domingo, 4 de março de 2012

LIVROS - FICÇÃO

Cenários históricos de Fortaleza em romance gay

Escritor cearense Juracy Mendonça
lança quarta “Onde estava o arco-íris?”

A Editora DIZ lança no dia 7 de março (quarta-feira), às 19 horas, o livro “Onde estava o arco-íris?”, do escritor cearense Juracy Mendonça. A obra tem como cenários lugares históricos de Fortaleza, ornamentados por acontecimentos paralelos e importantes e relata episódios da vida de Lulu, um nome fictício da uma história real, vivida por um homossexual.
No coquetel de lançamento, no Espaço Cultural da ADUFC (Avenida da Universidade, 2346 - Benfica), autor e obra estarão sendo apresentados pela jornalista Cida de Sousa (doutora em Comunicação e Cultura da UFC) e por Izaíra Silvino (diretora de Editoração da Editora DIZ).
Sobre a obra, afirma o autor: “Não pretendo levantar bandeiras, enaltecer ou fazer deboche sobre orientação sexual. A proposta é, acima de tudo, contar uma história de vida onde, por acaso, o protagonista de maior destaque tem (ou pensa ter) inclinação para relacionar-se amorosamente apenas com pessoas do mesmo sexo”.
Juracy Mendonça é natural de Fortaleza. Jornalista, poeta, escritor, cantor e compositor. Autor de “Opiniões de um Leitor”, “O Segredo” e “As Presepadas de Zé da Diva”; dos CDs “Festa de Arromba Cearense”, “Outros Caminhos” e “As 14 Mais”. Trabalhou nos jornais “O Estado”, “Tribuna do Ceará”e “Folha do Ceará” e nas rádios Portugal FM, Pitaguary (Maracanaú), FM Itapipoca e FM Educativa Parreão. Atualmente, é editor do “Jornal Parque Araxá” e redator dos jornais "O Regional" e “Folha do Vale”, com circulação em cidades do interior do Ceará.






A Máquina Diferencial, clássico da literatura steampunk, chega ao Brasil pela Aleph



Em meados dos anos 1980, William Gibson (Neuromancer) e Bruce Sterling (Piratas de Dados) – dois dos maiores nomes da ficção científica contemporânea e pais do cyberpunk – uniram história, tecnologia e imaginação para criar o inusitado universo de A Máquina Diferencial (The Difference Engine), obra que se tornou um marco na literatura steampunk – subgênero da FC que mescla seus elementos mais clássicos à estética vitoriana e engenhos a vapor. O título remete ao que seria a maior invenção de Charles Babbage, matemático inglês do século 19. O protótipo de sua incrível máquina diferencial já trazia conceitos que viriam a inspirar o desenvolvimento do computador moderno. O governo britânico, no entanto, desistiu de investir no projeto, perdendo, assim, a oportunidade de dominar o primeiro engenho computacional da humanidade.

Porém, Gibson e Sterling reinventam a história. Em 1855, o império britânico controla o poder da máquina diferencial — capaz de realizar avançados cálculos matemáticos com um simples girar de engrenagens —, consolidando-se como potência mundial. Entretanto, uma sinistra conspiração ameaça as bases do governo, colocando em risco todas as conquistas do Partido Radical.

Às voltas com misteriosos cartões perfurados, envolvem-se na intriga a filha de um notório agitador ludita, um proeminente paleontólogo, a filha de Lorde Byron (o famoso poeta britânico que, no livro, tornou-se o Primeiro-ministro da Inglaterra), além de um jornalista misterioso. Unidos por elos invisíveis, estes e outros personagens lutarão por seus planos, suas carreiras e por suas próprias vidas contra inimigos ocultos e perigos reais. Envolvendo controversos personagens históricos e ficcionais, os autores tecem uma trama repleta de intrigas políticas, romance e ação.

Inédito em língua portuguesa desde o seu lançamento, em 1991, A Máquina Diferencial chega ao Brasil em uma edição especial, com material exclusivo para ajudar o leitor nas referências históricas e peculiaridades do livro. A editora Aleph elaborou um guia de personagens, históricos e ficcionais, e um glossário dos termos mais incomuns – específicos, arcaicos ou simplesmente inventado pelos autores –, além de relacionar as fontes consultadas para a construção de ambos. Também foi incorporado um posfácio escrito por Gibson e Sterling para a edição comemorativa de 20 anos da obra, no qual é feita uma releitura e uma reavalição do trabalho. ***

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