Programação da Biblioteca Pública Estadual comemora a passagem do Dia do Escritor
O equipamento cultural mais antigo do Ceará, a Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel (BPGMP), comemora a passagem o Dia do Escritor, nesta terça-feira, dia 27 de julho com atividades que seguem até a sexta-feira, dia 30 de julho. Com exposição de livros, visitas guiadas, cineclube e oficinas, a programação cultural “Biblioteca Cidadã: de livros abertos para você!” é mensal e pretende ampliar o número de visitantes, bem como aproximar os usuários e freqüentadores da casa. Todo acesso a BPGMP é gratuito.
A programação cultural começa na terça, 27, às 8 horas de quarta-feira, com a abertura de exposição de livros lançados por autores cearenses, no salão de eventos e setor infantil. Às 14h, o grupo músico-teatral Dona Zefinha realiza visitação guiada aos diversos setores. Os interessados em participar podem agendar a visita pelo telefone 3101-2548. Os setores da Biblioteca ainda promovem diversas oficinas como cadernos afetivos (setor encadernação), leitura e escrita em Braille (setor braille), além de contação de histórias (setor infantil), cineclube com filmes baseados em livros (sala multimeios).
A festa em alusão ao Dia do Escritor se estende até a sexta-feira, dia 30. È neste dia, às 14h, que o escritor e jornalista cearense Flávio Paiva promove palestra em homenagem ao Dia do escritor batizada de “ O universo Lúdico na Infância”.
O equipamento - A Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel tem 144 anos. É o equipamento cultural mais antigo do Ceará e esconde preciosidades. Por exemplo, no setor de obras raras, considerado o quarto maior do País, estão algumas relíquias do Século XV como o "incunábulo" (termo é usado para identificar as primeiras tipografias) de 1492. O acervo, que começou com cerca de 1.700 livros e hoje tem mais de 100.000 títulos e graças ao programação de aquisições da Secretaria da Cultura, hoje possui obras atualizadas, como romances e livros técnicos. A biblioteca pública conta com o setor especial para deficientes visuais e setor com acesso a internet gratuita por uma hora para usuários cadastrados.
A Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel fica na Av. Presidente Castelo Branco, 255, Centro, ao lado do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Funciona todos os dias da semana, de 8h às 21h e aos sábados e domingos, de 14h às 18h.
Serviço:
Programação cultural da Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel
Local: Av. Presidente Castelo Branco, 255, Centro
Data: de 27 a 30 de julho de 2010
Fone: (85) 3101.2548 e bibliotecacultural@secult.ce.gov.br
Entrada franca.
Confira a programação:
27/07/10- Terça- feira
08 às 21h: Exposição de livros infantis de escritores cearenses – Setor Infantil
09h às 21h: Exposição de livros de autores cearenses ganhadores de editais da SECULT - Salão de Eventos
09h e 14h: CineClube da Biblioteca apresenta: : “Crepúsculo” (EUA- 2009), filme dirigido por Chris Weitz, com duração de 130 min, gênero romance
14h: Visitação Guiada à BPGMP com o Grupo Dona Zefinha
15h:30m: Oficina de Cadernos Afetivos com Setor de Encadernação
14h às 17h: Oficina de leitura e escrita do Sistema Braille no Setor Braille
14h: Atividades recreativas com o grupo VivAção na varanda do Setor Infantil
28/07/10 - Quarta- Feira
08 às 21h: Exposição de livros infantis de escritores cearenses – Setor Infantil
09h às 21h: Exposição de livros de autores cearenses ganhadores de editais da SECULT. - Salão de Eventos
09h e 14h:Cineclube da Biblioteca apresenta: “Coração de tinta- O Livro Mágico” (EUA- 2009), filme dirigido por Iain Softley, com duração de 87 min, gênero Aventura
14h às 17h: Oficina de leitura e escrita do Sistema Braille no Setor Braille
14h: Contação de história A Viagem ao Mundo do Faz de Conta com Julia Barros
29/07/10 - Quinta- Feira
08 às 21h: Exposição de livros infantis de escritores cearenses – Setor Infantil
09h às 21h: Exposição de livros de autores cearenses ganhadores de editais da SECULT. -Salão de Eventos
09h e 14h: Cineclube da Biblioteca apresenta: “O Clube de Leitura de Jane Austen” (EUA- 2009), filme dirigido por Robin Swicord, com duração de 105 min, gênero Romance.
14h às 17h: Oficina de leitura e escrita do Sistema Braille no Setor Braille
14h: Setor Infantil - Teatro Mágico com o Grupo Bricoleiros
30/07/10 - Sexta- Feira
08 às 21h: Exposição de livros infantis de escritores cearenses – Setor Infantil
09h às 21h: Exposição de livros de autores cearenses ganhadores de editais da SECULT - Salão de Eventos
09h às 14: Cineclube da Biblioteca apresenta: “Um faz de Conta que acontece” (EUA- 2008), filme dirigido por Adam Shakmam, com duração de 99 minutos, gênero Comédia.
14h: Homenagem ao Dia do Escritor palestra “ O universo Lúdico na Infância” com o escritor e jornalista Flávio Paiva.
