quinta-feira, 10 de maio de 2012

EXPOSIÇÕES


IMPRIMA SOBRAL 2012 - Exposição Gravadores do Maciço chega a Sobral

Gravadores do Maciço é uma exposição itinerante resultante do projeto Impressões, desenvolvido pela Associação dos Municípios do Maciço de Baturité e Instituto Olhar Aprendiz

Como parte da IMPRIMA SOBRAL 2012 – Mostra Internacional de Gravura, que acontece desde o dia 18 de maio, foi aberta na última semana a exposição Gravadores do Maciço, que pode ser visitada no INTEC até o dia 15 de agosto. A mostra é composta de 20 trabalhos selecionados dos artistas Ana Pimenta, Francisco Lucivaldo Santos de Oliveira, José Jorge, Maria Alice de Andrade Bezerra, Cármen Ferreira, Arino Marques, Francisco Mendes Necreto, Francisco Edhon da Silva, Francisco Wagner, Eliseo Joca e Francisco Salvino Lobo.

 Durante três dias do mês de maio do ano passado, na cidade de Pacoti, um grupo de três artistas/professores (Abelardo Brandão, Eduardo Eloy e Roberto Galvão) e 11 artistas da região participou de palestras, aulas práticas e teóricas, vivências, pesquisas e trabalhos de campo.

Foi montado no local um atelier equipado com instrumentos utilizados na arte xilográfica, entre eles a prensa manual, prensa cilíndrica, rolos entitadores, formões, punções, goivas e material para confecção de matrizes. A vivência teve com principais objetivos a criação de novos produtos artísticos e possíveis aberturas para futuros trabalhos. No final foram selecionados 20 trabalhos produzidos no atelier, para compor a exposição itinerante que agora chega a Sobral, depois te der passado por municípios da própria região.

Além da mostra coletiva com 143 trabalhos de 34 países, aberta no dia 18 na ECOA e da Gravadores do Maciço no INTEC, a IMPRIMA SOBRAL 2012 abrirá ainda a individual de José Rincón na Casa da Cultura de Sobral, mostra Salvador Dalí Aqui, com 105 obras de Salvador Dalí, e coletiva Gravados de Pestana, estas duas na ECOA, e conta ainda com palestras e oficinas na programação.

Traçando um panorama global da gravura contemporânea, a IMPRIMA SOBRAL 2012 é uma realização do Instituto ECOA e da Prefeitura Municipal de Sobral, através da Secretaria da Cultura e Turismo, e tem como patrocinadores o Governo do Estado do Ceará e o Banco do Nordeste.

SERVIÇO 
Gravadores do Maciço –
Até 15 de agosto
INTEC (Avenida Dom José, 1255, Sobral, CE).
A exposição é mostra resultante do projeto Impressões e integra a IMPRIMA SOBRAL – Mostra Internacional de Gravura. Acesso gratuito. Informações: Secretaria da Cultura e Turismo de Sobral: (88)3611-2712 ou 3611-2956.









Galeria Mariana Furlani apresenta sete artistas na exposição  +

A mostra se completa com um documentário com a fala dos artistas sobre seu próprio entendimento do processo

Interferências nas obras de um e de outros, processos de mãos que se entrecruzam: sete artistas brincam com a ideia de autoria e com diversos materiais na exposição + , que a Galeria Mariana abre dia 31 de maio, a partir das 18h30. A mostra vai até 30 de julho.

Alexia Brasil, Cecília Castellini, Nicia Bormann, Vera Dessart, Vera S. Dessart, Wilson Neto e Zeina Romcy entrelaçaram mais que amizade e passaram dois anos trocando os trabalhos, abrindo para a interferência do outro artista o projeto iniciado. Acabaram formando três núcleos, como explicou Wilson Neto.

Um deles é formado pelo próprio Wilson Neto e Vera S. Dessart: “Ela tem uns bordados muito bonitos, e é uma artista que começou a carreira depois dos 70 anos. Há uns dois anos nós começamos a nos corresponder – eu desenhava e ela me entregava os desenhos bordados.”

