domingo, 6 de dezembro de 2009

LIVROS - NÃO FICÇÃO

Filosofia: Essa tal felicidade...

O que é a felicidade? Ela desempenha um papel determinante na formação e orientação de nossas vidas? Como lidamos com os conflitos entre as carias coisas que nos fazem felizes?A idéia de felicidade direciona para uma avaliação abrangente de condição de uma pessoa e pretende levar em consideração o que é desejável e vale a pena pela os humanos. Os vários objetivos, gozos, desejos, julgamentos sobre o que vale a pena - todos os quais se acredita que a felicidade inclui - muitas vezes parecem estar em conflito entre si.O conceito de felicidade pode simplesmente ser a expressão de uma firme mas irrealizável esperança de algum tipo de coerência de objetivos. Segundo o autor, uma história da felicidade, tal como surge na filosofia ocidental, deve conter descrições de tentativas importantes de concretizar a esperança ou, de certa maneira, harmonizar ou sintetizar esses elementos.Sempre relacionando questões sobre a felicidade com temas centrais da filosofia prática e da ética, este livro aborda as diversas caracterizações filosóficas da felicidade: a harmonia da alma (Platão), o bem-estar ou a prosperidade como objetivo da vida ética (Aristóteles), a visão da essência divina (Tomás de Aquino), o cálculo hedonístico (Bentham) e o ceticismo em relação e um conceito completo e consistente de felicidade (Nietzsche e Freud).








História: A saga dos escravos em Minas

Vivaldo Barbosa é conhecido como político de luta. Não qualquer luta, mas a da justiça social, a mais importante de todas. Com esse livro demonstra também cultura e sensibilidade de historiador.

A história é um dos gêneros literários mais difíceis. Apoiada em técnicas científicas (ela própria não é uma ciência), só se realiza quando é contada ou lida, o que exige do historiador talento narrativo. Talento narrativo não é “escrever bem”, mas seduzir o leitor, levá-lo a viver a aventura existencial que o historiador lhe apresenta. Os bons livros de história – como este Meeiros de café. Gente e ocupação da zona proibida do Caparaó – nos pegam pelo pé. São, como o livro de Vivaldo, um exercício de alteridade: viver a vida do outro e, com isso, se acrescentar de humanidade.

Marc Bloch escreveu que o historiador fareja a caça humana onde ela estiver. Em Caparaó, um nome que nos traz imediata reminiscência, boa e má, Vivaldo farejou gente. Ali onde os de fora só vêem o inóspito, a selva, o inacessível, ele sabia que se esconde uma aventura existencial. Sabia por que é de lá, sua família viveu a trama fabulosa de ocupação da terra. O DNA da história brasileira, digamos assim, é essa ocupação do deserto (corruptela de desertão) por gente de toda a parte – Suíça, Espanha, Japão... daqui mesmo, um deslocamento incessante que deixa no seu rastro sangue e mais sangue mas, também, sementes de uma nova gente.

O povo brasileiro se construiu pelo enfrentamento do proibido, este é o universal brasileiro. Assim, ao contar a ocupação da Zona Proibida do Caparão, no centro-leste, Vivaldo casa, dialeticamente, o universal com o particular – um dos mandamentos do método histórico. O leitor verá também, do primeiro ao último parágrafo, que a história daquela gente é a história de Vivaldo, que ao falar dela está falando de si: o objeto estudado preenche o sujeito que estuda. Estamos entre a história e a saga.

É ocioso chamar a atenção do leitor para qualquer parte do livro, capítulo, episódio, conclusão Se tivesse de escolher apenas uma, ficaria com a contextualização histórica da venda como intermediação necessária entre o fazendeiro e o meeiro.

Sobre o autor: Vivaldo Barbosa é advogado formado pela UERJ. Fez mestrado e doutorado na Universidade de Harvard. É professor da UNIRIO. Já foi professor da PUC, Cândido Mendes e da Fundação Getúlio Vargas. Foi Secretário de Justiça do Rio no Governo Leonel Brizola. Foi Deputado Federal e líder da bancada do PDT.






A virada lingüística da economia e seus efeitos sobre a política


Em O lugar das meias, Christian Marazzi mostra como a comunicação influenciou os meios de produção

Trabalhar comunicando. Nossos tempos conheceram uma transformação profunda dos processos produtivos. Enquanto a cadeia de montagem excluía toda e qualquer forma de linguagem como fator diretamente produtivo, hoje não há produção sem comunicação: pelo contrário, trabalho e informação se sobrepõem necessariamente para garantir o máximo efeito no menor tempo possível. Eis aí o advento das novas tecnologias como verdadeiras e próprias máquinas lingüísticas.

Esta revolução impôs um novo modelo de trabalhador, não mais especializado, mas versátil, capaz de se adaptar a novas exigências. Se no passado triunfava uma produção padronizada em massa (foi Henry Ford que, no início do século, organizou nos Estados Unidos a chamada cadeia de montagem), hoje se impõem produtos diferenciados e variados segundo os gostos dos consumidores.

É este o modelo pós-fordista sobre o qual Christian Marazzi trata em O LUGAR DAS MEIAS, percorrendo os seus desenvolvimentos, das origens japonesas até as inovações relacionadas às esferas políticas e administrativas cada vez mais diretamente envolvidas na determinação do processo produtivo e de suas conseqüências. O "lugar em que se guardam as meias" não é, portanto, um ensaio estritamente voltado para a crítica econômica uma vez que investe em problemáticas relativas à nossa vida social, à teoria política, às instituições democráticas, às relações interpessoais, ao papel da linguagem na democracia liberal.

E é exatamente a irrupção da linguagem na esfera produtiva, com todas as suas conseqüências, o objeto privilegiado de O LUGAR DAS MEIAS, que oscila entre filosofia política, teoria econômica e crítica da sociedade contemporânea. Uma sociedade que exalta a esfera publicitária corre o risco, ao mesmo tempo, de permanecer órfã de uma comunidade política própria e verdadeira. Isto com as contradições -freqüentemente dramáticas - bem visíveis da atualidade.

Christian Marazzi nasceu em 1951, é doutor em Economia e trabalha junto ao Departamento Obras Sociais do Cantão Ticino da Suíça. Lecionou na Universidade de Pádua, na State University de Nova York e na Universidade de Lausanne. Atualmente é docente na Universidade de Ciências Econômicas e Sociais de Genebra. É autor de numerosos ensaios e artigos publicados em revistas e livros de coletâneas, entre os quais lembramos em particular o volume A pobreza do Ticino, Belinzona, 1987








Pesquisador americano compara salas de aula de Brasil, Chile e Cuba

A vantagem acadêmica de Cuba é muito mais do que um livro sobre a educação de um país. A obra aborda os principais desafios enfrentados por muitos dos sistemas educacionais da atualidade, entre eles o brasileiro, e aponta uma forma eficaz de superá-los. Sem apresentar fórmulas mágicas e simplistas, nem tampouco recorrer à retórica ideológica, Martin Carnoy sai a campo em busca de evidências – e vai buscá-las na sala de aula, onde a qualidade da educação se materializa.

A partir da mensuração minuciosa do que acontece em classes cubanas, chilenas e brasileiras, o autor chega a conclusões contundentes e instigantes sobre as razões da superioridade acadêmica de Cuba. A presença do Estado como guardião da igualdade de oportunidades se traduz em um sistema centralizado de acompanhamento do que acontece em cada uma das salas de aula do país.

O objetivo final é simplesmente que os alunos aprendam. Para isso, a formação inicial dos professores é fortemente vinculada à prática de ensino e ao currículo a ser ensinado nas escolas. O corpo docente recebe apoio e orientação no seu trabalho, mas também é responsabilizado pela qualidade da aprendizagem de seus alunos. A homogeneidade do trabalho docente nas salas de aula cubanas acaba por se refletir na homogeneidade dos resultados educacionais do país: todos, de fato, aprendem.

Com sua pesquisa, Carnoy desnuda alguns mitos ainda vivos no Brasil, entre eles o de deixar a educação exclusivamente nas mãos do mercado ou o de garantir a autonomia do professor por sobre o direito do aluno aprender. Este livro é, portanto, indispensável na estante de qualquer brasileiro preocupado com a questão da educação no país.

Paula Louzano, pedagoga, mestre em Educação Comparada pela Universidade Stanford e doutora em Política Educacional pela Universidade Harvard






A moda segundo Gilbertto Freyre



De maneira leve e instigante, em textos curtos e saborosos, Gilberto Freyre destila em Modos de homem & modas de mulher suas observações perspicazes sobre diversos aspectos da história da moda no Brasil. Publicado pela primeira vez em 1987, o livro retorna agora numa bela edição publicada pela Global Editora, com um atraente encarte iconográfico que acompanha o passeio que o sociólogo pernambucano faz sobre penteados, vestidos, camisas e calçados que estiveram presente nas vestimentas do país desde o século XIX. Nesta incursão, Gilberto Freyre relaciona de forma inovadora as mudanças dos estilos de se vestir, de se calçar, de se pentear com as respectivas transformações nas formas de pensar ao longo da história.
O sociólogo apontava já em 1987 para questões extremamente atuais, como a batalha dos seres humanos contra o envelhecimento da pele e a conseqüente corrida por fórmulas que conservassem à todo o custo a vitalidade da juventude. A influência marcante da moda francesa no Brasil também é visitada por Freyre e, seguindo sua missão de valorizar as soluções brasileiras frente aos elementos estrangeiros, ele destaca a criatividade nacional teria ajudado a criar uma moda brasileira e que esta seria observada com enorme interesse pelo mundo todo. Em seu ponto de vista, a moda brasileira propôs não só novos estilos - demonstrando assim uma capacidade admirável de resistência às imposições européias e americanas - como também introduziu a utilização de novos materiais em suas confecções, mais adaptados aos climas tropicais e ecologicamente corretos.








História: As obsessões do general italiano Garibaldi

Ao aproximar-se o final de janeiro de 1875, o general Giuseppe Garibaldi, herói popular da unificação italiana, deixou Caprera, seu austero retiro ilhéu no Mediterrâneo, numa jornada para Roma. O velho senhor propunha recrutar apoio para a missão cívica que se tornara a sua cruzada pessoal: transpor o curso do Rio Tibre, desviando-o da Cidade Eterna. Sua ambição era controlar as enchentes e a malária, drenar pântanos e prover irrigação para áreas rurais, tornar o rio navegável, criar docas e aterrar os canais que cruzam a cidade, construindo sobre eles bulevares ao estilo parisiense, os quais ele esperava serem uma maravilha do mundo moderno.