14h às 17h: Oficina de leitura e escrita do Sistema Braille no Setor Braille
14h às 15h: Atividades de arte e pintura, Pintando o Sete no Setor Infantil da BPGMP com a arte educador Juliana Tavares
17h: Grupo do xadrez da BPGMP- Sala de Multimeios
II Congresso de Escritores, Poetas e Leitores
A partir dessa sexta, 19h, e até domingo, Dia do Escritor, acontece o II Congresso de Escritores, Poetas e Leitores do Ceará, no Auditório do Liceu do Ceará (Jacarecanga). O maior objetivo do Congresso é congregar e partilhar as angústias e as esperanças comuns para publicar, editar e conquistar leitores, participar da elaboração das políticas públicas culturais dos governos Federal, Estadual e Municipal e aprofundar temas recorrentes da literatura atual em debates e palestras. Rachel de Queiróz e José Saramago serão so homenageados da noite de abertura. Confira a programação completa do evento no blog Divirta-CE (www.divirta-ce.blogspot.com).
PROGRAMAÇÃO
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DIA 23 DE JULHO DE 2010 – SEXTA-FEIRA
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17:00 h - ÚLTIMAS INSCRIÇÕES NO LOCAL DO CONGRESSO.
18:00 h - CREDENCIAMENTO E ENTREGA DE MATERIAL.
18h50min - LEITURA E APROVAÇÃO DO REGIMENTO DO CONGRESSO.
19:00 h - ABERTURA OFICIAL . SALVA DE CHOCALHOS. PALESTRA- HOMENAGEM PARA RACHEL DE QUEIRÓS. POR: ZELITO MAGALHÃES
Escritor, Poeta, Historiador e Jornalista
PALESTRA-HOMENAGEM PARA JOSÉ SARAMAGO, POR: LINHARES FILHO.
Poeta, Escritor,Professor-Doutor e membro da ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS e do CONSELHO DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ.
22:00h - ENCERRAMENTO. DIA 24 DE JULHO –
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SÁBADO
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08:00 - MESA REDONDA – PALESTRA – DEBATE TEMAS: - “PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE LEITORES “; - “ O LEITOR COMO CONSTRUTOR DO ESCRITOR, DO POETA E DA LITERATURA CEARENSE”; “ A INSERÇÃO DE OBRAS DE AUTORES CEARENSES NAS ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DO CEARÁ”; PARTICIPANTES: PROF. AURIBERTO CAVALCANTE; PROF. ALAÉRCIO FLOR; PROF. PAULO PAIVA; PROF. PINHEIRO; URIK PAIVA.
09:00H - “ O COMPLEXO DE IRACEMA NA LITERATURA CEARENSE: O APAGAMENTO DO ESCRITOR PELO LEITOR “. POR: CARLOS GILDEMAR PONTES Carlos Gildemar Pontes (Fortaleza-CE) é Poeta, Ficcionista e Ensaísta. Editor da Revista Acauã e das Edições ACAUÃ. Professor de Literatura da Universidade Federal de Campina Grande – Campus de Cajazeiras.
10:00h - INTERVALO
10h20min - “ A HISTÓRIA DA LITERATURA CEARENSE, CONTADA ATRAVÉS DOS PRINCIPAIS MOVIMENTOS CULTURAIS DO CEARÁ”. POR: BATISTA DE LIMA Poeta, Escritor, Professor Universitário, Crítico Literário, Membro da Academia Cearense de Letras e do Conselho de Educação do Ceará.
11h30min - DEBATE SOBRE A LITERATURA CEARENSE. 12H30min - INTERVALO PARA O ALOMOÇO.
13h30min - MOMENTO ARTÍSTICO.
14:00H - DEBATE - MESA “ POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CULTURA DO CEARÁ “ PARTICIPANTES: FORAM CONVIDADOS OS REPRESENTANTES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS QUE TRABALHAM COM A CULTURA: - SECRETARIAS DE CULTURA DO ESTADO E DE FORTALEZA; - PRESIDENTES DAS COMISSÕES DE CULTURA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA; - PRESIDENTE DA FRENTE PARLAMENTAR DE DEFESA DA CULTURA DO CEARÁ. PARTICIPARÃO AINDA MILEIDE FLORES, ( FÓRUM DE LITERATURADO ESTADO DO CEARÁ-FLEC ) E AURIBERTO CAVALCANTE DO GRUPO CHOCALHO.
15h40min - INTERVALO16:00h - “ O MERCADO EDITORIAL NO CEARÁ “ POR: LUIS-SÉRGIO SANTOS. Professor, Escritor, Jornalista, Editor da Revista FALE! e Diretor da Omini Editora.- “ PROFISSÃO: ESCRITOR E POETA “ PARTICIPANTES: - AURIBERTO CAVALCANTE - COORDENADOR DO GRUPO CHOCALHO; - HAROLDO FELINTO - PRESIDENTE DA ACE - ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE ESCRITORES; - “ A COOPERATIVA DOS ESCRITORES E POETAS DO CEARÁ “; PELOS ESCRITORES FRANCISCO PAIVA LIMA E AURIBERTO CAVALCANTE. - O MERCADO EDITORIAL NO CEARÁ “; - “ A EDIÇÃO DE LIVROS EM PEQUENA QUANTIDADE “ - “ DIREITOS AUTORAIS “ PARTICIPANTES DA MESA REDONDA - REPRESENTANTES DE EDITORAS; - REPRESENTANTES DE ESCRITORES E POETAS PRESENTES AO EVENTO.
