFRJ e já escreveu diversos livros sobre psicanálise, história e filosofia.

O volume temático O Complexo de Édipo, escrito pelo psicanalista Chaim Katz, reúne textos de Freud sobre seu famoso conceito e também outras citações intelectuais relevantes. Desta forma, o filósofo Michel Foucault, Gustav Jung, entre outros são convidados ao debate sobre a teoria que perpassa toda a obra do pai da psicanálise.

Nina Saroldi, organizadora da coleção, é formada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem mestrado em Filosofia pela PUC-RJ e doutorado em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, é professora da Fundação Getúlio Vargas.




Iniciação sexual planejada garante mais satisfação aos jovens

O assunto é o ponto de partida do livro “Saindo da Casca do Ovo”, lançado este mês

A primeira transa com a namorada, a perda da virgindade com prostitutas e a masturbação assistida ou sexo cibernético são alguns dos pontos abordados no livro “Saindo da Casca do Ovo”, de Claudio Nasajon e Cesar Salim, lançado este mês pela editora Quartet. Os dois autores, professores de empreendedorismo da PUC-Rio, partiram da idéia de que é preciso um bom planejamento para se ter sucesso, tanto nos negócios quanto na iniciação da vida sexual.

“No país, cerca de 70% das empresas fecham antes de chegar ao quinto ano de operação, muitas porque não realizam algum tipo de planejamento antes de começar a funcionar. O jovem que tiver todo o conhecimento possível antes de sua iniciação sexual também pode projetar de maneira mais segura e confiante como será sua primeira relação. E terá chances muito maiores de também ter mais sucesso na sua experiência”, diz Nasajon, que escreveu o livro pensando como poderia ajudar seus filhos de 12 e 13 anos.

O livro oferece uma abordagem leve e bem-humorada sobre o assunto. Além das próprias experiências de vida, os autores também pesquisaram profundamente o assunto, consultaram alguns especialistas (médicos e psicanalistas) e contaram com o apoio de uma turminha formada por meninos e meninas - cujas histórias de vida, comentários, críticas e sugestões ajudaram no desenvolvimento da obra

Quem assina o prefácio é o psiquiatra e psicanalista Alberto Goldin, co-autor de vários livros de sucesso relacionados ao assunto e da peça teatral Todo Mundo tem Problemas (Sexuais). Na contracapa, o livro também traz depoimentos dos escritores Paulo Coelho e Fernando Morais e da psicóloga e psicanalista Márcia Botelho Antunes.


Saindo da Casca do Ovo – José Planeja sua Iniciação Sexual
Editora Quartet
Preço: R$29,90





Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney

Geração Editorial, a editora mais ousada do País em instant books, aquece o mercado editorial com um livro-bomba polêmico, histórico e arrasador do jornalista Palmério Dória

“Em 2008, o senador José Sarney voltou a ser manchete, principalmente das páginas policiais, quando revelada a organização criminosa da qual seu filho fazia parte. Para não deixar o filho ir para a cadeia, ele teve de disputar no ano seguinte a presidência do Senado. Foi preciso colocar a cara para bater. O poderoso coronel voltou para dar forças aos filhos, para salvá-los”.

Pela primeira vez em livro, um jornalista – Palmério Dória, um veterano do jornalismo investigativo – reconstrói toda a insólita trajetória do ex-governador do Maranhão, ex-presidente da República e atual senador José Sarney. Sua vida, seus negócios, seu destino – presidente da República por acaso – sua família, amigos e correligionários, todos envolvidos numa teia cujos meandros os jornais e revistas revelaram nos últimos meses – sem a riqueza de detalhes e revelações surpreendentes agora contidas em livro.

Obediente às regras do “bom e verdadeiro jornalismo”, Palmério faz um implacável retrato do poderoso coronel de maneira transparente e inteligente. Neste livro o leitor vai saber como Sarney consegue envolver tanta gente na sua teia.

