domingo, 6 de dezembro de 2009

TEATRO


2010 no Teatro José de Alencar

O ano começa com o TJA comemorando os 40 anos de carreira do ator e diretor Ricardo Guilherme


O ano começa com Visita Guiada ao Teatro José de Alencar (sábado e domingo, dias 2 e 3) e abre com atividades artísticas terça, dia 5, às 8h. Um dia inteiro de programação gratuita. Circo, dança, música e teatro. Repentistas, orquestra de câmara e afoxé. Para intensificar o tempo de celebração dos primeiros 100 anos do TJA. O primeiro centenário está em cena desde junho de 2009, com a realização do encontro internacional de artes cênicas Zona de Transição. E prossegue até dezembro de 2010.

O dia dos 100 é 17 de junho. A abertura de portas na véspera do Dia de Reis remete às tradições populares dos festejos de rua, terreiro e alpendre; usa e ocupa de modos múltiplos os espaços do TJA – da calçada ao chamado palco principal; convoca públicos diversos; faz uma reverência aos vários mundos que o TJA abriga, com aprendizes e mestres, para além da apartação entre erudito e popular. E faz a primeira apresentação de “Jornada”, composição que o violonista Marco Leonel Fukuda oferece de presente ao TJA centenário. Ricardo Guilherme comemora 40 Anos de Atividades Artísticas com diferentes espetáculos solos em todas as terças do mês, iniciando nesse dia 05 de janeiro de 2010 com “Bravíssimo” na Abertura de Portas do TJA. Nas demais terças, sessões de "Flor de Obsessão" (12/01);"Ramadãça" (19/01) e "Apareceu a Margarida" (26/01), que encena há mais de 25 anos.

RG 40 ANOS DE ATIVIDADES ARTÍSTICAS EM COMEMORAÇÃO NO TJA

TERÇA, 05 DE JANEIRO

Teatro Projeto Abracadabra apresenta BRAVÍSSIMO - Solo de Ricardo Guilherme a partir de textos de Nelson Rodrigues. 19h30 no palco principal. 14 anos. 100 lugares. Ingresso: Doação de 01 livro novo ou usado

Saiba mais: 9159.6022

Sinopse: O texto reelabora crônicas de Nelson Rodrigues (publicadas entre 1950 e 1970) nas quais analisa arquétipos de identidade do povo brasileiro. A concepção cênica configura o discurso em duas personagens emblemáticas que encarnam maneiras opostas de encarar o Brasil: a grã-fina das narinas de cadáver e a vizinha gorda e cheia de varizes. A primeira representa aqueles que menosprezam o Brasil e a segunda, os que acreditam na transfiguração do país. Um olhar prospectivo que propõe a reversão do que o autor denomina de “complexo de vira-latas do brasileiro”. Em sua antropologia cultural, o cronista defende a idéia de que a superação desse complexo de inferioridade é o alicerce de uma nova experiência humana cujo referencial emblemático está potencialmente nos valores antropológicos do Homem Brasileiro.


TERÇA, 12 DE JANEIRO

Flor de Obsessão solo de Ricardo Guilherme, a partir de textos de Nelson Dramaturgia

19h no palco principal - R$ 5 e 10. 14 anos

Sinopse: Flor de Obsessão reúne três contos de Nelson Rodrigues (Morte pela Boca, Missa de Sangue e Unidos na Vida e na Morte) publicados na coluna A Vida Como Ela É, mantida pelo escritor nos anos 50 em jornais cariocas, e mais um prólogo e um epílogo concebidos a partir da compilação de textos nos quais o autor explicita os temais centrais de sua obra, ou seja, sua obsessiva predileção por histórias em que o amor e morte se inter-relacionam e se completam. A seleção dos textos, portanto, é determinada pela tentativa de contrariar a compreensão de que a característica essencial do ficcionista o circunscreve à temática das aberrações sexuais ou das anomalias escatológicas. Flor de Obsessão tem por objetivo demonstrar que o substancial da problemática tratada por Nelson Rodrigues se reflete a sua dilacerada convicção de que o Homem, impotente para promover em si mesmo a reversão de sua pusilanimidade existencial, está condenado à angustia e à neurose, sem outra possibilidade de redenção a não ser a morte. Daí, pois, a escolha de contos nos quais os personagens, vivendo situações-limite, precisam matar ou matar-se para provar que amam.

