quinta-feira, 10 de maio de 2012

CINEMA NACIONAL


Filme produzido pelo Chile, Brasil e Argentina, sobre a cantora Violeta Parra, estreia no Brasil dia 07 de junho

Vencedor do último Festival de Sundance, Violeta foi para o Céu abre a mostra competitiva do Cine Ceará 2012

O diretor Andrés Wood (Machuca) e a atriz Francisca Gavilán, vêm ao Brasil para o lançamento do filme.

Diretor de um dos filmes mais populares e aclamados do cinema chileno, “Machuca” (2004), Andrés Wood volta ao Brasil com seu novo longametragem,  “Violeta foi para o Céu”, após participar do Goya e ser premiado em Sundance (Grande Prêmio do Júri Internacional do Cinema Mundial Dramático); Toulouse (Prêmio do público); Guadalajara (melhor atriz e Fipresci); Miami (Grande Júri), além de ser o indicado do Chile para concorrer à vaga do Oscar deste ano.

“Violeta foi para o céu”, é baseado no romance homônimo de Ángel Parra (filho de Violeta Parra), e protagonizado pela atriz chilena Francisca Gavilán ("Ulysses", 2010). O filme estréia no país no dia 07 de junho com a presença de Andrés que prestigia o Cine Ceará (de 01 a 03/06). Em seguida, Andrés encontra Francisca para juntos, participarem das pré-estreias de São Paulo (04/6) e do Rio de Janeiro (05/6).  O longa abre a Mostra Competitiva do 22° Cine Ceará, no dia 1º de junho. Concorrem ao troféu Mucuripe, 12 curtas-metragens brasileiros e nove longas latino-americanos, sendo o Brasil com três títulos e Chile, Espanha, México, Guatemala, Argentina e Equador com um cada. O Cine Ceará acontece de 1 a 8 de junho, em Fortaleza, sob a temática: “Lutas Sociais na América Latina”.

Violeta Parra foi uma cantora popular e ícone da cultura do Chile. Suas canções, como “Gracias a la Vida” e “Volver a los Diecisiete”, foram gravadas por músicos de várias nacionalidades. Cantora, autora, colecionadora, poetisa, pintora, escultora, bordadeira e ceramista, Violeta foi uma artista multifacetada, ícone da cultura pop latina, tesoureira e guardiã das mais profundas tradições chilenas, além de ser uma mulher de contradições intensas.

Com mais de três mil músicas e outros trabalhos inspiradores, Parra resgatou a cultura tradicional esquecida, viajou pelo Chile, de norte a sul, para conhecer a voz do seu país, exaltar e salvá-la de estereótipos. Violeta reinventou a música, criando obras-primas e lançando-as pelo país e pelo mundo. “Criar a partir do que existe”, era seu lema.

Em 1964, o Louvre abriu suas portas pela primeira vez para um artista latino-americano, e Violeta foi a primeira mulher a expor seu trabalho no museu. Em 1965, ela voltou para o Chile e construiu uma grande tenda em La Reina, com o objetivo de torná-la o centro da cultura popular. Durante muito tempo, Violeta trabalhou para levar sua mensagem aos chilenos, uma mensagem de sensibilidade universal que, hoje, eleva-a à categoria de artista com raízes na tradição popular com mais fama internacional. No amor, quando Gilbert Favre, sua grande paixão a deixou, a tristeza tomou conta de seu coração e de sua vida.

SINOPSE

“Escreva como você gosta, use os ritmos que aparecerem, tente diferentes instrumentos, sente-se ao piano, destrua o que é linear, grite ao invés de cantar, arrase na guitarra e toque a buzina. Odeie matemática e ame redemoinhos. Criação é um pássaro sem um plano de vôo, que nunca irá voar em uma linha reta.” Violeta Parra.

“Violeta foi para o Céu”, conta a história da compositora, cantora e folclorista chilena Violeta Parra, da infância humilde ao reconhecimento internacional, passando pela intensidade de suas contradições internas, falhas e paixões.

Baseado no romance homônimo de autoria de Ángel Parra, filho de Violeta, o filme de Andrés Wood faz um retrato da famosa cantora e folclorista chilena Violeta Parra, preenchido com seu trabalho musical, suas memórias, seus amores e esperanças. O filme é uma co-produção entre a produtora brasileira BossaNovaFilms, a chilena Wood Producciones e a argentina Maiz Producciones, e a distribuição é da Imovision.

PRÊMIOS
Sundance Film Festival 2012
Vencedor da categoria ‘World Cinema Dramatic Competition’ (Grande Prêmio do Júri Internacional do Cinema Mundial Dramático).

Toulouse Latin American Film Festival 2012
Prêmio do Público.

Festival de Cine Iberoamericano de Huelva 2011
Prêmios: Colón de Plata Melhor Atriz (Francisca Gavilán);
Colón de Plata Melhor Diretor (Andrés Wood).

Festival Internacional de Cine en Guadalajara 2012
Prêmios: Melhor Atriz (Francisca Gavilán) e Prêmio FIPRESCI.

Miami International Film Festival 2012
Prêmio: Grand Jury Discretionary Prize.

Oscar Academy Awards 2012
Indicado pelo Chile para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Goya Awards 2011
Indicado pelo Chile para concorrer ao Goya, prêmio da Espanha.