17:00 - " O MUNDO ENCANTADO DA LITERATURA DE CORDEL " POR: KLÉVISSON VIANA - EDITORA TUPYNAMQUIM
18:00H - ENCERRAMENTO – - MOMENTO ARTÍSTICO; - LANÇAMENTO DE LIVROS.
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DIA 25 DE JULHO DE 2010 - DOMINGO - DIA DO ESCRITOR
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08:00h - DEBATE - MESA REDONDA - “ A LITERATURA CEARENSE E A MÍDIA NO CEARÁ
SERVIÇO:
II CONGRESSO DE ESCRITORES, POETAS E LEITORES DO CEARÁ DE 23 A 25 DE JULHO DE 2010
LOCAL: AUDITÓRIO DO LICEU DO CEARÁ PRAÇA GUSTAVO BARROSO, S/N - JACARECANGA - FORTALEZA - CEARÁ
ABERTURA: 19:00 HORAS DO DIA 23 DE JULHO ( SEXTA-FEIRA )
DOMINGO 25 DE JULHO - DIA DO ESCRITOR - HOMENAGEM AOS ESCRITORES
Aumenta o número de leitores no Brasil
Números revelam que o mercado livreiro cresce à medida que amplia a escolaridade dos brasileiros
Sabendo que o hábito da leitura enriquece o vocabulário e o conhecimento, temos motivos para comemorar. A boa notícia é que, à medida que cresce a escolaridade dos brasileiros, aumenta também o número de leitores. No entanto, a última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada por Galeno Amorim e publicada em 2008 pela Imprensa Oficial: Instituto Pró-livro, aponta que a leitura cultural ainda é muito pequena. Dos 4,7 livros lidos per capta/ano no país, 3,4 são indicados pela escola, ou seja, apenas 1,3 não têm essa origem. O problema é que tanto a escola quanto a universidade preparam mão de obra para o mercado e, na maioria das vezes, exigem apenas a leitura de livros didáticos.
O estudo revela que os números são bem melhores. Em 2000 eram 26 milhões de leitores e uma média de 1,8 livro lido/ano. Em 2007, o número subiu para 66,5 milhões de leitores e 3,7 livros lido/ano. O Brasil vem reduzindo a taxa de analfabetismo nas últimas décadas. Hoje, 9% da população com 15 anos ou mais é analfabeta absoluta. De acordo com a pesquisa, 95 milhões de brasileiros lêm, enquanto 77 milhões não têm esse hábito. O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) aponta que 67% dos brasileiros têm interesse na leitura, mas o número de livros comprados ainda é pequeno: 1,2 habitante/ano.
Até bem pouco tempo, cerca de mil municípios brasileiros não tinham biblioteca e, em muitas cidades ainda não existem livrarias. E o mercado editorial vem crescendo à medida que o acesso à leitura, a diminuição do analfabetismo e o crescimento do poder de compra da população, aumentam. Segundo dados do SNEL – Sindicato Nacional das Editoras de Livros, também de 2008, as editoras de obras gerais venderam 63,5 milhões de exemplares.
O governo federal, os governos estaduais e instituições da sociedade civil promovem ações para fornecer livros, informações e alcançar o brasileiro em diversas regiões e classes sociais.
O equipamento cultural mais antigo do Ceará, a Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel (BPGMP), comemora a passagem o Dia do Escritor, nesta terça-feira, dia 27 de julho com atividades que seguem até a sexta-feira, dia 30 de julho. Com exposição de livros, visitas guiadas, cineclube e oficinas, a programação cultural “Biblioteca Cidadã: de livros abertos para você!” é mensal e pretende ampliar o número de visitantes, bem como aproximar os usuários e freqüentadores da casa. Todo acesso a BPGMP é gratuito.
A programação cultural começa na terça, 27, às 8 horas de quarta-feira, com a abertura de exposição de livros lançados por autores cearenses, no salão de eventos e setor infantil. Às 14h, o grupo músico-teatral Dona Zefinha realiza visitação guiada aos diversos setores. Os interessados em participar podem agendar a visita pelo telefone 3101-2548. Os setores da Biblioteca ainda promovem diversas oficinas como cadernos afetivos (setor encadernação), leitura e escrita em Braille (setor braille), além de contação de histórias (setor infantil), cineclube com filmes baseados em livros (sala multimeios).
A festa em alusão ao Dia do Escritor se estende até a sexta-feira, dia 30. È neste dia, às 14h, que o escritor e jornalista cearense Flávio Paiva promove palestra em homenagem ao Dia do escritor batizada de “ O universo Lúdico na Infância”.
