segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MÚSICA


Lady Gaga, estrela da MTV

Cantora levou oito prêmios do VMA 2010


Lady Gaga foi a grande vencedora do MTV Video Music Awards neste domingo (12), conquistando oito prêmios, incluindo o de Vídeo do Ano. A cantora pop, junto ao grupo de rock norueguês A-Ha, em 1986, ocupam o segundo lugar de artistas mais premiados do VMA. O roqueiro britânico Peter Gabriel é o primeiro, com nove troféus recebidos em 1987, com o seu vídeo 'Sledgehammer'. O clipe da música "Bad Romance" rendeu a maioria das estatuetas para Gaga. 'Eu estava tão nervosa para esta noite que desapontei meus fãs', disse Gaga, entre lágrimas, enquanto recebia o prêmio final para o vídeo do ano. Ao todo, ela recebeu 13 indicações.
A cantora usou um figurino diferente para cada uma das três vezes que subiu ao palco para receber seus três troféus -- os outros cinco foram anunciados fora das câmeras. Um dos figurinos, Gaga vestia uma roupa feita de carne crua.
Lady Gaga, cujo nome real é Stefani Germanotta, anunciou que seu próximo álbum se chamará "Born This Way". Além de ganhar o Clipe do Ano, "Bad Romance' recebeu os prêmios de Melhor Clipe Feminino, Melhor Clipe de Pop, Melhor Clipe Dançante, Melhor Coreografia, Melhor Edição e Melhor Direção. Já o atrevido vídeo de "Telephone" -- parceria entre Gaga e Beyonce -- ganhou o troféu de Melhor Colaboração.
Eminem levou dois troféus para casa pelo videoclipe da canção "Not Afraid '. O rapper abriu a premiação com um show, mas saiu às pressas do Nokia Theatre, antes de receber sua estatueta.
Um dos momentos mais provocativos da premiação foi protagonizado por Taylor Swift, que cantou sobre a polêmica vivida por ela no último VMA, no qual Kanye West invadiu o palco no momento em que ela recebia o prêmio, tirou o microfone de suas mãos e afirmou que Beyonce deveria ter sido premiada, e não Swift.
O ídolo pop teen Justin Bieber foi eleito o artista revelação com 'Baby', que canta em parceria com o rapper Ludacris. 'Eu venho de uma pequena cidade no Canadá, eu nunca pensei que estaria nessa posição', disse o garoto de 16 anos.
Outros vencedores incluíram ator Jared Leto, da banda de rock "30 Seconds to Mars", que levou o troféu de melhor vídeo de rock ('Kings and Queens'). Muse, Black Keys, Jay-Z Alicia Keys e Florence Machine foram premiados em categorias técnicas.






Homenagem a Maurício Baia


Zé Ramalho participa de CD e DVD gravado no Circo Voador


Não é exagero dizer que o palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro, é parte fundamental da história de Maurício Baia. Nascido em Salvador, criado no Recife e morador do Rio de Janeiro há mais de 20 anos, o músico participou do projeto Baú do Raul em 1992, realizado na casa de shows carioca, um momento decisivo para sua carreira. Baia conferiu uma apresentação teatral ao show em homenagem a um de seus ídolos. Com toda essa história, o seu novo álbum solo – que traz sua mistura de MPB com rock – não poderia ter sido realizado em outro palco. Baia recebeu no Circo Voador, em dezembro de 2009, fãs e amigos para gravar o DVD e o CD Baia no Circo, que a Som Livre lança este mês.


No repertório do DVD estão músicas consagradas na história de Maurício Baia, como “Eus” (Maurício Baia / Gabriel Moura), da fase ao lado dos Rockboys, o “hino” “Habeas Corpus” (Maurício Baia/ Gabriel Moura), e ainda quatro canções inéditas. Duas delas em parceria: “Em Nome da Baia CD pFome”, composta por Baia e André Gardel; e “Tá Tudo Mudando”, versão de Baia e Gabriel Moura para “Things Have Changed”, de Bob Dylan. Moura é companheiro de Baia no projeto 4 Cabeça. O coletivo, que inclui ainda Luis Carlinhos e Rogê, venceu o Prêmio da Música Brasileira como Melhor Grupo na categoria MPB. A versão de Baia e Moura recebe no DVD a participação especial de Zé Ramalho, que divide o palco com o músico para delírio do público presente no show. “Os Dias de Hoje” e “Quando Eu Morrer” levam a assinatura de Baia e completam as quatro inéditas deste trabalho.
O show que deu origem ao CD e DVD Baia no Circo foi dirigido por Luis Carlinhos, parceiro do projeto 4 cabeça, e Duda Mello esteve à frente da produção musical. No comando da captação das imagens estava o diretor Darcy Burger, da Carioca Filmes, produtora responsável por trabalhos como Samba Social Clube, Tributo a Cazuza, além do Baú do Raul e do último DVD de Zé Ramalho.







Novos bolsistas do projeto Briançon Tempo de Brasil seguem para a França

Nesta segunda-feira, 13, às 21h30, seguem para a França os quatro novos bolsistas do projeto BRIANÇON – TEMPO DE BRASIL. Os instrumentistas foram selecionados em outubro de 2009 para o ano letivo 2010/2011 no Conservatório de Briançon, cidade localizada nos Alpes franceses, onde devem permanecer até o mês de julho do ano que vem. São eles, Williane de Castro (trompa), Michael Almeida (flauta transversa), Marcos Machado (violino) e Ítalo Nogueira (violoncelo).

O projeto BRIANÇON – TEMPO DE BRASIL

O projeto Briançon, Tempo de Brasil teve início em 2006, numa iniciativa do violoncelista cearense Fernando Lage, professor concursado do Conservatório de Artes Integradas de Briançon (CEAB) e há mais de 20 anos residente na Europa. Com a ideia lançada, contou e conta desde então com a parceria do Conservatório, a Comunidade de Municípios da Região de Briançon e a Prefeitura da cidade francesa, que juntas proporcionam a bolsa de estudos e a hospedagem em residências de famílias francesas.

No CEAB os alunos são preparados ao longo do ano letivo para a obtenção do diploma de nível médio "Certificat de fin d'études musicales". Durante todo o período, além do aperfeiçoamento artístico em um ambiente e alto nível musical, os bolsistas cearenses aprendem o idioma francês e vivem uma rica troca de experiências com outros jovens instrumentistas e suas famílias francesas.
O que se referia aos estudos e hospedagem na França estava resolvido. Faltava o suporte local para a seleção dos bolsistas, auxiliar os selecionados nos trâmites legais e logísticos da viagem, além de buscar parceria para cobrir as despesas, como o transporte aéreo. Em 2009 o projeto Briançon, Tempo de Brasil passou a ser realizado pela Associação Amigos do Piano do Ceará – APICE e já para o ano letivo 2009/2010 contou com o patrocínio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Casa Civil.
O Projeto Briançon - Tempo de Brasil é uma parceria entre o Conservatório, a Comunidade de Municípios da Região de Briançon, a Prefeitura da cidade francesa e o Governo do Estado do Ceará, por meio da Casa Civil. A realização é da Associação Amigos do Piano do Ceará – APICE.