A objetividade, veracidade na descrição de personagens e situações, concisão, originalidade e calor humano fazem da obra uma leitura obrigatória e prazerosa.
“E, para honrar o jornalismo, atualidade absoluta e, ao mesmo tempo, permanência, pois vai girar a roda da história e os pósteros sempre aí beberão em fonte cristalina para conhecer costumes políticos e sociais desta nossa época em que um político brasileiro, metido em escândalos até o pescoço, exerce o poder de fato, acima de qualquer suspeita”, enfatiza Palmério, que fez o livro a quatro mãos com o jornalista e amigo de décadas Mylton Severiano, o Myltainho da revista “Realidade”, dos anos 1960, e da equipe que fundou o “Jornal da Tarde”.

Os dois formaram uma dupla de peso. Enquanto Palmério cuidava da investigação, Mylton fez a pesquisas e reuniu os dados, posteriormente cruzados e checados com rigor.

“Honoráveis Bandidos” contém um caderno especial de 16 páginas com hilariantes charges de nada menos que os irmãos Caruso – Chico e Paulo – sobre o principal ator desta história real. “Sarney sempre esteve na história do Brasil. Não há como descartar o Sarney. Ele sempre foi o mal maior”, responde Palmério Dória ao ser indagado “por que Sarney?”.

É a primeira vez o mercado editorial receberá um livro com toda a história secreta do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional da família Sarney no Maranhão e o controle quase total, do Senado, pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou um Estado no quintal de sua casa e ainda beneficiou amigos e parentes.

Um livro arrasador, na mesma linha de “Memórias das trevas – uma devassa na vida do senador Antonio Carlos Magalhães,do jornalista João Carlos Teixeira Gomes, também da mesma editora, e que na época do lançamento contribuiu para a queda do poderoso coronel da política baiana. Um best seller que ficou semanas nas listas dos mais vendidos.




"A Marquesa de Santos” volta às livrarias com histórias da amante de D.Pedro I

O romance de Paulo Setúbal, reconhecido pelo alto valor literário e historiográfico, é relançado em edição de luxo ilustrada

Depois do sucesso da reedição de “As maluquices do Imperador”, a editora Geração Editorial relança neste ano mais uma obra do escritor brasileiro Paulo Setúbal, um dos mais lidos de seu tempo. Trata-se do romance-histórico “A Marquesa de Santos”, que conta em detalhes a trajetória de uma das mulheres mais intrigantes e célebres da História do Brasil.

A aristocrata paulista Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, foi a amante e grande paixão de D.Pedro I, o primeiro Imperador do País. E mais: como escreve o autor do livro, “a única mulher, na História das Américas, que encheu um Império com o ruído do seu nome e o escândalo do seu amor”.

O papel de coadjuvante, geralmente destinado às mulheres dos estadistas, Domitila de Castro deixou para a Imperatriz Leopoldina, única pessoa de toda a Corte a não saber do relacionamento entre o Imperador e a bela paulista. Com incrível capacidade de fazer o Monarca ceder a todos os seus caprichos, a Marquesa tomou para si a condição de protagonista, exercendo forte influência na política do Primeiro Reinado.

Outro personagem de importância extrema nas decisões imperiais, mas que passa ao largo da chamada História oficial, é Francisco Gomes da Silva, o Chalaça. Um “violinista folião, cantador de lundus” pelo qual D.Pedro I teve grande empatia desde o início e, assim, tornou-se Secretário Privado e Comendador do Império. Hábil e oportunista, o Chalaça sabia manipular os figurões do Reinado e conduzir os atos do Estado a seu bel-prazer.

Como um Conselho de Ministros do Império inteiro pediu demissão em uma única noite e foi prontamente reconstituído? Por que D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823? Como José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, foi preso e exilado?

“A Marquesa de Santos” mostra que as respostas para essas questões giram quase sempre em torno dos desejos, extravagâncias e gostos pessoais do Imperador e de sua amante, além das intrigas criadas pelo Chalaça, em um ambiente de confusão total entre o público e privado que talvez seja o cerne das incoerências e desmandos da política atual.

Escrita originalmente em 1925, o livro de Paulo Setúbal, que compreende o período de 1813 a 1829, recria com precisão histórica o cenário de um Brasil em transformação em virtude da chegada da Família Real e Abertura dos Portos (1808) e Proclamação da Independência (1822). A obra, portanto, é leitura obrigatória para quem quer conhecer, além da vida política da época, os hábitos e costumes de uma sociedade escravocrata dominada por sua elite ociosa.