É através da tentativa frustrada de mudar o caminho do Tibre, que o historiador Daniel Pick analisa o apego passional de Garibaldi à Roma e à própria Itália. Em ROMA OU MORTE, a dramática história da vida de Garibaldi se confunde com as elevações, vales e monumentos da capital italiana. O autor relaciona a história de Roma - e a história do projeto de Roma - a várias fases da vida de Garibaldi. Além disso, propõe uma leitura psicanalítica das ações do general e busca explicar as obsessões que o dominaram nos últimos anos de vida.

As enchentes do Tibre causaram estragos, doenças e morte ao longo da história italiana. Somente no século XIX, enchentes e malária mataram aproximadamente quinze mil pessoas na Itália. Mas além das razões práticas e sanitárias para a mudança do curso do rio, ROMA OU MORTE sugere motivos mais pessoais. Garibaldi tinha pretextos ocultos para ‘curar‘ a região central do país: a morte de sua esposa Anita Garibaldi enquanto ele e seus "Camisas Vermelhas" eram obrigados a fazer uma dramática fuga de Roma em 1849. Para Pick, seu comportamento desesperado refletia um desejo de reparar o passado

ROMA OU MORTE é uma obra admirável, que permite compreender um dos mais emblemáticos heróis italianos. Indispensável para entender as estruturas dessa República que ainda brilha, quase dois séculos depois. Ver mais >>






A História africana e seu legado na cultura do Brasil

Apesar de o Brasil ter a maior população formada por afro-descendentes fora do continente africano, o País ainda é carente de informações sobre a história e o povo africanos, principalmente, a respeito das lutas e realizações dos herdeiros das tradições culturais africanas desde os tempos remotos até os dias atuais. Por conta dessa relevância, o Ministério da Educação (MEC) instituiu sob a Lei Federal 10.639/03 que, a partir de 2009, as escolas de ensino fundamental e médio terão como obrigatoriedade temática a História do povo e do continente africano como conteúdo básico na grade curricular. A tiragem inicial é de 100 mil exemplares. Destes, boa parte já vendida para diversos estados do Brasil.
Por isso, a Editora Barsa Planeta lançou em 2009 o livro didático História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, escrito por Nei Lopes. A obra é referência em pesquisa e material literário de temática africana no Brasil, e traz também atividades elaboradas pela escritora Carmen Lucia Campos (biografias abaixo*). Para o professor Amauri Pereira, incentivador das obras de Lopes,

A obra, que é adaptada à nova ortografia da língua portuguesa, é composta por oito unidades que explicitam, por meio de imagens, iconográficos, glossário e referências a filmes, livros e sites, todo o processo de desenvolvimento da África até chegar à identidade afro-brasileira. O livro narra a história do continente que foi berço das civilizações e aborda a relevância da África também no campo da ciência, por exemplo. O continente é a única região onde os arqueólogos encontram - ininterruptamente - vestígios de todos os estágios do desenvolvimento humano. A cultura africana, por sua vez, também é explorada no livro.

Nei Lopes é pesquisador, escritor, cantor e compositor popular consagrado. Nascido em 1942, é bacharel pela Faculdade Nacional de Direito da antiga Universidade do Brasil. Sua obra literária, centrada na temática afro-brasileira, compreende mais de 20 títulos publicados, dentre obras de referência, ensaios, ficção e poemas. Notabilizou-se como sambista, principalmente devido à parceria com Wilson Moreira. Mantém ligações afetivas com as escolas de samba Acadêmicos do Salgueiro e Vila Isabel. Em sua discografia constam 8 CDs.

Carmen Lucia Campos é licenciada em Letras pela USP. Editora e consultora editorial, é também organizadora de quatro antologias literárias e autora de 15 obras de ficção para crianças e jovens. Em seus textos, mesclando ficção e realidade, Carmen costuma abordar a identidade racial e a questão das diferenças, como fez nos livros Não tem Dois Iguais (2005) e A Cor do Preconceito (2006).










SEU HORÓSCOPO PESSOAL PARA 2010

14º ano de publicação consecutiva no Brasil


Joseph Polansky reúne experiência de mais de duas décadas de prática astrológica. Profissional de grande projeção nos Estados Unidos, escreve desde 1996 as previsões mensais publicadas no Seu horóscopo pessoal, muito consultado pelas informações precisas. 14º ano de publicação consecutiva no Brasil.

Tudo o que você precisa saber sobre o seu horóscopo para 2010 está reunido neste livro: dos tradicionais perfis psicológicos a previsões mensais detalhadas. Prepare-se para o futuro e aumente suas chances de desfrutar um ano de sucesso e realizações:

Força mental e trabalho árduo serão os destaques para o nativo de Áries em 2010. Para Touro, o período é de muito sucesso na carreira. Avanços e conquistas ligadas ao trabalho serão marcantes se você é de Gêmeos; Câncer será favorecido pelas mudanças positivas nos rumos profissionais. Vida amorosa e vida social bem intensas para Leão, e Virgem deverá ficar atento com saúde e autoestima. Período de mudanças na área financeira se você é de Libra; para Escorpião, haverá interesse na vida social e na aparência física. Viagens, lazer e bons momentos em família serão o foco de Sagitário. Um ano de redefinição dos valores pessoais para Capricórnio; Aquário terá um ano generoso; e se você é de Peixes terá um período voltado para os prazeres pessoais e o otimismo.









A dupla face das ditaduras que abalaram o mundo

Richard Overy analisa as sociedades alemã e russa durante os governos de Hitler e Stalin


Setenta anos após o início da maior de todas as guerras, dois personagens crucias para o entendimento deste episódio e da história do “longo século XX” são alvo de profunda pesquisa. Em Os Ditadores, o historiador Richard Overy faz uma profunda análise das ditaduras pessoais de Adolf Hitler e Josef Stalin. Através do levantamento de suas semelhanças e diferenças, Overy explica como tais regimes puderam existir até a morte de seus governantes.
Aspectos sociais, culturais e políticos, assim como os processos históricos da Alemanha e Rússia foram levados em consideração para explicar como foi possível o nascimento e o sucesso de ambas as ditaduras. Overy não assume uma postura simplista de tratar Hitler e Stalin como monstros responsáveis pela morte de milhões de pessoas.
Em seu livro, ele procura mostrar como as sociedades de ambos os países de uma forma ou de outra foram coniventes com as atrocidades. “Quanto mais sabemos sobre a periferia, mas claro fica que o centro só teve sucesso na medida em que grande parte da população aceitou e trabalhou com os dois sistemas”, afirma Overy. O autor explica que tal visão só é possível graças à abertura dos Arquivos Públicos da Antiga URSS e também pelo fato de na última década historiadores alemães terem realizado importantes pesquisas sobre vários aspectos da sociedade alemã pré-Hitler e pós-Hitler. Antes, grande parte desta conturbada fase da história alemã foi contatada por historiadores não alemães.
Em Os Ditadores, Richard Overy destaca as diferenças entre os sistemas ditatoriais e ressalta o totalitarismo como traço comum. A disputa entre eles no fim da Segunda Guerra Mundial ilustra seus ideais conflituosos, já o impacto e o trauma causado pela Primeira Guerra Mundial em ambas as nações é o retrato de suas semelhanças.
Richard Overy é professor de História no King’s College, em Londres, e autor de numerosos livros sobre o Terceiro Reich e a Segunda Guerra Mundial: War and Economy in the Thrid Reich, Why the Allies Won, Russia’s War, The Battle e Interrogations. Foi nomeado membro da Academia Britânica em 2000 e em 2001 recebeu o Prêmio Samuel Eliot Morison por sua contribuição à história militar. Recentemente, a Editora Record lançou 1939, também do autor.










GUINNESS WORLD RECORDS 2010

Edição especial do GWR traz os maiores e os melhores da primeira década do Terceiro Milênio



A nova edição do Guinness World Records, que chega ao Brasil pela Ediouro, selecionou os feitos mais significativos, curiosos e impressionantes alcançados pela humanidade nestes dez primeiros anos do século XXI e que marcaram a passagem para o terceiro Milênio.


Assim, no Guinness World Records 2010 pode se conhecer a mais demorada transmissão ininterrupta de um seriado de TV, a pessoa que passou mais tempo em contato corporal direto com o gelo, a mais numerosa rede de relacionamento online ou ainda o homem que segurou a maior quantidade de cascavéis com a boca.

Mantendo a tradição de sempre inovar, nesta edição o leitor encontrará uma senha para entrar no site www.guinnessworldrecords.com/2010 e ter acesso a conteúdos exclusivos, como entrevistas com recordistas, vídeos, fotos para download, além escolher por votação seus preferidos entre os TOP 100.

Também traz os capítulos inéditos: Os inquebráveis – com os recordes mais duradouros da história, Os Primeiros - composto por feitos que inauguraram categorias e ainda um recorde para cada dia do ano, permitindo ao leitor descobrir, por exemplo, o recorde do dia de seu aniversário.

Recordes brasileiros também ganham destaque na edição

Tiago Della Vega, o guitarrista mais rápido do mundo (foto acima), Rosilda Ferreira (foto ao lado), a caixa de supermercado que conseguiu registrar e empacotar mais mercadorias em menos tempo, Joaquim Gonçalves, o paranaense responsável por assar o maior pão de todos os tempos e Felipe Nascimento que encheu 320 bexigas em uma hora estão entre os brasileiros que conquistaram vaga no Guinness World Records 2010, sem falar da proeza das 15 pessoas que entraram juntas em um fusca.

Sobre o Guinness

Publicado no Brasil pela Ediouro, o Guinness World Records é a autoridade mundial em quebra de recordes. Editado pela primeira vez em 1955, o livro é renovado todo ano em mais de 100 países e 25 línguas, com vendas superiores a 4 milhões de exemplares, já ultrapassando o total de 100 milhões de unidades vendidas, tornando-se o segundo livro mais vendido do mundo, ficando abaixo somente da Bíblia Sagrada. Desde 2008, o Guinness World Records também publica anualmente uma edição Games, voltada exclusivamente ao mundo dos jogos eletrônicos e seus recordes. O site www.guinnessworldrecords.com recebe mais de 11 milhões de visitantes ao ano.