O equipamento - A Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel tem 144 anos. É o equipamento cultural mais antigo do Ceará e esconde preciosidades. Por exemplo, no setor de obras raras, considerado o quarto maior do País, estão algumas relíquias do Século XV como o "incunábulo" (termo é usado para identificar as primeiras tipografias) de 1492. O acervo, que começou com cerca de 1.700 livros e hoje tem mais de 100.000 títulos e graças ao programação de aquisições da Secretaria da Cultura, hoje possui obras atualizadas, como romances e livros técnicos. A biblioteca pública conta com o setor especial para deficientes visuais e setor com acesso a internet gratuita por uma hora para usuários cadastrados.
A Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel fica na Av. Presidente Castelo Branco, 255, Centro, ao lado do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Funciona todos os dias da semana, de 8h às 21h e aos sábados e domingos, de 14h às 18h.
Serviço:
Programação cultural da Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel
Local: Av. Presidente Castelo Branco, 255, Centro
Data: de 27 a 30 de julho de 2010
Fone: (85) 3101.2548 e bibliotecacultural@secult.ce.gov.br
Entrada franca.
Confira a programação:
27/07/10- Terça- feira
08 às 21h: Exposição de livros infantis de escritores cearenses – Setor Infantil
09h às 21h: Exposição de livros de autores cearenses ganhadores de editais da SECULT - Salão de Eventos
09h e 14h: CineClube da Biblioteca apresenta: : “Crepúsculo” (EUA- 2009), filme dirigido por Chris Weitz, com duração de 130 min, gênero romance
14h: Visitação Guiada à BPGMP com o Grupo Dona Zefinha
15h:30m: Oficina de Cadernos Afetivos com Setor de Encadernação
14h às 17h: Oficina de leitura e escrita do Sistema Braille no Setor Braille
14h: Atividades recreativas com o grupo VivAção na varanda do Setor Infantil
28/07/10 - Quarta- Feira
08 às 21h: Exposição de livros infantis de escritores cearenses – Setor Infantil
09h às 21h: Exposição de livros de autores cearenses ganhadores de editais da SECULT. - Salão de Eventos
09h e 14h:Cineclube da Biblioteca apresenta: “Coração de tinta- O Livro Mágico” (EUA- 2009), filme dirigido por Iain Softley, com duração de 87 min, gênero Aventura
14h às 17h: Oficina de leitura e escrita do Sistema Braille no Setor Braille
14h: Contação de história A Viagem ao Mundo do Faz de Conta com Julia Barros
29/07/10 - Quinta- Feira
08 às 21h: Exposição de livros infantis de escritores cearenses – Setor Infantil
09h às 21h: Exposição de livros de autores cearenses ganhadores de editais da SECULT. -Salão de Eventos
09h e 14h: Cineclube da Biblioteca apresenta: “O Clube de Leitura de Jane Austen” (EUA- 2009), filme dirigido por Robin Swicord, com duração de 105 min, gênero Romance.
14h às 17h: Oficina de leitura e escrita do Sistema Braille no Setor Braille
14h: Setor Infantil - Teatro Mágico com o Grupo Bricoleiros
30/07/10 - Sexta- Feira
08 às 21h: Exposição de livros infantis de escritores cearenses – Setor Infantil
09h às 21h: Exposição de livros de autores cearenses ganhadores de editais da SECULT - Salão de Eventos
09h às 14: Cineclube da Biblioteca apresenta: “Um faz de Conta que acontece” (EUA- 2008), filme dirigido por Adam Shakmam, com duração de 99 minutos, gênero Comédia.
14h: Homenagem ao Dia do Escritor palestra “ O universo Lúdico na Infância” com o escritor e jornalista Flávio Paiva.
14h às 17h: Oficina de leitura e escrita do Sistema Braille no Setor Braille
14h às 15h: Atividades de arte e pintura, Pintando o Sete no Setor Infantil da BPGMP com a arte educador Juliana Tavares
17h: Grupo do xadrez da BPGMP- Sala de Multimeios
II Congresso de Escritores, Poetas e Leitores
A partir dessa sexta, 19h, e até domingo, Dia do Escritor, acontece o II Congresso de Escritores, Poetas e Leitores do Ceará, no Auditório do Liceu do Ceará (Jacarecanga). O maior objetivo do Congresso é congregar e partilhar as angústias e as esperanças comuns para publicar, editar e conquistar leitores, participar da elaboração das políticas públicas culturais dos governos Federal, Estadual e Municipal e aprofundar temas recorrentes da literatura atual em debates e palestras. Rachel de Queiróz e José Saramago serão so homenageados da noite de abertura. Confira a programação completa do evento no blog Divirta-CE (www.divirta-ce.blogspot.com).
PROGRAMAÇÃO
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DIA 23 DE JULHO DE 2010 – SEXTA-FEIRA
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17:00 h - ÚLTIMAS INSCRIÇÕES NO LOCAL DO CONGRESSO.
18:00 h - CREDENCIAMENTO E ENTREGA DE MATERIAL.