Diogo Nogueira é indicado ao Gramy Latino e VMB

O cantor e compositor Diogo Nogueira acaba de ser indicado ao Grammy Latino 2010, na categoria brasileira, ao prêmio de “Melhor Álbum de Samba”, pelo disco “Tô fazendo a minha parte” (EMI Music). O cantor já havia sido indicado em 2008, na categoria principal, como “Artista Revelação”.

Além do Grammy, Diogo também concorre ao Vídeo Music Brasil 2010, em duas categorias: “Melhor Álbum de MPB” e “Melhor Clipe”, com o vídeo da música “Tô fazendo a minha parte”, dirigido por Bruno Murtinho. É a primeira vez, em 16 edições do VMB que um samba concorre na categoria “Melhor Clipe”.








Jorge Vercillo recebe duas indicações ao Grammy Latino

Jorge Vercillo foi indicado ao Grammy Latino de 2010, nas categorias especificamente brasileiras, com o CD “D.N.A.” (Sony Music), lançado em maio de 2010, ao prêmio de “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”. O cantor e compositor também concorre ao prêmio de “Melhor Canção”, com a música "Há de Ser”, de sua autoria, que conta com participação especial de Milton Nascimento. Vercillo recebeu sua primeira indicação ao Grammy Latino em 2008, na categoria de “Melhor Canção”, com a música “Ela une todas as coisas”. No ano seguinte, concorreu como “Melhor Show de MPB”, com a turnê “Trem da Minha Vida”.








Skank concorre em três categorias no VMB

O Skank concorre ao Vídeo Music Brasil (VMB) 2010 em três categorias: “Artista do Ano”, “Hit do Ano” e “Melhor Clipe”, com a canção ‘Noites de Um Verão Qualquer’ (Samuel Rosa / César Maurício), do álbum “Estandarte”. A direção do clipe é assinada por Conrado Almada. A festa de premiação do VMB acontece no dia 16 de setembro, no Credicard Hall, em São Paulo.

Na segunda quinzena de setembro, a banda lança o seu mais novo CD e DVD “Multishow ao vivo - Skank no Mineirão”, gravado no estádio do Mineirão, dia 19 de junho, para mais de 50 mil pessoas. O projeto é uma parceria entre a Sony Music e o canal Multishow, que exibe o registro do show, com exclusividade, no dia 12 de setembro. A banda dá a partida na nova turnê no próximo dia 1º de outubro, no palco do Vivo Rio, RJ.






O criador da Azul Music

Com músicas em mais de 40 países, compositor Corciolli lança CD e DVD ao vivo “Lightwalk – Live at Auditorio Ibirapuera”


Com 17 anos de carreira e cerca de 1,2 milhões de CDs vendidos no Brasil, Corciolli fundou a gravadora Azul Music em 1993, iniciando uma trajetória de sucesso e determinação. Com cerca de 1,2 milhão de CDs vendidos no Brasil e álbuns lançados em mais de 40 países, suas músicas estão presentes em dezenas de coletâneas, ao lado de artistas como Vangelis, Yanni, Alan Parsons Project, Kitaro, Dead Can Dance, Hans Zimmer, Secret Garden, Era, Sarah Brightman, Enigma, Luciano Pavarotti, Jose Carreras, Placido Domingo e Andreas Vollenweider, entre outros.

Seu trabalho apresenta uma união de elementos universais e ritmos brasileiros,em singulares interpretações no piano, teclados e sintetizadores eletrônicos.
Gravado em São Paulo, “Lightwalk – Live at Auditorio Ibirapuera” é o primeiro registro ao vivo do tecladista e compositor brasileiro Corciolli. Acompanhado pelos excepcionais músicos Christiano Rocha na bateria e Claudio Machado no baixo, Corciolli apresenta temas de seu recente álbum “Lightwalk”(2009) e novos arranjos para músicas como Toledo e Oratio (tema da novela Essas Mulheres). Com as participações especiais de Tatiana Vinogradova(OSESP) no violino e Andre Matos (Angra, Shaman) nos vocais, o espetáculo torna-se memorável, em total sinergia com o público. O “gran-finale” fica por conta da extraordinária performance do quinteto em Who Wants to Live Forever (Queen)
O DVD traz menus e apresentações das músicas com animação gráfica, opções de áudio em Dolby Digital Surround 5.1 e PCM Stereo , e como bônus, um clipe com cenas dos ensaios e preparativos para o show.






A "Revanche" de Fresno

A gente costuma chamar uma revanche - quando bem sucedida - de justiça. E a Fresno sempre se viu em um ambiente onde os que não lutam, perecem. É muito fácil sucumbir às regras de um mercado formatado por uma meia-dúzia de mentes há muito tempo fechadas, ou ceder à pressão de uma minoria de intelectuais que, alheia ao mundo, alça ao patamar dos geniais toda e qualquer tentativa de soar “difícil”. A Fresno optou por um árduo caminho.

É inegável o sucesso da banda, mas eles têm plena consciência de que, 'mexendo uns pauzinhos', estariam em outro lugar. Teriam mais sucesso, mais dinheiro e nenhum amor próprio. Às vezes, uma sucessão de concessões resulta numa total perda de identidade. No entanto, uma primeira audição atenta de "Revanche", o quinto disco de estúdio da banda, traz explícita a sonoridade de uma banda que chegou ao estúdio com um conceito formatado na cabeça e muita vontade de expandir horizontes, para todos os lados.

As mesmas idéias que permeiam os seus primeiros discos ainda estão ali, mas dessa vez assumindo uma profundidade jamais obtida. A faixa-título abre o disco com um riff pesado, que remete a Smashing Pumpkins e Velvet Revolver, e sua letra explica o título do disco. Quem tem paixão pela própria vida acaba tratando todo tipo de empecilho como uma afronta à sua liberdade de ser e agir. A raiva, sentimento até então raro nas composições da banda, aflora em vários momentos do álbum, mas de uma maneira não-forçada, sempre pontuada com riffs modernos e vigorosos.