Ficha Técnica:
Livro: Guinness World Records 2010 – O livro da década
Editora: Ediouro
Nº de páginas: 288
Preço Sugerido: R$ 74,90








Sebastião Nery reconta 50 anos de nossa História

Polêmico jornalista volta ao passado para reviver as memórias de seu tempo

Todo grande personagem é inspirado por uma entidade que o orienta, auxilia ou abandona. Napoleão por sua estrela (da qual Josefina seria a personificação), Sócrates por seu demônio, Joana d’Arc por suas “vozes”, Sebastião Nery por sua nuvem. Uma nuvem que, por sinal, fez chover na sua horta, tornando-o um dos mais respeitados e polêmicos jornalistas brasileiros e cronista-mor da nossa época, além de professor, advogado, político, e, sobretudo, homem de letras, na acepção mais ampla do termo.
Com o presente livro, “A Nuvem”, 16º em sua obra, editado pela Geração Editorial, Sebastião Nery também merece agora figurar entre os memorialistas do calibre de Graciliano Ramos e de Pedro Nava, mas nunca de Brás Cubas, pois a despeito da qualidade machadiana do seu estilo, estas memórias nada têm de póstumas; ao contrário, vibram e pulsam com a energia vital que amplamente tem desmentido, ao longo de 77 anos, o “defuntinho”, como o frágil recém-nascido Nery foi apelidado, tão improvável parecia a sua sobrevivência.
“A Nuvem” inicia-se em 1944, quando o precoce menino Sebastião é levado de sua Jaguaquara natal para o seminário, e encerra-se quando do seu retorno da adorada Paris para o Brasil, em 1994. Proporcionando-lhe uma formação acadêmica invejável, após dotá-lo do intenso amor ao saber que resultou em erudição caudalosa, a nuvem de Nery conduziu-o pelo mundo inteiro como jornalista e adido cultural, e por todo o Brasil nas campanhas políticas mais efervescentes da nossa volátil democracia, como as de Juscelino em 1955 e das Diretas em 1984.
Episódios prosaicos como o primeiro contato com luz elétrica aos quatro anos ou a descoberta do amor, e outros nem tanto, como o encantamento juvenil pelo comunismo e a prisão sob a ditadura militar, tornam-se instantaneamente lições de vida depois de filtrados pela enxuta e elegante prosa neryana.
Kubitschek, Brizola, Collor ganham nova dimensão uma vez contemplados pela nuvem. Aliás, poucos nesses 50 anos são os personagens relevantes da nossa história sobre quem Nery não tenha algo relevante a contar, ou mesmo, que não tenha conhecido em pessoa, todos matéria-prima inexaurível para as anedotas com que enriquece incansavelmente o folclore político nacional.
Sobre política, no entanto, este homem que foi político – deputado, conselheiro de políticos, adido cultural de governos no exterior – tem uma conclusão amarga: “A política”, diz ele, “tem uma coisa péssima: ela atrai demais os maus, porque o poder é quem manda e quem manda no poder é a política. Quando instrumento do mal, ela duplica o mal.”








O fim do império americano?

Livro provocador do sociólogo holandês Jan Nedeerveen Pieterse descreve a brutal crise econômica financeira e analisa como esses erros podem ser corrigidos. Em entrevista exclusiva, o autor afirma que a política de Obama não será suficiente para conter a crise e países emergentes como o Brasil poderão se sair melhor fazendo alianças com a China, a Ásia, o Oriente Médio e a África

Eles tentam dominar a política e a imaginação do mundo há mais de um século e têm por um padrão de consumo exacerbado – entendido como insustentável para o planeta. Mas desde que o alerta acendeu-se no segundo semestre do ano passado sobre o furo na bolha imobiliária dos Estados Unidos, o cenário mudou. Milhares de pessoas naquele país estão sendo despejadas de suas casas e a classe média endividou-se de maneira acachapante. O crime aumenta a cada dia e há 2,4 milhões de presos.

Nesse ritmo, o país carrega o peso de uma dívida pública trilionária. Será o fim do império ou uma forte crise econômica com caminho de saída? É essa questão que ecoa na mente de todos, mas poucos conseguem respondê-la. Com muito estudo e pesquisa o sociólogo holandês Jan Nederveen Pieterse, que vive desde 2001 nos Estados Unidos, conseguiu reunir nesta obra (O fim dou império americano? Os Estados Unidos diante da crise, Geracao Editorial, 272 páginas, R$ 29,00) ma visão provocadora e polêmica em torno das grandes questões deste século.

Ao contrário de outros livros críticos, este não faz dos Estados Unidos o vilão número um do mundo – mas também não é magnânimo e tolerante. Primeiro, ele mostra o que são de fato os Estados Unidos: uma superpotência problemática que há 35 anos vive sob o poder conservador dos republicanos do Sul e dos interesses financeiros e do petróleo, uma das causas das guerras que buscam território a ser conquistado, por seus recursos naturais. A guerra é um negócio.

No entanto, a desigualdade e o declínio social contínuo avançam – com mais e mais apropriações de imóveis, mais crises familiares devido à falta de cobertura de saúde, um maior número de sem-tetos, de presos, de menos ingressantes nas universidades e mais desabamentos de pontes. Enquanto as grandes corporações seguem com seus lucros e o Pentágono aumenta suas verbas. O governo laissez-faire dominado pelas organizações de serviços e financeiras e pelo complexo militar prefere empurrar a nação para a guerra e a economia para o abismo.

O futuro pode ser tenebroso: bancos, fornecedores de armas e multinacionais talvez prosperem, mas o que acontecerá com o poder de compra dos americanos? Sem esse poder para movimentar a economia, quanto tempo irá durar a hegemonia americana?

Há muitos livros sendo escritos sobre os Estados Unidos, mas este se diferencia deles. Sociólogo treinado em antropologia, Pieterse adota uma perspectiva multifacetada. Ao devassar a cultura e a sociedade norte-americanas e ao destrinchar a política financeira e econômica, ele acompanha com uma visão inovadora as tendências atuais e lança luz, de forma extraordinária, sobre os problemas do presente e as perspectivas do futuro.

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Sobre o autor

Jan Nederveen Pieterse, holandês que vive desde 2001 nos Estados Unidos, é professor de Estudos Globais e Sociologia na Universidade da Califórnia, campus de Santa Bárbara.









Pai Rico, Pai Pobre, o best-seller agora em formato audiolivro

Lançamento da Editora Nossa Cultura, o audiolivro de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter é umas das obras mais lidas no mundo

Mais de 30 milhões de cópias vendidas no mundo, lançado em mais de 100 países e traduzido para quase 50 idiomas. Esses números impressionantes são os dados do best-seller Pai Rico, Pai Pobre de Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter que chega agora as livrarias no formato de audiolivro, resultado da parceria entre a Editora Nossa Cultura, especializada em audiolivros e da Editora Campus Elsevier, que traz em seu rol de obras diversos títulos consagrados mundialmente.

Dividido em dez capítulos, Pai Rico, Pai Pobre levanta a questão do despreparo que os jovens sofrem em relação a finanças. Por mais exemplar que o aluno tenha sido durante sua vida acadêmica, isto não é garantia de um futuro financeiramente tranqüilo, afinal os colégios e faculdades não o preparam para relação com o dinheiro, como pode ser conferido no primeiro capítulo. “As escolas se concentram nas habilidades acadêmicas e profissionais, mas não nas habilidades financeiras. Isso explica porque médicos, gerentes de bancos e contadores inteligentes que tiveram ótimas notas quando estudantes terão problemas financeiros durante toda a sua vida”

Ao ouvir as outras faixas percebe-se que para os autores o ponto principal da discussão da obra não é como enriquecer, mas sim como saber administrar as riquezas conquistadas para que elas prosperem, é o que trata o terceiro capítulo: ”Me arrepio quando ouço as pessoas perguntando como ficar ricas rapidamente, ou por onde começar. Muitas vezes ouço alguém dizer que está endividada e precisa ganhar mais dinheiro, porém mais dinheiro nem sempre resolve nosso problema. De fato pode até aumentá-lo. O dinheiro muitas vezes põe a nu nossas trágicas falhas humanas. È como um holofote sobre o que não sabemos, é por isso que com muita freqüência uma pessoa que tem um ganho súbito de dinheiro, uma herança ou um aumento salarial ou um prêmio na loteria, volta rapidamente ao mesmo ponto ou até pior, aos caos financeiro que se encontrava antes de receber esse dinheiro. O dinheiro só acentua o padrão de fluxo de caixa que esta na sua mente, se o seu padrão for gastar tudo que ganha, o mais provável é que um aumento de dinheiro disponível apenas resulte em um aumento de despesa.”

O audiolivro é uma versão fiel do livro impresso, porém sua mídia permite que o ouvinte transfira seu conteúdo para um tocador compatível e aprecie a obra enquanto está parado no congestionamento ou ate mesmo durante as atividades físicas.









Cozinhar ficou fácil


Chef de Hell´s Kitchen mostra seu lado caseiro


Conhecido pelo temperamento forte e explosivo, Gordon Ramsay demonstra seu lado mais doméstico em Cozinhar ficou fácil, que chega ao Brasil pela Ediouro.

Estrela dos reality shows gastronômicos Hell´s Kitchen e Kitchen Nightmares, transmitidos no Brasil pelo canal GNT, Gordon abriu seu primeiro restaurante em 1993, no Reino Unido. Hoje, com unidades nos Estados Unidos, França, Emirados Árabes e Japão garante que qualquer pessoa pode preparar pratos como os que serve para seus clientes.

Essa é a proposta de Cozinhar ficou fácil, receitas simples e fáceis para serem feitas em casa, com bons ingredientes, que resultam em pratos com excelentes combinações de sabores, que podem ser servidos no café-da-manhã, almoço ou jantar.

Gordon deixa claro que quando se trata de gastronomia, não acredita em modismos. O que importa mesmo são os sabores, e afirma “Prefiro mais uma saborosa torta de peixe feita em casa do que um monte de peixe afogado em um molho inidentificável”. E é inspirado pelos mais variados sabores que ele cria suas receitas, que vão desde ovos mexidos sublimes até lagosta à termidor, passando por lombo de cordeiro, cogumelos grelhados, pirulito de iogurte com fruta para as crianças e um tradicional bloody mary para os adultos.

Dividido em dez capítulos, Cozinhar ficou fácil apresenta mais de 100 receitas selecionas e dicas para quem deseja variar ou aprimorá-las. Tudo ricamente ilustrado com fotos que não apenas demonstram como cada iguaria ficará, mas também permitem ao leitor conhecer um outro lado mais descontraído deste chef que aparece escolhendo ingredientes, cozinhando e divertindo-se ao lado de seus filhos.

Com sofisticação e qualidade, as receitas de Gordon mostram que é possível cozinhar prazerosamente em casa, sem gastar muito tempo e com ingredientes disponíveis no mercado.

