segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CINEMA


Refilmagem sem inovação

'A Epidemia' recicla filme sobre mortos-vivos de 1973


Há sempre uma nítida resistência por parte de fãs e da crítica especializada quando um estúdio anuncia a estreia de uma refilmagem, ainda mais quando se trata de um cultuado filme de terror. As comparações são inevitáveis e há sempre o questionamento sobre a validade do projeto. A grande questão é: como será possível melhorar?
“A Epidemia”, em cartaz no Multiplex UCI Ribeiro Iguatemi, mostra-se como um exemplo desta situação. Refilmagem de O Exército do Extermínio, do cultuado cineasta George A. Romero, a produção do diretor Breck Eisner (Sahara) segue à risca o que manda o mestre. Porém, fica devendo em suspense em relação ao filme original de 1973. Lançado em meio à Guerra Fria, O Exército do Extermínio fazia mais sentido. Na trama, pessoas de um vilarejo norte-americano passam a apresentar comportamentos estranhos, cujo fim é matar as pessoas em volta. Descobre-se mais tarde que a causa das atitudes, que variam entre a catarse e a violência desmedida, é a contaminação do lago local por uma substância letal, liberada por acidente por militares norte-americanos.
Há, aqui, uma característica cara aos filmes de Romero. Na luta contra os russos, a inteligência norte-americana consegue desenvolver armas mortais para desequilibrar as potências. No entanto, quando descuidadamente elas atingem seus próprios cidadãos, evidencia-se que não há qualquer controle sobre as consequências de suas ações, passando uma discreta crítica política.
Nesta produção, quem descobre o problema é o xerife David Dutten (Timothy Olyphant, de Duro de Matar 4), que vê sua cidade sucumbir frente a uma epidemia. Quando o vilarejo é isolado em quarentena e seus habitantes são levados à força pelo Exército, incluindo aí sua esposa Judy (Radha Mitchell, de Terror em Silent Hill), o policial fará de tudo para escapar com sua mulher do cerco.



Seria possível descrever o novo filme como uma cópia sem viço ou originalidade de um cineasta possivelmente considerado "professor" do mundo dos zumbis. Afinal, com sua trilogia, A Noite dos Mortos-Vivos (1968), O Amanhecer dos Mortos-Vivos (1978) e O Dia dos Mortos-Vivos (1985), Romero marcou essas criaturas no imaginário popular. Mas não se trata apenas disso. George A. Romero não só assina a produção executiva deste filme, como também supervisionou de perto sua filmagem. O roteiro, adaptado por Scott Kosar, responsável pelas refilmagens Horror em Amityville e O Massacre da Serra Elétrica, ao lado de Ray Wright (de Caso 39, lançado diretamente em DVD, no Brasil), tem igualmente a assinatura dele.









'O Último Mestre do Ar', infelizmente, não deve ser o último

Sobre a experiência de assistir a O Último Mestre do Ar, há uma notícia boa e uma ruim: a boa é que o filme que chega neste fim de semana aos cinemas é o começo daquilo que se pretende uma trilogia e, portanto, pode melhorar bastante. A ruim é que, bem, como já se disse, este é o começo de uma nova trilogia. E mesmo melhorando muito, a produção toda não tem como ficar menos desastrosa. Mas antes que os fãs do desenho original, no qual o filme é inspirado, catem as primeiras pedras no chão, um esclarecimento: a nova obra do "ame ou odeie" diretor M. Night Shyamalan não é ruim porque parte de uma história ruim. É ruim porque cria tramas confusas e diálogos pobres e bobos para atores que, sem direção ou por pura falta de experiência, reproduzem clichês que cansam a vista, os ouvidos e, pior, a inteligência.

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O épico cheio de efeitos especiais e um sem fim de coreografias marciais que seriam melhor aproveitadas na Broadway (ou em alguma aula de Tai Chi Chuan) é resultado daquilo que se pode chamar de "ego descontrol". Apesar de ser constantemente crucificado pela crítica, Shyamalan aparenta ter carta branca em Hollywood para brincar de ser rei. O diretor que se apresentou a Hollywood com o elogiado O Sexto Sentido e desde então vem fazendo filmes como algum elemento de suspense paranormal, resolveu então falar da harmonia entre os elementos Ar, Água, Terra e Fogo a partir de uma parábola que resgata aquela ideia que algum escolhido vai salvar o mundo e coisa e tal.



Sem tato algum para lidar com a questão do homem x natureza (neste tópico, procurar a brilhante filmografia do animador japonês Hayao Miyazaki), Shyamalan faz um filme prepotente e, sobretudo, equivocado em sua ideia de que, para lançar no cinema uma nova franquia de fantasia-e-ação, basta um orçamento gordo que pague uma boa equipe de computação gráfica. Ao tentar criar sua própria Terramédia, o cineasta esquece que, antes de uma boa história e muito antes de imagens espetaculares, é preciso fazer um curso básico de construção de personagem. Ele toma os protagonistas por menos e apresenta todos como um decalque cartunizado que dispensa camadas mais profundas.

O príncipe Zuko é um rapaz indiano que se veste de preto, tem uma cicatriz no rosto e é da tribo daqueles que controlam o Fogo. Recapitulando: cicatriz, indiano, roupas pretas, fogo. Não são necessários mais elementos do que isso para deixar claro que este é o vilão da história. Já a jovem Katara é branca, usa tranças, roupas azuis e tem a habilidade de controlar a água. De novo: branca, tranças, roupas azuis, água. A menina é quase uma propaganda de sabão em pó. Peças escolares costumam ser menos óbvias do que isso.