O espetáculo se compõe de dois depoimentos, falados na primeira pessoa, o próprio Nelson Rodrigues (prólogo e epílogo) e de três narrativas (os contos) nos quais ora fala o narrador ora as personagens dialogam. Para formatar essas dimensões, a encenação sintetiza o Narrador e o Depoente, como um contador de histórias, que, sentado numa calçada, dramatiza personas em ação e comenta as ações narradas. Do ponto de vista corporal, dois movimentos pontuam cada um dos tópicos narrados e dramatizados por este contador de história. São ao todo oito movimentos matriciais. No prólogo, de pé, ao esticar com suas mãos a pele do próprio rosto, em movimento vertical, para cima e para baixo, o contador de histórias molda em sua face as máscaras da comédia e da tragédia. No conto Morte Pela Boca, com os dedos crispados em forma de garras, o contador de histórias arranha e azunha o ar, como se ferisse alguém, e volta as garras contra si mesmo, punindo-se. Em Missa de Sangue, abre os braços como quem espera dar e receber um abraço e cruza os braços, num ato de indiferença em relação ao Outro. Em Unidos na Vida e na Morte, enlaça uma mão na outra, simbolizando convergência e aconchego e desenlaça as mãos, estendendo os braços em movimento de quem se recusa a receber algo ou afasta qualquer tentativa de aproximação. No prólogo, levanta-se e, sem nenhuma movimento de mão, fala ao público e sai. As energias com que são feitos esses movimentos alternam potencialização e despotencialização, inspirados nas forças de Eros e Tanatos.



TERÇA, 19 DE JANEIRO

RAMADÃÇA, solo de Ricardo Guilherme. 19h no palco principal. R$ 5 e 10. 14 anos

Sinopse: A palavra Ramadãça, que intitula o espetáculo, é um neologismo criado pelo autor para inter-relacionar os termos ramadã ( período sagrado dos muçulmanos) e dança. O texto faz alusão a Osama Bin Laden, Saddam Hussein e a George Bush, caracterizando-os, como os representantes dos mouros e dos cristãos que reencarnam a luta de conversão travada na Idade Média. Assim, o autor reatualiza uma rivalidade que o imaginário popular do Nordeste do Brasil - caudatário do legado cultural ibérico - reprocessou ao conceber danças dramáticas e autos relacionados ao confronto cristianismo/islamismo. Neste espetáculo-solo Bin Laden, Saddam Hussein e Bush são encarados como trans-históricos embaixadores, quando, em pleno século XXI, representam deuses e visões de mundo que se contrapõem. As falas traçam a genealogia dos líderes muçulmanos e cristaos , ao mesmo tempo em que, em tom de oração religiosa, fazem exortações sobre a guerra e a paz. A personagem em cena é uma Rainha do Maracatu que se apresenta como uma espécie de Medéia africana, mãe primordial detentora do poder de vida e morte em relação aos seus filhos.


TERÇA, 26 DE JANEIRO

Apareceu a Margarida, solo de Ricardo Guilherme. 19h no palco principal. R$ 5 e 10. 14 anos

Sinopse: A peça tem a sua ação dramática passada em uma sala de aula, onde o papel de aluno cabe à platéia representar. A montagem pode ser definida ainda como uma metáfora que extrapola o contexto educacional para encarnar a opressão humana, a tirania e o autoritarismo exercidos em múltiplas circunstâncias e nas mais diversas formas de comportamento pessoal, social e político. Nesta encenação o texto adquire como característica marcante a ambigüidade da personagem Margarida, professora de ensino fundamental que exerce o seu poderio como síntese e simbolo do arbítrio mas que também expressa contradições, revelando as inseguranças e os medos de quem, com peripécias tragicômicas, detém o poder.


SOBRE O ATOR E DIRETOR: RICARDO GUILHERME (FORTALEZA, 1955)

Professor, vice-coordenador e um dos criadores do Curso Superior de Artes Cênicas da Universidade Federal do Ceará, com experiência em diversas universidades da Europa, da África, da América Central e da América do Norte. Representante do Brasil em inúmeros festivais mundiais de teatro e congressos internacionais de encenação e dramaturgia. Especialista em Comunicação Social, reconhecido como Notório Saber em curso de pós-graduação da Universidade de Brasília.

Historiador, com livros sobre a história do teatro, premiado pelo Ministério da Cultura, nos anos setenta, por seu trabalho de pesquisador. Jornalista Colaborador, contista, cronista e poeta . Fundador do Grupo Pesquisa (1978) e um dos fundadores da Televisão Educativa do Ceará (hoje TVC) e da Rádio Universitária. Roteirista de cinema e TV. Ex-vice-presidente da Federação Estadual de Teatro. Criador do Museu Cearense de Teatro (1975, atual Centro de Pesquisa em Teatro) e organizador do Museu dos Teatros de Estudantes do Brasil, criado por Paschoal Carlos Magno (1977).

Formulador da teoria e do método do Teatro Radical Brasileiro (1988), objeto de pesquisa de alguns trabalhos acadêmicos.. Ator, dramaturgo e diretor teatral, com uma teatrografia de mais de cem espetáculos realizados, em quase quatro décadas de atividade, numa trajetória nacional e internacional.








Janeiro no TJA


Horários de funcionamento
TJA e Cena terça a sexta a partir das 8h – sábados, domingos e feriados a partir das 13h

TJA: Praça José de Alencar, s/n, Centro

Cena (anexo TJA): rua 24 de Maio, 600, Centro

Café do Theatro terça a domingo a partir das 14h

Cantina do Muriçoca terça à sexta a partir das 8h; sábados e domingos a partir das 16h.