Gordon Ramsay iniciou sua vida profissional como jogador de futebol, mas depois de pouco tempo passou a se dedicar à gastronomia. É considerado um dos mais bem sucedidos chefs do Reino Unido. Grande parte do sucesso de seus reality shows pode ser atribuído ao seu temperamento volátil e honestidade brutalmente simples. Ramsay é autor de outros dez livros de culinária.

Ficha Técnica:
Livro: Cozinhar ficou fácil
Autor: Gordon Ramsay
Nº de páginas: 256
Preço sugerido: R$ 79,90
Site: www.cozinharficoufacil.com.br








GUINNESS WORLD RECORDS 2010

Edição especial do GWR traz os maiores e os melhores da primeira década do Terceiro Milênio



A nova edição do Guinness World Records, que chega ao Brasil pela Ediouro, selecionou os feitos mais significativos, curiosos e impressionantes alcançados pela humanidade nestes dez primeiros anos do século XXI e que marcaram a passagem para o terceiro Milênio.


Assim, no Guinness World Records 2010 pode se conhecer a mais demorada transmissão ininterrupta de um seriado de TV, a pessoa que passou mais tempo em contato corporal direto com o gelo, a mais numerosa rede de relacionamento online ou ainda o homem que segurou a maior quantidade de cascavéis com a boca.

Mantendo a tradição de sempre inovar, nesta edição o leitor encontrará uma senha para entrar no site www.guinnessworldrecords.com/2010 e ter acesso a conteúdos exclusivos, como entrevistas com recordistas, vídeos, fotos para download, além escolher por votação seus preferidos entre os TOP 100.

Também traz os capítulos inéditos: Os inquebráveis – com os recordes mais duradouros da história, Os Primeiros - composto por feitos que inauguraram categorias e ainda um recorde para cada dia do ano, permitindo ao leitor descobrir, por exemplo, o recorde do dia de seu aniversário.

Recordes brasileiros também ganham destaque na edição

Tiago Della Vega, o guitarrista mais rápido do mundo (foto acima), Rosilda Ferreira (foto ao lado), a caixa de supermercado que conseguiu registrar e empacotar mais mercadorias em menos tempo, Joaquim Gonçalves, o paranaense responsável por assar o maior pão de todos os tempos e Felipe Nascimento que encheu 320 bexigas em uma hora estão entre os brasileiros que conquistaram vaga no Guinness World Records 2010, sem falar da proeza das 15 pessoas que entraram juntas em um fusca.

Sobre o Guinness

Publicado no Brasil pela Ediouro, o Guinness World Records é a autoridade mundial em quebra de recordes. Editado pela primeira vez em 1955, o livro é renovado todo ano em mais de 100 países e 25 línguas, com vendas superiores a 4 milhões de exemplares, já ultrapassando o total de 100 milhões de unidades vendidas, tornando-se o segundo livro mais vendido do mundo, ficando abaixo somente da Bíblia Sagrada. Desde 2008, o Guinness World Records também publica anualmente uma edição Games, voltada exclusivamente ao mundo dos jogos eletrônicos e seus recordes. O site www.guinnessworldrecords.com recebe mais de 11 milhões de visitantes ao ano.

Ficha Técnica:
Livro: Guinness World Records 2010 – O livro da década
Editora: Ediouro
Nº de páginas: 288
Preço Sugerido: R$ 74,90














Sebastião Nery reconta 50 anos de nossa História

Polêmico jornalista volta ao passado para reviver as memórias de seu tempo

Todo grande personagem é inspirado por uma entidade que o orienta, auxilia ou abandona. Napoleão por sua estrela (da qual Josefina seria a personificação), Sócrates por seu demônio, Joana d’Arc por suas “vozes”, Sebastião Nery por sua nuvem. Uma nuvem que, por sinal, fez chover na sua horta, tornando-o um dos mais respeitados e polêmicos jornalistas brasileiros e cronista-mor da nossa época, além de professor, advogado, político, e, sobretudo, homem de letras, na acepção mais ampla do termo.
Com o presente livro, “A Nuvem”, 16º em sua obra, editado pela Geração Editorial, Sebastião Nery também merece agora figurar entre os memorialistas do calibre de Graciliano Ramos e de Pedro Nava, mas nunca de Brás Cubas, pois a despeito da qualidade machadiana do seu estilo, estas memórias nada têm de póstumas; ao contrário, vibram e pulsam com a energia vital que amplamente tem desmentido, ao longo de 77 anos, o “defuntinho”, como o frágil recém-nascido Nery foi apelidado, tão improvável parecia a sua sobrevivência.
“A Nuvem” inicia-se em 1944, quando o precoce menino Sebastião é levado de sua Jaguaquara natal para o seminário, e encerra-se quando do seu retorno da adorada Paris para o Brasil, em 1994. Proporcionando-lhe uma formação acadêmica invejável, após dotá-lo do intenso amor ao saber que resultou em erudição caudalosa, a nuvem de Nery conduziu-o pelo mundo inteiro como jornalista e adido cultural, e por todo o Brasil nas campanhas políticas mais efervescentes da nossa volátil democracia, como as de Juscelino em 1955 e das Diretas em 1984.
Episódios prosaicos como o primeiro contato com luz elétrica aos quatro anos ou a descoberta do amor, e outros nem tanto, como o encantamento juvenil pelo comunismo e a prisão sob a ditadura militar, tornam-se instantaneamente lições de vida depois de filtrados pela enxuta e elegante prosa neryana.
Kubitschek, Brizola, Collor ganham nova dimensão uma vez contemplados pela nuvem. Aliás, poucos nesses 50 anos são os personagens relevantes da nossa história sobre quem Nery não tenha algo relevante a contar, ou mesmo, que não tenha conhecido em pessoa, todos matéria-prima inexaurível para as anedotas com que enriquece incansavelmente o folclore político nacional.
Sobre política, no entanto, este homem que foi político – deputado, conselheiro de políticos, adido cultural de governos no exterior – tem uma conclusão amarga: “A política”, diz ele, “tem uma coisa péssima: ela atrai demais os maus, porque o poder é quem manda e quem manda no poder é a política. Quando instrumento do mal, ela duplica o mal.”






Para ir além do brinde


Ediouro publica A Enciclopédia do Vinho

Um vinho tanto é melhor quanto mais se conhece sobre ele. Mesmo que essa regra não implique em que todos devamos nos tornar connaisseur para poder apreciar a bebida dos deuses, ter informações básicas ajuda muito. A Ediouro traz para o Brasil A Enciclopédia do Vinho, de Luis Tomás Melgar Gil, com dados fundamentais para que qualquer um possa reconhecer um bom vinho.

Melgar Gil dividiu o livro em cinco grandes grupos, nos quais apresenta os principais países produtores de vinho de cada continente, abordando suas regiões ou zonas vinícolas, uvas mais cultivadas, denominações de origem, propriedades de cada vinho e nomes dos produtores de destaque, além de relatar um pouco da história da vitivinicultura em cada área. Foram selecionados mais de duas dezenas de países produtores entre os tradicionais, como França e Itália, e outros menos lembrados, como China e Eslováquia. Países que vêm ampliando sua atuação no mercado como o Brasil, Chile, Argentina, Austrália ou África do Sul também são analisados.









Análise do cérebro das pessoas

Um neurocientista revela como pensar diferente e realizar o impossível


Segundo o dicionário, iconoclasta é uma pessoa incomum que interpreta a realidade de maneira distinta e faz o que o senso comum julga inalcançável. Nas palavras do neurocientista Gregory Berns, iconoclasta é alguém que faz o que os outros dizem que não pode ser feito, destruindo ícones e quebrando paradigmas. Em O iconoclasta, lançado nos EUA no fim de 2008 pela Harvard Business Press e que agora chega ao Brasil pela BestBusiness, Berns parte das novas tecnologias da neuroimagem para revelar os segredos do cérebro, identificando as características das pessoas que produzem inovações e possuem facilidade para criar conceitos e desenvolver práticas capazes de revolucionar a arte, a ciência e a economia. E mostra que estas habilidades, cada vez mais reconhecidas como fundamentais pelas empresas que buscam inovar, podem ser adquiridas pelo cérebro.

"Hoje sabemos que a maior parte das decisões tomadas pelas pessoas pode ter suas origens rastreadas nas atividades dos neurônios em partes específicas do cérebro", explica Burns, professor de neuroeconomia da Emory University.

Isto quer dizer, segundo o autor, que os diferentes modos de alguém pensar e agir são resultado das diferentes formas de conexão cerebral. Enquanto o senso comum diz que os iconoclastas são pessoas diferentes por fazerem coisas que a maioria acha impossível, Berns vai além. Para ele, o cérebro do iconoclasta é simplesmente diferente. E reage de forma distinta em relação a três obstáculos diante dos quais a maioria das pessoas recua: percepção ineficiente, medo do fracasso e incapacidade de convencer os outros.
Burns mostra em seu livro que o cérebro humano tende a poupar energia e para isso usa atalhos quando se depara com desafios de interpretar novos estímulos. Um atalho pode ser, por exemplo, a associação da novidade com experiências anteriores - o que resulta, na maioria das vezes, em ideias pouco ou nada originais. O iconoclasta - seja porque nasceu assim, seja porque adquiriu esta habilidade - consegue fugir desta armadilha. Não é à toa, diz o autor, que são pessoas sempre em busca de experiências novas. Se a novidade causa medo à maioria das pessoas, ela não assusta o iconoclasta.
Em O iconoclasta, Burns apresenta o resultado de suas pesquisas e as ilustra com histórias de inovadores famosos. Walt Disney, que passava horas observando desenhos em uma tela de cinema, imaginou os filmes em película e as ilustrações se combinando de uma forma revolucionária. David Dreman, investidor prestigiado, superou o medo do fracasso estudando a psicologia do mercado e obteve grandes lucros com ações até então subestimadas. Ray Kroc criou novas formas de se relacionar com os clientes do McDonald's, alcançando a liderança em seu ramo. Segundo o autor, os iconoclastas não são superiores nem inferiores, mas enxergam o mundo de forma diferente, em virtude de seus cérebros comportarem-se de maneira atípica.




Lançado livro com as respostas que você esperava sobre marketing e publicidade na Internet, compondo um guia prático sobre o assunto

O consultor e palestrante Cláudio Torres lança pela Novatec Editora o livro A Bíblia do Marketing Digital, um guia prático e abrangente que ensina o leitor a entender e a utilizar a Internet para o crescimento de seus negócios, e também a criar ações de marketing, comunicação e publicidade on-line, inserindo-se definitivamente no Marketing Digital.