O que nos leva a concordar com alguns fãs da série de TV original quando eles acusam de racista o filme de Shyamalan, lembrando que dois dos personagens protagonistas, a moça acima citada e seu irmão, são negros na trama original. E que nada poderia justificar essa radical mudança de etnia a não ser, claro, uma ideia perigosa de que algumas cores podem te poupar o trabalho de ter que, de fato, construir um personagem.

Em tempo: Shyamalan não é homem branco europeu. Ele é, assim como o vilão de seu novo filme, de origem indiana.

Mas esperem que a coisa pode piorar. Ainda não foi mencionado o tal personagem do Escolhido, o menino-monge com uma tatuagem tribal na cabeça. Interpretado pelo estreante e completamente mal dirigido Noah Ringer, hoje aos 13 anos, o personagem passa metade do filme provando que fez a tarefa de casa nas aulas de artes marciais e a outra metade em closes que parecem gritar: "eu não quero salvar o mundo, eu quero um pirulito!". Aang é o chamado "Avatar", o último mestre do ar que dá título ao filme e funciona como um tipo de Buda, predestinado a criar um balanço entre os quatro elementos e, assim, trazer de volta a Paz a essa humanidade que se divide em preto, azul, amarelo e verde. O que nos serve para ilustrar que esse filme tem a mesma densidade dramática de um jogo de tabuleiro em que você tem a difícil decisão de escolher a cor de sua peça antes de lançar o dado.

Aang surge em cena logo no começo desta história quando Katara (Nicola Peltz) abre um tipo de bola de gelo onde o menino Jesus, digo, o Avatar, estava congelado há 100 anos. Um século em que a Tribo do Fogo tomou conta praticamente de todas as demais regiões do planeta, proibindo que as pessoas praticassem a arte de controlar os elementos de suas respectivas tribos. Não muito distante dali, o príncipe Zuko, numa interpretação bem acima do tom de Dev Matel (Quem Quer Ser um Milionário?), sabe que encontrar e capturar o Avatar é sua única chance de redenção com seu pai, que o baniu do trono por motivos mal explicados em flashbacks.

Daí começa uma brincadeira de gato e rato entre esses dois personagens, com algumas inserções no meio que servem para explicar basicamente que Aang, que já controla o Ar, precisa aprender a controlar a Água, a Terra e o Fogo para conseguir, finalmente, levar a Paz aos quatro cantos, perdão, cores do mundo. Levando-se em conta que neste filme Aang chega até o capítulo dois da lição, pressupõe-se que os próximos títulos sejam, respectivamente, sobre o controle da Terra e do Fogo. E ainda bem que ninguém falou pro Shyamalan sobre um tal desenho dos anos 1990 chamado Capitão Planeta.

Todas as atuações, mesmo a dos atores mais experientes, são mal conduzidas e esborram excessos para além do limite do simplesmente bobinho. Mas entre todas as interpretações na categoria "eu faria melhor", há uma mensão mais do que honrosa para o ator Jackson Rathbone, o Jasper da saga vampiresca Crepúsculo. Será, no mínimo, de uma imensa indelicadeza se ele não for pelo menos indicado ao Framboesa 2011.

Convertido para 3D (a terceira dimensão você só enxerga quando as legendas aparecem flutuando na tela), o filme é enxertado por um balé de imagens que misturam todas as possíveis referências entre O Tigre e o Dragão e 300. Poderia até amenizar a falta de uma narrativa mais coesa, mas termina se transformando em um carnaval sem fim de câmeras lentas e zooms. Reforçam uma mensagem de que Shyamalan, tal qual o cientista de Frankenstein, perdeu o controle do monstro que criou.











Filme foca romance proibido de Coco Chanel e Stravinsky

Estreia na próxima sexta, no Espaço Unibanco Dragão do Mar


Tudo estava acontecendo naquela frenética Paris do início do século 20. Uma noite emblemática aconteceu em 21 de maio de 1913, na estreia do balé A Sagração da Primavera, com música de Igor Stravinsky e coreografia e dança de Vaslav Nijinsky - provocando reações tão violentas do público no Teatro Champs-Elysées que seus responsáveis chamaram a polícia.

Na plateia, estava presente uma outra artista fora do comum - a estilista francesa Coco Chanel, que rompia os parâmetros da moda e caminhava para tornar-se sinônimo de figurinos clássicos que ultrapassariam seu tempo. E nascia também, naquela noite de 1913, a semente de um romance que só frutificaria 7 anos depois, entre Coco e Stravinsky.

Baseado em livro de Chris Greenhalgh - que está sendo lançado no Brasil - Coco Chanel & Igor Stravinsky, de Jan Kounen, não esgota sua atração neste caso entre dois dos maiores e mais temperamentais artistas do século passado. Embora não lhe faltem cenas de sexo, cuidadosamente encenadas, o enredo coloca em primeiro plano a troca entre estas duas personalidades extremadas no momento de sua máxima criatividade. O filme chega a Fortaleza na próxima sexta, no Espaço Unibanco Dragão do Mar.

A oportunidade para o romance se apresenta em 1920, pouco depois da Revolução Russa e da 1a Guerra Mundial. Exilado e pobre, Stravinsky (Mads Mikkelsen, de Depois do Casamento) aceita a hospitalidade de Coco (Anna Mouglalis) em sua vila perto de Paris, levando a mulher Katarina (Yelena Morozova) e os quatro filhos.



Protegido pela já rica e consagrada estilista, ele encontra sossego e apoio para dedicar-se integralmente à composição de sua música extraordinária. As faíscas explodem entre Igor e Coco, dois seres voluntariosos. E Coco está só, desde a morte de seu amado Arthur 'Boy' Capel (Anatole Taubman).

Não existe espaço para a culpa no espírito independente de Coco. Igor não pode dizer o mesmo - e, para ele, a dualidade de sentimentos é maior, pois Katarina é sua melhor conselheira artística, embora seu corpo esteja tão doente, afetado pela tuberculose.