"Deixa o Tempo", primeiro single do disco, surge ainda no eco da pancada da música anterior, com as melodias que deixaram a banda famosa, mas acompanhada de um instrumental etéreo e atmosférico que, com o passar do tempo vai ganhando intensidade, até explodir num apoteótico último refrão. Faixas como "Esteja Aqui", "Se Você Voltar", "Eu Sei" e "Nesse Lugar" mostram a evolução da musicalidade e do senso pop do Fresno. O DNA da banda está ali, mas a produção caprichada de Rick Bonadio, aliada aos arranjos detalhados e cheios de nuances faz a banda soar mais dinâmica e profunda. "Quando Crescer", “Não me Leve a Mal” e "Porto Alegre", as baladas sangrentas do álbum, mostram que as incursões ao piano durante a turnê do "Redenção" acabaram resultando em composições inspiradas, cheias de arranjos de cordas e construções harmônicas de violões e guitarras envolventes.

A Fresno pensou com muito carinho na ordem e disposição das músicas para mostrar de uma vez por todas para o grande público a extensão do seu espectro musical, fato que fica evidente em seus shows. Músicas como "Die Lüge", "Relato De Um Homem De Bom Coração" e "A Minha História Não Acaba Aqui" chegam a assustar o ouvinte desavisado, com seus temas ásperos e arranjos idem. As guitarras, quando convocadas, aparecem como uma parede sonora, sustentando a tensão proposta pela letra – uma verdadeira usina de riffs poderosos e de personalidade, muitas vezes aproximando o grupo a medalhões como Muse e Queens Of The Stone Age, dos quais a banda se declara fã.

A "Canção da Noite" fecha o álbum da mesma forma que o grupo procura fazê-lo: deixando o ouvinte pensativo. Num exercício de auto-análise e reflexão, a letra trata sobre a necessidade pós-moderna de se mostrar auto-suficiente, quando na verdade a tendência do ser humano é a de se conectar. Os inúmeros shows lotados pelo País inteiro ilustram bem a tese de que uma música torna-se muito mais poderosa quando cantada por mais vozes.

"Revanche" é apenas mais um round na luta do Fresno, mas um round vencido com facilidade, na base de muita porrada.








Maria Bethânia se destaca no Prêmio da Música Brasileira 2010
Maria Bethânia se destacou mais uma vez no Prêmio da Música Brasileira, cuja 21ª edição ocorreu na noite de quarta (11) no Teatro Municipal do Rio. Ela conquistou o troféu de melhor cantora de MPB, seu disco "Encanteria" foi o melhor do gênero dentre os lançados em 2009, e a música "Feita na Bahia", de Roque Ferreira e gravada por ela, ganhou do júri o título de melhor do ano.
Nomes desconhecidos do grande público ganharam mais de um troféu. O veterano mangueirense Tantinho ganhou nas categorias disco ("Tantinho Canta Padeirinho da Mangueira") e cantor de samba. O conjunto baiano Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz, que costuma tocar na praça do Pelourinho, levou melhor grupo instrumental e artista revelação. E Juraildes da Cruz, nascido em 1954 no hoje Estado do Tocantins, surpreendeu vencendo como cantor na categoria voto popular, em que a escolha é feita pela internet.
Artistas famosos também subiram ao palco para receber seus prêmios. Caetano Veloso foi o melhor cantor pop, por causa do disco "Zii e Zie". No mesmo segmento, o melhor disco foi "Rock 'n' Roll", de Erasmo Carlos, e o melhor grupo, os Paralamas do Sucesso. Já Ney Matogrosso ("Beijo Bandido") sagrou-se melhor cantor de MPB. Cauby Peixoto recebeu emocionado o prêmio de cantor popular, em função do disco dedicado à obra de Roberto Carlos. Alcione, por "Acesa", foi eleita a melhor cantora de samba. Zezé Di Camargo & Luciano e Chitãozinho & Xororó venceram, respectivamente, em dupla de canção popular e dupla regional. Elba Ramalho ganhou o troféu de cantora regional. "Partimpim Dois", de Adriana Calcanhotto, venceu como disco infantil. E o DVD "Luz Negra", de Fernanda Takai, foi o melhor do ano.
A homenageada da noite foi Dona Ivone Lara, que cantou na abertura ("Sorriso Negro") e no fechamento ("Sonho Meu") do espetáculo de duas horas, sentada numa cadeira, por causa dos 89 anos. Foi reverenciada por todos os chamados a entregar prêmios e, também, pelos que cantaram suas músicas na noite, casos de Caetano ("Acreditar") e Lenine ("Alguém me Avisou"), dentre outros.
A apresentadora da festa foi Débora Bloch, que recebeu elogios por seus dois vestidos. Mas o vestido que mais chamou atenção foi o rosa brilhante de Alcione, que ela disse ter encomendado assumidamente "para dar pinta". Ele correu riscos ao ser pisado, no palco, pelo salto alto de Daniela Mercury, mas resistiu.
A cantora baiana cometeu uma das pequenas gafes da noite ao chamar Padeirinho, o compositor do disco de Tantinho, de "Pandeirinho". Já Sandra de Sá se confundiu na hora de entregar os prêmios nas categorias infantil, língua estrangeira e DVD, trocando todos os troféus -- o de Adriana Calcanhotto, por exemplo, foi parar nas mãos de Fernanda Takai.
Lançado como Prêmio Sharp, o Prêmio da Música Brasileira, organizado por José Maurício Machline, já foi Caras, Tim e agora tem o patrocínio da Vale. A mineradora aproveitou para lançar um concurso de interpretações de composições de Dona Ivone para funcionários e público em geral. Os vencedores receberam seus prêmios no Municipal, em meio aos principais nomes da música brasileira.










