domingo, 6 de dezembro de 2009

SAÚDE


Como reconhecer um AVC

Se todos podem lembrar algo tão simples como o que será descrito abaixo, poderemos ajudar a salvar algumas pessoas.

Durante um piquenique, uma amiga chamada Ingrid tropeçou e teve uma pequena queda – ela assegurou a todos que estava bem (eles ofereceram-se para chamar uma ambulância).. . Ela disse que apenas tinha tropeçado por causa dos sapatos novos.

Os amigos limparam-na e arranjaram-lhe um novo prato de comida. Enquanto ela parecia um pouco abalada, Ingrid continuou a divertir-se o resto da tarde.

O marido da Ingrid chamou mais tarde para dizer a todos que a sua mulher estava no hospital (as 6:00h da manhã a Ingrid faleceu). Ela tinha sofrido um AVC (Stroke) durante o piquenique.
Se eles tivessem sabido identificar os sinais do AVC, talvez a Ingrid ainda estivesse viva. Algumas pessoas não morrem… ficam incapacitadas e com graves sequelas.
Os neurologistas dizem que se conseguirem chegar até uma vitima de AVC dentro de 3 horas, ele pode reverter totalmente os efeitos do AVC... totalmente .
Ele diz que o truque está em reconhecer os sinais de AVC, diagnosticar, e obter assistência médica no prazo de 3 horas, o que não é fácil.
As vezes os sintomas do AVC são difíceis de identificar. A vitima pode sofrer danos mentais muito graves quando as pessoas mais próximas falham em reconhecer os sintomas básicos de um AVC.

Vejam como é fácil identificar um AVC: Lembre-se das 3 letras de STROKE: S, T e R.

S * Peça à pessoa para sorrir (Smile)
T * Peça para ela dizer (Talk) uma frase simples e coerente (ex: Está um dia lindo!!!)
R * Peça para que levante (Raise) os dois braços.

Se a pessoa apresentar problemas para fazer alguma destas três coisas chame os 192 imediatamente e descreva os sintomas a quem atender.

Outro sinal de um AVC -------- Colocar a língua de fora à Peça à pessoa para por a língua de fora.... Se a língua estiver torta ou for para um lado ou para outro, isso é indicação de AVC.

Um cardiologista disse que se cada um de nós enviar este e-mail para 10 pessoas; pode apostar que pelo menos uma vida será salva.








CAMPANHA ALERTA QUE MIELODISPLASIA PODE EVOLUIR PARA LEUCEMIA

População acima dos 60 anos é a mais atingida pela doença.

A campanha “Anemia persistente? Pode ser mielodisplasia”, promovida pela ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), tem como objetivo alertar a população sobre a Síndrome Mielodisplásica (SMD) que, se não tratada, pode evoluir para leucemia.

Pouco conhecida entre a população, a Síndrome Mielodisplásica (SMD) é uma alteração funcional das células da medula óssea, que passam a ter crescimento anormal. De acordo com o médico Celso Massumoto, membro do Conselho Científico da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), a incidência no Brasil ainda não é conhecida, mas nos Estados Unidos, em relação a idade, é de 3,1 casos para 100 mil habitantes até 80 anos, e de 16 casos para 100 mil habitantes após os 80 anos.

Os sintomas têm uma evolução variável para cada paciente, mas em comum estão principalmente o cansaço e fraqueza. Frequentemente há uma palidez cutânea e em alguns casos ocorrem sangramentos espontâneos, principalmente das gengivas, perda de apetite, e febrícula em torno de 37,2ºC no final da tarde.

“A população desconhece a existência da Mielodisplasia, fator que dificulta o diagnóstico precoce e o tratamento adequado”, revelou Massumoto.

Campanha - A campanha da Abrale, que começou em 6 de novembro e termina no dia 30 de janeiro, é nacional e tem como slogan “Anemia persistente? Pode ser mielodisplasia.”. Ela está sendo difundida por meio de folderes, cartazes, hotsite, e-mail marketing, manual em versão eletrônica Mielodisplasia, spot para rádio, chat, aula no site da Abrale e encontro com pacientes com transmissão ao vivo.

ABRALE - A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia é uma Organização Não-Governamental (ONG), sem fins lucrativos. Sua missão é divulgar informações e oferecer suporte a pacientes com doenças onco-hematológicas (linfoma, leucemia, mieloma múltiplo e mielodisplasia), mobilizando parceiros para que o melhor tratamento esteja disponível no Brasil. A Associação oferece atendimentos psicológico e jurídico, além de programas educacionais gratuitamente. Informações podem ser obtidas no site www.abrale.org.br ou pelo telefone 0800 773 9973.






BRASIL TERÁ QUASE MEIO MILHÃO DE CASOS DE CÂNCER EM 2010

Mortes pela doença poderiam ser reduzidas em 40% com o diagnóstico precoce.

Em todo o País, serão 9.580 pessoas vítimas da leucemia. Sudeste concentrará, em 2010, metade dos casos de leucemia do Brasil. Serão mais de quatro mil novos casos. Os dados são de recente pesquisa divulgada pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer).