Embora contaminado por alguma frieza - que em parte tem sentido, para fazer justiça ao cerebralismo dos dois protagonistas -, o filme de Kounen dá conta de forma bem mais complexa da personalidade de Coco Chanel, cuja biografia antes da fama foi retratada um tanto palidamente em Coco Antes de Chanel, de Anne Fontaine, em que a estilista foi interpretada por Audrey Tautou (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain).

Como se poderia esperar, os figurinos são deslumbrantes e assinados pela Casa Chanel. A francesa Anna Mouglalis, aliás, é modelo exclusiva da grife.








De Tarantino a Stallone

“Mercenários”, drama sobre adoção, filme da Disney - confira as estreias dos cinemas esta semana


>Os Mercenários. Ação com Jason Stathan, Giselle Itié e Stallone

DIVIRTA-CE destaca diversos filmes que entram em cartaz este mês nos cinemas de Fortaleza: opções para todos os gostos, que vai da continuação do filme “Planeta Terror”, de Quentin Tarantino, que demorou três anos para estrear, ao novo longa escrito, dirigido e estrelado por Sylvester Stallone.

Uma das novidades dessa sexta-feira é “Os Mercenários” - com algumas cenas filmadas no Brasil, o filme com Stallone criou polêmica pela seguinte declaração do ator: “Você pode explodir o país inteiro e eles vão dizer ‘obrigado, e aqui está um macaco para você levar de volta para casa”. Depois ele se desculpou, mas logo em seguida a produtora O2, de Fernando Meirelles, que fez as filmagens aqui, alegou que a produtora de Stallone devia US$ 4 milhões. As produtoras americanas do filme, Nu Image e a Millennium Films, enviaram um comunicado dizendo que todo pagamento já foi efetuado.


“Os Mercenários” tem a brasileira Giselle Itié como a “mocinha” e conta a história de um grupo de mercenários, que são tidos como dispensáveis e tem que combater um ditador da América Latina e libertar seu povo. Todos do grupo de mercenários tem a tatuagem “The Expendables”. O filme ainda tem participações de Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis e Mikey Rourke.

> Destinos Ligados. Samuel L. Jackson e Naomi Watts em drama

O drama “Destinos Ligados” é outra das estréias e fala sobre adoção. O filme mostra três mulheres que se envolvem com o tema: Elizabeth (Naomi Watts) é uma advogada que usa o sexo para conseguir o que quer e acaba se envolvendo com seu chefe (Samuel. L. Jackson). Karen (Annette Bening) é uma mulher doce mas que no fundo é amargurada por ter engravidado quando tinha 14 anos e ter dado a filha Elizabeth para adoção. Já Lucy (Kerry Washington) não consegue engravidar e resolve adotar. “Destinos Ligados” tem direção e roteiro de Rodrigo García, que fez The Sopranos e Big Love.



>Aprendiz de Feiticeiro. Nicolas Cage em filme da Disney

“O Aprendiz de Feiticeiro”, novo longa dos estúdios Walt Disney, foi inspirado no desenho “Fantasia” e também estreia nos cinemas nesta sexta. O novo longa da Disney tem Nicolas Cage no papel de Balthazar Blake, um mestre feiticeiro que mora em Nova York. E tem que defender a cidade de seu arqui-inimigo. Como ele não pode fazer isso sozinho, ele contrata como aprendiz um garoto que é um tanto atrapalhado e não sabe que ele será o sucessor do mago.



Com quase três anos de atraso, finalmente chega aos cinemas À Prova de Morte, produção de 2007 escrita e dirigida por Quentin Tarantino. O filme é uma segunda parte do projeto Grindhouse, que o diretor idealizou com o cineasta Robert Rodriguez (de Sin City) como homenagem às projeções de terror da década de 1970, que eram exibidas nos drive-in americanos. A demora para seu lançamento é explicável.

> À Prova de Morte. Kurt Russel em cena do filme de Tarantino

Quando foi lançado nos EUA, há três anos, o projeto foi um fracasso de público. Na época, parte da crítica dizia que os jovens de hoje não entendiam - ou simplesmente não gostavam - da estética daquela época: produções de baixo orçamento, em que a exploração da imagem de monstros, sangue e sexo é maior do que propriamente a narrativa. A fraca repercussão de Planeta Terror (assinado por Rodriguez) no Brasil, em 2008, relegou À Prova de Morte à gaveta pela distribuidora Europa, que temia outro fracasso. O filme corria o risco de ficar inédito no Brasil caso outra distribuidora, a PlayArte, não houvesse comprado os direitos.



Apesar de fazerem parte do mesmo projeto, cada produção possui uma trama distinta e qualidades próximas ao gosto de seus realizadores. Enquanto Rodriguez relembrava George A. Romero (do clássico A Noite dos Mortos Vivos, 1968), com infestações de zumbis, escatologia e deboche em “Planeta Terror”, Tarantino volta-se para si mesmo, com seus maneirismos cênicos, filosofias pop, erotismo feminino e violência estilizada neste “À Prova de Morte”. O filme mostra o misterioso dublê Stuntman Mike (Kurt Russell), que persegue grupos de garotas pelas estradas com seu possante Chevy Nova negro. Ele as escolhe pela beleza, tal como pelo desafio da caça, cujo fim é claro: matá-las utilizando seu carro - uma analogia transparente de virilidade de grandes automóveis. No entanto, quando Stuntman Mike encontra o grupo de beldades liderado por Abernathy (Rosario Dawson), o dublê percebe que deverá mudar de técnica para assegurar seu intento.