Com vocabulário rico, estilo único e narrativa fluente capaz de prender a atenção do leitor, Setúbal consegue aliar o alto valor historiográfico de sua obra à extrema qualidade literária. Soma-se a isso dezenas de imagens da época, de pintores como Debret, e a nova edição produzida pela Geração Editorial torna-se indispensável na estante de quem procura conhecimento.


O LIVRO DAS HORAS DA PRAÇA DO FERREIRA

Foi lançado dia 03 de setembro, com o fotógrafo Jarbas Oliveira e o escritor José Mapurunga, no coração da Praça do Ferreira, o livro sobre a poética cotidiana do logradouro mais popular da cidade, repleto de histórias e personagens.

A mulher do cafezinho, o vendedor de algodão doce, os evangélicos, os jogadores de porrinha, o homem que descasca cocos com os dentes, a moça que passa lépida, os jovens comerciários, os velhos frequentadores. Figuras anônimas popularmente conhecidas, como o poeta Mário Gomes, o velho Valmir, o jornaleiro Paixão, o João Engraxate, o Nietzsche, o Deputado. Todos esses, que fazem o dia-a-dia do centro nervoso da cidade, estão nas páginas de “O Livro das Horas da Praça do Ferreira”, que percorre o local desde a “Matinas” (quando “a vida foi dormir e ainda não acordou”), até a madrugada seguinte (quando um “homem se dirige para o banco mais próximo, onde se senta, talvez à espera do amanhecer”).

Eles são personagens ilustrativos de uma excursão íntima que leva a assinatura de dois especialistas em diferentes linguagens: Jarbas Oliveira, fotógrafo com trabalhos impressos nos mais importantes veículos de comunicação do País, e José Mapurunga, premiado dramaturgo, roteirista, contista, poeta, cordelista e letrista de música. Neste trabalho de co-autoria, o escritor e o fotógrafo se apropriaram das horas canônicas – antigas divisões de tempo que serviam aos cristãos como diretrizes para as orações diárias – para falar das horas que passam e dos que passam pelas horas no cotidiano da Praça do Ferreira.

“Eu sou um frequentador antigo do local e em 1999 escrevi uma crônica baseada nas horas canônicas para mostrar um dia inteiro na praça, as pessoas e os sentimentos que rondam por lá”, explica Mapurunga. Dez anos depois, os textos se casam com o registro fotográfico de Jarbas Oliveira, para quem a maior dificuldade foi escolher 157 fotos dentre as 4.000 que bateu. “O interessante é que antes de fotografar, eu tinha lido apenas uma vez o texto, porque não queria me prender, mas depois vimos que as narrativas se comunicam e complementam”, ressalta Jarbas.

Para Mapurunga, que veio de Viçosa aos sete anos de idade, a Praça do Ferreira é o lugar de Fortaleza mais parecido com o interior. “Lá, inclusive, existe um banco que é dividido entre as pessoas de Viçosa e as de Quixadá”, comenta com o bom humor de quem conhece todas as horas da praça, sob diversos ângulos, no centro dela mesma e em seus arredores, que se derramam pela Pharmácia Osvaldo Cruz, a pastelaria Leão do Sul, o antigo Cine São Luís, o Excelsior Hotel, o Clube do Advogado, os restaurantes de comida rápida e as lojas fervilhantes de produtos variados.

Com 144 páginas, “O Livro das Horas da Praça do Ferreira” é patrocinado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secultfor, e foi desenvolvido em comemoração ao aniversário da Cidade. Na apresentação da obra, a jornalista e professora Beatriz Furtado resume o espírito que movimentou o projeto: “Saltando entre lá e cá, em meio a todas as coisas que são propriamente o mundo, a obra de Jarbas Oliveira e José Mapurunga se encontra em meio — da praça, das pessoas, das horas, do movimento, do esquadrilho do espaço, das vitrines, das bolhas de sabão, das rodas feirantes, dos escureceres. Em meio ao mundo cujas horas não respeitam os ditames dos relógios, nem as cronologias do passar”.

“O Livro das Horas da Praça do Ferreira” será doado a instituições públicas de cultura e bibliotecas. Todos os retratados na obra receberão um exemplar. Quem estiver na Praça do Ferreira durante o lançamento poderá também contemplar as imagens da edição projetadas em local de destaque do referendado logradouro.