Um outro núcleo também tem a participação de Wilson – dessa vez, com Alexia. “Ela me convidou pra gente pintar na casa dela, e durante dois anos pintamos a quatro mãos”. Depois alguns emails foram trocados com pinturas digitais – ela enviava a imagem e ele alterava digitalmente.

Um terceiro núcleo é formado pelas artistas Cecília Castellini, Nicia Bormann e Zeina Romcy, artistas que já enveredavam pelo caminho da aquarela e da gravura. As três também fizeram de Wilson seu interlocutor, resultando em colagens e interferências digitais nas aquarelas e pinturas acrílicas.

Além dessas obras, ainda algumas joias, todas desenhadas por Vera Dessart, filha da (também) Vera. “Nós temos as joias, infogravura, pintura, aquarela, colagem... É um trabalho com muitas mãos. A gente deixa um pouco o ego de lado e deixa que o outro mexa no seu traço. Esse foi um exercício legal.”

As paredes da galeria trazem ainda uns poucos trabalhos que foram modificados por quase todos eles. O jogo do espectador, acredita Wilson, é descobrir quem é quem na profusão de obras.

Confira os artistas:
Aléxia Brasil possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002 e 2006). Atualmente, é professora da Universidade Federal do Ceará, dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design. Tem produção em Design Gráfico e experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Visuais.

Cecília Castellini Bichucher nasceu em São Paulo. É bacharel em artes plásticas, com especialização em pintura, pela Parsons School of Design – Nova York (1985 a 1989). Tem licenciatura em Artes Plásticas (1986 a 1989) no Bank Street College.

Zeina Aleme Romcy trabalha com aquarela, gravura em metal e colografia tendo participado de várias exposições e salões em Fortaleza, Santos, Barcelona e outros. Selecionada na XII Unifor Plástica, recebeu Menção Honrosa em Gravura -2005.

Nicia Paes Bormann é uma arquiteta carioca, com especialização em paisagismo pela FAU – USP. Participou de inúmeras coletivas com artistas cearenses. A última delas em 2010, com Cecília Castelline, Zeina Romcy e Vando Figueiredo na Exposição Águas de Abril, com aquarelas na Casa D’arte.

A paulista Vera S. Dessart se dedica, atualmente, a uma nova série de telas bordadas, em parceria de Wilson Neto, utilizando diferentes pontos e fios. O bordado sempre foi um objeto de interesse da artista. Suas pesquisas incluem  pontos (antigos e em desuso ou em suas novas variações, os típicos de vários países, etc), tecidos e outros suportes, e também dos fios, em sua vasta gama de cor, textura e matéria prima.

Wilson Neto cria suas obras unindo artes contemporânea, digital e popular, sendo esta última com base nas artesanias e nos tecidos – imagens que dão origem a telas, adesivos, objetos de decoração, estampas e peças artísticas diversas.

Serviço
Exposição +, na Galeria Mariana Furlani
Coquetel de abertura quinta, dia 31 de maio, às 18h30
Rua Canuto de Aguiar, 1401
Período da mostra: 31 de maio a 30 de julho.
Visitação: segunda a sexta de 10h às 19h, sábados de 9h às 13h?
Outras informações: 3242.2024 e 8894.1206










O projeto "Fortaleza liberta" segue sua programação com a abertura da Exposição relativa à histporia da libertação dos escravos em Fortaleza

Entrega do Troféu "Fortaleza liberta"

A Exposição "Fortaleza Liberta” visa retratar, de forma sucinta e didática, os principais personagens, lugares, fatos e acontecimentos que estão ligados e que culminaram com este importante processo histórico que teve seu ápice em 24 de Maio de 1883, este ano comemorando portanto 129 anos.

ENTREGA DO TROFÉU “FORTALEZA LIBERTA” 
Por ocasião da abertura da exposição, será conferido o Troféu “Fortaleza Liberta” à instituições e personalidades que têm se destacado na luta pela igualdade racial no Ceará, bem como contribuído substancialmente para a preservação e engrandecimento da cultura afro-brasileira.