Primeiro cinema 3D da Aldeota

Shopping Pátio Dom Luís inaugura nesta sexta a nova sala exibidora com o desenho "Meu Malvado Favorito"

O bairro Aldeota ganha mais uma área de cultura e entretenimento com a inauguração de duas salas de cinema no shopping Pátio Dom Luís na próxima sexta-feira (6/8). As salas Arcoplex Stadium apresentam tecnologias de última geração e formato que proporcionam total visibilidade. A sala Pátio 1 inaugura com o filme de ação, A Origem, e a sala Pátio 3D estreia com o filme Meu Malvado Favorito com exibição em três dimensões, marcando a chegada do primeiro cinema 3D da região.

“A chegada do Arcoplex Stadium é um marco para a Aldeota e para o shopping Pátio Dom Luís. Ainda não existia uma sala de cinema 3D nesta região, um dos principais pontos de entretenimento e economia da cidade”, ressalta a gerente de Marketing, Gabriela Nogueira.

Localizadas no segundo piso, as salas do grupo Arco-íris seguem o padrão Arcoplex, um formato de estádio com alturas diferentes entre as fileiras de poltronas, oferecendo total visibilidade. A sala 1 oferece capacidade para 120 pessoas e a 3D, para 160. Ambas utilizam tecnologias de alta geração em equipamentos de projeção, com telas gigantes e sistema de som Dolby Digital, que transmite maior emoção e sensibilidade aos efeitos sonoros dos filmes.

Na sala de projeção em 3D, o uso de óculos especiais e a projeção de duas imagens na tela fazem com que o espectador tenha a sensação de profundidade, tornando mais real o que é exibido. A tecnologia é, atualmente, a grande tendência do mercado cinematográfico e deverá dominar novos projetos a curto e médio prazos. Grandes estúdios já anunciaram que devem focar futuras produções apenas em três dimensões.

O Arcoplex Stadium Pátio Dom Luís contará ainda com bomboniére, cafeteria e bilheterias informatizadas, além de uma ampla área que oferece grande conforto aos clientes enquanto aguardam pelo início da sessão. As salas de cinema do Pátio Dom Luís se unem ao mix de lojas e serviços variados que o shopping oferece. Para o maior conforto dos clientes, são oferecidas 600 vagas de estacionamento e um moderno sistema de monitoramento de segurança em todas as áreas do complexo proporcionando maior conforto aos clientes.
A animação 3D "Meu malvado favorito" fez grande sucesso de bilheteria nos Estados Unidos e já tem continuação sendo planejada. Segundo o site /Film, o estúdio Illumination Entertainment estaria avaliando um novo roteiro para dar continuidade à história do vilão que tem planos de roubar a Lua.

A animação dirigida pela dupla Pierre Coffin e Chris Renaud traz personagens com vozes de Steve Carrel, protagonista da comédia "O virgem de 40 anos", do humorista da TV britânica Russell Brand, da atriz Julie Andrews, entre outros.



No desenho, Gru (Steve Carell) é um supervilão que duela com Vector (Jason Segel) para ter o posto de o mais malvado. Para vencer a disputa, ele decide roubar a Lua. Só que terá que enfrentar três órfãs, que estão sob os seus cuidados e não podem ser abandonadas.










Angelina Jolie cria oposto de James Bond em "Salt"

Angelina Jolie não usa dublê e salta de verdade em cima de muitos caminhões em alta velocidade.

Espiões também continuam existindo e podem ser seu vizinho. Ou podem ser Angelina Jolie.

"Angelina é uma tremenda simuladora", diz diretor

Mentira e verdade se embaralharam para o lançamento do filme "Salt", um thriller de espionagem "fundamentado em realidade", segundo o diretor Phillip Noyce, "para facilitar a viagem do público pela montanha-russa da história".

Angelina Jolie é Evelyn Salt, agente da CIA acusada de ser espiã russa. Para provar a inocência, ela foge e organiza uma série de atentados que levam o espectador a duvidar a todo momento de quem, afinal, é Salt.

Mas, ao contrário de outros agentes famosos dos cinemas, a vida de Salt não tem glamour --nem martínis.

Numa jogada do destino, ou num tremendo golpe publicitário ultrassecreto, o filme estreou apenas algumas semanas depois de estourar o escândalo da descoberta de 11 espiões russos que moravam como gente comum em plena Nova York.

"Se acharam 11 agentes russos, é porque existem outros 1.100. E os EUA devem fazer a mesma coisa com outros 11 mil espiões em outros países", disse Noyce em entrevista à Folha.

"Acho que tivemos sorte [com a notícia], isso faz com que as pessoas tomem consciência de que há muito mais do que apenas um ou dois superespiões no mundo."

O diretor australiano, de 60 anos, fala com conhecimento de causa.

Fascinado por espionagem, ele é filho de um ex-espião militar, dirigiu Harrison Ford como analista da CIA em dois filmes e se debruça em extensa pesquisa com ex-agentes para cada novo trabalho que realiza.



LOUCA POR ADRENALINA

Se fica difícil acreditar no "bunker" tecnológico da Casa Branca e na maleta do presidente americano que dispara ataques nucleares durante as cenas do filme, imagine então crer que Jolie, a celebridade mais perseguida do planeta, não usou dublê para as cenas de ação nem precisou de efeitos especiais.

"Angelina é louca por adrenalina, mas não só. Ela é uma artista no sentido tradicional, tem entretenimento no sangue", diz Noyce, que trabalhou com a atriz pela primeira vez no filme "O Colecionador de Ossos" (1999), quando Jolie era praticamente uma desconhecida.

O papel de Salt foi originalmente escrito para um homem e chegou a ter como primeira opção Tom Cruise ("Missão Impossível"). Quando Jolie entrou no projeto, quis fugir do estereótipo de espiões cheios de charme.