O alquimista dos sons

Edições Sesc celebram obra do compositor suíço Walter Smetak


As Edições Sesc SP – que editam publicações que abrangem as áreas de cultura, artes, esportes, ciências sociais, educação e filosofia – e a Editora Perspectiva lançaram o livro ‘Walter Smetak: O alquimista dos sons’. O evento será marcado pela apresentação musical do Sonax - Coletivo de compositores e artistas sonoros, o Sonax desenvolve projetos e criações musicais integrando a música a outras linguagens artísticas, tais como: o cinema, o vídeo, o teatro e a dança. A partir da criação de plásticas sonoras feitas por Marco Scarassatti e instrumentos inusitados de Marcelo Bomfim, o grupo Sonax une esse processo ao da composição coletiva a partir da música improvisada e à manipulação eletroacústica (live eletronic) de Nelson Pinton. Haverá a participação especial de Lívio Tratenberg - que, além de celebrar o lançamento do livro em São Paulo, integra também o Programa Instrumental SESC Brasil.
Violoncelista, compositor, escritor, escultor e construtor de instrumentos musicais, o suíço Anton Walter Smetak (1913-1984) passou a viver no Brasil a partir de 1937, tendo lecionado na Universidade Federal da Bahia e influenciado toda uma geração de músicos brasileiros. Sua obra está em sintonia com as vanguardas estéticas do início do século XX, aproximando a produção artística e o conhecimento científico. Nesse contexto, destaca-se a importância de Smetak, que, a partir de pesquisas acústicas, concebeu instrumentos musicais com um caráter escultórico, por ele denominados “plásticas sonoras”.
A primeira parte do livro aborda a época de formação do artista e suas fases de transição: desde a Europa ao Brasil, do fazer musical para sobrevivência em seus primeiros anos no país ao trabalho puramente artístico, da lutheria à plástica sonora. Além de dedicar capítulos aos processos de criação, à composição e à improvisação smetakiana; a segunda parte procura estabelecer uma tipologia para as obras do artista, classificando-as em instrumentos de inspiração primitiva, cinéticos e coletivos.



Livro sobre o Caso Richthofen, de Ilana Casoy, é relançado pela Ediouro

Foram quatro anos de pesquisas e mais de 100 depoimentos colhidos por Ilana. Ela acompanhou o trabalho dos legistas, detalhando o depoimento dos envolvidos, descrevendo o exame da perícia na procura de evidências e participando da reconstituição do crime. Esta edição de O Quinto Mandamento – Caso de Polícia – O assassinato do casal Richthofen, que será lançado pela Ediouro, ganha prefácio escrito pelo advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que atuou representando a assistência de acusação no julgamento de Suzane Richthofen.

Munida de uma autorização judicial, Ilana Casoy foi a única civil a participar da reconstituição do crime. Conversou com aproximadamente 100 envolvidos na investigação entre advogados, policiais, juizes, promotores. Por intermédio dos peritos, tirou dúvidas com os próprios assassinos. Em um só fôlego, claro e objetivo como uma reportagem e com foco na perspectiva policial, a especialista nos mostra - como em séries policiais e filmes de suspense - a conturbada semana durante a qual as vítimas se transformam em acusados.

A autora descreve também o comportamento dos criminosos, do momento da confissão até a prisão.

A narrativa é explosiva e desconcertante ao tocar em algo que está impresso na memória coletiva da humanidade: Honrar pai e mãe, um mandamento bíblico.

O que levou, então, uma aplicada estudante de Direito, bonita e rica, a planejar o assassinato de seus pais e participar de cada etapa da elaboração do crime, prosseguindo sem hesitação até a aterrorizante noite fatal? O que fez o namorado dela, um rapaz também aparentemente normal, encabeçar o plano com a ajuda do irmão?

A primeira edição de O Quinto Mandamento foi lançada na época do julgamento dos três acusados, em 2006.

A obra é relançada agora porque nunca perdeu sua atualidade, pois pode ajudar na resolução de outros crimes, servindo como ferramenta para investigadores. Além disso, é prova contundente do efetivo trabalho da polícia diante dos poucos recursos disponíveis.

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