quarta-feira, 1 de outubro de 2008

SAÚDE


Veja como se alimentar faz bem a saúde!

Os estudos científicos confirmam: os principais fatores que levam a um envelhecimento precoce são os erros alimentares cometidos durante a vida, além da exposição solar, o stress e o hábito de fumar. E dentre todos esses fatores, a nutrição é a que mais está ligada à qualidade de vida e a longevidade do ser humano. A alimentação, desde que nutricionalmente adequada, exerce papel fundamental no retardo do processo de envelhecimento, na melhora da performance mental e física, além de auxiliar na manutenção do peso adequado e na melhora do sistema imunológico.

O consumo excessivo de alimentos ricos em gordura, sal, carboidratos simples (produtos refinados como açúcar) e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas ao longo da vida, são hábitos amplamente relacionados com as alterações físicas e doenças ligadas ao envelhecimento. Ao contrário, a ingestão de alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais, hortaliças, cereais integrais, nozes e castanhas variadas, está relacionada ao retardo do envelhecimento e redução de doenças relacionadas à idade tais como osteoporose, cardiovasculares, Mal de Alzheimer, câncer de mama e próstata, entre outras.
É importante que as pessoas saibam que o envelhecimento cronológico pode ser bem diferente do envelhecimento fisiológico e funcional. Assim, pessoas da mesma idade cronológica, sobretudo após os 50-60 anos, podem ter seu envelhecimento funcional e fisiológico diferenciado, aparentando mais ou menos idade. Essa diferenciação é provocada pelo estilo de vida que cada pessoa adota em seu dia a dia. Se esse estilo de vida não for adequado, saudável, o envelhecimento fisiológico e funcional será mais acelerado. Contudo, sempre há tempo para tentar reverter a situação; modificações nos hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos podem trazer grandes benefícios para o corpo e para a mente mesmo para as pessoas que já chegaram a meia idade e nunca tiveram hábitos saudáveis de vida.