De terça à sexta, também com serviço de almoço

Bilheteria terça à sexta das 13h às 17h. Havendo espetáculo com bilheteria (terça a domingo, feriados inclusos), das 13h até 30 minutos antes do início do espetáculo


telefones

Número para incluir em serviço de matérias sobre o TJA (terça a domingo)

3101.2583 portaria Praça José de Alencar/bilheteria

outros telefones

3101.2566 pauta e produção 3101.2568 administração

8733.8417 administração (Sileda Franklin) 8733.8416 direção (Izabel Gurgel)




Formação/Escola Livre de Artes Cênicas

Saiba mais: 3101.2567 com Tito ou Ana Marlene

Curso Princípios Básicos das Artes do Circo – 50 Vagas

Inscrições abertas

Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT

Inscrições abertas

Curso Os fundamentos antropológicos da arte – Rito e Corpo

Com o Prof. Dr. Oswald Barroso/Grupo de Pesquisa em Artes do TJA.Uece e Vanéssia Gomes/Grupo Teatro de Caretas

26 a 30 de janeiro – terça à sexta a partir das 18h30; sábado, 15h

Foyer e Teatro Morro do Ouro (coordenando com outras atividades)

Grátis

Saiba mais: oswaldba@ig.com.br


Janeiro

Cena Ceará traz 10 espetáculos de teatro produzidos em Fortaleza

1. Bravíssimo solo de Ricardo Guilherme – RG 40 Anos de Atividades Artísticas ***
2. Flor de Obsessão solo de Ricardo Guilherme
3. Ramadança solo de Ricardo Guilherme
4. Apareceu a Margarida solo de Ricardo Guilherme
5. As bondosas comédia da Cia. de Teatro Lua
6. Uma flor de dama solo de Silvero Pereira
7. Alice espetáculo do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT Noite 2008/2009
8. Astigmatismo espetáculo do CPBT Tarde 2008
9. A saga de uma certa Bárbara solo de Juliana Carvalho
10. ESPECIAL TJA CRIANÇA A menina dos cabelos de capim Cia. Pã



*** RG comemora 40 Anos de Atividades Artísticas e se apresenta todas as terças do mês, cada terça com um solo distinto

Livros e Leituras no TJA

Dia 27: Lançamento do livro “A bailarina fantasma”, de Socorro Acioli (Editora Biruta, São Paulo)

Artes plásticas no TJA

Dia 31: Exposição “Varais ao Vento”, de Bosco Lisboa (Juazeiro do Norte), com curadoria de Dodora Guimarães





PROGRAMAÇÃO DO TJA EM JANEIRO 2010


* programação sujeita a alterações





sábado, 2 – domingo, 3

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4


terça, 05

Abertura de portas 2010

O ano começa com Visita Guiada ao Theatro (sábado e domingo, dias 2 e 3) e abre com atividades artísticas terça, dia 5, às 8h. Um dia inteiro de programação gratuita. Circo, dança, música e teatro. Repentistas, orquestra de câmara e afoxé. Para intensificar o tempo de celebração dos primeiros 100 anos do TJA. O primeiro centenário está em cena desde junho de 2009, com a realização do encontro internacional de artes cênicas Zona de Transição. E prossegue até dezembro de 2010. O dia dos 100 é 17 de junho.

A abertura de portas na véspera do Dia de Reis remete às tradições populares dos festejos de rua, terreiro e alpendre; usa e ocupa de modos múltiplos os espaços do TJA – da calçada ao chamado palco principal; convoca públicos diversos; faz uma reverência aos vários mundos que o TJA abriga, com aprendizes e mestres, para além da apartação entre erudito e popular. E faz a primeira apresentação de “Jornada”, composição que o violonista Marco Leonel Fukuda oferece de presente ao TJA centenário.

Ricardo Guilherme comemora 40 Anos de Atividades Artísticas com diferentes espetáculos solos em todas as terças do mês, iniciando nesse dia 05 de janeiro de 2010 com “Bravíssimo” na Abertura de Portas do TJA. Nas demais terças, sessões de "Flor de Obsessão" (12/01);"Ramadança" (19/01) e "Apareceu a Margarida" (26/01), que encena há mais de 25 anos.

* Programação gratuita. O TJA recebe doação de livros novos ou usados à entrada.


8h na calçada

Banda de Música da Base Aérea

8h30

Um repente para o primeiro centenário do TJA Cantador Zé Calixto e convidado

9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h

Visita Guiada ao Theatro

9h no Pátio Nobre

Reisado de N. Sra. de Fátima, do mestre Zé Pio e Kirliano

10h no saguão

Visita Guiada pelo bailarino Hugo Bianchi

12h30 no saguão

Música Marco Leonel Fukuda lança “Jornada”, composição de sua autoria para o centenário do TJA



15h no saguão

Viva o Circo!