REVELAÇÃO DIVIRTA-CE AGOSTO: LUCAS SCUDELLER

“Eu sou um grande otimista na maior parte do tempo e acredito que minhas letras refletem muito isso”. E é assim que Lucas Scudeller apresenta seu álbum de estréia homônimo. Produzido por Marco Camargo (ganhador de dois Grammy e jurado do programa “Ídolos”) e arranjado por Bozzo Baretti, o CD mostra suas várias nuances como cantor, compositor e letrista.
Violões, guitarras e programações delicadas pontuam a suave voz de Lucas, usada para narrar o cotidiano de sentimentos que deixamos pelas estações de trem, escritórios e supermercados de cada dia. Mergulhado no pop rock, o cantor paulistano dá vida a histórias de amor, saudade e redenção – mas “Deixa”, o primeiro single, mostra que o destino do artista é mesmo o infinito: “Quero ficar com tudo/ Deixa eu mudar o mundo/ Não paro mais nem por você”.
Se em vários momentos o artista traduz em palavras a dor de um amor perdido, como em “Só por Você” (“Minha vida na sua mão/ Me escorri pelo chão”) e “Mais Uma Chance” (“Mas é tão difícil/ Viver sem te ter”), o que permeia a primeira obra de Lucas é a capacidade de ir além e ver que o horizonte é mais em cima. “Todas as minhas letras possuem um gancho positivo, seja ele através da luta, da amizade, da fé, independente da temática”, garante.
Assim, na batida dos violões e a pegada rock de baladas como “Quero Voar”, Lucas injeta a esperança redentora de quem contempla o amanhã. “Em alta velocidade/ Tudo passa num piscar/ Por isso ir a luta/ E saber no que vai dar/ Com tudo, com nada/ O prazer é de lutar”, explica em “Alta Velocidade”, enquanto convida o ouvinte a acompanhá-lo “Pra Fazer o mundo girar”.
E taí algo que o jovem artista sabe fazer. Nascido em São Paulo, Lucas iniciou sua carreira em bandas de hardcore, experimentou toda a raiva do heavy metal e o virtuosismo do hard rock – terreno de onde traz influências até hoje, inspirado na musicalidade de artistas como Bon Jovi e Mr. Big. Mas foi no pop rock que fez sua escola, tocando na noite paulistana enquanto destilava suas próprias composições.
E aí veio o vôo solo. Colhendo algumas músicas a cada estação de sua vida, Lucas compôs todas as faixas (três delas, inclusive, já no estúdio e “na pressão”, prova de fogo devidamente cumprida) em parceria com colegas de profissão e se cercou de grandes talentos para o álbum de estréia.
Além de produtor e arranjador de grande quilate, quem grava a cozinha de “Lucas Scudeller” são os irmãos Andria e Ivan Busic, baixista e batera da banda Dr. Sin, e cantor deixa nas mãos de Brendan Duffey (Kiko Loureiro, Torture Squad) e Adriano Daga a mixagem e masterização do álbum. “Quem sabe o que faz/ Não olha nunca pra trás”, garante Lucas em “Quem Sabe O Que Faz”. Com tantos tiros certeiros, fica difícil discordar.








Novo disco de Michael Jackson sai em novembro

Mansão onde Michael Jackson vivia está à venda por US$ 29 milhões

Los Angeles - A mansão em Los Angeles onde Michael Jackson vivia no dia de sua morte, em junho do ano passado, foi colocada à venda por US$ 29 milhões, informou nesta quarta-feira (4) o site TMZ.

A propriedade de 1.600 metros quadrados e de estilo francês fica no luxuoso bairro de Bel Air e tem sete quartos, sete vagas na garagem, 12 chaminés e 13 banheiros, além de mais de meio hectare de terreno em volta da casa.

Após a morte do rei do pop, o dono do imóvel tentou alugá-lo por US$ 300 mil por mês, mas acabou decidindo vender a casa.

A propriedade já esteve à venda em 2008 por US$ 38 milhões, mas não houve compradores interessados.

CD novo de Michael Jackson terá 10 músicas inéditas

O tão aguardado álbum póstumo de Michael Jackson incluirá dez canções inéditas gravadas pelo Rei do Pop no melhor momento de sua carreira, diz a versão americana da revista Rolling Stone.

O novo disco será lançado em virtude do acordo firmado pela gravadora Sony com o fundo fiduciário que controla o legado de Michael Jackson e que autorizou a empresa a desenvolver pelo menos dez projetos relacionados ao artista nos próximos sete anos.

O primeiro desses dez ítens sairá em novembro, como já tinha sido antecipado há meses, e terá dez canções inéditas de Michael. A maior parte desse material remonta à década de 80, quando o Rei do Pop lançou Thriller (1982) e Bad (1987). O ex-empresário de Michael, Frank DiLeo, demonstrou entusiasmo com o material.

- Há canções que tivemos que deixar fora do álbum Bad que são simplesmente sensacionais.A







10 anos de Falamansa

Qual será o verdadeiro objetivo de um grupo musical?

Ser famoso? Vender milhares de discos? Ser reconhecido internacionalmente? Ser referência no estilo que faz? Fazer parte da cultura do seu país?

Por qualquer uma dessas alternativas a Falamansa, formada por Tato(violão e voz), Alemão(zabumba), Dezinho(triângulo e percussão) e Valdir do Acordeom(sanfona), já poderia se consagrar como uma banda que atingiu suas metas. A banda vendeu 3.500.000 discos, tem presença anual garantida nos maiores festivais de música internacionais agregando ao seu currículo mais de 10 países e é unanimidade quando o assunto é forró, admirados pelos mais puritanos e radicais do estilo e até mesmo por aqueles que nem gostam do ritmo, mas apreciam o som da banda. Sem falar ainda na importância cultural que coloca as músicas da Falamansa entre as mais executadas da década, e o vocalista e compositor Tato, como o maior arrecadador de direitos autorais vivo nos meses de junho (festividades Juninas) há 8 anos, perdendo apenas para Luiz Gonzaga, fato que deixa Tato extremamente honrado. "-Sempre atrás do mestre", brinca Tato que está prestes a receber sua maior benção na vida: o primeiro filho.

Mas então qual seria o próximo passo para um grupo já tão realizado?

O novo DVD "Falamansa 10 anos" define bem essa resposta. A começar pela capa, impressa em papel feito só com madeiras de reflorestamento, onde se lê a frase "Por um mundo melhor!!!", que vale frisar não é o nome do disco e nem de uma música contida nele mas sim, uma demonstração da real intenção da banda: cantar para melhorar o mundo!

As atitudes ecologicamente corretas não param por aí. Os figurinos usados no show são feito de tecidos pet(feitos de garrafas pet) e o cenário é todo de material reaproveitado, incluindo 7.000 fundos de garrafas pet. Tudo isso filmado com câmeras Red, os mesmos equipamentos usados em filmes como "Anjos e Demônios", "Distrito 9", "Avatar" e muitos outros, colocando a banda no cenário internacional de cinema "Shot on Red", como o primeiro DVD brasileiro gravado totalmente com essa tecnologia.

Mas é na musicalidade do DVD que está a maior contribuição da Falamansa para o bem estar do planeta. São 19 faixas, incluindo todos os grandes sucessos como "Rindo á toa"(TATO), "Xote dos milagres"(Tato), "Xote da alegria"(Tato), "Cem anos"(Tato), "Asas"(Tato), "Sol de Hiroshima"(Tato), "Avisa"(Tato), estas duas últimas em versões acústicas gravadas em um palco posicionado no meio da platéia. "- Foi uma maneira que encontramos de presentear nossos fãs que foram ao show, ficando mais perto deles!" , conta Dezinho.

O DVD tem também algumas regravações de Dominguinhos("Pedras que cantam"), Nando Cordel("Hoje é dia de folia"), Luiz Gonzaga("Sanfona Sentida"), "Chuva"(Luiz Carlinhos) e "Ska"(Hebert Viana). "-A escolha do repertório foi bem natural", diz Alemão justificando que todas as músicas que estão no disco fazem parte da história da banda.
Já as canções inéditas, 4 no total, refletem bem os quatro temas que podem ser encontrados em toda a carreira da Falamansa. Amor, alegria, fé e consciência ambiental.