"Angelina não queria copiar James Bond, o pequeno sexista", diz Noyce. "Mas, no futuro, se fizermos uma série [de filmes], com certeza haverá mais espaço para uma Angelina mais sexy."

Para a atriz, Salt "não é divertida ou bonitinha", conforme disse para os fãs num evento em San Diego (EUA).

"Ela vai ficando mais do mal, mais durona, mais sombria. É uma pessoa com problemas, atípica. Eu me identifico com ela."








'Predadores' esquece a ação e exagera no suspense

Os primeiros minutos de "Os Predadores" vão passando e cria-se uma tensão no ar que não deveria ser aquela a nos preocupar: estaríamos em um filme de aventura como todos os "Predadores" que assistimos ou diante de mais um suspense abilolado de M Night Shyamalan? Ou seria mais um episódio de "Lost", com aquelas teorias conspiratórias de universo paralelo do universo paralelo? Complexo? Explica-se: Quando os protagonistas desta história caem, literalmente, de paraquedas sobre uma floresta tropical e passam a se questionar sobre por que eles foram parar ali do absoluto nada, você se dá conta de que exageraram no suspense e esqueceram da aventura de ficção marcada pela franquia "Predador". Mas coincidências ou homenagens à parte, a velha brincadeira de fazer a contagem regressiva dos coadjuvantes que vão morrer primeiro logo começa e se torna um tanto óbvia e sem graça a nova-velha trama de "Predadores".

Agora, o mocinho da trama é interpretado por Adrien Brody, uma escalação no gênero "chamem o Kaká bad boy" pra seleção. Vitaminado por uma dieta rica em proteínas e muita academia (digamos que ele é um Taylor Lautner para mulheres maduras e sabidas), ele surge em um contexto internacional bem menos bipolar e tudo tende a ficar mais complexo. O time que precisa sobreviver é formado por pessoas de várias nacionalidades que, como ponto de interseção, encontram um natural instinto de sobrevivência e índoles duvidosas. A selva que serve de cenário não mais se encontra na América Central de ditadores financiados pelo governo americano. A solução diplomática do filme é colocar todo mundo num planeta distante, uma Pandora sem os seres espirituais de James Cameron (e, para alívio de nossos olhos, sem 3D também). Entre todo mundo está uma bem segura Alice Braga, a atriz brasileira aqui no papel de uma militar israelense que não brinca em serviço e, ao contrário de todo o resto do grupo, assistiu ao filme de 1987 com Schwarzenegger. O que na narrativa do filme se traduz em: "sim, eu sou do exército e sei que lá dos anos 80 um cara musculoso se melou de lama para conseguir sobreviver a esses monstros."

Em se falando neles, os novos Predadores, eles surgem "reloaded" em cena, mais mortais, indestrutíveis e sedentos do que nunca. São também bem maiores que seus antecessores, o que gera uma rixa interna entre distintas versões dessa estranha espécime de monstros com dreadlocks na cabeça. Os efeitos especiais usados para mostrar a conhecida camuflagem transparente dos vilões são bons, mas há algo de propositalmente mal retocado neles, algo que prova a assinatura de Robert Rodriguez. Aliás, a lembrar que Rodriguez é apenas o produtor desta história, sendo a direção assinada por Nimród Antal. Essa distribuição de cargos, no entanto, não convence e em vários momentos vemos a câmera lenta vingativa de Rodriguez em cena.





Aliás, são nesses (raros) momentos de catarse violenta que o filme consegue mostrar algum valor. Se alguém é da época daquela propaganda do "viemos pra beber ou pra conversar" vai entender que o filme deveria ter mais ação e menos conversa. "Predadores" ainda conta com Laurence Fishburne no elenco, numa participação especial e rápida.







História real (e surpreendente) de amor gay


Baseado em fatos reais, filme com Jim Carrey e Rodrigo Santoro estreia no Multiplex UCI Ribeiro Iguatemi com cenas quase explícitas

Jim Carrey cobrou o valor mínimo da tabela do sindicato dos atores para fazer “O Golpista do Ano”, e garantir que a produção tivesse dinheiro para ser concluída. O filme que finalmente estreou no Multiplex UCI Ribeiro Iguatemi, mas foi produzido há anos, teve enormes dificuldades para encontrar um distribuidor nos Estados Unidos e no Brasil, talvez por puro preconceito e pela ousadia da película.
Uma história de amor gay, com cenas quase explícitas, protagonizada por grandes astros. Uma obra que ousa em constantes mudanças de gênero (comédia, drama, romance, filme de prisão) e nas intermináveis reviravoltas na trama. Na verdade, é inacreditável que “O Golpista do Ano” é baseado em uma história real. O filme é a biografia de Steven Russell (Carrey), garoto adotado que se torna um homem religioso, um marido e pai dedicado, um policial de respeito. Até que um dia ele quase perde a vida em um acidente de carro e decide sair do armário e mudar de vida.



Logo ele descobre que ser gay pode custar caro – literalmente. Ele torra todo seu dinheiro para bancar uma vida glamorosa para si e para seu namorado (Rodrigo Santoro, com um papel mais consistente e uma atuação mais convincente do que em outras experiências internacionais).
Para manter o luxo, Russell vai para o outro lado da lei: vira um golpista. Mas ele logo é descoberto e preso. Na cadeia, se apaixona pelo delicado Phillip Morris (Ewan McGregor). Com mais outros golpes, ele consegue sair da prisão e, algum tempo depois, tirar também o namorado. Em vários momentos, “O Golpista do Ano” correrá o risco de ofender tanto pessoas politicamente corretas quanto homofóbicas.