18h50min - LEITURA E APROVAÇÃO DO REGIMENTO DO CONGRESSO.
19:00 h - ABERTURA OFICIAL . SALVA DE CHOCALHOS. PALESTRA- HOMENAGEM PARA RACHEL DE QUEIRÓS. POR: ZELITO MAGALHÃES
Escritor, Poeta, Historiador e Jornalista
PALESTRA-HOMENAGEM PARA JOSÉ SARAMAGO, POR: LINHARES FILHO.
Poeta, Escritor,Professor-Doutor e membro da ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS e do CONSELHO DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ.
22:00h - ENCERRAMENTO. DIA 24 DE JULHO –
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SÁBADO
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08:00 - MESA REDONDA – PALESTRA – DEBATE TEMAS: - “PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE LEITORES “; - “ O LEITOR COMO CONSTRUTOR DO ESCRITOR, DO POETA E DA LITERATURA CEARENSE”; “ A INSERÇÃO DE OBRAS DE AUTORES CEARENSES NAS ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DO CEARÁ”; PARTICIPANTES: PROF. AURIBERTO CAVALCANTE; PROF. ALAÉRCIO FLOR; PROF. PAULO PAIVA; PROF. PINHEIRO; URIK PAIVA.
09:00H - “ O COMPLEXO DE IRACEMA NA LITERATURA CEARENSE: O APAGAMENTO DO ESCRITOR PELO LEITOR “. POR: CARLOS GILDEMAR PONTES Carlos Gildemar Pontes (Fortaleza-CE) é Poeta, Ficcionista e Ensaísta. Editor da Revista Acauã e das Edições ACAUÃ. Professor de Literatura da Universidade Federal de Campina Grande – Campus de Cajazeiras.
10:00h - INTERVALO
10h20min - “ A HISTÓRIA DA LITERATURA CEARENSE, CONTADA ATRAVÉS DOS PRINCIPAIS MOVIMENTOS CULTURAIS DO CEARÁ”. POR: BATISTA DE LIMA Poeta, Escritor, Professor Universitário, Crítico Literário, Membro da Academia Cearense de Letras e do Conselho de Educação do Ceará.
11h30min - DEBATE SOBRE A LITERATURA CEARENSE. 12H30min - INTERVALO PARA O ALOMOÇO.
13h30min - MOMENTO ARTÍSTICO.
14:00H - DEBATE - MESA “ POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CULTURA DO CEARÁ “ PARTICIPANTES: FORAM CONVIDADOS OS REPRESENTANTES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS QUE TRABALHAM COM A CULTURA: - SECRETARIAS DE CULTURA DO ESTADO E DE FORTALEZA; - PRESIDENTES DAS COMISSÕES DE CULTURA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E DA CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA; - PRESIDENTE DA FRENTE PARLAMENTAR DE DEFESA DA CULTURA DO CEARÁ. PARTICIPARÃO AINDA MILEIDE FLORES, ( FÓRUM DE LITERATURADO ESTADO DO CEARÁ-FLEC ) E AURIBERTO CAVALCANTE DO GRUPO CHOCALHO.
15h40min - INTERVALO16:00h - “ O MERCADO EDITORIAL NO CEARÁ “ POR: LUIS-SÉRGIO SANTOS. Professor, Escritor, Jornalista, Editor da Revista FALE! e Diretor da Omini Editora.- “ PROFISSÃO: ESCRITOR E POETA “ PARTICIPANTES: - AURIBERTO CAVALCANTE - COORDENADOR DO GRUPO CHOCALHO; - HAROLDO FELINTO - PRESIDENTE DA ACE - ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE ESCRITORES; - “ A COOPERATIVA DOS ESCRITORES E POETAS DO CEARÁ “; PELOS ESCRITORES FRANCISCO PAIVA LIMA E AURIBERTO CAVALCANTE. - O MERCADO EDITORIAL NO CEARÁ “; - “ A EDIÇÃO DE LIVROS EM PEQUENA QUANTIDADE “ - “ DIREITOS AUTORAIS “ PARTICIPANTES DA MESA REDONDA - REPRESENTANTES DE EDITORAS; - REPRESENTANTES DE ESCRITORES E POETAS PRESENTES AO EVENTO.
17:00 - " O MUNDO ENCANTADO DA LITERATURA DE CORDEL " POR: KLÉVISSON VIANA - EDITORA TUPYNAMQUIM
18:00H - ENCERRAMENTO – - MOMENTO ARTÍSTICO; - LANÇAMENTO DE LIVROS.
