domingo, 4 de março de 2012

SAÚDE

Experts indicam alimentos capazes de potencializar a perda de peso

Todo mundo sabe que milagre não existe e que para perder peso é preciso cuidar da alimentação e malhar, malhar, malhar... Mas a ciência e a natureza, principalmente, podem dar uma mãozinha nessa hora. A todo o momento, os pesquisadores descobrem plantas, grãos e ervas que promovem a sensação de saciedade, potencializam a queima de gordura e aceleram o metabolismo. Nutricionistas e nutrólogos dizem que esses ingredientes podem ser usados, de forma mais segura, como substitutos de drogas sintéticas — desde que com acompanhamento médico

ÓLEO QUE VEM DO COCO

Os benefícios associados ao consumo do óleo de coco são reconhecidos pela medicina ayurvédica na Índia há quase três mil anos. Em sânscrito, o coqueiro é chamado de kalpa vriksha, que significa “árvore que fornece tudo que é necessário para a vida”. No ano passado, a Universidade de Columbia e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizaram estudos que comprovaram a eficácia do produto como auxiliar na perda de peso. Sua ação proporciona, principalmente, diminuição da vontade de comer e menor acúmulo de gordura no corpo. De acordo com a nutricionista Christine Vogel, que comandou o estudo na UFRJ, isso acontece porque o óleo de coco é prontamente absorvido no intestino, vai logo para a circulação, chega ao fígado e produz energia. Quanto mais energia a gente produz de forma rápida, mais o nosso cérebro entende que chegou a hora de parar de comer. Além disso, o óleo é considerado termogênico, ou seja, aumenta o calor corporal e, com isso, a queima de gorduras. Christiane indica o consumo de duas colheres de sopa por dia. Prefira a versão extravirgem e use-a crua, para temperar a salada, por exemplo. O óleo de coco é vendido em casas especializadas por um preço que varia de R$ 12 a R$ 30 a garrafinha de 200 ml.

O GRÃO DA SAÚDE

A chia, grão fisicamente parecido com o gergelim (só que mais escuro), foi uma das principais fontes de alimentação dos povos andinos há mais de dois mil anos, sendo hoje cultivada principalmente no México e na Guatemala. Ao Brasil, chegou em outubro do ano passado. De acordo com a nutricionista Carolina Chica, da Pontifícia Universidade do Chile e que pesquisa o ingrediente há dez anos, seu principal valor nutricional é o ômega 3, além de proteínas, fibras e antioxidantes. “Entre seus benefícios, a chia ajuda a diminuir o colesterol ruim e contribui no aumento do colesterol bom”, diz ela. Além disso, estudos que comandou apontam outras vantagens do grão para a saúde: prevenção de problemas cardiovasculares, controle do diabetes, melhora da função intestinal e, o mais atrativo deles, prevenção da obesidade e controle de peso. “As fibras solúveis presentes na chia ajudam a formar um bolo alimentar que proporciona sensação de saciedade”, diz Carolina. O ômega 3 também cumpre um papel importante no controle de peso por sua característica anti-inflamatória. Alguns estudos apontam a obesidade como uma doença inflamatória, ou seja, as células ficam inflamadas e aumentam de tamanho. O ômega 3, por sua vez, age na correção desse problema e previne novas incidências.

A FARINHA DO FEIJÃO
Foi no feijão branco que pesquisadores descobriram a faseolamina, substância capaz de inibir em até 20% a ação de uma enzima chamada alfa-amilase, que é responsável pela absorção dos carboidratos dos alimentos pelas células. Por isso ela é uma ótima opção para quem adora um pãozinho ou um belo prato de macarrão. Um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos EUA, comprovou a sua ação na perda de peso. Metade dos 50 voluntários obesos ingeriram o extrato desse alimento antes das refeições. Depois de oito semanas, essa turma perdeu, em média, 1,7 kg e apresentou uma taxa de triglicérides três vezes menor. Em outra pesquisa, da Faculdade da Medicina de Extremadura, na Espanha, a faseolamina foi capaz de reduzir o apetite em cobaias. Mas não adianta encher o prato de feijão branco. O efeito só é obtido com a ingestão da farinha desse alimento — encontrada em lojas de produtos naturais. Os especialistas costumam indicar uma colher de chá rasa diluída em água antes do almoço e do jantar. Eles garantem que não é boa ideia aumentar a porção para acelerar o emagrecimento, pois alguns efeitos colaterais podem aparecer. “Ela pode provocar diarreia”, diz o endocrinologista Alexandre Hohl, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Santa Catarina. E atenção: as grávidas e pessoas com hipoglicemia não devem consumir a substância.