CINEMA NACIONAL


‘O bem amado’ no cinema


Uma das produções mais marcantes da história da TV chega à telona



Filme tem direção de Guel Arraes. Matheus Nachtergaele e Marco Nanini, os novos Dirceu Borboleta e Odorico Paraguaçu


O escritor, dramaturgo e autor de novelas Dias Gomes escreveu a peça “O bem amado” no início dos anos 1960, inspirado na figura do político corrupto Odorico Paraguaçu. Eleito prefeito de Sucupira, para chamar a atenção dos eleitores ele fez de tudo, até conseguir construir aquela que seria a grande obra do seu governo: um cemitério. Para inaugurá-lo ainda dentro do mandato, precisava que algum conterrâneo passasse desta para melhor e, entrava ano e saía ano, ninguém morria por perto. Na tentativa de reverter a situação, o governante tramou golpes sujos com o objetivo de dar fim num dos habitantes de Sucupira. Com roteiro original, o autor fez sucesso no teatro, em livro e depois em novela e seriado de televisão. O público ria da politicagem que parecia caricatural, um tanto distante da realidade daqueles tempos. Quarenta anos depois, a narrativa saltou da ficção para a realidade, com contornos bem mais mirabolantes. Hoje, não é difícil encontrar personagens da vida real bem próximos aos da trama de Dias Gomes. Os mesmos tipos voltam agora em adaptação para o cinema.

> Irmãs Cajazeiras modernizadas. Dorotéia (Zezé Polessa), Judicéia (Drica Moraes) e Dulcinéia (Andréa Beltrão)

Dirigido por Guel Arraes, o mesmo de “O auto da Compadecida” e “TV Pirata”, o novo “O bem amado”, que estreia no próximo fim de semana, chega em momento oportuno – perto das eleições. Marco Nanini vive Odorico Paraguaçu, papel que já foi de Procópio Ferreira no teatro e de Paulo Gracindo na TV. Matheus Nachtergaele é o inesquecível Dirceu Borboleta, defendido no passado por Emiliano Queiroz. A escalação conta com outros astros: José Wilker é o cangaceiro Zeca Diabo e as atrizes Andréa Beltrão, Zezé Polessa e Drica Moraes são as solteironas irmãs Cajazeiras, que fazem de tudo para conquistar o prefeito. Antes da fase carioca, os artistas alteraram a rotina da pacata Marechal Deodoro, em Alagoas, onde foram realizadas as externas, com a ajuda de 2 mil figurantes.
Produzido por Paula Lavigne em parceria com a Globo Filmes e a Buena Vista Internacional, “O bem amado”, com roteiro de Claudio Paiva (Radical Chic) e do próprio Guel Arraes, é uma das principais apostas do ano.



Orçado em R$ 10 milhões, o projeto tem temática mais atual do que nunca. “Está cheio de Sucupira por aí! O Dias Gomes teve uma inspiração premonitória”, sugere Guel. A atriz Zezé Polessa pensa de maneira semelhante: “Parece uma coisa profética. ‘Evoluímos’ para trás”, lamenta. A opção desta vez é por um filme de época, mas com abordagem atual. O diretor explica que não havia por que recuperar tipos como coronéis ou beatas, bem distantes da atualidade. Em vez deles, o prefeito Odorico agora é um sujeito mais próximo dos políticos espertalhões de hoje e as irmãs Cajazeiras são como as socialites. “Estamos contando a mesma história 40 anos depois. A corrupção deu uma evoluída.

> Paulo Gracindo com as "irmãs Cajazeiras" da versão da TV de "O bem amado"

O bem amado é uma sátira da elite brasileira, que é provinciana”, diz.
O exagero na interpretação é ponto em comum entre os projetos. Antigamente, Emiliano Queiroz lançou mão de trejeitos e da gagueira excessiva para compor o seu Dirceu Borboleta, auxiliar do prefeito Odorico, assim como as atrizes Ida Gomes, Dorinha Duval e Dirce Migliaccio foram intensas ao imprimir o comportamento falsamente moralista nos seus tipos. A orientação na adaptação cinematográfica é seguir a mesma direção. “O tom é exagerado. Talvez até mais. Todos os atores que estão no filme têm uma característica comum: fazem o exagero com verdade. São atores de comédia, que conseguem transitar bem no drama”, avalia Guel. A atriz Zezé Polessa, que vive Dorotéia, a mais velha das Cajazeiras, papel que foi de Ida Gomes, está tentando seguir à risca as orientações. “Ela é uma virgem que considera este o maior trunfo para conquistar o coração e o posto de primeira-dama.” O figurino é um aliado. “Trará características de época, ao mesmo tempo que é fashion”, descreve Zezé. Há outras nuances no projeto.
O bem amado foi escrito na democracia e encenado no teatro e adaptado para a televisão em plena ditadura. Em meio à censura, o projeto conseguia tratar de temas como a corrupção por vias enviesadas, por meio da sátira. Hoje, o contexto é bem mais promissor para debochar dos meandros dos jogos de poder. “Podemos rir abertamente e falar, inclusive, da esquerda que está no poder. É possível achar graça nas situações, o momento é bom para a sátira política e não conheço outra obra no Brasil neste gênero.



Odorico não é uma paródia de um político específico. É como a síntese do que acontece. Tem a qualidade de ser um microcosmo do Brasil”, avalia o diretor. A presença dos outros personagens na memória coletiva é, ao mesmo tempo, mérito e desafio do filme. Para o diretor, o elenco atual deverá surpreender: “Será meio místico também”. Zezé Polessa vê outros trunfos. “O público vai rir porque este corrupto bem-amado vai ser punido ao final.” Pelo menos na ficção, a história terá um final feliz.