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DIA 25 DE JULHO DE 2010 - DOMINGO - DIA DO ESCRITOR
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08:00h - DEBATE - MESA REDONDA - “ A LITERATURA CEARENSE E A MÍDIA NO CEARÁ
SERVIÇO:
II CONGRESSO DE ESCRITORES, POETAS E LEITORES DO CEARÁ DE 23 A 25 DE JULHO DE 2010
LOCAL: AUDITÓRIO DO LICEU DO CEARÁ PRAÇA GUSTAVO BARROSO, S/N - JACARECANGA - FORTALEZA - CEARÁ
ABERTURA: 19:00 HORAS DO DIA 23 DE JULHO ( SEXTA-FEIRA )
DOMINGO 25 DE JULHO - DIA DO ESCRITOR - HOMENAGEM AOS ESCRITORES
Aumenta o número de leitores no Brasil
Números revelam que o mercado livreiro cresce à medida que amplia a escolaridade dos brasileiros
Sabendo que o hábito da leitura enriquece o vocabulário e o conhecimento, temos motivos para comemorar. A boa notícia é que, à medida que cresce a escolaridade dos brasileiros, aumenta também o número de leitores. No entanto, a última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada por Galeno Amorim e publicada em 2008 pela Imprensa Oficial: Instituto Pró-livro, aponta que a leitura cultural ainda é muito pequena. Dos 4,7 livros lidos per capta/ano no país, 3,4 são indicados pela escola, ou seja, apenas 1,3 não têm essa origem. O problema é que tanto a escola quanto a universidade preparam mão de obra para o mercado e, na maioria das vezes, exigem apenas a leitura de livros didáticos.
O estudo revela que os números são bem melhores. Em 2000 eram 26 milhões de leitores e uma média de 1,8 livro lido/ano. Em 2007, o número subiu para 66,5 milhões de leitores e 3,7 livros lido/ano. O Brasil vem reduzindo a taxa de analfabetismo nas últimas décadas. Hoje, 9% da população com 15 anos ou mais é analfabeta absoluta. De acordo com a pesquisa, 95 milhões de brasileiros lêm, enquanto 77 milhões não têm esse hábito. O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) aponta que 67% dos brasileiros têm interesse na leitura, mas o número de livros comprados ainda é pequeno: 1,2 habitante/ano.
Até bem pouco tempo, cerca de mil municípios brasileiros não tinham biblioteca e, em muitas cidades ainda não existem livrarias. E o mercado editorial vem crescendo à medida que o acesso à leitura, a diminuição do analfabetismo e o crescimento do poder de compra da população, aumentam. Segundo dados do SNEL – Sindicato Nacional das Editoras de Livros, também de 2008, as editoras de obras gerais venderam 63,5 milhões de exemplares.
O governo federal, os governos estaduais e instituições da sociedade civil promovem ações para fornecer livros, informações e alcançar o brasileiro em diversas regiões e classes sociais.
LIVROS - FICÇÃO
Editora LeYa lança o segundo romance de premiado escritor angolano
Chega ao Brasil o romance “Quantas madrugadas tem a noite”, de Ondjaki
O escritor angolano Ondjaki, um dos expoentes da nova geração de escritores africanos, lança agora no Brasil, pela Editora LeYa, “Quantas madrugadas tem a noite”, publicado em 2004 em Angola e Portugal. A obra é o segundo romance de Ondjaki, que também se dedica à poesia, ao teatro, aos contos e à literatura infantil.
O autor, que já afirmou em entrevista que “frequentar livros é frequentar mundos”, conduz o leitor até Luanda, cenário das diversas histórias que constituem o romance. Povoada por personagens como o professor albino Jaí, o anão BurkinaFaçam e o protagonista AdolfoDido, a trama flerta com o fantástico ao mesmo tempo quem que traça um panorama atualizado da Luana pós-independendência.
Com temperadas doses de humor, farsa, drama, lirismo e violência, “Quantas madrugadas tem a noite” mantém o estilo presente em outras obras do autor, em que a oralidade permeia fortemente a narrativa, aproximando o leitor dos acontecimentos como se eles estivessem sendo contados entre amigos e entre muitas birras (cervejas). Um breve glossário ao fim do livro esclarece gírias e expressões regionais, que não atrapalham a fluência da leitura.
Embora alegue certa dificuldade com o conceito de literatura africana – “porque África são muitas, e várias, e tantas” -, Ondjaki ocupa lugar de destaque nesta seara, responsável que é por nos apresentar uma Angola contemporânea e diversa, que aprende a lidar com seu passado recente e sofrido.
“Ainda vais rir, mas prepara também o teu coração pra chorar, a vida é mesmo esse laço apertado, tem dias que lhe conhecemos os segredos — lhe desapertamos, outros dias lutamos só, nossas derrotas e lágrimas, e ficamos a olhar: o pescador se irrita com os nós da rede?”
Sobre o autor
Ondjaki (codinome literário de Ndalu de Almeida) tem diversos livros publicados, entre contos, romances e poesia. O primeiro deles, “Actu Sanguíneu”, foi publicado em 2000, sendo sucedido por “O Assobiador” (2002), “Bom dia camaradas”, “Há Prendisajens com o Xão” (2002), entre outros. “E se Amanhã o Medo” (2005) foi agraciado com Prêmio Antônio Paulouro (Portugal, 2005). Também pintor e roteirista, aos 33 anos Ondjaki é o mais novo membro da União dos Escritores Angolanos; suas obras já foram traduzidas para o italiano, espanhol, inglês, francês, alemão, sérvio, sueco e chinês. Atualmente, Ondjaki mora no Rio de Janeiro.