Palhaços e contorcionista do Mirtes Circo

16h no saguão

Visita Guiada ao Theatro com audiodescrição para deficientes visuais, com guias do grupo Lead, da Uece

17h no saguão

Música: Camerata Eleazar de Carvalho

18h30 no Pátio Nobre

Música: Afoxé Oxum Odolá

19h30 no palco principal

Teatro Projeto Abracadabra apresenta Bravíssimo

Solo de Ricardo Guilherme

A partir de textos de Nelson Rodrigues

Ingresso: Doação de 01 livro novo ou usado

14 anos

Saiba mais: 9159.6022

100 lugares

Sinopse

O texto reelabora crônicas de Nelson Rodrigues (publicadas entre 1950 e 1970) nas quais analisa arquétipos de identidade do povo brasileiro. A concepção cênica configura o discurso em duas personagens emblemáticas que encarnam maneiras opostas de encarar o Brasil: a grã-fina das narinas de cadáver e a vizinha gorda e cheia de varizes. A primeira representa aqueles que menosprezam o Brasil e a segunda, os que acreditam na transfiguração do país. Um olhar prospectivo que propõe a reversão do que o autor denomina de “complexo de vira-latas do brasileiro”. Em sua antropologia cultural, o cronista defende a idéia de que a superação desse complexo de inferioridade é o alicerce de uma nova experiência humana cujo referencial emblemático está potencialmente nos valores antropológicos do Homem Brasileiro.




quarta, 06

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4


quinta, 07

As Bondosas

Comédia da Cia. de Teatro Lua. Texto e direção: Ueliton Rocon. Elenco: Ueliton Rocon, Roberto Maur, Alcântara Costa, Jerusa Nascimento.

19h no Palco Principal

R$ 5 e 10

4 anos

Saiba mais: 9159-6022

750 lugares

Sinopse

Astúcia, Angústia e Prudência são carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento da família, a começar pela falecida, morta em estranhas circunstâncias. Perplexas diante das hilárias situações no decorrer do velório, confrontam-se com revelações sobre si mesmas, suscitando dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões quanto à realidade em que estão inseridas.



Sexta, 08

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

As Bondosas

Comédia da Cia. de Teatro Lua. Texto e direção: Ueliton Rocon. Elenco: Ueliton Rocon, Roberto Maur, Alcântara Costa, Jerusa Nascimento.

19h no Palco Principal

R$ 5 e 10

4 anos

Saiba mais: 9159-6022

750 lugares

Sinopse

Astúcia, Angústia e Prudência são carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento da família, a começar pela falecida, morta em estranhas circunstâncias. Perplexas diante das hilárias situações no decorrer do velório, confrontam-se com revelações sobre si mesmas, suscitando dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões quanto à realidade em que estão inseridas.






sábado, 09

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Alice

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT, Turma Noite 2008-2009. Livremente inspirado na obra de Lewis Carrol. Direção: Silvero Pereira. Elenco: Marisa Cavajo, Denice Cardoso, Cynthia Brito, Darly Brito, Darly Serra, Daniele Alves, Madya Machado, Antônia Cavalcante, Bruno Lobo, Rogério Maia, Emerson Rodrigues, Gil Castro, Cracyelle de Paula, Suzane Kristine, André Dock

16h no Pátio Nobre

Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado

14 anos

Saiba mais: 3216.2503

400 lugares

Livremente inspirado na obra de Lewis Carroll. Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro - CPBT, Primeira Turma Noite. Alice já não é mais criança e ainda não se tornou mulher. O tempo passa e ela vai perdendo algo de muito valioso: sua imaginação. E já não consegue enxergar as coisas como antes. O que faz com que busque novos meios para voltar à fantasia. Mas fugir da realidade não vai ser tão fácil assim.


As Bondosas

Comédia da Cia. de Teatro Lua. Texto e direção: Ueliton Rocon. Elenco: Ueliton Rocon, Roberto Maur, Alcântara Costa, Jerusa Nascimento.

19h no Palco Principal

R$ 5 e 10

14 anos

Saiba mais: 9159-6022

750 lugares

Sinopse

Astúcia, Angústia e Prudência são carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento da família, a começar pela falecida, morta em estranhas circunstâncias. Perplexas diante das hilárias situações no decorrer do velório, confrontam-se com revelações sobre si mesmas, suscitando dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões quanto à realidade em que estão inseridas.



domingo, 10

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

TJA Criança

A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro

R$ 5 e 10

Saiba mais: 8719.1962

Livre

90 lugares

Sinopse

A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.