CINEMA CEARÁ


Um filme estranho

Primeiro longa metragem do cineasta cearense Petrus Cariry, "O grão" está sendo exibido no Espaço Unibanco Dragão do Mar

A produção cearense "O grão", chegou ao Espaço Unibanco Dragão do Mar: um filme singular, ou seja, a experiência de assisti-lo não pode facilmente ser compensada. Nascido em 1977, em Fortaleza, o cineasta Petrus Cariry, formado em webdesing pela Faculdade Integrada do Ceará, dirigiu vários curtas como “A Ordem dos Penitentes” - 35 mm (2002), “Uma jangada chamada Bruna” - HDTV (2003), “A velha e o mar” - 35 mm (2005), “Dos restos e das Solidões” - 35 mm (2006)”. O filme “A Velha e o Mar” e o curta “Dos Restos e das Solidões” foram premiados em importantes festivais nacionais com mais de 30 prêmios. “A velha e o Mar” participou de festivais internacionais de cinema como Havana e Tókio.





Petrus Cariry acumula mais 40 prêmios com seus curtas. “O Grão” é seu primeiro longa-metragem, obra cinematográfica contemplada em concurso do Minc. O filme participou de 50 festivais e recebeu mais 25 prêmios internacionais e nacionais. No momento, Petrus prepara o seu novo projeto de longa metragem o filme “Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois”.

Assistindo "O Grão" estamos quase diante de um filme de ficção sem enredo. É na história que a velha Perpétua conta a seu neto Zeca, sobre um rei e uma rainha que perderam seu único filho que percebemos uma narrativa-dentro-da-narrativa: Perpétua, percebendo a morte que se aproxima; Zeca, mergulhando cada vez mais tanto na solidão quanto na descoberta do mundo; seus pais, repetindo ao infinito as mesmas ações, essenciais para a sobrevivência da família, como provavelmente já faziam anos antes de invadirmos um momento de suas vidas com nosso olhar.

Alguém pode se perguntar se não há ação dramática - a impressão é de um circularidade dos grandes mitos. No filme do filho do cineasta Rosemberg Cariry, vida e morte se entrelaçam, são parte uma da outra, aspectos da mesma realidade, e esta não se transforma. Os pequenos e cotidianos atos de sobrevivência num mundo arcaico como o apresentado pelo filme, por sua vez, produzem a nítida impressão de que se realizam desde sempre, e que se realizarão para sempre se não houver algum elemento, externo àquele mundo, que os transforme.

A eficiência do conjunto é facilmente comprovada pela variedade de leituras que permite. É possível imaginar "O grão" como retrato de um Brasil rural e arcaico – e o caráter documental de boa parte de suas imagens, apreendendo modos de fazer, reforça este olhar. É possível pensá-lo, também, como obra de completa universalidade, sobre vida e morte, perda e crescimento, objeto e símbolo. Podemos até mesmo vê-lo como drama de iniciação, obra sobre um jovem indivíduo que precisa passar por alguma provação antes de se alcançar um estágio mais elevado de sua existência. Qualquer que seja a leitura, é bom que o espectador esteja preparado. Nos ritmos lentos ou na lógica incomum, "O grão" é filme estranho, daqueles que fazem a gente sair do cinema sentindo algum desconforto em relação tanto a nós mesmos quanto ao mundo que nos cerca.






O último desenho de Shrek


Personagem vive crise de meia-idade em filme 3D que põe fim à série

Consertar privada, cuidar de três filhos pequenos e não ter um único momento de sossego deixa qualquer pessoa enlouquecida. Qualquer ogro também. Em "Shrek para Sempre", o grandalhão verde vive uma crise de meia-idade e começa a se irritar com a rotina de fraldas, tumultos e reclamações. O que piora ainda mais a situação é que ninguém mais tem medo dele, e Shrek quer se sentir ogro novamente. "Eu me tornei uma piada esverdeada", diz em um trecho. Em "Shrek para Sempre", o ogro assina pacto com o persuasivo Rumpel e vive uma realidade alternativa
No quarto e último filme da série, que chega pela primeira vez em 3D, o vilão Rumpelstiltskin aparece para mexer com a vida de todos --o personagem foi retirado de um conto de fadas dos irmãos Grimm, publicado em 1812. Persuasivo, convence Shrek a assinar um pacto para conseguir o que deseja: ele ganha "um dia de ogro", mas precisa dar, em troca, um dia de sua vida. E é aí que uma realidade paralela surge na história.



Fiona, o Burro e o Gato de Botas agora são meros desconhecidos, e o reino de Tão Tão Distante está dominado por Rumpel e seu exército de bruxas. Shrek terá que ser forte se quiser reconquistar a confiança dos amigos e ganhar, mais uma vez, o amor de Fiona. Destaque para as danças supercoreografadas do filme, que ocorrem quando um flautista mágico "comanda" os movimentos dos ogros e das bruxas. Aliás, Shrek aparece voando em uma das cenas. O Burro e o Gato também protagonizam momentos engraçados, mas nada como a frase "Faz o urro! Faz o urro!", que um pequeno e emburrado fã repete insistentemente ao ogro.







Astros do cinema no Brasil

Tom Cruise e Cameron Diaz estiveram no país lançando o filme de ação “Encontro Explosivo”


Tom Cruise fez embaixadinhas e diz que é fã do cinema brasileiro

No Rio, Cameron Diaz diz que não vive sem "depilação brasileira"

Os astros de Hollywood Tom Cruise, 48, e Cameron Diaz, 37, estiveram no Brasil para lançamento do filme "Encontro Explosivo".
Em sua visita ao Rio de Janeiro Tom Cruise disse considerar "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, "maravilhoso".