Menu da longevidade
- O consumo de carboidratos complexos como pães integrais, cereais (aveia, centeio), arroz integral, etc. = recomenda-se que sejam, sempre que possível, consumidos de forma integral, uma vez que o processamento do trigo, arroz e outros grãos traz perdas significativas de nutrientes, principalmente de fibras;
- O consumo de frutas e vegetais variados = são as maiores fontes de vitaminas, sais minerais. São também ricos em fibras;
- O consumo de carnes magras, aves sem pele, peixes, laticínios desnatados, leguminosas (soja, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico), nozes e castanhas = alimentos ricos em proteínas, necessárias para a construção e manutenção dos tecidos orgânicos, formação de enzimas, hormônios e vários líquidos e secreções corpóreas.
- O consumo de água durante todo o dia (no mínimo 8-10 copos). Nesse cardápio deve-se evitar ou moderar o consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcar e sal. O consumo desses três componentes alimentares está relacionado às doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer (principalmente de mama e próstata), entre outras enfermidades, além de que os excessos se acumulam em forma de gorduras indesejáveis, celulite e trazem transtornos para o corpo todo. Resumindo:
- Evite gorduras, frituras, consuma carnes magras e aves sem pele, dê preferência para peixes como salmão, atum, sardinha, cavala, ricos em gorduras importantes para a nossa saúde e bem estar (ácidos graxos ômega-3); evite alimentos embutidos como salames, salsichas, presuntos, lingüiças, etc, ricos em gordura saturada e colesterol.
- Reduza o consumo de churrascos e assados em brasa; a fumaça que impregna as carnes é cancerígena e formadora de radicais livres que favorecem o envelhecimento precoce;
- Modere o consumo de açúcar (doces, refrigerantes, etc) e sal; em excesso o açúcar se transforma em gordura colocando em risco seu peso e o sal causa retenção hídrica, proporcionando inchaço e edemas;
- Prefira o azeite de oliva para temperar saladas e dê preferência aos óleos de canola, girassol e milho para o preparo de outros pratos; use-os com moderação;
- Beba pouco álcool; Bebidas alcoólicas fornecem calorias, mas não nutrientes, por isso engorda e causa outros problemas para a nossa saúde. O consumo de 2 cálices de vinho tinto ao dia, mas não mais do que isso, pode ser benéfico para o coração.
Reforço especial a partir dos 50 anos
A alimentação deve ser monitorada em todas as fases da vida. No entanto, a partir dos 50 anos muitas vezes é necessário um "reforço" especial, isto porque é nessa fase da vida que os processos catabólicos ou degenerativos tornam-se maior do que a taxa de regeneração celular anabólica. Por conta disso, a perda de células resultantes leva a vários graus de menor eficiência e função orgânica deficiente, inclusive menor absorção de nutrientes, causando também uma perda progressiva da massa corpórea.
Com o avançar da idade, mudanças no paladar, menor secreção salivar entre outros fatores que diminuem a capacidade de mastigação e deglutição do alimento, levam também a uma diminuição do consumo de carnes, frutas e vegetais frescos, resultando em ingestão inadequada de ferro, zinco, entre outros nutrientes importantes. Como se não bastasse, o acúmulo de radicais livres é muito maior após essa idade. Os radicais livres são moléculas formadas em nosso corpo por conta, principalmente, da exposição à poluição, fumaça do cigarro, raios solares, drogas, alimentos gordurosos, etc. O efeito cumulativo dessas moléculas pode causar alterações irreversíveis nas células aumentando o risco de doenças crônicas como câncer, enfraquecendo o sistema imunológico e levando ao envelhecimento precoce. Por isso, uma suplementação nutricional adequada após os 50 anos pode ajudar a combater a ação dos radicais livres, bem como repor os nutrientes que se encontram deficientes na alimentação do dia a dia. O envelhecimento é um processo normal que começa com o nascimento e termina com a morte. As mudanças vão ocorrendo lentamente e como vimos, serão influenciadas por alguns fatores, especialmente a alimentação. Se você deseja ultrapassar a barreira dos 90, 100 anos com qualidade de vida, mantendo por mais tempo suas características juvenis, livre de doenças associadas à idade, é importante começar desde já a pensar no que anda comendo. Dica da Dra. Samantha Christie Enande, nutróloga, da Clínica Valéria Marcondes.

Dra. Samantha Christie Enande
Médica- nutróloga, formada em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, pós-graduada em três modalidades, entre elas, Nutrologia Clínica. Palestrante de diversos congressos. Já foi coordenadora do ambulatório de preenchimento da SBME-SP. Atualmente trabalha na Clínica Valéria Marcondes.





Mercado laboratorial deve crescer cerca de 5% ao ano

O número de pequenos e médios laboratórios corresponde a 80% do universo e 20% são grandes

Segundo o Ministério da Saúde, o setor da saúde corresponde a 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, movimenta cerca de R$ 70 bilhões ao ano e emprega direta e indiretamente 2 milhões de profissionais. Já a área laboratorial, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são 17 mil laboratórios no País, responsável por girar R$ 7 bilhões ao ano e criar 300 mil empregos diretos e indiretos, sendo que 150 mil são de profissionais com título de graduação.

“Hoje cerca de 86% do volume de negócios é realizado por grandes laboratórios, com gestão profissional, e os 14% restantes são feitos pelos médios e pequenos laboratórios, com gestão predominantemente familiar. Em contrapartida, o número de pequenos e médios laboratórios corresponde a 80% do universo e 20% são grandes”, afirma o presidente do 20º IFCC e Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), Dr. Ulisses Tuma. Um outro dado importante divulgado pela SBAC é que o setor deve crescer até 5% ao ano nos próximos cinco anos.

Vale mencionar que com a introdução da norma RDC 302 da Anvisa, que estabelece programas externos de qualidade para os laboratórios, decretada em abril de 2006 e que entrou em vigor desde outubro de 2007, houve uma pressão maior nos laboratórios, principalmente, pelo consumidor e do governo. “Percebemos que as pessoas estão mais exigentes quanto aos resultados dos exames, mas não temos o apoio do governo. Atualmente 70% dos laboratórios no País são automatizados, mas ainda temos que lutar para contribuir com os 30% que faltam”, explica Tuma.