Alice

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT, Turma Noite 2008-2009. Livremente inspirado na obra de Lewis Carrol. Direção: Silvero Pereira. Elenco: Marisa Cavajo, Denice Cardoso, Cynthia Brito, Darly Brito, Darly Serra, Daniele Alves, Madya Machado, Antônia Cavalcante, Bruno Lobo, Rogério Maia, Emerson Rodrigues, Gil Castro, Cracyelle de Paula, Suzane Kristine, André Dock

16h no Pátio Nobre

Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado

14 anos

Saiba mais: 3216.2503

400 lugares

Livremente inspirado na obra de Lewis Carroll. Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro - CPBT, Primeira Turma Noite. Alice já não é mais criança e ainda não se tornou mulher. O tempo passa e ela vai perdendo algo de muito valioso: sua imaginação. E já não consegue enxergar as coisas como antes. O que faz com que busque novos meios para voltar à fantasia. Mas fugir da realidade não vai ser tão fácil assim.


As Bondosas

Comédia da Cia. de Teatro Lua. Texto e direção: Ueliton Rocon. Elenco: Ueliton Rocon, Roberto Maur, Alcântara Costa, Jerusa Nascimento.

19h no Palco Principal

R$ 5 e 10

4 anos

Saiba mais: 9159-6022

750 lugares

Sinopse

Astúcia, Angústia e Prudência são carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento da família, a começar pela falecida, morta em estranhas circunstâncias. Perplexas diante das hilárias situações no decorrer do velório, confrontam-se com revelações sobre si mesmas, suscitando dúvidas, incertezas, desconfianças e desilusões quanto à realidade em que estão inseridas.


terça, 12

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

RG 40 Anos de Atividades Artísticas

Flor de Obsessão solo de Ricardo Guilherme

A partir de textos de Nelson Dramaturgia

19h no palco principal

R$ 5 e 10

14 anos


quarta, 13

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

TJA Tantos Carnavais

10h às 17h no foyer

Mostra de fantasias de carnaval realizadas na oficina ministrada por carnavalescos da escola de samba Beija-Flor no TJA, em dezembro de 2009. Exposição da fantasia “Ianajá”, índio protetor da floresta Amazônica, do acervo de Marcos Antônio Oliveira (Marquinhos).


quinta, 14

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Brasil em Festa

Manifestações populares de vários lugares do Brasil, com o Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza

19h no palco principal

R$ 5 e R$ 10

Livre

750 lugares

O Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza foi fundado em 1993 pela bailarina e coreógrafa Sandra Veloso. Pesquisa, recria e divulga as várias formas de manifestações populares, através da dança e música. Conta com 60 integrantes. Integra a associação Grupos Permanentes de Dança do Ceará e mantém, desde 2001, uma parceria com a ong Moradia e Cidadania, dos funcionários da CEF. Tem apresentações no Brasil, Bélgica, China e França.




sexta, 15

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4



sábado, 16

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4


Cabaré da Dama – Uma Flor de Dama

O ator Silvero Pereira encena o solo Dama da Noite, baseado em texto de Caio Fernando Abreu. Abrem o espetáculo atores transformistas.

20h na sala de teatro

R$ 8 e R$ 16

18 anos

Saiba mais: 8767.1578



domingo, 17

Dias 17 no José de Alencar – 10 Anos em 2009

O TJA faz aniversário dia 17 de junho. Desde 1999, realiza um dia inteiro de programação gratuita todo dia 17, de janeiro a dezembro.

13h, 14h, 15h e 16h

Visita Guiada ao Theatro

14h às 16h

Palhaço Trepinha

O mais antigo palhaço em atividade no Ceará recebe o público

15h na Praça do Ferreira

Viva o Centro!

Passeio de bicicleta pelo Centro de Fortaleza.

Concentração a partir das 15h na Praça José de Alencar

Roteiro com o guia de turismo Paulo Probo passando por equipamentos culturais e praças

(General Sampaio, Praça dos Leões, Museu do Ceará, Palácio da Luz – Academia Cearense de Letras, Praça do Ferreira, Passeio Público, Sobrado Dr. José Lourenço e encerra no TJA)

Saiba mais: pauloprobo@yahoo.com.br

Saiba mais sobre o Viva o Centro!

Articulação, a partir do TJA, entre instituições e equipamentos culturais sediados no Centro, pensando melhorias para a região da cidade que concentra o maior número de endereços artístico-culturais. Entre as avenidas Dom Manoel, Duque de Caxias e do Imperador, são mais de 30 casas da cultura entre museus, teatros, bibliotecas, espaços expositivos etc.

15h no saguão

Visita Guiada ao Theatro

O bailarino Hugo Bianchi guia percurso pelo TJA

16h no saguão

Visita Guiada ao Theatro

Com audiodescrição para deficientes visuais e auditivos, com o grupo Lead, do Curso de Letras e Mestrado em Lingüística da UECe. Com agendamento prévio: 3101.2567 com Tito ou Ana Marlene

16h no pátio nobre

Alice

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT, Turma Noite 2008-2009. Livremente inspirado na obra de Lewis Carrol. Direção: Silvero Pereira. Elenco: Marisa Cavajo, Denice Cardoso, Cynthia Brito, Darly Brito, Darly Serra, Daniele Alves, Madya Machado, Antônia Cavalcante, Bruno Lobo, Rogério Maia, Emerson Rodrigues, Gil Castro, Cracyelle de Paula, Suzane Kristine, André Dock

16h no Pátio Nobre

Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado

14 anos

Saiba mais: 3216.2503

400 lugares

Livremente inspirado na obra de Lewis Carroll. Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro - CPBT, Primeira Turma Noite. Alice já não é mais criança e ainda não se tornou mulher. O tempo passa e ela vai perdendo algo de muito valioso: sua imaginação. E já não consegue enxergar as coisas como antes. O que faz com que busque novos meios para voltar à fantasia. Mas fugir da realidade não vai ser tão fácil assim.