"Minha estrela” (Tato) compara a busca pelo amor ao antigo ritual de procurar a primeira estrela do céu para fazer um pedido. Com certeza um dos momentos mais românticos do DVD. "Coisa boa” (Tato) é aquele tipo de música que exalta a alegria das coisas simples da vida, marca registrada nas composições de Tato, que assina 14 faixas do disco.

"Lixo no lixo” (Tato), é a música que qualquer ambientalista usaria como tema de palestra. Demonstra a preocupação com o comodismo do ser humano que espera acabar os recursos naturais do planeta para só depois dar valor. E, por fim, "Falamansear"(Tato) pode ser considerado o novo "hino da Falamansa". A música relata o real sentido do grupo de espalhar alegria, dança, motivação, amor, fé e principalmente, fazer o bem através de suas atitudes.

O DVD conta ainda com um "Making off" com comentários sobre o show, um clipe da música "Segue a vida"gravado numa balsa em pleno Rio Tietê(SP) e imagens antigas da banda, presente especial para os fãs que acompanham a banda desde o início. Tudo dirigido por Léo Ferraz, um dos maiores novos talentos do Brasil.
Qual será então o verdadeiro objetivo da Falamansa?

Vai além da música e muito além de um simples aparelho de som. O objetivo dessa banda está ligado ao coração e a alma de cada fã, proporcionando não só música para os ouvidos e para dançar agarradinho, mas também para refletir e propagar o bem ao próximo, características cada vez mais incomuns aos artistas do mundo inteiro, mas em abundância nas mensagens desta banda. Hoje a Falamansa, não é mais simplesmente uma banda de forró. É uma filosofia de vida!!!







Trajetória da banda Oasis

Coletânea lançada pela Som Livre resume a história de uma das maiores bandas do rock inglês


Foram 15 anos de história desde o lançamento do primeiro trabalho, sete discos de estúdio, um álbum ao vivo e incontáveis polêmicas envolvendo os integrantes do Oasis. Com a confirmação do fim da banda, que chegou a ser desmentido algumas vezes no ano passado pelos irmãos Noel e Liam Gallagher, o lançamento da coletânea “Time Flies... 1994-2009”, pela Som Livre, ganha ainda mais importância: é um resumo eficiente de grandes momentos da trajetória do Oasis, do primeiro ao último ano do grupo.
O CD duplo que chega agora às lojas traz 26 singles, além de uma faixa escondida ao final do disco (“Sunday Morning Call”). Desde o primeiro hit, “Supersonic”, que abre a coletânea, até o encerramento com a última música lançada, “Falling Down”, Time Flies... 1994-2009 reúne canções de todos os álbuns da banda: Definitely Maybe (1994), (What’s The Story) Morning Glory? (1995), Be Here Now (1997), Standing On The Shoulder Of Giants (2000), Heathen Chemistry (2002), Don’t Believe The Truth (2005) e o último, de 2008, Dig Out Your Soul. No repertório, músicas como “Some Might Say”, “Don’t Look Back in Anger”, “D’You Know What I Mean?”, “All Around The World”, “Go Let It Out”, “The Hindu Times”, “Lyla”, “The Importance of Being Idle”, as oito que dividem a honra de terem alcançado o topo das paradas britânicas. Destaque ainda para sucessos como “Whatever” e “Lord Don’t Slow Me Down”, hits que nunca foram lançados em um álbum da banda.
Tudo começou em abril de 1994, quando as guitarras inesquecíveis de “Supersonic” anunciavam o surgimento de uma novidade na cena roqueira britânica. O burburinho só fez aumentar quando o single “Live Forever” ajudou a vender milhões de cópias do disco de estreia, Definitely Maybe.
Segundo Noel Gallagher, a explicação para o sucesso era simples. “Nós não somos arrogantes. Apenas acreditamos que nós somos a maior banda do mundo”, afirmava o principal compositor da banda, sem qualquer traço de falsa modéstia. Liam, o irmão mais novo, chegou a se comparar a Elvis Presley, fazendo a ressalva de que não sabia qual dos dois era o melhor.
As frases de efeito e a autoconfiança sempre acompanharam o Oasis, mas, para os fãs, era a música o que interessava de verdade. Os shows lotavam cada vez mais e as turnês em endereços como os estádios de Wembley, River Plate, Madison Square Gardens e Hollywood Bowl se tornaram uma constante. No Brasil, em 2001, a banda tocou para uma das maiores plateias de sua história durante a terceira edição do Rock in Rio. O público estimado foi de 200 mil pessoas apenas naquela noite.



Os fãs brasileiros puderam conferir de perto o trabalho dos irmãos Gallagher ainda em outras três ocasiões (1998, 2006 e 2009) e, com certeza, os shows estão nas memórias de milhares de pessoas que compraram os ingressos para as apresentações em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Para os fãs da banda, sobram as lembranças quando voltam a escutar grandes hits como “Wonderwall”, “Don’t Look Back In Anger”, “Lyla” e “Stand by Me”. Ou canções que poderão ser redescobertas com esta coletânea, como “Little by Little” e “Let There Be Love”. “Time Flies... 1994-2009” é uma ótima oportunidade de relembrar a carreira do Oasis, grupo tão importante para o rock’n’roll britânico e internacional. Realmente, o tempo voa!









O melhor de Celine Dión


Cantora reúne grandes sucessos em CD e DVD gravado ao vivo


Depois de cinco anos com residência fixa em Las Vegas, onde realizou mais de 700 shows, todos com casa lotada, no Coliseu do Caesar’s Palace, Celine Dion tinha mais uma tarefa antes de tirar férias: percorrer o mundo. Quase uma década após sua última tourné mundial, Celine viajou para divulgar seu último álbum de inéditas, “Taking Chances”, em que experimenta do soul norte-americano ao legítimo rock’n’roll, passando obviamente por seus grandes sucessos.
A Sony acaba de lançar no Brasil um álbum com CD e DVD gravado ao vivo em Boston, da “Taking Chances World Tour”, dirigida por Jamie King (mais conhecido pelos shows da Madonna)- foi a segunda turnê que mais lucrou em 2008, e a terceira mais lucrativa de todos os tempos.
O show começa com um vídeo mostrando as cidades já percorridas, intercalado com imagens da cantora deixando Las Vegas e dirigindo pelo deserto, indo ao encontro dos fãs ao som da introdução de “I drove all night”.