Congresso
Para capacitar e atualizar os profissionais da área, a IFCC, a SBAC e o SBCC estão realizando o 20º Congresso Internacional de Química Clínica e Medicina Laboratorial, o 35º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas (CBAC) e o 8º Congresso Brasileiro de Citologia Clínica (CBAC), em Fortaleza (CE), entre os dias 28 de setembro e 02 de outubro de 2008, que acontece no Centro de Convenções Ceará, em Fortaleza (CE).

“Estamos aguardando 5 mil congressistas do mundo todo e mais de 20 mil visitantes. As inscrições ultrapassaram as expectativas e teremos pessoas de mais de 100 países diferentes como: República Tcheca, Estados Unidos, China, Argentina, Uruguai e outros. No caso da feira, a previsão de negócios gerados pelo evento gire em torno de R$ 20 milhões”, afirma o presidente do 20º IFCC e da SBAC, Dr. Ulisses Tuma.

Já estão confirmadas as presenças de dois ganhadores do Prêmio Nobel em Química e outros renomados especialistas, que ministrarão palestras importantes e atuais das mais diversas áreas compreendidas pela área laboratorial. Serão apresentados 53 simpósios e teremos a presença de 180 professores estrangeiros e mais 40 nacionais. Paralelamente ao Congresso, haverá uma área de Exposição com a participação de 140 empresas expositores que apresentarão as mais recentes novidades em produtos e serviços do setor.

Serviço:
20º IFCC, 35º CBAC e 8º CBCC
Data: 28 de setembro a 02 de outubro de 2008
Horário: 09h às 19h
Local: Centro de Convenções Ceará
Cidade: Fortaleza (CE)
Tel: (62) 3214-1005
e-mail: comercial@qeeventos.com.br
site: www.cbac.org.br




Novo sinal de alerta para prevenir doenças cardíacas

Risco de doenças cardiovasculares pode ser medido pela circunferência do abdômen através de uma simples fita métrica

Um novo fator de risco usado para medir as chances de um indivíduo desenvolver problemas cardiovasculares tem se tornado também um dos mais ameaçadores para a saúde do coração. Estudos indicam que o acúmulo de gordura no abdômen tem influência direta no aumento de casos de infarto do miocárdio e pode estimular o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Segundo o último levantamento "Shape of the Nations" (pesquisa internacional intitulada "Forma das Nações"), somente um quarto dos médicos reconhece a obesidade abdominal como um fator de risco importante na hora de medir os riscos cardiometabólicos. O problema é que essa gordura em excesso eleva os índices triglicérides, diminui as taxas de HDL (colesterol bom) e aumenta as taxas de glicemia, fatores de risco que contribuem para prejudicar a saúde do coração.

Para aumentar a conscientização da população sobre a importância de prevenir os fatores de risco cardiometabólico, a sanofi-aventis com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia lança a Campanha Nacional de Prevenção do Risco Cardiometabólico, que contempla uma série de iniciativas durante todo o mês de setembro, com foco maior no dia 28 - Dia Mundial do Coração - e se estenderá até 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes.

Fita Métrica

A fita métrica tem se tornado a primeira ferramenta utilizada para medição da gordura abdominal.


Para medir a circunferência abdominal, é simples: tire a camisa e afrouxe o cinto, posicione a fita métrica entre a borda inferior das costelas e a borda superior do osso do quadril, relaxe o abdome e expire no momento de medir, registre a medida.



Circunferência abdominal
SEXO
Normal

HOMENS
<90 cm MULHERES < 80 cm Estudos sobre a obesidade abdominal indicam que a fita métrica é tão importante como o IMC (índice de massa corporal), as taxas de glicemia e os índices de colesterol para identificar os pacientes que correm maior risco de sofrer doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2. A fita, por ser uma maneira prática de medida, está sendo indicada no controle do histórico clínico por trazer grandes benefícios para o controle de doenças cardiovasculares.