ERVA NOSSA

Erva usada pelas tribos indígenas do Brasil para tratar infecções, como a de mordidas de cobra, a pholia negra ganhou fama recentemente como potente aliado na perda de peso por conta de uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo. Segundo os estudos, a planta provocaria um retardo no esvaziamento gástrico, fazendo com que a comida demore mais para passar pelo estômago e pelo intestino, garantindo a sensação de saciedade por mais tempo. “Concluímos que a perda de peso promovida pela erva é similar ao da Sibutramina”, disse a bióloga Maria Martha Bernardi, coordenadora da pesquisa, referindo-se a um dos mais populares inibidores de apetite, cuja venda passou a ser rigidamente controlada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) há alguns meses. De acordo com Liliane Oppermann, nutróloga e médica ortomolecular, a pholia negra, na prática, reduz o tempo para a percepção de satisfação. “Ou seja, por menos que a pessoa coma ela já se sente satisfeita”, diz. Liliane afirma ainda que o produto tem efeito antioxidante — na prática: ajuda a retardar o processo de envelhecimento. “A planta possui substâncias que diminuem um processo oxidativo chamado glicação, como se fosse uma caramelização celular que endurece as células”, diz ela. Os estudiosos declaram que a Pholia negra não apresentou nenhum efeito colateral. Toma-se em forma de cápsulas, que são manipuladas em farmácias especializadas.












VOCÊ SABE ESCOLHER UMA BOA CAMA?

O sono é fundamental para recuperar as energias. E a cama é decisiva para essa questão. Por isso, é preciso ficar atento sobre o tipo de móvel utilizado

Passamos 1/3 de nossas vidas dormindo, então, por que não aproveitar bastante esse momento? O quarto deve ser tranquilo e agradável para garantir um sono reparador. E a cama é decisiva para atender esse requisito. De acordo com Glauciene Duarte, designer e coordenadora de produtos da Lider Interiores, uma cama bonita, que componha a ambientação e em tamanho que atenda o biotipo de seu usuário, é fundamental para uma boa noite de sono. “Atualmente, estamos sempre muito atarefados e estressados. Devemos buscar no quarto e, especialmente na cama, um refúgio. Deve ser um lugar reservado, que combine com a identidade do usuário e recomponha o esforço diário”, recomenda.
O espaço disponível no quarto deve ser levado em consideração ao escolher uma cama, explica a designer. A abertura das portas e gavetas dos móveis é importante para decidir o local da cama, como também, o corredor para circulação que, segundo ela, deve ser em torno de 60 a 70 cm. Para quem tem pouco espaço e quer manter o conforto, é recomendado usar painéis e box, tanto casal, quanto solteiro. “Dispostos até no canto do quarto, de forma a facilitar a circulação, cria uma ambientação despojada que permite o aproveitamento do espaço com gavetas sob a cama”, completa.Os tamanhos de cama disponíveis no mercado variam de 078x188 cm a 193x203 cm. Para os casais, a maior medida é 193x203 cm e, para os solteiros, é 128x188 cm. E o que diferencia uma cama casal Queen de uma King é a dimensão do colchão. A primeira é de 158x198 cm e a segunda de 193x203 cm.
Para cada tipo de cama, há um colchão. Glauciene destaca que, para os painéis, o ideal são os box com altura padrão. “As cama altas, tanto tradicionais quanto modernas, podem abusar da altura dos colchões, desde que não fiquem desconfortáveis.” De acordo com a designer, as camas de cabeceiras baixas devem se limitar um pouco. “Se ficarem muito altas, perdem sua principal característica”, atenta. E para quem deseja uma ambientação com temas orientais, a recomendação é optar por colchões ou futom com extrados mais baixos.