A Internet tem crescido muito no Brasil nos últimos anos, e hoje, usar a Internet nos negócios não é mais uma questão de escolha, é uma questão de sobrevivência, embora muitas empresas ainda resistam a esta tendência. E o livro A Bíblia do Marketing Digital pretende justamente mudar este comportamento, mostrando às empresas, empresários e agências de publicidade a importância do como e do por que utilizar a Internet em seus negócios e estratégias.

O autor, Cláudio Torres, reuniu e organizou neste livro os resultados de sua experiência profissional nesta área, e procura desmistificar o uso da Internet em ações de marketing e publicidade voltada aos negócios, trazendo explicações graduais em cada capítulo, desde os conceitos básicos da Internet, incluindo a revolução da web 2.0 com os blogs, mídias e redes sociais, e trabalhando uma a uma as principais estratégias desta atuação.

Em A Bíblia do Marketing Digital o leitor encontrará orientações para entender quem é o consumidor que está on-line, como ele se comporta e quais as ferramentas on-line que empresas ou agências podem utilizar em suas atividades de marketing e publicidade e também como transmitir sua mensagem e atingir esse consumidor.


Sobre o Autor

Cláudio Torres é graduado em Engenheira Eletrônica pelo ITA, tem Mestrado em Sistemas pela USP, e fez pós-graduação em Marketing na Suécia. Atua como consultor e palestrante em marketing digital e mídias sociais, e desenvolve campanhas publicitárias na Internet para várias agências de publicidade. É Editor de vários blogs e portais, como o www.claudiotorres.com.br e o www.enochatos.com.br. É sócio de diversos projetos na Internet como a www.infobot.com.br, empresa de consultoria em marketing digital, o www.postexpress.com.br, plataforma de monitoramento de mídias e redes sociais, e o www.brichos.com.br, portal de entretenimento infantil da marca Brichos.

claudio@claudiotorres.com.br

www.claudiotorres.com.br

No Twitter : @publicidadeweb

Título: A Bíblia do Marketing Digital
Subtítulo: Tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar
Autor: Cláudio Torres
ISBN: 978-85-7522-202-7
Número de páginas: 400
Preço: R$79,00



As Aventuras do Richard

Richard Rasmussen conta os bastidores de suas aventuras

O sucesso de Richard Rasmussen, o aventureiro da vida selvagem, agora também tem sua versão em livro. A Ediouro lança em setembro As Aventuras do Richard, que além de relatar várias das incursões dele pelo mundo animal, também revela um pouco da vida pessoal deste brasileiro que, como Steven Irwing ou Brady Barr, tornou-se um fenômeno da televisão.

Em As Aventuras do Richard, ele conta - com detalhes que não foram vistos na televisão - as viagens e os encontros com animais raros, peçonhentos, exóticos ou, simplesmente, selvagens, na Amazônia, no Pantanal, no Cerrado, no litoral brasileiro e também no altiplano e deserto peruanos, além da Patagônia argentina. Todas as viagens são ilustradas com fotos tiradas por sua equipe. E alguns dos bichos mais emblemáticos de cada região ganham detalhadas fichas científicas.

Outra parte do livro é dedicada à curiosa biografia deste economista que se tornou biólogo e aventureiro. Apaixonado pelos animais, ele cresceu cercado – e se cercando – de bichos.

E daí para viver do que mais gostava, foi um pulo. Primeiramente, montou um criadouro de animais silvestres resgatados do comércio ilegal. Em 2004, Richard Rasmussen conseguiu vender para um programa dominical de televisão a ideia de reportagens que mostrassem, literalmente na cara e na coragem, os perigos e exotismos da vida animal. O quadro Selvagem ao Extremo tornou-se um sucesso quase imediato e rapidamente Rasmussen conquistou o status de wild showman. Tanto assim que seu passe acaba de ser comprado a peso de ouro por uma rede de televisão para comandar um programa semanal só dele.

Richard Rasmussen é formado em ciências contábeis pela Universidade de São Pau­lo. Depois de dez anos como economista, e de ter viajado por todo o Brasil, cursou biologia e iniciou suas expedições por todo o planeta gravando o programa Selvagem ao Extremo.

Ficha Técnica:

Livro: As Aventuras do Richard
Autor: Richard Rasmussen
Nº de páginas: 144
Preço sugerido: R$ 49,90
Site: www.asaventurasdorichardolivro.com.br





LANÇAMENTO DO LIVRO: RENATO RUSSO – O FILHO DA REVOLUÇÃO

"No início, queríamos fazer com que todos se tocassem de tudo, da situação geral; não aceitar de cara as ordens, as idéias e os esquemas. Fizemos isto de coração, e com o coração falamos da nossa cidade, do mundo jovem e das nossas emoções"

Renato Russo, 1983


Em 1988, um show para 50 mil pessoas, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, deveria ser uma celebração pela volta da Legião Urbana, no auge da carreira, à terra natal. Mas a apresentação, interrompida antes do fim por conta de provocações, brigas e depredações, acabou se transformando em um episódio de frustração e ressentimento entre os que estavam no palco e na platéia.

O jornalista Carlos Marcelo, então com 18 anos, estava lá e saiu perplexo com o que testemunhou. Vinte anos depois, utiliza o episódio como ponto de partida e de chegada para a narrativa do livro Renato Russo – O filho da revolução, um lançamento da Editora Agir, em parceria com a Estação da Luz, no dia 19 de outubro em Fortaleza, às 19h, com seção de autógrafos na Livraria Saraiva, do Shopping Iguatemi. A iniciativa busca mostrar seu lado sensível e humano, reconstituindo o processo de transformação do adolescente Renato Manfredini Júnior no maior ídolo do rock brasileiro.

Além de trazer à tona as primeiras paixões e obsessões do líder da Legião, bem como sua incessante busca de conhecimento em livros, filmes e discos, o livro representa importante contribuição para se rever - ou conhecer - uma época de opressão silenciosa e, nem por isso, menos atuante. Carlos Marcelo desenvolve a trajetória do jovem Renato em paralelo à da jovem cidade, Brasília. Ambos nascidos no mesmo ano, 1960; ambos marcados pela onipresença da ditadura militar. A influência desse momento histórico na formação da juventude urbana brasileira percorre todo o livro, estabelecendo assim “um diálogo rico entre a vida e a obra de um dos nossos maiores compositores e intérpretes”, na definição do escritor Milton Hatoum: “Na figura multifacetada e inquieta de Renato Russo, a junção da trajetória de uma vida breve com o momento histórico nacional, sendo Brasília o epicentro do nosso impasse e da nossa perplexidade”, afirma o autor de Dois Irmãos, que também morou na capital durante a ditadura militar.

Para transportar o leitor à época e à cidade vivida pelo protagonista e assim mostrar a urgência da vida do personagem, o texto é todo escrito em tempo presente, recurso utilizado pelo autor para destacar a urgência da vida do personagem. Ao longo dos capítulos, Carlos Marcelo mostra como Renato Russo observou e absorveu o impacto do que acontecia com ele e suas diversas turmas de amigos em Brasília para escrever letras que sintetizavam sentimentos e anseios da juventude: “Daí a profunda identificação que suas letras despertaram em milhões de jovens. Nesse sentido, Renato Russo - O Filho da Revolução retrata muito mais o nascimento de um cronista atento ao cotidiano e que burilava suas letras com afinco do que o surgimento de um poeta isolado do mundo, à espera da visita da musa da inspiração”, acredita o autor.

Para escrever Renato Russo – O Filho da Revolução, o autor realizou uma gigantesca pesquisa. Foram oito anos de trabalho, intercalado com a atividade jornalística como editor-executivo do Correio Braziliense. Mais de uma centena de entrevistas e levantamento de documentos da época, consulta a periódicos (jornais, revistas) dos anos 1970 e 1980 e livros sobre o período da ditadura militar. Muitas das entrevistas envolveram “amigos invisíveis” de Renato Russo, jovens anônimos que conviveram com ele no colégio, no curso de inglês, na faculdade, no bloco de apartamentos onde vivia, na Asa Sul do Plano Piloto, onde chegou em 1973. “Boa parte dessas pessoas jamais tinha sido entrevistada, e conheciam o líder da Legião apenas como Renato ou Júnior: até se surpreenderam ao saber posteriormente que ele tinha montado uma banda de rock”, observa o autor. Também foram ouvidos, no Rio de Janeiro e em São Paulo, alguns nomes essenciais na trajetória profissional de Renato Russo, como Dado Villa-Lobos, Renato Rocha e Marcelo Bonfá, da Legião Urbana; Herbert Vianna e Bi Ribeiro, do Paralamas do Sucesso; Dinho Ouro Preto, Fê Lemos e Flávio Lemos, do Capital Inicial.

A dedicação rendeu frutos: a pesquisa levou à descoberta de manuscritos (reproduzidos pela primeira vez em um livro), letras de canções e documentos inéditos, como os processos do Serviço de Censura de Diversões Públicas da Polícia Federal. Entre eles, o que vetou a divulgação, pelas emissoras de rádio, da música Faroeste Caboclo por “apresentar expressões empregadas por viciados e traficantes de drogas”. E o de Baader-Meinhof Blues, que recebeu parecer contrário à liberação pelo fato de o autor “pregar a violência, inconformismo, descrença no próximo, individualismo e crítica à Justiça”, em “versos dúbios e mensagens negativas de pregação tendenciosa-anarquista, não toleráveis à veiculação irrestrita”.

O livro registra, entre outras curiosidades, o fato de Renato ter pisado no palco pela primeira vez (uma semana antes de completar 18 anos) não como cantor, mas como ator em montagem de alunos da Cultura Inglesa para um texto do dramaturgo Tom Stoppard. E revela também a versatilidade do cantor: formado em Jornalismo, escreveu peças de teatro, atuou em curtas-metragens, participou de antologia de poesias, trabalhou como professor de inglês, repórter e locutor de rádio. As entrevistas para o livro não se limitaram a nomes do mundo roqueiro nacional, como Paulo Ricardo (RPM) e Tony Bellotto (Titãs). Além da família Manfredini e dos amigos anônimos, Carlos Marcelo entrevistou escritores como Millôr Fernandes e Marcelo Rubens Paiva, que tiveram contatos com Renato em diferentes momentos da vida do cantor. E políticos dos anos 70, como o ex-senador mineiro Francelino Pereira, autor da frase “Que país é este?”, que se tornaria título de um dos maiores sucessos da Legião Urbana. O autor obteve ainda depoimentos de personalidades que não tiveram convívio próximo com Renato, mas passaram pelo mesmo processo de transformação ao se mudar para a capital federal, caso de Ney Matogrosso. Todas essas entrevistas tiveram o objetivo de contextualizar a trajetória de Renato Manfredini Júnior, uma história com pontos de identificação com a história de milhões de brasileiros que cresceram nas décadas de 1970 e 1980.