É possível manter a forma após abandonar o cigarro


O combate ao fumo é tema cada dia mais freqüente nas rodas sociais e na mídia brasileira. São inúmeros os prejuízos que este hábito causa ao organismo e não há quem não os conheça. Mesmo assim, os fumantes precisam de muita força de vontade para largar o vício. E uma das desculpas mais utilizadas para não ir em frente é o aumento de peso. O medo de engordar aflige homens e mulheres que temem perder a forma.

A questão é que de nada adianta permanecer magro fumando sendo que, com isso, há o prejuízo de tantos outros fatores e a grande probabilidade de adquirir doenças que podem levar à morte. Quem fuma tem 10 vezes mais chances de ter câncer pulmonar, 50% a mais de chances de ter infarto, 5 vezes mais chances de ter enfisema, entre outras estatísticas cruciais.

Por esse motivo a consultora esportiva Stella Krieger alerta que há sim a possibilidade do ganho de peso após a parada com o cigarro. Mas que este problema pode ser revertido facilmente com a combinação de exercícios físicos e a conquista de hábitos alimentares saudáveis.

“Determinação é a palavra chave. Quem fuma está prejudicando um bem que não tem preço – o próprio corpo”, comenta. “Quando o organismo sente falta da nicotina, ele inicia um processo de abstinência que gera dores de cabeça além de crises de irritabilidade e ansiedade. Durante a prática da atividade física, são liberadas endorfina e serotonina, hormônios que proporcionam sensação de prazer semelhante à provocada pela nicotina”, complementa Stella.

A dica da consultora para quem acaba de abandonar o cigarro e procura uma atividade física, é investir em exercícios aeróbios. O ideal é fazer um trabalho de queima calórica com fortalecimento muscular. “Assim não haverá contratempo”, diz.

A nicotina serve como inibidor de apetite além de prejudicar olfato e paladar. É natural que, com a parada brusca do consumo do cigarro, as pessoas sintam mais fome, mais vontade de comer. Além disso com a melhora dos sentidos, os alimentos se tornam mais apetitosos e cheirosos. Aí é que mora o perigo. “Aumentar, bruscamente, a ingestão de doces e comidas calóricas no geral, levará a um possível aumento considerável de peso”, comenta Stella.

Mas esta característica varia de indivíduo para indivíduo. Segundo a nutricionista Gabriela Motta, há relatos de pessoas que chegaram a engordar de seis a 10 quilos após parar de fumar. Mas bons hábitos podem reverter este quadro. “Tenho uma paciente que parou de fumar há 10 anos e conseguiu perder oito quilos ao aliar alimentação balanceada com exercícios físicos”, afirmou.

Os benefícios do abandono do cigarro são muitos. E rápidos. Apenas 20 minutos após parar de fumar, a pressão sanguínea e a pulsação do indivíduo voltam ao normal; após duas horas já não há mais nicotina circulando no sangue; após oito horas o nível de oxigênio do sangue se normaliza; após 24 horas os pulmões voltam a funcionar melhor e após dois dias o olfato e o paladar já começam a se recuperar.

“É comum que haja uma substituição do cigarro por algum outro hábito. Mas que seja por um hábito saudável, que vá proporcionar melhorias gerais para o corpo e mente”, finaliza Stella.

Stella Krieger - Formada em Educação Física e Fisioterapia, Stella Krieger é pós-graduada em Fisiologia no Exercício pela Universidade Federal de São Paulo na Escola Paulista de Medicina (UNIFESP – EPM) e em Marketing Esportivo pela Universidade Gama Filho (UGM), além de possuir curso de Psicologia aplicada ao Desenvolvimento Humano. A empresária ministra palestras em grandes empresas e em eventos relacionados a esporte e saúde.

Caso haja interesse em consultá-la, favor entrar em contato com Marcela Marques (marcela@markethings.com.br) ou Andrea Fagundes (andrea@markethings.com.br) nos telefones (11) 5090-6136 ou 5090-6138.

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