Fundação Ana Lima resgata história e memórias do Ceará
A Fundação Ana Lima, braço social do Hapvida, lança hoje e amanhã três obras de dois autores cearenses e uma acreana. A iniciativa visa promover a cultura e a história do Norte e Nordeste, em diferentes aspectos contidos no texto de cada autor.
Juntas, as obras percorrem desde documentos oficiais da história colonial cearense até cartas e lembranças de uma vida que começou no Acre, em 1921, e veio parar em Fortaleza. Além disso, relatos antigos e atuais remontam a trajetória de um homem que deixou de ser padre no Ceará para fundar uma escola no Maranhão.
Os livros “Reminiscências”, de Layr S. Maia da Fontoura; e “Peleja Sagrada entre dois gigantes da Fé”, de Antonio Thomaz Neto, serão lançados hoje, terça-feira, às 19 horas, no Espaço Mix do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Já o livro “Documentos para a História Colonial, especialmente a indígena no Ceará”, de Francisco José Pinheiro, será lançado no dia 7 de março (quarta-feira), às 19 horas, nos Jardins da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC).
“Reminiscências” é uma coletânea de cartas e recordações. A obra traz relatos de fatos bem vividos de Dona Layr S. Maia da Fontoura desde sua infância, em Xapuri, no Acre, até os dias atuais. “Meu objetivo é deixar o registro de minha vida para meus netos e bisnetos. Quero que testemunhem uma vida marcada pela fé em Deus e a força que essa fé proporciona a uma família”, diz a autora.
“Peleja Sagrada entre dois gigantes da Fé” é a história de uma vida cheia de mistérios familiares do Padre José de Arimathéa Cysne que, após deixar de seguir a carreira eclesiástica, foi professor e depois advogado. Nesta obra, Antônio Thomaz Neto relata a trajetória vivida pelo Padre José de Arimathéa, seu tio-bisavô, dando ênfase à disputa travada com o reverendo Jerônimo Gueiros. Na época do debate, em 1902, Arimathéa era Seminarista, em Fortaleza, no Ceará. Com a declaração de apostasia, em 1914, José de Arimathéa partiu para o Maranhão, lá fundou o Colégio Cysne, que funcionou até a década de 1930. “Desde pequeno, em Acaraú Mirim, quando se falava sobre a iniciativa do padre de deixar a batina, me diziam que isso não era conversa para menino. Fiquei intrigado, achava que tinha a ver com mulher, ou coisa parecida. Então decidi colocar essa história a limpo, já que o padre José de Arimathéa foi um grande injustiçado pela família, amigos, beatos e o povo cearense”, declara Antônio Thomaz Neto.
“Documentos para a História Colonial, especialmente a indígena no Ceará”, como o próprio nome diz, Documentos para a história Colonial, especialmente a indígena no Ceará (1690-1825), do historiador cearense Francisco José Pinheiro, trata da compilação de documentos sobre a história dos povos nativos do Ceará, entre os anos de 1690 e 1825. São sete capítulos nos quais o autor apresenta sinteticamente os registros de documentos do Conselho Ultramarino e do Arquivo Público do Estado do Ceará. O objetivo é reconstituir o processo em que foram produzidos, permitindo ao pesquisador acompanhar toda a trama que envolveu o documento na época em que foi gerado, principalmente no que diz respeito aos interesses territoriais da Colônia e as determinações da Metrópole.
Serviço:
Lançamento dos livros:
REMINISCÊNCIAS de Layr S. Maia da Fontoura; e PELEJA SAGRADA ENTRE DOIS GIGANTES DA FÉ de Antonio Thomaz Neto
Dia: 06 de março de 2012 (terça-feira)
Horário: 19 horas
Local: Espaço Mix do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA COLONIAL, ESPECIALMENTE A INDÍGENA NO CEARÁ (1690-1825) de Francisco José Pinheiro
Dia: 07 de março de 2012 (quarta-feira)
Horário: 19 horas
Local: Jardins da Reitoria da UFC
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