18h no pátio nobre e saguão

Música: Hora do Ângelus - Ave Maria

Com o cantor Franklin Dantas

+

Camerata Eleazar de Carvalho

Coordenação: Joselito Carvalho

+

Violonista Marco Leonel Fukuda apresenta “Jornada”, sua composição para o centenário do TJA

+

Chuva de pétalas de flores

Alunos do Curso Princípios Básicos de Teatro/Turmas Manhã e Noite

19h no palco principal

Música: Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho


TJA Criança

A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro

R$ 5 e 10

Saiba mais: 8719.1962

Livre

90 lugares

Sinopse

A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.




terça, 19

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

RG 40 Anos de Atividades Artísticas

Ramadança solo de Ricardo Guilherme

19h no palco principal

R$ 5 e 10

14 anos


quarta, 20

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4


quinta, 21

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4



sexta, 22

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h, 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4



sábado, 23

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Festas Juninas em Cena

Atividades da Federação das Quadrilhas do Estado do Ceará

A partir das 13h no jardim

Livre

Grátis

Cabaré da Dama – Uma Flor de Dama

O ator Silvero Pereira encena o solo Dama da Noite, baseado em texto de Caio Fernando Abreu. Abrem o espetáculo atores transformistas.

20h na sala de teatro

Ingresso: R$ 8, 16,

para maiores de 18 anos

Saiba mais: (85) 8767-1578

80 lugares


domingo, 24

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

TJA Criança

A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro

R$ 5 e 10

Saiba mais: 8719.1962

Livre

90 lugares

Sinopse

A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.

Coiteiros

Musical da Cia. Spectrus de Artes Cênicas, a partir do romance de José Américo de Almeida. Adaptação de Altimar Pimentel, Elpídio Navarrro e Pedro Santos. Em torno do universo do cangaço. Direção: Max Almeida. Elenco: Demétrio Rangel, Marcos Portela, Pascoal Filizola, Beto Nery, Sandro Sant’na, Conceição Santos, Lêda Oliveira, Cristiane Santos, André Luiz, Cristiane Maya, Deyse Xavier, Fabiana Karla, Geraldo Barros, Lili Siqueira, Josi Oliveira e o percussionista Marcos Paulo Lira.

19h30 no Palco Principal

R$ 5 e 10

14 anos

Saiba mais: Ronaldo (84) 9405.2806

Lêda (81) 9952.7100 9159.6022

750 lugares

Sinopse

O musical Coiteiros, de Recife, é uma adaptação para teatro do romance escrito em 1935 pelo paraibano José Américo de Almeida. Um musical ambientado nos longínquos sertões. Um romance juvenil acontece em meio à luta de cangaceiros e senhores exploradores donos da terra, revelando o caos social. Trilha sonora ao vivo, com direção musical de Demétrio Rangel, também presente na cena como uma espécie de narrador que canta a história.



terça, 26

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

RG 40 Anos de Atividades Artísticas

Apareceu a Margarida solo de Ricardo Guilherme

19h no palco principal

R$ 5 e 10

14 anos


quarta, 27

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

A bailarina fantasma

Lançamento do livro de Socorro Acioli

16h às 20h no palco principal e pátio nobre

Às 16h, Visita ao Theatro guiada pela escritora



quinta, 28

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Astigmatismo

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT Tarde 2007. Direção: João Andrade Joca

18h no Teatro Morro do Ouro

R$ 3 e R$ 6

12 anos

Sinopse

Um paralelo dos modos de ver da sociedade contemporânea com a visão turva provocada pelo astigmatismo.


Concerto Solidário

Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho

19h no palco principal

R$ 3 e R$ 6


sexta, 29

Visita Guiada ao Theatro

8h, 9h, 10h e 11h + 13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Astigmatismo

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT Tarde 2007. Direção: João Andrade Joca

18h no Teatro Morro do Ouro

R$ 3 e R$ 6

12 anos

Sinopse

Um paralelo dos modos de ver da sociedade contemporânea com a visão turva provocada pelo astigmatismo.