Sobre a Editora LeYa
A LeYa nasceu em Portugal, em janeiro de 2008, como empresa holding na qual se integram algumas das mais prestigiadas editoras nacionais e duas das mais bem-sucedidas editoras africanas. Compõem a LeYa as seguintes editoras: ASA, Caderno, Caminho, Casa das Letras, Dom Quixote, Estrela Polar, Gailivro, Livros d'Hoje, Lua de Papel, Ndjira (Moçambique), Nova Gaia, Nzila (Angola), Oceanos, Oficina do Livro, Quinta Essência, Sebenta, Teorema e Texto. A força destas marcas e a qualidade do que produzem, aliada aos objetivos ambiciosos e à dinâmica de grupo, fazem da LeYa uma empresa forte e coesa nos seus objetivos gerais e diversa nos seus programas editoriais.
Ficha técnica
Título: Quantas madrugadas tem a noite
Autor: Ondjaki
Nº de páginas: 192
Preço: R$ 39,90
Literatura e arte moderna
Crítico Antonio Arnoni Prado lança “Itinerário de uma falsa vanguarda”
Reconhecido por estudos de primeira grandeza sobre Lima Barreto, o teatro e a cultura anarquistas no Brasil, e o percurso intelectual de Sérgio Buarque de Holanda, entre outros temas, o historiador e crítico de literatura Antonio Arnoni Prado realiza com o livro “Itinerário de uma falsa vanguarda - Os dissidentes, a Semana de 22 e o Integralismo” uma proeza admirável.
Ao focar sua atenção sobre uma linhagem de obras e autores pouco analisados pela crítica — com destaque para a produção excêntrica e contraditória de Elísio de Carvalho (1880-1925) —, o autor amplia a compreensão dos nexos entre literatura e política no período crucial que se estende da proclamação da República à maturação do Modernismo.
História cultural densa e crítica literária das mais finas, “Itinerário de uma falsa vanguarda”, lançamento da Editora 34, mapeia, sem nenhum esquematismo as várias vertentes estéticas que confluiriam para os acontecimentos da Semana de Arte Moderna de 1922, bem como para as tomadas de posição ideológica que viriam à tona na década de 1930.
Emocionante história de superação
O grande bailarino Li Cunxin volta a ser notícia, após sua autobiografia virar filme
“Adeus, China”, lançado no Brasil pela Editora Fundamento, conta a emocionante história de superação de um dos mais importantes bailarinos do mundo: o chinês Li Cunxin. A obra virou bestseller na Austrália, onde foi eleito o livro do ano pela Associação Australiana de Livreiros (a Nielson BookScan, em 2004) e recebeu o Book of the Year Award. Nos Estados Unidos recebeu o prêmio Christopher Award for Literature e foi um dos finalistas do National Biography Award. Publicado em mais de 20 países, está em listas de mais vendidos em vários lugares do mundo. No ano passado se tornou filme e foi lançado no Festival de Toronto.
Sucesso de público e de crítica, a história de Li Cunxin é admirável e envolvente. Um dos dançarinos mais importantes do mundo da dança, Li já se apresentou com algumas das maiores companhias da atualidade e é reverenciado por milhares de bailarinos. Mas todos concordam que ainda mais impressionante que a leveza de seus movimentos é sua história. O caminho que ele teve de percorrer da infância miserável na China comunista até a glória é narrado em sua autobiografia.
Amigo de presidentes americanos e estrelas de cinema, o bailarino escreveu suas memórias em linguagem simples, que agrada até àqueles que não conhecem seu nome e sua reputação como dançarino do Australian Ballet e do Houston Ballet. Nem mesmo a as características da China comunista, ainda pouco conhecidas no ocidente, se tornam obstáculos em uma história escrita com sentimentos intensos.
O livro relata a determinação de um garoto pobre da província de Qingdao que tem a oportunidade de mudar de vida. Unindo histórias de sua infância com o panorama político do país que passava pela Revolução Comunista, sob o comando de Mao Tsé-tung, Li Cunxin descreve seus anos de árduo treinamento e suas impressões do ocidente.
Li Cunxin foi um grande bailarino, mas, desde 1999, após uma lesão, trabalha no mercado de ações. Vive na Austrália com a esposa Mary e três filhos.
Na defesa da comunicação
Jornalista Adísia Sá é homenageada em obra que mostra a trajetória de grandes jornalistas
A Comissão Especial que vai proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição 386/09, conhecida como a PEC dos Jornalistas poderá ser instalada ainda em maio na Câmara dos Deputados. Enquanto parte da categoria se mobiliza pela obrigatoriedade do diploma, os jornalistas José Marques de Melo e Francisco de Assis lançam o livro "Valquirias Midiáticas" (Editora Arte e Ciência), com a luta de sete mulheres ícones na atuação acadêmica do jornalismo.
Entre as homenageadas está a cearense Adísia Sá, que foi a primeira mulher a integrar uma redação de jornal, a Gazeta de Notícias, em 1955. Foi a primeira repórter policial feminina, primeira mulher sindicalizada no estado do Ceará e fundadora do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará.