Renato Russo – O Filho da Revolução, de Carlos Marcelo.

416 páginas – R$ 59,90 – Editora Agir

www.renatorussoolivro.com.br


Dicionário para a área de comunicação

Obra lançada pela editora Paulus é organizada por Ciro Marcondes Filho com a colaboração de 60 especialistas brasileiros

O crescimento da área de comunicação no país, especialmente a partir da década de 70 do século passado, desencadeou conteúdos e definições muitas vezes impróprios, que se tornaram clichês ainda operantes no cotidiano acadêmico. O Dicionário da Comunicação, lançamento da Editora Paulus, emerge da necessidade urgente de “uma ordenação, uma estruturação, um código próprio que busque rever os conceitos da área, aperfeiçoá-los e expurgar aquilo que é indevido, incorreto, transposição mal resolvida, solução de primeira hora”, explica o autor.
Organizado por Ciro Marcondes Filho e com a colaboração de 60 especialistas brasileiros, o Dicionário da Comunicação busca ratificar a função reguladora e ordenadora de um dicionário, com propostas que tem por objetivo revisar expressões indevidas que norteiam essa ciência. Por exemplo, no que se refere à terminologia, houve a conversão de todas as frases e expressões que continham a palavra “mídia” e seus derivados para o termo original media, corrigindo assim a ambiguidade linguística.
O dicionário é composto de verbetes de conceitos da comunicação, que apresentam, além das etimologias e das aplicações em outras áreas, a referência de temas próximos, opostos e correlacionados. A obra dispõe também de verbetes de pensadores que incluem o nome da obra relacionada e o ano de sua publicação para eventuais consultas específicas.
De máxima relevância ao espectro da comunicação em todas as suas formas, meios e instâncias, o Dicionário da Comunicação visa suprir as carências conceituais da comunicação stricto sensu, como o vocabulário, a construção de categorias, o desenvolvimento de um saber próprio, eminentemente comunicacional, que, segundo a obra, ficou em segundo plano. “A isso se soma o fato da área de comunicação neste país ter criado uma demanda muito grande de profissionais de ensino e de pesquisa para ocupar postos na universidade, profissionais esses que não estavam em condições de atender adequadamente essa exigência, pois não haviam sido formados especificamente no estudo dos fenômenos comunicacionais”, analisa o organizador.
O Dicionário da Comunicação, da Paulus, auxilia a comunicação a constituir-se como um campo próprio, um saber específico, sem dispensar as trocas com as demais áreas humanas, pois, como relata Ciro Marcondes, “há ainda muito que se depurar em construção desse saber”. Para isso, a obra enriquece e complementa o estudo da comunicação, fortalece o ensino acadêmico e direciona essa ciência para um novo tempo. Ciro Marcondes Filho é jornalista, sociólogo e tradutor. Doutor pela Universidade de Frankfurt e pós-doutor pela Universidade de Grenoble. Professor titular da ECA-USP. Coordenador do Núcleo de Estudos Filosóficos da Comunicação (FiloCom).




As receitas preferias de Nigella

A chave para entrar na cozinha e no mundo da apresentadora gastronômica do GNT


Chega ao Brasil o livro Nigella Bites, com receitas do programa de televisão homônimo da apresentadora e jornalista inglesa Nigella Lawson. Sucesso na Inglaterra e no mundo, Nigella – mesmo sem se considerar uma Chef - publicou diversos livros de receitas e vendeu mais de seis milhões de exemplares em todo o mundo. Em seu primeiro título lançado em 2008 pela Ediouro, Nigella Express apresentou receitas rápidas, que podiam ser feitas em poucos minutos. Já em Nigella Bites, o tempo não é relevante; foram selecionadas algumas de suas receitas preferidas, com técnicas e ingredientes com os quais prefere trabalhar. “Esta é a comida que eu preparo e os pratos com os quais me alimento”, afirma. Mantendo a característica de fazer pratos fáceis, originais e perfeitos para a correria do dia-a-dia, Nigella apresenta sugestões de cardápios que podem variar de acordo com o humor de seu leitor. O “Arroz-doce para Emergências” é indicado para quando se está em estado de desânimo, o “Linguine com azeite de alho e pancetta” é para os dias em que não se está disposto a perder tempo na cozinha, já o “Salmão com verduras e cogumelo shitake”, leve e perfeito para os dias após uma festa.
As receitas são para todos os dias, sejam eles comuns ou extraordinários, e estão divididas em 10 capítulos, com fotos e títulos que sugerem o contexto em que estes pratos podem ser preparados ou consumidos. São eles: Na hora que quiser, Comida reconfortante, Em frente a TV, Garota festeira, Para os dias de chuva, Contra a maré, Herança de família, Jantar com amigos, Fim de semana sem estresse e Comida do templo.
Antes de cada receita, Nigella “conversa” com seu leitor sobre o prato que vai ensinar. Explica o porquê de sua escolha, com quem aprendeu, além de dar dicas sobre como as receitas podem ficar ainda mais gostosas. Para não apresentar um monólogo, ao final de cada capítulo Nigella deixou um espaço para anotações, algo que resgatou dos livros de receitas de suas avós, fonte de suas dicas valiosas. Assim como em seus programas de televisão, Nigella divide com o seu leitor o prazer que sente em cozinhar e comer.




Rhonda Byrne, autora do best-seller The Secret – O Segredo, ressalta o poder da gratidão em seu mais recente livro

Depois de conquistar milhões de leitores com The Secret – O Segredo, Rhonda Byrne lança O Segredo – O Livro da Gratidão, com dicas e pensamentos diários para potencializar o poder da virtude que considera essencial aos que buscam transformar suas vidas: a gratidão.

Lançado em 2007, The Secret – O Segredo é considerado um fenômeno editorial, -- só no Brasil vendeu mais de 1,5 milhão de cópias, além de ter ficado por mais de 90 semanas nas principais listas dos livros mais vendidos -- arrebatou adeptos em todo o mundo que relatam ter encontrado nos ensinamentos de Rhonda, um caminho para mudar suas vidas.

Em The Secret – O Segredo a autora apresentou aos leitores à lei da atração que acredita ser a mais poderosa lei do Universo e, em O Segredo – O Livro da Gratidão demonstra como o exercício do agradecimento pode ser uma maneira simples, embora eficiente, para conquistar coisas benéficas.

Nas 192 páginas deste lançamento, Byrne estimula o leitor a se dedicar e agradecer diariamente não só pelas conquistas consagradas, mas pelo que se deseja alcançar.

O Segredo – O Livro da Gratidão é uma poderosa ferramenta para os que acreditam na lei da atração e que desejam ter uma vida harmônica, nos mais diferentes aspectos exercitando o poder da gratidão.

Rhonda Byrne enfrentou momentos bastante traumáticos em sua vida pessoal e profissional. A mudança começou com a leitura de A Ciência do Enriquecimento, momento em que ela percebeu que a sua crença em que determinadas situações não teriam solução estava errada. Ela compreendeu que seu dever era compartilhar, com o mundo, O Segredo e com o auxílio de professores, cineastas, designers, editores e guias espirituais produziu o livro e o filme, ambos com o mesmo título, que se tornaram um fenômeno mundial.


Ficha Técnica:
Livro:O Segredo – O Livro da Gratidão
Autor: Rhonda Byrne
Tradução: Alexandre Martins
Nº de páginas: 192
Preço: R$ 39,90




O Crash de 1929

As lições que ficaram da Grande Depressão

Em outubro de 1929 ocorreu a quebra da Bolsa de Nova Iorque e o mundo mergulhou na Depressão. Em O Crash de 1929 – as lições que ficaram da Grande Depressão, novo lançamento da Editora Globo, o autor neozelandês Selwyn Parker conta como essa crise mudou o mundo.
Nesse livro, o autor trata não somente da crise, mas igualmente da história por trás dela, o que foi dito e feito nos bastidores do poder. Ao longo de suas páginas, uma série de ações e fatos que acarretaram mudanças econômicas, políticas e sociais profundas – entre elas, a ascensão do extremismo.
Ao mesmo tempo, a obra propõe uma reflexão ao tratar das soluções que levaram o mundo a se reerguer. E o faz discutindo as ideias econômicas de importantes personagens como John Maynard Keynes, Joseph Schumpeter e John Keneth Galbraith, entre outros. Mas o que pode parecer um tema árido é tratado com estilo pelo autor. Com um olhar apurado para os detalhes, oferece uma gama de histórias e personagens, como a teimosia do ministro de finanças britânico em relação ao padrão-ouro ou o ministro de finanças japonês explicando o efeito multiplicador através de uma analogia com uma casa de gueixas.
Em face dos acontecimentos correntes, não há como não encontrar paralelos entre a situação econômica de 1929 e a atual, e a edição brasileira da obra traz um posfácio exclusivo de Selwyn Parker, comparando esses dois momentos.
Com prefácio do economista Antonio Corrêa de Lacerda, Professor-doutor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a obra é uma excelente fonte de informação sobre a história do capitalismo e uma ferramenta para a compreensão do nosso tempo.

Sobre o autor:

Selwyn Parker é escritor e jornalista. Nasceu na Nova Zelândia, em 1941, e graduou-se em Francês e Alemão na Universidade de Auckland. Após um período de dois anos lecionando, mudou-se para a Grã-Bretanha e iniciou sua carreira jornalística, colaborando com agências como Reuters e France Presse. Trabalhou para publicações como Sydney Morning Herald, Time Magazine, Newsweek e Australian Financial Review. É autor de nove livros.



A análise do pensamento freudiano em livro

Nos últimos quinze anos, o interesse pela psicanálise no Brasil não parou de crescer, dentro e fora das universidades, de tal modo que o campo de estudos da filosofia da psicanálise ganhou um estatuto de maioridade. Com o objetivo de recuperar o movimento da teoria das psicoses ao longo do percurso da obra de Freud, Edições Loyola lança A formação da teoria freudiana das psicoses.