A saga de uma certa Bárbara

Solo de Juliana Carvalho em torno do feminino. A partir de histórias de várias tradições, reunidas por Clarissa Pinkola Estés e adaptadas pela atriz. Direção: Sidney Souto. Música de Rodrigo de Oliveira

19h no palco principal

R$ 5 e R$ 10

16 anos

Saiba mais: www.tembiu.pro.br e 9621.9700


sábado, 30

Visita Guiada ao Theatro

13h, 14h, 15h e 16h R$ 2 (estudante) e R$ 4

Astigmatismo

Espetáculo de conclusão do Curso Princípios Básicos de Teatro – CPBT Tarde 2007. Direção: João Andrade Joca

18h no Teatro Morro do Ouro

R$ 3 e R$ 6

12 anos

Sinopse

Um paralelo dos modos de ver da sociedade contemporânea com a visão turva provocada pelo astigmatismo.

A saga de uma certa Bárbara

Solo de Juliana Carvalho em torno do feminino. A partir de histórias de várias tradições, reunidas por Clarissa Pinkola Estés e adaptadas pela atriz. Direção: Sidney Souto. Música de Rodrigo de Oliveira

19h no palco principal

R$ 5 e R$ 10

16 anos

Saiba mais: www.tembiu.pro.br e 9621.9700

Cabaré da Dama – Uma Flor de Dama

O ator Silvero Pereira encena o solo Dama da Noite, baseado em texto de Caio Fernando Abreu. Abrem o espetáculo atores transformistas.

20h na sala de teatro

R$ 8 e16

18 anos

Saiba mais: (85) 8767.1578


Domingo, 31

Domingueira no Theatro

Programação gratuita

* o TJA recebe doação de livros novos ou usados

13h, 14h, 15h e 16h

Visita Guiada ao Theatro

Música no Foyer

Jornada, composição de Marco Leonel Fukuda (violão) para o centenário do TJA

16 no foyer

Ingresso: doação de 01 livro novo ou usado

Livre

16h

Visita Guiada ao Jardim

Conhecedora da flora do Centro, Vilani Moreira Barbosa guia percurso pelo jardim de Burle Marx

16h às 20h no jardim

Varais ao Vento

Abertura da exposição do artista plástico Bosco Lisboa. Curadoria: Dodora Guimarães


TJA Criança

A Menina dos Cabelos de Capim

Cia Pã de Teatro. Texto: Ricardo Guilherme. Direção: Karlo Kardoso. Elenco: Luiza Torres, Ednéia Tutti e Hertenha Glauce

17h no Teatro Morro do Ouro

R$ 5 e 10

Saiba mais: 8719.1962

Livre

90 lugares

Sinopse

A Companhia Pã de Teatro comemora em 2010 os dez anos do espetáculo. Dirigido por Karlo Kardozo, recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta.

A saga de uma certa Bárbara

Solo de Juliana Carvalho em torno do feminino. A partir de histórias de várias tradições, reunidas por Clarissa Pinkola Estés e adaptadas pela atriz. Direção: Sidney Souto. Música de Rodrigo de Oliveira

19h no palco principal

R$ 5 e R$ 10

16 anos

Saiba mais: www.tembiu.pro.br e 9621.9700


Dia 24: musical COITEIROS, de Recife

Numa realização da Cia. Spectrus de Artes Cênicas, do Recife, o musical “Coiteiros” é uma adaptação para teatro do romance escrito em 1935 pelo paraibano José Américo de Almeida, feita por Altimar Pimentel, Elpídeo Navarro e Pedro Santos. A direção é de Max Almeida. Trata-se de um musical ambientado nos longínquos do sertão nordestino, onde um romance juvenil acontece em meio à luta de cangaceiros e senhores exploradores donos da terra, revelando o caos social. Com bela trilha sonora ao vivo, é impossível não dar destaque para a direção musical de Demétrio Rangel, também presente na cena como uma espécie de narrador que canta a história.

Nesse drama que traz a vingança como tônica principal, Roberto, um ex-seminarista, quer vingar a morte do pai, assassinado brutalmente por Sexta-Feira, um antigo proprietário de terras que se sentia extorquido e após o crime, é obrigado a entrar para o cangaço. Dorita, noiva de Roberto, é moça do sertão, mas vive um verdadeiro fogo cruzado: seu pai Vilarim, já rendido às diversas ameaças e preso ao medo de perder a filha, acoita diversas vezes em casa esse mesmo cangaceiro. O encontro dos dois inimigos é quase inevitável.

O autor José Américo, que também escreveu A Bagaceira e Boqueirão, soube como poucos interpretar os grandes temas do Nordeste, demonstrando uma grande preocupação social, voltando-se especialmente para aqueles tempos do cangaço. Nos seus romances, com grande maestria e sem esquecer de uma poesia bem peculiar, ele focaliza as secas e o fenômeno que transformou dezenas de homens em cangaceiros, heróis e/ou vilões do sertão, com seus respectivos coiteiros, que contraditoriamente os acobertavam na fuga da polícia. No elenco, Demétrio Rangel, Marcos Portela, Pascoal Filizola, Beto Nery, Sandro Sant’na, Conceição Santos, Lêda Oliveira, Cristiane Santos, André Luiz, Cristiane Maya, Deyse Xavier, Fabiana Karla, Geraldo Barros, Lili Siqueira, Josi Oliveira e o percussionista Marcos Paulo Lira.