Dion começa com seus maiores sucessos (“The Power of Love”, “Taking Chances” e “Hits Medley”), antes de sair de cena para os dançarinos darem início à segunda parte do show, com um flamenco criado especialmente para a turnê.
Quando retorna para “Eyes on me”, uma música sensual com toque de Oriente Médio, Celine aparece com uma enorme capa, criando um visual espetacular para a música. Depois de mais de dez anos sem cantar “All by myself”, ela mostra que ainda tem um vozeirão.
Logo depois, Céline aparece fashionista, em sensuais ensaios fotográficos, no remix de “My heart will go on”. O show começa a esquentar quando Celine apresenta uma versão remixada de seu sucesso “I’m alive” (a melhor versão de todas), seguida das novas “Shadow of Love” e “Fade Away” (um rock’n’roll pra ninguém botar defeito).

Em um dos momentos mais emocionantes do concerto, Celine se emociona ao cantar “My Love”, uma música que para ela “representa uma oração pessoal”. Ainda com lágrimas nos olhos, Celine apresenta um dueto virtual com Andrea Bocelli em “The prayer”, e depois canta a única música em francês cantada em todos os seus shows, o hit “Pour que tu m’aimes encore”. A diva faz então uma arrepiante homenagem a Freddy Mercury e ao Queen, cantando “We will rock you” e uma fantástica versão de “The show must go on”.
Na parte final do show, os backing vocals fazem um grande medley de grandes sucessos do Soul, como “Soul Man”, “Lady Marmalade” e “Sir Duke”. Celine se junta a eles (no visual mais lindo do show) para “I feel good” e “It’s a man’s man’s man’s world”. A mulher ainda bota o estádio pra dançar ao som de “Love can move mountains”. Para o grande final, como esperado, Celine aparece maravilhosa para “My heart will go on” em meio a uma linda iluminação, dando a impressão de que o estádio está todo iluminado por velas.
Com figurino perfeito, iluminação e uma fotografia estonteantes e a voz poderosa de Celine, o DVD é um dos melhores da carreira da diva. A cantora canadense de 42 anos informou no começo do mês, por meio de seu site, que será mãe de dois meninos. Ela e seu marido Rene Angelil, 68, anunciaram em maio que ela daria à luz em novembro gêmeos.






Sucessos românticos da Itália


“Malafemmena”, “O Sole Mio” e versões de Paolo para canções brasileiras estão no CD "Amore Perfeito"

Paolo PComo um autêntico ítalo-brasileiro, o cantor Paolo preparou um álbum que o faz voltar às origens italianas, mas sem esquecer as influências musicais brasileiras. O CD Amore Perfetto é um lançamento da Som Livre e traz 16 faixas em italiano. No repertório, estão versões para canções brasileiras, além de regravações de cantores italianos conhecidos internacionalmente. Entre outras músicas, Paolo canta “Tra Te E Il Mare”, conhecida na voz de Laura Pausini, e “Vivimi”, hit de Eros Ramazzotti.

Com produção musical de Paolo e Rodrigo Basso – parceiro do músico há mais de dez anos – e supervisão de Cesare Benvenutti, o álbum conta com composições do cantor e releituras de músicas brasileiras. De sua autoria, estão no repertório “L’Amore E Il Vento” e as versões de “Sozinho”, que aqui aparece como “Da Solo” – canção de Peninha, famosa na voz de Caetano Veloso – e “Passione”, versão italiana para “Paixão”, dos gaúchos Kleiton e Kledir. O disco ainda apresenta parcerias: “Si Il Cuore Dice Si”, com Tiago Gamke, e “Labirinti”, com Tiago Gamke e Rodrigo Basso.

O álbum traz a faixa “Malafemmena” (Antonio de Curtis), regravada especialmente para a trilha da novela Passione. A música é tema de Totó, personagem principal da trama, interpretado por Tony Ramos. Paolo já apareceu em outras trilhas, como em Belíssima e Alma Gêmea, além de ter lançado pela gravadora o CD Temas Italianos de Novelas, em 2006. Também estão no repertório de Amore Perfetto regravações de tradicionais canções italianas, como “O Sole Mio” (Eduardo Di Capua / Giovanni Capurro / Emmanuele Mazzucchi) e “Com Te Partiró” (Lucio Quarantotto / Francesco Sartori) – em versão rock -, famosas nas vozes dos ícones Luciano Pavarotti e Andrea Bocelli, respectivamente.

O cantor fará uma turnê de shows pela Itália e se prepara para apresentar seu novo trabalho também no Brasil.











Novo CD de Ozzy Osbourne

Aos 61 anos e com novo guitarrista, o rei do heavy metal quer voltar ao topo
“Scream” é o décimo álbum de Ozzy Osbourne, lançado no Brasil mês passado pela Sony. O álbum foi originalmente intitulado “Soul Sucka Osbourne”, mas o roqueiro decidiu mudar o título depois do feedback negativo dos fãs. Ozzy declarou que este álbum lembra um "Sabbath Ozzy / Black Album". O primeiro single do álbum, intitulado "Let Me Hear You Scream" estreou no seriado “CSI: New York”, em abril, e, desde então, passou oito semanas no Rock Songs da Billboard.
Para promover o álbum, Osbourne incentivou uma multidão em um jogo de beisebol a gritar a palavra "Pânico" tão alto e tão longo quanto possível. O objetivo era ganhar o Guinness World Record para o mais alto e mais longo grito de uma multidão, e ela foi cumprida com êxito. Ozzy também escondeu uma arte "pequeno segredo maligno" sobre a arte do álbum: no livreto uma foto diabólica,ou um tipo de alien, que se acredita ser próprio Ozzy só são visíveis quando a luz é refletida diretamente neles.



Depois de tanta exposição na mídia, Ozzy transformou-se em um personagem de desenho animado: reality show, comerciais de TV, entrevistas bizarras - o comportamento de Ozzy e sua vida pessoal tomaram há muito tempo o lugar de sua música. Mas, mesmo aos 61 anos, reduzido a uma sombra do que era, Ozzy Osbourne ainda é o rei do heavy metal, e mostra isso com este “Scream”, primeiro trabalho de estúdio desde 2007 e também o primeiro desde 1988 sem a presença do guitarrista Zack Wylde, mais constante parceiro de Ozzy desde a morte de Randy Rhoads. O substituto, Gus G. (da banda grega Firewind), injetou uma dose de power metal.
Quando Ozzy rosna bem sincronizado com as guitarras, consegue sugerir ao ouvinte sensações esquecidas desde os tempos de seus primeiros solos, no começo dos anos 80, como em “Diggin' me down” - pesado e violento. Quase tão impactante é “Time” e a faixa de trabalho, “Let me hear you scream”. O resto do álbum, porém, não resiste tão bem às comparações com o passado, com exceção da faixa de abertura “Let it die”. Críticos dizem que a culpa do disco ter momentos bons mas um resultado mediano é do produtor Kevin Churko, que escreveu todas as canções com Ozzy. Churko, é um daqueles produtores “bombril – mil e uma utilidades”, que encara de tudo, até a country pop Shania Twain, e não consegue fazer Ozzy a dar o melhor de si. Mas o senhor das trevas sobrevive.