"Ver sob uma concepção nova o já familiar." É assim que Freud, como é sobejamente conhecido de seus leitores assíduos e atentos, inicia seu artigo de 1924, "Neurose e Psicose". A partir desse estudo, o autor, Richard Simanke, coloca em jogo uma questão fundamental, de ordem política, na medida em que redimensiona o papel da psicanálise em relação às instituições psiquiátricas e recoloca, agora de maneira decisiva, o seu lugar, teórico e clínico, no que diz respeito à questão da psicose.

O caminho "escolhido" na psicose, que Freud nos diz textualmente, é: "a criação de uma realidade nova, que já não oferece o mesmo motivo de escândalo que a abandonada". De acordo com Simanke, ao final, o melhor presente que o esforço de reflexão filosófica pode oferecer ao mundo é a certeza de que a teoria freudiana das psicoses, por mais incompleta e inacabada que seja, continua indispensável em nossos dias.

A formação da teoria freudiana das psicoses convida o leitor a ficar diante do emaranhado que Freud nos deixou, exigindo do intérprete um trabalho minucioso, paciente. O procedimento utilizado na obra é muito útil no campo de pesquisas que hoje se denomina filosofia da psicanálise e, também, para os psicanalistas e os profissionais em geral que trabalham no campo da saúde mental. Simanke proporciona uma fonte inesgotável de questões e um prazer renovado a cada leitura.
Os livros de Edições Loyola podem ser adquiridos pelo site: www.loyola.com.br.

Título: A formação da teoria freudiana das psicoses
Autor: Richard Theisen Simanke
Coleção: Psicologia Aplicada
Número de páginas: 264
Formato: 17 x 24 cm
Preço: R$ 39,00
ISBN: 978-85-15-00279-5




A obra de Freud revisitada
Segunda parte de coleção traz o livro Interpretação dos sonhos em que Freud considera ter feito sua descoberta mais importante

Em homenagem aos 70 anos da morte do pai da psicanálise, chega às livrarias a segunda parte da Coleção Para Ler Freud, com três novos títulos que fazem uma releitura dos mais importantes textos do austríaco: Interpretação dos Sonhos, analisado por John Forrester, chefe do Departamento de História e Filosofia da Ciência da Universidade de Cambridge; As Pulsões e Seus Destinos, analisado por Joel Birman; e Complexo de Édipo, por Chaim Katz. O objetivo da coleção, organizada por Nina Saroldi, é familiarizar o público com as idéias de Freud. Cada publicação apresenta textos do cientista selecionados segundo o critério de importância e de seu interesse para a discussão de temas contemporâneos na psicanálise e fora dela. Os autores apresentam os conceitos do psicanalista de forma didática e os contextualizam com a totalidade de suas teorias.

Interpretação dos Sonhos ocupa lugar de destaque na obra de Freud, que fez várias revisões do texto ao longo de sua vida. Na obra, também conhecida como o Livro dos Sonhos, Freud acreditou ter realizado sua maior descoberta: que a força motivadora dos sonhos é a realização dos desejos. Neste livro, John Forrester, chefe do Departamento de História e Filosofia da Ciência da Universidade de Cambridge, analisa as diferentes críticas feitas à teoria freudiana no que diz respeito aos sonhos e contextualiza o livro no cenário científico da época. Além disto, destaca a coragem de Freud ao expor seus próprios sonhos ao conhecimento do público. Forrester possui vasta pesquisa sobre a obra de Sigmund Freud.

Em As Pulsões e Seus Destinos, Joel Birman esclarece o conceito de Pulsão na obra de Freud através da análise de vários escritos do autor. Nestas obras, ele lança as bases teóricas para a psicanálise ser vista como um novo campo do saber. Birman revela referências contemporâneas ao texto, que para os leitores no século XXI pode parecer distante. O autor é pesquisador do programa de mestrado e doutorado em Teoria Psicanalítica da UFRJ e já escreveu diversos livros sobre psicanálise, história e filosofia.

O volume temático O Complexo de Édipo, escrito pelo psicanalista Chaim Katz, reúne textos de Freud sobre seu famoso conceito e também outras citações intelectuais relevantes. Desta forma, o filósofo Michel Foucault, Gustav Jung, entre outros são convidados ao debate sobre a teoria que perpassa toda a obra do pai da psicanálise.

Nina Saroldi, organizadora da coleção, é formada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem mestrado em Filosofia pela PUC-RJ e doutorado em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, é professora da Fundação Getúlio Vargas.




Iniciação sexual planejada garante mais satisfação aos jovens

O assunto é o ponto de partida do livro “Saindo da Casca do Ovo”, lançado este mês

A primeira transa com a namorada, a perda da virgindade com prostitutas e a masturbação assistida ou sexo cibernético são alguns dos pontos abordados no livro “Saindo da Casca do Ovo”, de Claudio Nasajon e Cesar Salim, lançado este mês pela editora Quartet. Os dois autores, professores de empreendedorismo da PUC-Rio, partiram da idéia de que é preciso um bom planejamento para se ter sucesso, tanto nos negócios quanto na iniciação da vida sexual.

“No país, cerca de 70% das empresas fecham antes de chegar ao quinto ano de operação, muitas porque não realizam algum tipo de planejamento antes de começar a funcionar. O jovem que tiver todo o conhecimento possível antes de sua iniciação sexual também pode projetar de maneira mais segura e confiante como será sua primeira relação. E terá chances muito maiores de também ter mais sucesso na sua experiência”, diz Nasajon, que escreveu o livro pensando como poderia ajudar seus filhos de 12 e 13 anos.

O livro oferece uma abordagem leve e bem-humorada sobre o assunto. Além das próprias experiências de vida, os autores também pesquisaram profundamente o assunto, consultaram alguns especialistas (médicos e psicanalistas) e contaram com o apoio de uma turminha formada por meninos e meninas - cujas histórias de vida, comentários, críticas e sugestões ajudaram no desenvolvimento da obra

Quem assina o prefácio é o psiquiatra e psicanalista Alberto Goldin, co-autor de vários livros de sucesso relacionados ao assunto e da peça teatral Todo Mundo tem Problemas (Sexuais). Na contracapa, o livro também traz depoimentos dos escritores Paulo Coelho e Fernando Morais e da psicóloga e psicanalista Márcia Botelho Antunes.


Saindo da Casca do Ovo – José Planeja sua Iniciação Sexual
Editora Quartet
Preço: R$29,90





Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney

Geração Editorial, a editora mais ousada do País em instant books, aquece o mercado editorial com um livro-bomba polêmico, histórico e arrasador do jornalista Palmério Dória

“Em 2008, o senador José Sarney voltou a ser manchete, principalmente das páginas policiais, quando revelada a organização criminosa da qual seu filho fazia parte. Para não deixar o filho ir para a cadeia, ele teve de disputar no ano seguinte a presidência do Senado. Foi preciso colocar a cara para bater. O poderoso coronel voltou para dar forças aos filhos, para salvá-los”.

Pela primeira vez em livro, um jornalista – Palmério Dória, um veterano do jornalismo investigativo – reconstrói toda a insólita trajetória do ex-governador do Maranhão, ex-presidente da República e atual senador José Sarney. Sua vida, seus negócios, seu destino – presidente da República por acaso – sua família, amigos e correligionários, todos envolvidos numa teia cujos meandros os jornais e revistas revelaram nos últimos meses – sem a riqueza de detalhes e revelações surpreendentes agora contidas em livro.

Obediente às regras do “bom e verdadeiro jornalismo”, Palmério faz um implacável retrato do poderoso coronel de maneira transparente e inteligente. Neste livro o leitor vai saber como Sarney consegue envolver tanta gente na sua teia.

A objetividade, veracidade na descrição de personagens e situações, concisão, originalidade e calor humano fazem da obra uma leitura obrigatória e prazerosa.
“E, para honrar o jornalismo, atualidade absoluta e, ao mesmo tempo, permanência, pois vai girar a roda da história e os pósteros sempre aí beberão em fonte cristalina para conhecer costumes políticos e sociais desta nossa época em que um político brasileiro, metido em escândalos até o pescoço, exerce o poder de fato, acima de qualquer suspeita”, enfatiza Palmério, que fez o livro a quatro mãos com o jornalista e amigo de décadas Mylton Severiano, o Myltainho da revista “Realidade”, dos anos 1960, e da equipe que fundou o “Jornal da Tarde”.

Os dois formaram uma dupla de peso. Enquanto Palmério cuidava da investigação, Mylton fez a pesquisas e reuniu os dados, posteriormente cruzados e checados com rigor.

“Honoráveis Bandidos” contém um caderno especial de 16 páginas com hilariantes charges de nada menos que os irmãos Caruso – Chico e Paulo – sobre o principal ator desta história real. “Sarney sempre esteve na história do Brasil. Não há como descartar o Sarney. Ele sempre foi o mal maior”, responde Palmério Dória ao ser indagado “por que Sarney?”.

É a primeira vez o mercado editorial receberá um livro com toda a história secreta do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional da família Sarney no Maranhão e o controle quase total, do Senado, pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou um Estado no quintal de sua casa e ainda beneficiou amigos e parentes.

Um livro arrasador, na mesma linha de “Memórias das trevas – uma devassa na vida do senador Antonio Carlos Magalhães,do jornalista João Carlos Teixeira Gomes, também da mesma editora, e que na época do lançamento contribuiu para a queda do poderoso coronel da política baiana. Um best seller que ficou semanas nas listas dos mais vendidos.




"A Marquesa de Santos” volta às livrarias com histórias da amante de D.Pedro I

O romance de Paulo Setúbal, reconhecido pelo alto valor literário e historiográfico, é relançado em edição de luxo ilustrada

Depois do sucesso da reedição de “As maluquices do Imperador”, a editora Geração Editorial relança neste ano mais uma obra do escritor brasileiro Paulo Setúbal, um dos mais lidos de seu tempo. Trata-se do romance-histórico “A Marquesa de Santos”, que conta em detalhes a trajetória de uma das mulheres mais intrigantes e célebres da História do Brasil.

A aristocrata paulista Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, foi a amante e grande paixão de D.Pedro I, o primeiro Imperador do País. E mais: como escreve o autor do livro, “a única mulher, na História das Américas, que encheu um Império com o ruído do seu nome e o escândalo do seu amor”.

O papel de coadjuvante, geralmente destinado às mulheres dos estadistas, Domitila de Castro deixou para a Imperatriz Leopoldina, única pessoa de toda a Corte a não saber do relacionamento entre o Imperador e a bela paulista. Com incrível capacidade de fazer o Monarca ceder a todos os seus caprichos, a Marquesa tomou para si a condição de protagonista, exercendo forte influência na política do Primeiro Reinado.