 Serviço:
Local: Espaço Mix do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Data da abertura: Quinta-Feira, 24 de maio de 2012
Horário: 19h30
Período de permanência no local: Do dia 24 ao dia 30 de maio de 2012
Obs.: Programação gratuita e aberta à comunidade em geral.











Exposição - "Somos todos fotógrafos"


Desde o tempo dos sais de prata até a atual época dos pixels, há quem colecione histórias congelando fragmentos de tempo 

Nesta quinta-feira, 24 de maio, acontece a exposição Somos todos fotógrafos, na Galeria Casa D'Arte, às 20h. Sob a curadoria de Silas de Paula, 16 fotógrafos exibem 80 fotografias feitas apenas com o uso de celulares.

Com a democratização da técnica e o avanço da tecnologia digital, qualquer um pode ser produtor de imagens e não apenas espectador. Este cenário divide atenções entre a overdose de fotografias e o encantamento diante da multiplicidade de olhares.

A exposição brinca com as fronteiras que existem entre os conceitos de fotógrafo profissional e amador. Para Sérgio Carvalho, fotografar com celular é uma prática livre de regra, além de ser uma grande diversão, sempre à mão, a qualquer momento.  Henrique Torres também enfatiza a liberdade que vem atrelada a esse dispositivo, junto à variedade de recursos de edição.  Através de fios luminosos, várias histórias surgem entrelaçadas. Com a marca do instantâneo, as imagens são colocadas em rede e produzem os mais diversos diálogos, inventando novas memórias.

Para além do aspecto lúdico e dialógico, a exposição levanta questões acerca da produção de imagens na contemporaneidade. Entre brincadeiras e conversas, a exposição  arrisca afirmar enquanto pergunta: somos todos fotógrafos?

Fotógrafos
Ângela Berlinde, Bia Fiúza, Bia Pontes, Carlos Gibaja, Coletivo Santana, Deivyson Teixeira, Fernando Costa, Georgia Santiago, Gerardo Filho, Henrique Torres, Iana Soares, Jarbas Oliveira, Rodrigo Costa Lima, Sérgio Carvalho, Tiago Santana, Tibico Brasil e Fausto Nilo.

Traços escorregadios de uma paisagem imagética mutável
Prof. Dr. Silas de Paula - (Curadoria)

As tecnologias digitais derrubaram tudo que restava da fé herdada do relacionamento indicial entre a fotografia e seus objetos. Quanto mais avançamos no digital, mais a estética se envolve naquela das formas mutáveis. São como traços escorregadios de imagens espelhadas por dispositivos que nos impelem para o seu interior, mas quando nos deixamos levar, esquecemos a imagem original e a aura adquirida se transforma numa função não de presença, mas de ausência, amputada de sua autenticidade.

Por isso, essas fotografias refletem a passagem do tempo. Não são mais embalsamadoras como André Bazin uma vez afirmou. São vivas, imediatas e fazem parte de uma prática que pode ser transitória sem perder a força e impacto. Imagens que eliminam a antiga dicotomia entre amador e profissional: todos podem criar e despontar no cenário contemporâneo onde tudo pode ser capturado, reinventado e transformado num espaço visualizado – como versões pictóricas de uma performance teatral com roteiro estabelecido.
Hoje, somos todos fotógrafos.

Serviço
O quê: Exposição Somos todos fotógrafos
Quando: Quinta-feira, 24 de maio de 2012, às 20h
Onde: Galeria Casa D'Arte (Café Pagliuca) – Rua Barbosa de Freitas, 1035. Aldeota













Exposição de Leo Ayres reúne registros imaginários de uma espera e cria estratégias de sedução

Exposição individual “Deixe as luzes acesas”, do artista visual carioca Leo Ayres, com curadoria de Luiza Interlenghi

O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108) abrirá na próxima sexta-feira, 25, às 20 horas, a exposição individual “Deixe as luzes acesas”, do artista visual carioca Leo Ayres, com curadoria de Luiza Interlenghi. Com entrada franca, a mostra ficará em cartaz até 08 de julho deste ano (horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 12h às 18h).