Prêmio da Música Brasileira emociona com homenagem a Dona Ivone Lara

Maria Bethânia foi a grande vencedora da cerimônia


A vigésima primeira edição do Prêmio da Música Brasileira, realizada ontem à noite, no Rio de Janeiro, emocionou o Theatro Municipal com a homenagem a Dona Ivone Lara, reverenciada por todos os presentes. Outra estrela da noite foi Maria Bethânia, que recebeu três prêmios. Na categoria MPB, a baiana venceu como Melhor Cantora e Melhor cd, com ‘Encanteria’, que traz ‘Feita na Bahia’ (Roque Ferreira), eleita a Melhor Canção do ano.

O segundo lugar foi dividido entre Ney Matogrosso, Yamandu Costa, Tantinho e Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz, todos com dois prêmios. Ney Matogrosso, representado por Lucinha Aráujo, ganhou Melhor Cantor de MPB com ‘Beijo Bandido’, que recebeu ainda o Prêmio de Melhor Projeto Visual, de Ocimar Versolato. Yamandu Costa foi o Melhor Solista por ‘Luz da aurora’, eleito Melhor Disco Instrumental. Por ‘Tantinho canta Padeirinho da Mangueira’, Tantinho venceu como Melhor cd e Melhor Cantor de Samba. Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz ganhou Revelação e Melhor Grupo Instrumental, por ‘Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz’.

Débora Bloch foi a apresentadora da cerimônia e anunciou o nome dos 37 vencedores nas categorias MPB, Música Erudita, Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk, Samba, Canção Popular, Eletrônico, Regional, Língua Estrangeira, Projeto Especial e Voto Popular (Cantor e Cantora). Pela primeira vez, os prêmios foram entregues por grandes nomes da cultura brasileira: Dudu Nobre, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Alcione, Ubirany (Fundo de Quintal), Rildo Hora, Teresa Cristina, Mariana Aydar, Yamandu Costa, Sérgio Cabral, Daniela Mercury e Zélia Duncan.

Após ter sido realizado em 2009 apenas por conta do empenho pessoal de seu idealizador, José Maurício Machline, com a colaboração gratuita dos artistas e técnicos envolvidos, o Prêmio da Música Brasileira ganhou este ano um novo parceiro: a Vale, que passa a ser a patrocinadora oficial do evento. A realização é da Aktuell, com estratégia online da Agência AK.

Este ano marcou também a volta da categoria Voto Popular, que bateu o recorde com 25.492 votos. Os vencedores foram Daniela Mercury (cantora) e Juraildes da Cruz (cantor). Outra novidade foi o Vale Cantar, concurso realizado para que novos nomes pudessem interpretar alguns dos grandes sucessos de Dona Ivone Lara. O número de inscrições foi tão grande que foram criadas duas categorias: para o público em geral, que teve como vencedor Tony Daniel Mansor Taboas, e para os funcionários da Vale, onde sagrou-se campeão Clayton Nilo da Silva.

A cerimônia teve início com uma homenagem de José Maurício Machline ao grande músico Paulo Moura. Logo a seguir, Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz começaram a celebração a Dona Ivone Lara no medley ‘Samba de roda pra Salvador’/ ‘Tiê’ / ‘Axé de Ianga’. Pelo palco do Municipal passaram ainda Caetano Veloso (‘Acreditar’), Ana Costa, Luiza Dionísio, Nilze Carvalho, Aline Calixto e Diego Moraes (‘Enredo do meu samba’ / ‘Mas quem disse que eu te esqueço’), Roberta Sá (‘Cansei de esperar você’), Délcio Carvalho e Casuarina (‘Candeeiro da vovó’/ ´Alvorecer’/´Sereia Guiomar’), Arlindo Cruz, acompanhado pela bateria do Império Serrano (‘Canto de rainha’) e Lenine (´Alguém me avisou´). A grande homenageada da noite fez dois números musicais. Foi aplaudida de pé ao surgir para interpretar ‘Sorriso Negro’. Ao final, retornou acompanhada por todos os artistas que se apresentaram e juntos cantaram ‘Sonho Meu’. Muito emocionada, Dona Ivone Lara agradeceu a todos que participaram da inesquecível festa do Municipal.

Com direção geral de José Maurício Machline, idealizador e coordenador do Prêmio da Música Brasileira, a cerimônia da premiação contou com cenários de Gringo Cardia, figurinos de Sônia Soares, roteiro de Aloísio de Abreu e direção musical de Rildo Hora.



Vencedores Prêmio da Música Brasileira 2010

ARRANJADOR
* Mario Adnet por ‘Afro samba jazz- a música de Baden Powell’ - Mario Adnet e Philippe Baden Powell

MELHOR CANÇÃO
* ‘Feita Na Bahia’, de Roque Ferreira - intérprete Maria Bethânia (CD ‘Encanteria’)
PROJETO VISUAL
* Ney Matogrosso, disco ‘Beijo Bandido’ - Ocimar Versolato

REVELAÇÃO
* Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz

MELHOR DISCO
* ‘O Coração do Homem_ Bomba ao Vivo Mesmo’, de Zeca Baleiro, produtor Isabelli Maciel

MELHOR DUPLA
* Zezé Di Camargo & Luciano (‘Duas Horas de Sucesso ao Vivo’)

MELHOR GRUPO
* Trilogia (‘Jogatina’)

MELHOR CANTOR
* Cauby Peixoto (‘ Cauby Interpreta Roberto’)

MELHOR CANTORA
* Rita Ribeiro (‘Tecnomacumba a Tempo e ao Vivo’)

CATEGORIA INSTRUMENTAL

MELHOR DISCO
* ‘Luz da Aurora’, de Yamandu Costa e Hamilton de Holanda, produtores Yamandu Costa e Hamilton de Holanda
MELHOR SOLISTA * Yamandu Costa (‘Luz da Aurora’)

MELHOR GRUPO
* Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz (‘Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz’)

CATEGORIA MPB
MELHOR DISCO
* ‘Encanteria’, de Maria Bethânia

MELHOR GRUPO
* 4 Cabeça (‘4 Cabeça’)

MELHOR CANTOR
* Ney Matogrosso (‘Beijo Bandido’)

MELHOR CANTORA
* Maria Bethânia (‘Encanteria’)

CATEGORIA POP/ROCK/REGGAE/ HIPHOP/FUNK
MELHOR DISCO
* ‘Rock "N" Roll’, de Erasmo Carlos, produtor Liminha
MELHOR GRUPO
* Paralamas do Sucesso (‘Brasil a Fora’)