ELENCO
Violeta Parra - Francisca Gavilán
Nicanor Parra (Pai) - Cristián Quevedo
Gilbert Favre - Thomas Durand
Entrevistador - Luis Machín
Hilda - Gabriela Aguilera
Luis Arce - Roberto Farias
Ángel Parra criança - Patricio Ossa
Ángel Parra jovem - Jorge López
Violeta criança - Francisca Durán
FICHA TÉCNICA
Chile, Brasil e Argentina, 2011, 110 minutos, 35mm, Color, Dolby SR.

Direção: Andrés Wood
Produção Executiva: Patricio Pereira, Pablo Rovito, Fernando Sokolowicz,
Denise Gomes e Paula Cosenza
Produção Comercial: Alejandra Garcia
Roteiro: Eliseo Altunaga, Rodrigo Bazaes, Guillermo Calderón e Andrés Wood
Fotografia: Miguel loan Littin (AEC)
Conselheiro Criativo: Ángel Parra
Figurino: Pamela Chamorro
Maquiagem: Guadalupe Correa
Música: Violeta Parra
Produtoras: Wood Producciones, BossaNovaFilms e Maiz Producciones
Em associação: BG de TV
Distribuição: Imovision

VIOLETA FOI PARA O CÉU
Chile, Brasil e Argentina, 2011, 110 minutos, 35mm, Color, Dolby SR.

Serviço
Direção: Andrés Wood
Produção: Wood Producciones, Bossanovafilms e Maiz Producciones
Distribuição: Imovision
Estreia: dia 07 de junho
Pré Estreia São Paulo: 04 junho de 2012
Pré Estreia Rio de Janeiro: 05 de junho de 2012












O Cine Macumba, formado por alunos e ex-alunos do curso Pontos de Corte, oferecido pela Vila das Artes, dia 25

O Dia da África com uma programação que vai de exibição de filmes, música a culinária

 Também estão previstas tendas de leitura além de apresentação do Tambor de Caboclo do Benfica. Os filmes exibidos durante a noite serão: A negação do Brasil, de Joel Zito Araújo , um documentário sobre a trajetória dos atores negros na televisão e Foli, não há movimento sem ritmo (foto), de Thomas Roebers e Floris Leeuwenberg . Foli é a palavra para ritmo nas tribos Malinké, povo que vive na África ocidental. O filme foi produzido durante um mês em Baro, Guineé, África.

O evento acontece o estacionamento da Vila das Artes.





Cineclube Avenida exibe amanhã “Cascalho”, documentário de Tuna Espinheira


O documentário do cineasta baiano sobre a vida dos garimpeiros será exibido esta terça-feira 15/5, às 19h, no Cineclube Avenida (subsolo do Shopping Avenida, na Av. Dom Luiz, 300). A apresentação do filme será seguida de debate

“Cascalho”, documentário em que o cineasta baiano Tuna Espinheira aborda a vida no garimpo e os sonhos dos garimpeiros, será exibido esta terça-feira, 15/5, no Cineclube Avenida, um espaço a mais para o audiovisual cearense, com a proposta de apresentação de filmes diferenciados. Como é característica do Cineclube Avenida, a exibição será seguida de debate.

“Cascalho” é uma adaptação do livro homônimo de Herberto Salles, publicado nos anos 30 e reeditado em 2010, quando do relançamento do filme em DVD. Filmado nas impressionantes paisagens de Andaraí (Lavras Diamantinas), “Cascalho” marca a estreia de Tuna Espinheira, veterano de mais de 20 curtas-metragens produzidos ao longo de décadas, em um longa-metragem.

“Nas Lavras Diamantinas, a corrida febril em busca das pedras preciosas atraiu toda espécie de gente, medusada pelo sonho delirante do diamante”, descreve o livro de Herberto Salles. “Entre estes os nossos personagens, os garimpeiros, que entregavam sua alma a Deus, naquela terra de ninguém. Sem lei e sem alma, movidos pela crença indômita de “bamburrar”, o mesmo que achar uma pedra de valor”.

“Cascalho”, de 104 minutos de duração, foi originalmente lançado em 2004. “O filme é uma oportunidade de saber mais sobre o universo dos garimpeiros, de conhecer melhor esses homens que se lançaram numa terra de ninguém, em busca do sonho de uma vida melhor, na grande aventura do garimpo”, comenta o cineasta cearense Francis Vale, diretor do Cineclube Avenida. “É também uma chance importante de maior contato do público cearense com o trabalho do cineasta Tuna Espinheira, que foi homenageado no II Festival Jericoacoara de Cinema Digital, em junho de 2011”, acrescenta Francis.

Tuna Espinheira

Baiano de Poções, Tuna Espinheira se considera “cineasta bissexto e documentarista por paixão”. “Acho que este gênero não tem fronteiras. Cabe tudo, o finito e o infinito”, vaticina, exemplificando: “Sebastião Salgado, com um único fotograma, consegue emocionar, documentar, contar histórias, perscrutar e analisar o real e o irreal! O que não é possível ao documentário?”.

Tuna reforça a condição de documentarista como a de quem tem uma missão irrevogável a cumprir. “Faço filmes como uma espécie de exorcismo, principalmente quando se trata de ficção. O roteiro é uma peça diabólica, se não for filmado vira uma tentação, uma assombração, alma penada. Noites e dias, nada afasta esta condição agônica. Exorcizar o script (filmando de qualquer maneira), ou penar no ossuário geral das utopias”.

O espaço
O Cineclube Avenida conta com modernos equipamentos de exibição digital. A sala de exibição, com capacidade para 70 pessoas, é climatizada e oferece excelentes condições técnicas para as apresentações de filmes e os debates. A programação do espaço conta com exibições quinzenais, com destaque para documentários, curtas-metragens e para a produção audiovisual cearense.








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