Radiação nociva pode ser amenizada no dia a dia

Especialista dá dicas para se prevenir da radiação gerada por equipamentos eletroeletrônicos que podem causar danos à saúde

Estudos científicos apontam que regiões próximas a torres de transmissão de energia e de telefonia são carregadas de energia negativa devido às radiações eletromagnéticas, com efeitos nocivos que podem se alastrar por grandes áreas.
Da mesma forma, os estudos apontam que nos ambientes onde estejam ligados muitos aparelhos elétricos ou eletroeletrônicos como escritórios, centros de processamento de dados e outros, as pessoas também sofrem com essas emanações negativas. E, mesmo no dia a dia, estamos expostos a radiações eletromagnéticas negativas devido ao uso indiscriminado de celulares, fones de ouvido ou até de fornos de microondas.
Essas radiações, denominada “poluição invisível”, segundo os mesmos estudos, podem provocar distúrbios como insônia, estresse e tontura, e até doenças como cataratas, glaucoma e mal de Parkinson, entre outros

A REM – radiações eletromagnéticas são estudadas há vários anos por cientistas de diversos países, como na Suíça, Alemanha, França, Rússia, Espanha e Polônia e o mais importante pesquisador brasileiro da área, o comendador José Barbosa Marcondes, que há mais de 50 anos se dedica a desvendar e esclarecer as causas e efeitos dessas emanações negativas e é reconhecido pelos cientistas internacionais, pelos seus trabalhos e pesquisas na área.

Ele desenvolveu técnicas pelas quais podem proteger desde grandes áreas como indústrias, empresas e fazendas e também modos simples através dos quais podemos nos prevenir e proteger das REM sem abrir mão do conforto e facilidades que os avanços da tecnologia proporcionam nos dias atuais. Há métodos específicos para detecção dessas áreas, mas a princípio, hastes metálicas que podem ser improvisadas com objetos caseiros, como por exemplo, arame de cabide, pode ser usado para detectar os pontos negativos de um ambiente.

Com mais de 80 anos de idade, José Barbosa ensinou todas as técnicas a sua filha Elyz Marcondes. Ela sugere, como antídoto dessas radiações, a simples mudança na disposição dos móveis no ambiente, até recorrer ao sal grosso, da seguinte forma: empilhar três copinhos pequenos (de café) de plástico, cada qual com uma colher de café rasa de sal grosso; deixar os copinhos nas áreas de maior radiação; substituir os copinhos regularmente.

Elyz Marcondes dá ainda as seguintes dicas para se proteger das radiações eletromagnéticas:
- Evite usar por tempo prolongado o telefone celular. Sempre que possível use-o com fones de ouvido.
- Procure levar o celular longe do corpo e, principalmente, o mais distante possível da cabeça.
-Menores de 14 anos e pessoas que usam marca-passo ou aparelhos de audição, devem usar com moderação.
-Ao operar formo de microondas não fique nas proximidades, pois pode haver fuga de radiação acima do limite estabelecido pelos fabricantes. A radiação emanada do forno de microondas atinge principalmente o fígado.
-Nos monitores de computadores, dê preferência para os que têm o selo Low Emission do EPA, e procure manter-se sempre à distância de pelo menos 90 cm da tela. Para TV, a distância é proporcional ao tamanho do tubo.
- Não permaneça ou trabalhe próximo da parte de trás de monitores e TVs. A radiação eletromagnética nesse local é mais elevada do que na parte Frontal.
- Não trabalhe nem tampouco more a uma distância inferior a 150 m das linhas de transmissão de alta tensão ou subestações da rede elétrica. Estudos comprovam que as radiações emanadas pelos campos eletromagnéticos de baixa freqüência (ELF) desses locais são indutoras de câncer e leucemia (principalmente para crianças).
- Não durma com rádio-relógio e outros aparelhos eletrônicos muito próximos da cabeceira de sua cama.
- Use com moderação secadores de cabelo, escovas de dente e barbeadores elétricos.

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