MELHOR CANTOR * Caetano Veloso (‘Zii e Zie’)
MELHOR CANTORA
* Zélia Duncan (‘Pelo Sabor Do Gesto‘)


CATEGORIA REGIONAL
MELHOR DISCO
* ‘Alma Cabocla’, de Ana Salvagni, produtor Ana Salvagni
MELHOR DUPLA
* Chitãozinho e Xororó (‘Se For Pra Ser Feliz’)

MELHOR GRUPO
* Frevo Diabo (‘Frevo Diabo’)

MELHOR CANTOR
* Targino Gondim (‘Canções de Luiz’)

MELHOR CANTORA
* Elba Ramalho (‘Balaio de Amor’)

CATEGORIA SAMBA
MELHOR DISCO
* ‘Tantinho Canta Padeirinho da Mangueira’, de Tantinho, produtor Paulão Sete Cordas
MELHOR GRUPO
* Casuarina (‘MTV Apresenta Casuarina’)
MELHOR CANTOR
* Tantinho (‘Tantinho Canta Padeirinho da Mangueira’)

MELHOR CANTORA
* Alcione (‘Acesa’)


FINALISTAS - ESPECIAIS
DVD
* Fernanda Takai / ‘Luz Negra’, diretores Eduardo Zunza e Daniel Veloso DISCO LINGUA ESTRANGEIRA
* ‘Tributo A Ella Fitzgerald’ / Jane Duboc e Vitor Biglione, produtores Jane Duboc e Vitor Biglione

DISCO ERUDITO

* ‘Debussy’ / Nelson Freire, produtor Recording Producer And Editor: Dominic Fyfe

DISCO INFANTIL
* ‘Partimpim Dois’ / Adriana Partimpim, produtores Adriana Partimpim e Dé Palmeira

DISCO PROJETO ESPECIAL
* ‘Entre Amigos’ / Dolores Duran, produtor Oswaldo Vidal

DISCO ELETRÔNICO
* ‘Ultrasom’ / Siri, produtor Siri

VOTO POPULAR
CANTOR
Juraildes da Cruz

CANTORA
Daniela Mercury







TV POR ASSINATURA

17º Prêmio Multishow

Os Titãs foram os homenageados e nenhum artista leva mais de um troféu

Em festa marcada pela interatividade, irreverência e bom humor, o 17º Prêmio Multishow de Música Brasileira anunciou na noite de 24 de agosto, na Arena Multiuso, no Rio de Janeiro, os vencedores de 2010. A votação, toda feita pela internet, superou a barreira dos 31 milhões de votos. A categoria de Melhor Grupo – que ainda recebia votos enquanto o programa já estava no ar – consagrou a Banda Cine. A homenagem da noite para o grupo Titãs.

A votação para o Prêmio Multishow em 2010 foi dividida em três fases: a primeira, entre 22 de janeiro e 14 de junho, quando o público pôde indicar nomes que queria ver concorrendo ao Prêmio. Os 10 primeiros mais votados de cada categoria passaram para a segunda fase, que aconteceu de 15 de junho até a meia-noite de 23 de agosto. No dia 24 de agosto, o público votou nos vencedores.

A premiação também reverenciou a multiplicidade e a diversidade da música. Na categoria Experimente o vencedor foi o grupo Móveis Coloniais de Acaju. Já Victor & Léo foi escolhida Melhor Dupla Sertaneja.
Samuel Rosa foi escolhido Melhor Cantor e Ana Carolina Melhor Cantora. O Prêmio de Melhor CD foi para Maria Gadu e Melhor DVD para Chiaroscope, de Pitty. “Recomeçar”, interpretada por Restart, foi a Melhor Música e o prêmio de Melhor Clipe foi para “Espero a Minha Vez”, do NXZero.

Os internautas escolheram ainda Luan Santana como Revelação e Rodrigo Tavares, do Fresno, venceu como melhor Instrumentista. O prêmio de Melhor Show foi para Ivete Sangalo.

Lançado em 2009, a categoria TVZÉ, com vídeos feitos pelo público com uma paródia ou versão própria do clipe de uma música nacional, fez sucesso novamente. O vencedor foi o clipe de “As Máscaras”, de Claudia Leitte, feito por Thiago Cardoso.

A grande homenagem da noite, escolhida por músicos vencedores das edições anteriores do Prêmio Multishow, foi para os Titãs. Para chamar os músicos ao palco, Ana Carolina, Negra Li, Pitty e Maria Gadu cantaram juntas sucessos do grupo.

O 17º Prêmio Multishow de Música Brasileira teve direção geral de Joana Mazzucchelli, direção musical de Liminha e cenografia de Abel Gomes. Fernanda Torres e Bruno Mazzeo apresentaram a cerimônia.

O público também pôde assistir encontros musicais inusitados, como Claudia Leitte e a dupla sertaneja Victor & Leo cantando “Pais e Filhos”, da Legião Urbana; Caetano e Maria Gadú no violão com “Rapte-me, camaleoa”; Banda Cine e Lu Alone apresentando versões de “A usurpadora” e “I love rock’n’roll”; e Nando Reis e a moçada do Skank vibrando em “Que nem jiló”, famosa canção de Gonzagão.

Também no palco do Prêmio, os ingleses do Bombay Bicycle Club se apresentaram pela primeira vez no Brasil. Considerada uma das bandas mais hypadas da Inglaterra, o quarteto foi uma das atrações da edição 2010 do Glastonbury, onde fez um dos shows mais elogiados do festival. No palco do Prêmio, cantaram duas músicas: “Always Like This” (com a participação do grupo Empolga às 9) e “How Can You Swallow So Much Sleep”.


Abaixo, os vencedores 2010:

Melhor Cantor – Samuel Rosa

Melhor Cantora – Ana Carolina

Melhor CD – Maria Gadu - Maria Gadu

Melhor Clipe – Espero a Minha Vez - NXZero

Melhor DVD – Chiaroscope - Pitty

Melhor Grupo – Banda Cine

Melhor Instrumentista – Rodrigo Tavares - Fresno

Melhor Música – Recomeçar - Restart

Melhor Show – Ivete Sangalo

Revelação – Luan Santana

Experiemente – Móveis Coloniais de Acaju

Melhor Dupla Sertaneja – Victor & Leo

TVZé – As Máscaras / Claudia Leitte – Thiago Cardoso

Um comentário:

Priscila Barcellos disse...

Olá..

Adorei ver minha foto do Baia ilustrando seu post.
Gostaria apenas que inserisse os créditos.

Trata-se da segunda foto.
Obrigada!

Priscila Barcellos
http://www.priscilabarcellos.com.br/