Cruise recebeu uma bola de futebol da equipe do programa "CQC", da Band, e até arriscou fazer algumas embaixadas. Ele também foi presenteado com uma camisa da seleção brasileira com o nome "Tomzinho" nas costas. Sabrina Sato chegou cedo e conseguiu entregar uma vuvuzela amarela para o astro e fotografar ao lado dele. Cruise veio ao Brasil no ano passado com sua esposa, a atriz norte-americana Katie Holmes, e a filha Suri para promover o filme "Operação Valquíria" sobre a Segunda Guerra Mundial. O ator, que já esteve no país em outras ocasiões, disse gostar muito do Brasil e dos brasileiros.



Ele também não demonstrou preocupação com a bilheteria do filme, considerada fraca para um título com duas grandes estrelas. “Encontro explosivo” arrecadou em duas semanas cerca de US$ 50 milhões (R$ 88 milhões), menos que "Toy Story 3" em um fim de semana.

A atriz Cameron Diaz surgiu num vestido verde escuro com uma fenda que deixava suas pernas à mostra no Vivo Rio, local da pré-estreia. Por cerca de uma hora e meia, eles tiraram fotos e distribuíram autógrafos aos fãs que aguardavam no local, além de conversar com a imprensa. Perguntada pela repórter do "Pânico na TV", da RedeTV!, se ela era adepta da depilação com cera --nos Estados Unidos, conhecida como "depilação brasileira", Cameron Diaz foi rápida: "Sim!", respondeu. "As americanas não vivem sem a depilação brasileira." A atriz disse ainda que adorou o Rio de Janeiro. "Quero voltar no verão", afirmou. Segundo ela, um dos pontos altos de sua estada na cidade foi o passeio de helicóptero. "Tenho medo de altura, mas mesmo assim foi incrível."
"Encontro Explosivo" conta a história de June (Diaz), uma mulher que descobre um segredo que não deveria saber, quando se torna parceira de Roy (Cruise), um agente secreto em uma missão. Enquanto a aventura da dupla pelo mundo se transforma em um labirinto de traições, fugas e identidades falsas, eles descobrem que só podem contar um com o outro.
O filme é dirigido por James Mangold, conhecido por "Johnny e June" e "Os Indomáveis", e uniu novamente dois dos maiores astros de Hollywood, depois de "Vanilla Sky" em 2001. Diaz disse ter sido divertido trabalhar novamente com Cruise: "Todos os dias íamos trabalhar e dávamos risadas, e você sabe, fizemos um filme do qual tivemos orgulho e queríamos muito alcançar todos."








Mais ação em “Crepúsculo”

Terceiro filme da saga, “Eclipse”, estreia hoje nos cinemas brasileiros

Não dá para falar de fenômenos da literatura mundial sem pensar em Stephenie Meyer. A escritora norte-americana, que em menos de cinco anos se tornou uma das autoras mais importantes da década, foi responsável por dar vida a alguns dos personagens mais comentados dos últimos tempos – Bella Swan (Kristen Stewart), Edward Cullen (Robert Pattinson) e Jacob Black (Taylor Lautner), que retornam às telas de cinema com o terceiro episódio da saga Crepúsculo, Eclipse.

Agora, estes personagens dispensam maiores comentários. Essas figuras complexas ganharam popularidade com Crepúsculo, lançado no mercado literário em 2005, mas que ganhou repercussão mundial com a chegada da adaptação à telona em novembro de 2008. Através do longa-metragem, entramos no mundo de Stephenie Meyer – adorada pelos adolescentes e fãs da Saga, mas nem por isso tão respeitada pelos críticos. Quem é fã, com certeza já leu o livro. Então, agora é a hora de conferir de perto se a adaptação para a tela grande vai atender às expectativas dos exigentes admiradores da Saga Crepúsculo. Eclipse, terceiro filme da série, tem a missão de garantir o mesmo estrondoso sucesso dos filmes anteriores.
Em Lua Nova, Edward, o vampiro que alçou o ator Robert Pattinson ao status de estrela mundial, ficou em segundo plano. É por isso que agora, com Eclipse, chegamos a uma das melhores obras de Stephenie até então – o livro tem ritmo, e apesar de manter o tom sombrio, não é exagerado em melancolia e decepção.
Chega-se ao ápice do romance – hora em que Bella percebe seu sentimento por Jacob, e tem que decidir por ele ou pelo vampiro Edward. Mas não fica só nisso – há ação, muita ação, por conta da chegada de um grupo de vampiros recém-criados (foto), que aterrorizam Bella e sua comunidade.



Eclipse é considerado por muitos o romance favorito entre os quatro da Saga Crepúsculo – composta, além de Crepúsculo e Lua Nova, também por Ama­­nhecer, o último livro. Ele mantém vivo aquilo que fez com que os episódios anteriores fossem tão bem-sucedidos – e não embarca em uma grande e criticada viagem como no último livro da série. Ou seja, tem tudo para render um ótimo filme.
Em Eclipse, é hora de Bella tomar decisões. “Para mim, o maior tema sempre foi o de encarar as consequências de suas escolhas, e que mesmo a escolha certa tem consequências”, explica Stephenie Meyer, em entrevista cedida pelas distribuidoras Summit Entertainment e Paris Filmes. “Bella tem que se tornar uma adulta e começar a lidar com as suas ações”, completa.

Além disso, muitas passagens, algumas relatadas no mais recente título lançado pela escritora, A Breve Segunda Vida de Bree Tanner: Uma História de Eclipse, devem entrar na adaptação cinematográfica. “Tem tantas histórias com Victoria (Bry­­ce Dallas Howard), Riley (Xavier Samuel) e Bree (Jodelle Ferland) que não estavam no livro. Estou feliz que um pouco disso está no filme, e as pessoas podem ter uma ideia do que estava acontecendo e que Bella não sabia”, finaliza.

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