Outro personagem de importância extrema nas decisões imperiais, mas que passa ao largo da chamada História oficial, é Francisco Gomes da Silva, o Chalaça. Um “violinista folião, cantador de lundus” pelo qual D.Pedro I teve grande empatia desde o início e, assim, tornou-se Secretário Privado e Comendador do Império. Hábil e oportunista, o Chalaça sabia manipular os figurões do Reinado e conduzir os atos do Estado a seu bel-prazer.

Como um Conselho de Ministros do Império inteiro pediu demissão em uma única noite e foi prontamente reconstituído? Por que D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823? Como José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, foi preso e exilado?

“A Marquesa de Santos” mostra que as respostas para essas questões giram quase sempre em torno dos desejos, extravagâncias e gostos pessoais do Imperador e de sua amante, além das intrigas criadas pelo Chalaça, em um ambiente de confusão total entre o público e privado que talvez seja o cerne das incoerências e desmandos da política atual.

Escrita originalmente em 1925, o livro de Paulo Setúbal, que compreende o período de 1813 a 1829, recria com precisão histórica o cenário de um Brasil em transformação em virtude da chegada da Família Real e Abertura dos Portos (1808) e Proclamação da Independência (1822). A obra, portanto, é leitura obrigatória para quem quer conhecer, além da vida política da época, os hábitos e costumes de uma sociedade escravocrata dominada por sua elite ociosa.

Com vocabulário rico, estilo único e narrativa fluente capaz de prender a atenção do leitor, Setúbal consegue aliar o alto valor historiográfico de sua obra à extrema qualidade literária. Soma-se a isso dezenas de imagens da época, de pintores como Debret, e a nova edição produzida pela Geração Editorial torna-se indispensável na estante de quem procura conhecimento.


O LIVRO DAS HORAS DA PRAÇA DO FERREIRA

Foi lançado dia 03 de setembro, com o fotógrafo Jarbas Oliveira e o escritor José Mapurunga, no coração da Praça do Ferreira, o livro sobre a poética cotidiana do logradouro mais popular da cidade, repleto de histórias e personagens.

A mulher do cafezinho, o vendedor de algodão doce, os evangélicos, os jogadores de porrinha, o homem que descasca cocos com os dentes, a moça que passa lépida, os jovens comerciários, os velhos frequentadores. Figuras anônimas popularmente conhecidas, como o poeta Mário Gomes, o velho Valmir, o jornaleiro Paixão, o João Engraxate, o Nietzsche, o Deputado. Todos esses, que fazem o dia-a-dia do centro nervoso da cidade, estão nas páginas de “O Livro das Horas da Praça do Ferreira”, que percorre o local desde a “Matinas” (quando “a vida foi dormir e ainda não acordou”), até a madrugada seguinte (quando um “homem se dirige para o banco mais próximo, onde se senta, talvez à espera do amanhecer”).

Eles são personagens ilustrativos de uma excursão íntima que leva a assinatura de dois especialistas em diferentes linguagens: Jarbas Oliveira, fotógrafo com trabalhos impressos nos mais importantes veículos de comunicação do País, e José Mapurunga, premiado dramaturgo, roteirista, contista, poeta, cordelista e letrista de música. Neste trabalho de co-autoria, o escritor e o fotógrafo se apropriaram das horas canônicas – antigas divisões de tempo que serviam aos cristãos como diretrizes para as orações diárias – para falar das horas que passam e dos que passam pelas horas no cotidiano da Praça do Ferreira.

“Eu sou um frequentador antigo do local e em 1999 escrevi uma crônica baseada nas horas canônicas para mostrar um dia inteiro na praça, as pessoas e os sentimentos que rondam por lá”, explica Mapurunga. Dez anos depois, os textos se casam com o registro fotográfico de Jarbas Oliveira, para quem a maior dificuldade foi escolher 157 fotos dentre as 4.000 que bateu. “O interessante é que antes de fotografar, eu tinha lido apenas uma vez o texto, porque não queria me prender, mas depois vimos que as narrativas se comunicam e complementam”, ressalta Jarbas.

Para Mapurunga, que veio de Viçosa aos sete anos de idade, a Praça do Ferreira é o lugar de Fortaleza mais parecido com o interior. “Lá, inclusive, existe um banco que é dividido entre as pessoas de Viçosa e as de Quixadá”, comenta com o bom humor de quem conhece todas as horas da praça, sob diversos ângulos, no centro dela mesma e em seus arredores, que se derramam pela Pharmácia Osvaldo Cruz, a pastelaria Leão do Sul, o antigo Cine São Luís, o Excelsior Hotel, o Clube do Advogado, os restaurantes de comida rápida e as lojas fervilhantes de produtos variados.

Com 144 páginas, “O Livro das Horas da Praça do Ferreira” é patrocinado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secultfor, e foi desenvolvido em comemoração ao aniversário da Cidade. Na apresentação da obra, a jornalista e professora Beatriz Furtado resume o espírito que movimentou o projeto: “Saltando entre lá e cá, em meio a todas as coisas que são propriamente o mundo, a obra de Jarbas Oliveira e José Mapurunga se encontra em meio — da praça, das pessoas, das horas, do movimento, do esquadrilho do espaço, das vitrines, das bolhas de sabão, das rodas feirantes, dos escureceres. Em meio ao mundo cujas horas não respeitam os ditames dos relógios, nem as cronologias do passar”.

“O Livro das Horas da Praça do Ferreira” será doado a instituições públicas de cultura e bibliotecas. Todos os retratados na obra receberão um exemplar. Quem estiver na Praça do Ferreira durante o lançamento poderá também contemplar as imagens da edição projetadas em local de destaque do referendado logradouro.



O alquimista dos sons

Edições Sesc celebram obra do compositor suíço Walter Smetak


As Edições Sesc SP – que editam publicações que abrangem as áreas de cultura, artes, esportes, ciências sociais, educação e filosofia – e a Editora Perspectiva lançaram o livro ‘Walter Smetak: O alquimista dos sons’. O evento será marcado pela apresentação musical do Sonax - Coletivo de compositores e artistas sonoros, o Sonax desenvolve projetos e criações musicais integrando a música a outras linguagens artísticas, tais como: o cinema, o vídeo, o teatro e a dança. A partir da criação de plásticas sonoras feitas por Marco Scarassatti e instrumentos inusitados de Marcelo Bomfim, o grupo Sonax une esse processo ao da composição coletiva a partir da música improvisada e à manipulação eletroacústica (live eletronic) de Nelson Pinton. Haverá a participação especial de Lívio Tratenberg - que, além de celebrar o lançamento do livro em São Paulo, integra também o Programa Instrumental SESC Brasil.
Violoncelista, compositor, escritor, escultor e construtor de instrumentos musicais, o suíço Anton Walter Smetak (1913-1984) passou a viver no Brasil a partir de 1937, tendo lecionado na Universidade Federal da Bahia e influenciado toda uma geração de músicos brasileiros. Sua obra está em sintonia com as vanguardas estéticas do início do século XX, aproximando a produção artística e o conhecimento científico. Nesse contexto, destaca-se a importância de Smetak, que, a partir de pesquisas acústicas, concebeu instrumentos musicais com um caráter escultórico, por ele denominados “plásticas sonoras”.
A primeira parte do livro aborda a época de formação do artista e suas fases de transição: desde a Europa ao Brasil, do fazer musical para sobrevivência em seus primeiros anos no país ao trabalho puramente artístico, da lutheria à plástica sonora. Além de dedicar capítulos aos processos de criação, à composição e à improvisação smetakiana; a segunda parte procura estabelecer uma tipologia para as obras do artista, classificando-as em instrumentos de inspiração primitiva, cinéticos e coletivos.



Livro sobre o Caso Richthofen, de Ilana Casoy, é relançado pela Ediouro

Foram quatro anos de pesquisas e mais de 100 depoimentos colhidos por Ilana. Ela acompanhou o trabalho dos legistas, detalhando o depoimento dos envolvidos, descrevendo o exame da perícia na procura de evidências e participando da reconstituição do crime. Esta edição de O Quinto Mandamento – Caso de Polícia – O assassinato do casal Richthofen, que será lançado pela Ediouro, ganha prefácio escrito pelo advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que atuou representando a assistência de acusação no julgamento de Suzane Richthofen.

Munida de uma autorização judicial, Ilana Casoy foi a única civil a participar da reconstituição do crime. Conversou com aproximadamente 100 envolvidos na investigação entre advogados, policiais, juizes, promotores. Por intermédio dos peritos, tirou dúvidas com os próprios assassinos. Em um só fôlego, claro e objetivo como uma reportagem e com foco na perspectiva policial, a especialista nos mostra - como em séries policiais e filmes de suspense - a conturbada semana durante a qual as vítimas se transformam em acusados.

A autora descreve também o comportamento dos criminosos, do momento da confissão até a prisão.

A narrativa é explosiva e desconcertante ao tocar em algo que está impresso na memória coletiva da humanidade: Honrar pai e mãe, um mandamento bíblico.

O que levou, então, uma aplicada estudante de Direito, bonita e rica, a planejar o assassinato de seus pais e participar de cada etapa da elaboração do crime, prosseguindo sem hesitação até a aterrorizante noite fatal? O que fez o namorado dela, um rapaz também aparentemente normal, encabeçar o plano com a ajuda do irmão?

A primeira edição de O Quinto Mandamento foi lançada na época do julgamento dos três acusados, em 2006.

A obra é relançada agora porque nunca perdeu sua atualidade, pois pode ajudar na resolução de outros crimes, servindo como ferramenta para investigadores. Além disso, é prova contundente do efetivo trabalho da polícia diante dos poucos recursos disponíveis.

Além de apresentar informações gerais sobre os vinhos e vinícolas, relatando os processos de fabricação, armazenamento, características de solos e climas, e as principais cepas que cada tipo de vinho requer, A Enciclopédia do Vinho também é um prático livro de consulta, repleto de fotos, no qual o leitor poderá tirar suas dúvidas de forma clara e direta. Nas 256 páginas deste livro é possível compreender o universo que envolve a fabricação desta bebida que é, há séculos, apreciada em todo o mundo.

Luis Tomás Melgar Gil foi por mais de 40 anos funcionário graduado da TVE (Televisión Española), onde recebeu diversos prêmios internacionais de prestígio. Desde 1996 é professor de Cinema e Televisão, primeiramente na Universidade Antonio de Nebrija, em Madri, e agora na conceituada Academia TAI. Pela Editorial Libsa publicou diversos títulos de temas variados.



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