Deixe as luzes acesas (texto da curadora Luiza Interlenghi)
 Cada mar tem seu farol. Assim como os desenhos nas dunas do litoral, que a força do vento ou as marés insistem em fazer e desfazer, o brilho noturno do Farol do Mucuripe, há muito apagado, volta a iluminar a cidade de Fortaleza, poeticamente refletida no espaço expositivo do Centro Cultural Banco do Nordeste.

 Na exposição Deixe as luzes acesas, a linha da orla da Beira-Mar é traçada por um chão de espelhos, iluminado pelo brilho tênue de uma pequena réplica do farol. Nesta mesma paisagem, certas luzes que pontuam a noite do Rio de Janeiro, onde vive o artista, reaparecem em desenhos, mapas e vídeos, como um duplo, um improvável espelhamento.  Mapas – do Rio ou Fortaleza – traçam rotas possíveis em cada uma das cidades. Por vezes, evocam deslocamentos solitários. Mas, nas dobras de seus labirintos, também levam aos encontros. A excitação desses encontros produz fagulhas no escuro, que Leo Ayres registra em desenhos com perfurações feitas com agulha. A cada ponto alguma luz atravessa o papel negro.
Já na série Ritmo da noite, o artista captura, com o lápis opaco, brilhos de um globo de espelhos, como se elaborasse uma partitura para suas fugazes aparições. Até que ponto a trilha que anima o jogo de luz das casas noturnas cariocas coincide com a pulsação da noite de uma cidade desconhecida?

Os vídeos Discoteca de Mão e Strangers in The Night, de ações com objetos de espelho criados pelo artista, observam a aproximação de desconhecidos na intermitência da penumbra e ausência da palavra. Sugerem o quanto essa delicada atividade noturna cria seus próprios traçados urbanos. Deixe as luzes acesas reúne registros imaginários de uma espera e cria estratégias de sedução. É como um encontro às cegas.






MAUC abre exposição com obras de Jean-Pierre Chabloz

O Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC) abre amanhã (15), às 17h, a exposição “Revelações”, que apresentará o patrimônio documental do artista suíço Jean Pierre Chabloz, guardado pelo MAUC e pela UFC


No período do Estado Novo, Chabloz foi contratado para empreender uma campanha destinada a atrair mão-de-obra para a extração da borracha. Radicou-se em Fortaleza, onde descobriu o artista primitivista cearense Chico da Silva. O acervo agora exposto, reunindo cartazes, colagens, desenhos, pinturas, cartilhas e outras peças, está em processo de digitalização através de uma parceria com a Caixa Econômica Federal.

A exposição “Revelações” integra a programação da 10ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus. O MAUC fica na Av. da Universidade, 2854 - Benfica.









Exposição coletiva pelo Dia do Artista Plástico dia 08 de Maio

Pintura, xilogravura, desenho, instalação e performance


Visitação gratuita até 13 de maio na Galeria Ramos Cotoco

Terça à sexta: 8h às 17h – Sábados, domingos e feriados: 13h às 17h. Horário pode ser prolongado em função da programação de espetáculos do TJA

Artista homenageado: Descartes Gadelha
Abertura Convidados: Pingo de Fortaleza, Liahne Brasileiro, Inês Mapurunga e Acauã Araújo

Artistas participantes: Cristina de Castro, Gerson Ipirarajá, Júlio Silveira, Lana Guerra, Sílvia Reis, Gloria Menezes, Vlamir de Sousa, Zezé Malaquias, Albio Sales, Francisco Wagner, René, Zé Tarcísio, Zaquira, Laura Rocha, Vaneska Polainas, Cláudio Dourado, Mara Rubia e Sandra Amorim


Serviço
Theatro José de Alencar - TJA
Centro de Artes Cênicas do Ceará – Cena (anexo TJA)
MAIS INFORMAÇÕES, CONTATOS e FOTOS:
(85) 3101 2583 – bilheteria principal

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