Pesquisa divulgada pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer), na última terça-feira, revelou que 40% das mortes por câncer poderiam ser evitadas com a detecção precoce da doença. A ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) ressalta que o maior sucesso em resultados positivos no tratamento da neoplasia exige o conhecimento da população sobre os sintomas. “Quanto mais cedo o paciente buscar ajuda, maiores são as chances de cura. Por isso, a ABRALE, sempre que possível, realiza campanhas e palestras informativas à população. A conscientização e conhecimento são os maiores aliados para o diagnóstico precoce”, enfatizou o médico Nelson Hamerschlak, membro do comitê científico da ABRALE e onco-hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

A estimativa do INCA para 2010 é que surjam mais de 9 mil casos novos de leucemia em todo o País. A região mais afetada, segundo o estudo, será o sudeste com 4.510 casos, valor que representa 50% das ocorrências nas outras regiões brasileiras. O estudo aponta, ainda, que a cada 100 mil homens, 54 terão câncer de próstata. Entre as mulheres, 49 em cada 100 mil desenvolverão câncer de mama.

“A população mais desprivilegiada de informações é a de baixa renda. Para melhorar essa situação os órgãos públicos precisam investir mais em campanhas abrangentes, que cheguem até a casa dos cidadãos”, disse a presidente da ABRALE, Merula Steagall.






Medicina integrativa melhora qualidade de vida de pacientes com câncer

Praticada em grandes hospitais e universidades, a medicina integrativa é uma abordagem médica orientada para a cura do paciente como um todo, visando saúde, qualidade de vida e autocuidado. O objetivo não é apenas curar o paciente, mas estimulá-lo a melhorar seus hábitos e a ter papel ativo em sua recuperação. No Hospital Albert Einstein, em São Paulo, uma equipe médica especializada na área vem orientando pacientes com câncer a adotar práticas que melhoraram muito a sua qualidade de vida.

É o caso de um empresário de 75 anos que vivencia, há cinco, um câncer primário no Colon e metástases no pulmão. Ele optou pela abordagem integrativa para diminuir os severos efeitos colaterais causados pela quimioterapia. Coordenada pelo dr. Paulo de Tarso Lima, um dos maiores especialistas brasileiros da medicina integrativa, a equipe médica sugeriu um plano de ações que abordou também a questão da espiritualidade, levando-se em conta o agravamento da doença. Progressivamente, o paciente incorporou no seu dia a dia sessões de Yoga e Reiki, adotou uma dieta alimentar ainti-inflamatória e incluiu gengibre, cúrcuma e próbiotico no seu tratamento. Um ano depois do acompanhamento, o paciente já não sente tanto os efeitos da quimioterapia e diz: "apesar da doença, está valendo a pena viver”. O programa de medicina integrativa desenvolvido pelo hospital envolve também pacientes de outras especialidades.

Paulo de Tarso Lima foi o primeiro médico brasileiro a completar o Programa de Medicina Integrativa da Universidade do Arizona (EUA) e está comprometido com a difusão e implementação dessa abordagem no país, incluindo a publicação de uma obra pioneira no mercado editorial brasileiro. No livro Medicina integrativa – A cura pelo equilíbrio, lançamento da MG Editores, o médico reúne informações sobre os tratamentos, a filosofia e os resultados concretos dessa prática. "Trata-se da união dos avanços científicos com as terapias e práticas complementares cujas evidências comprovem sua segurança e eficácia”, afirma.

O especialista aborda os conceitos que norteiam a prática e oferece dicas que podem ser adotadas e seguidas em qualquer momento do dia. São exercícios de relaxamento para a consciência corporal e para o cultivo da atenção plena; apresentação de uma pirâmide alimentar anti-inflamatória; demonstração de como montar um prato colorido e rico em nutrientes; informações sobre a relação entre alimentação e câncer; comparação entre alimentos orgânicos e não orgânicos; e sugestões para diminuir o nível de estresse. A mudança na dieta, a recomendação de atividades físicas, redução de estresse, terapias de corpo e mente ou uso de técnicas da medicina tradicional chinesa são diretrizes da medicina integrativa.

Resultado de mais de dois anos de pesquisas realizadas pelo médico, o livro traz uma visão ampliada da cura. Em cinco capítulos, o autor enfatiza a importância de prestar atenção a alguns pontos vitais de nossa vida, como a respiração, a alimentação e o controle do estresse. Fala também sobre o futuro da medicina integrativa, destacando os modelos práticos adotados nos Estados Unidos e no Brasil, a questão econômica e os caminhos para chegar à boa medicina, que usa todos os recursos em prol do paciente.

A obra apresenta as vantagens da nova abordagem médica, de maneira clara e didática, tanto para o profissional da área como para o leigo. Além disso, contribui para a implementação de novos centros de cuidados médicos e a realização de pesquisa e educação. Para o médico Andrew Weil, fundador e diretor do Centro de Medicina Integrativa da Universidade do Arizona (EUA), que assina o prefácio, o livro se transformará em excelente referência para o campo da medicina integrativa. "Os profissionais de saúde estão cada vez mais atraídos pela medicina integrativa, pois reconhecem seu potencial de recuperar os valores que formam o núcleo da prática médica, valores esses que se fragmentaram no correr da era da medicina orientada pelo lucro”, afirma Weil.

Fonte
Paulo de Tarso Lima é médico cirurgião formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP). Graduou-se no programa de Medicina Corpo-Mente da Universidade Harvard (EUA) e no Programa de Redução do Estresse Baseado na Meditação da Universidade de Massachusetts (EUA). Foi o primeiro médico brasileiro a completar o Programa de Medicina Integrativa da Universidade do Arizona (EUA). Membro da Sociedade de Nutrição da Inglaterra e da Sociedade de Oncologia Integrativa, é atualmente diretor médico da Anima Medicina Integrativa, em São Paulo, e integrante do corpo clínico do Hospital Albert Einstein. Comprometido com a difusão e implementação da medicina integrativa no país, realiza palestras e apresentações sobre o tema em universidades, hospitais e empresas.
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