O projeto de montagem de “Coiteiros” (que significa aqueles que acoitavam os cangaceiros) foi um dos contemplados em dezembro/2003 com o prêmio Fomento à Produção das Artes Cênicas, concedido pela Prefeitura da Cidade do Recife/PE. Após longo período de preparação, finalmente a peça estreou temporada no Teatro Armazém 14, de 16/julho a 14 de agosto/2005. Posteriormente, teve diversas participações em eventos isolados, dentre estes, o XII Janeiro de Grandes Espetáculos/2006, com indicação ao prêmio de Melhor Trilha Sonora. Em 2007 obteve patrocínio da CHESF para circular por diversas cidades do interior pernambucano. No final de 2008 foi selecionado pelo Sistema de Incentivo à Cultura-SIC/PE, para circular por algumas capitais nordestinas.

A encenação de “Coiteiros” pretende mostrar a realidade do povo sertanejo de forma poética, com uma estética que marque as singularidades visíveis e desperte a percepção de elementos do inconsciente coletivo da população referidas. O texto focaliza as secas, o fenômeno do cangaço, a questão agrária e o êxodo rural, sem, no entanto, esquecer a fé e a esperança do povo sofrido da região, por uma mudança. Sua autoria é do poeta paraibano José Américo de Almeida, que teve trechos da obra musicados por Pedro Santos.

O eixo central da encenação é o elemento musical. É através do músico/narrador que se desencadeia o processo onde os atores compõem um coro que interferem nas cenas, seja como objeto de cena ou elemento da realidade social, formando verdadeiros quadros impressionistas, embora a música sempre nos alerte para uma possibilidade de transformação. A busca da inquietação produtiva. A adaptação para o teatro foi magistralmente concebida por Altimar de Alencar Pimentel, professor, dramaturgo, jornalista e pesquisador cultural, de relevantes contribuições à cultura nacional.




Dias 29, 30 e 31: A saga de uma certa Bárbara

Idealizado pela Tembiú – Alimento de Alma, o projeto de montagem de A saga de uma certa bárbara trouxe à cena teatral cearense um solo da atriz Juliana Carvalho, dirigido por Sidney Souto. O espetáculo veio falar do feminino e de sua natureza selvagem, dizer que eles persistem mesmo obscurecidos sob o semblante da submissão.

A saga traz uma narrativa composta pela união harmônica de três contos maravilhosos de origem popular – La Loba, Mulher-esqueleto, Pele de foca, pele de alma (ou Mulher-foca). Em cada conto uma mulher, uma etapa da vida, uma aprendizagem. Juntas, as três fecham um ciclo e compõem uma saga, a de uma certa bárbara, qualquer uma... E para quem ouve essa história, a bárbar pode estar na poltrona ao lado ou dentro de si, procurando uma brecha para se mostrar.

Bárbara é a contadora que apresenta ao público essas histórias/mulheres, que não se sabe se foram simplesmente escutadas ou vividas por ela, tamanho é seu envolvimento ao contá-las. A primeira é La Loba, ou La Huesera (a Mulher dos Ossos), velha feiticeira do deserto americano, colecionadora de ossos, reconstituidora de lobos e de outras vidas selvagens. Em seguida, a narradora encarna o conto Mulher-esqueleto. O terceiro e último conto é Pele de foca, pele de alma que, retratando o casamento e a maternidade, vem dizer do perigo de se negar a natureza essencial em função do outro.

A partir da Mulher, esses contos falam da necessidade de se preservar, no íntimo, uma natureza selvagem ancestral. Natureza esta que se liga à intuição e que aguça os sentidos, retirando o espectador de um embotamento típico da civilização.

A encenação é calcada no método das ações físicas e no trabalho da mímica corporal. Soma-se a ela uma trilha sonora executada ao vivo por Rodrigo de Oliveira, cantada e dançada num ritual aos vivos.

Site: www.tembiu.pro.br

Contatos: 96219700



FICHA TÉCNICA

A SAGA DE UMA CERTA BÁRBARA, de Juliana Carvalho

TEXTO ORIGINAL: contos de domínio público compilados por Clarissa Pinkola Estés

ADAPTAÇÃO: Juliana Carvalho

DIREÇÃO: Sidney Souto

ATRIZ: Juliana Carvalho

ATOR-SONOPLASTA: Rodrigo de Oliveira

FIGURINO: Thaís Alberto e Diogo Costa

CENOGRAFIA: Carlos Cezar

ILUMINAÇÃO: Walter Façanha

FOTOGRAFIA: Ulisses Narciso

PLÁSTICA CORPORAL: Danilo Souto Pinho

PRODUÇÃO EXECUTIVA: rodrigo de oliveira

DESIGNER GRÁFICO: Alexandre dos Santos Silva

ADEREÇOS CÊNICOS E SONOROS: Geórgia Zaranza, Sol, Marcello Santos, Rodrigo Oliveira

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