O livro mostra a trajetória de Adísia Sá, Anamaria Fadul, Cremilda Medina, Lucia Santaella, Maria Immaculada Vassallo de Lopes, Sonia Virgínia Moreira e Zélia Leal Adguirni. O título do livro, Valquírias Midiáticas, remete à primeira revista feminina do Brasil - Walkyrias -, lançada na década de 1930 pela jornalista-empresária Jenny Pimentel de Borba, época da Constituição de 1934, que garantiu o direito de voto à mulher e que a incentivava a tomar consciência de seu papel de cidadã.
Cia Editora Nacional lança livro com fotos inéditas de Michael Jackson
No dia 25 de junho de 2009 o mundo perdia o cantor Michael Jackson, o rei do pop. Em junho, a Companhia Editora Nacional vai lançar o livro Michael Jackson, o rei do pop 1958-2009. O livro foi lançado mundialmente dois meses depois da morte do cantor e, finalmente agora, chega ao Brasil. Os diferenciais da obra são muitos e começam pelo escritor. Chris Roberts é jornalista especializado em música, já biografou Lou Reed, Abba, Scarlett Johansson e escreveu para a revista Melody Maker. É colaborador atual dos jornais The Telegraph e The Guardian e as revistas Elle e Ikon. O livro também contém imagens inéditas da carreira do artista como os bastidores do videoclipe Thriller e as poucas fotos com sua ex-mulher Debbie Rowe e filhos. Os fãs terão acesso a mais de 140 fotos, inclusive as do fuderal-show do cantor.
Em Michael Jackson, o Rei do Pop - 1958-2009, o autor, Chris Roberts, apresenta a carreira do músico e não fica preso à excentridades e polêmicas nas quais o artista se envolveu. A obra começa com os Jackson Brothers (depois Jackson Five), passa pelo primeiro álbum solo Off The Wall, o lendário Thriller, maior recordista de vendas de todos os tempos, Bad e outros grandes sucessos como Dangerous - histórias bem conhecida, mas Chris Roberts a enriquece com diversos episodios de bastidores.
A questão racial também não fica de fora. Roberts mostra que, no início da carreira do artista, na Motown, após os grandes embates pelos direitos civis da década de 1960, havia um anseio difuso por integração racial em todo o país. E a Motown soube aproveitar, como nenhuma outra gravadora, os novos tempos, tendo sido pioneira em popularizar seus artistas afro-americanos para fora do gueto. Assim, os Jackson Five figuraram nas capas dos maiores veículos da imprensa dos EUA. Mas essa não é uma história cor-de-rosa: em meio ao grande sucesso de Off the Wall, às vésperas da década de 1980, o já superastro Michael Jackson ainda se queixava do que considerava discriminação racial da mídia em relação a ele.
Michael Jackson, o Reio do Pop - 1958-2009 resume toda a vida e a obra do cantor, resultando em um livro que certamente agradará a todos os seus fãs - escrito não somente por um fã, mas por um exímio biógrafo e crítico musical acurado. A obra foi considerada pelo jornal inglês The Guardian um tributo "perspicaz" sobre o artista, em meio à enxurrada de publicações que surgiram após sua morte. *
(http://www.guardian.co.uk/books/2009/aug/02/michael-jackson-biography-review).
SOBRE O AUTOR
CHRIS ROBERTS nasceu no País de Gales, no Reino Unido, e mora em Londres. É escritor e jornalista, especializado em música e cinema. Escreveu assiduamente na Melody Maker, a mundialmente famosa revista sobre música, extinta no ano 2000. Tem colaborado com diversos periódicos, como os jornais The Telegraph e The Guardian e as revistas Elle e Ikon, além de participar de programas de TV na rede BBC e outras emissoras. Foi organizador da obra Idol Worship, sobre o estrelato da indústria cultural (Bono Vox, Nick Horbny, Thurston Moore), considerada pelo New York Times o livro mais original desde sempre sobre rock'n'roll. Publicou biografias de Lou Reed, Abba, Scarlett Johansson, entre outras.
Mito, religiões, esoterismo e poesia
Em Um obscuro encanto Claudio Willer relaciona mito, religiões, esoterismo e poesia em uma análise da literatura à luz da gnose e do gnosticismo. O livro apresenta uma estimulante reflexão sobre a produção poética de uma série de escritores influenciados por estas duas premissas filosóficas, como William Blake, Goethe e Baudalaire.
“Além de constituir uma lúcida análise do gnosticismo e suas imbricações na poesia do Romantismo até a atualidade, abre-se à discussão das relações entre heterodoxia e criatividade poética”, avalia o professor Benjamin Abdala Junior, autor da orelha do livro. Antes de ser considerado herético pela Igreja Católica, o Gnosticismo caminhava ao lado do Cristianismo nos primeiros anos da religião. Mesmo após o seu repúdio, esta corrente filosófica-esotérica continuou a influenciar artistas e pensadores de vários campos do conhecimento com a sua doutrina de caráter intuitivo e transcendental.
Mas foi no século XVIII que o Gnosticismo voltou à cena com grande força e influenciou a filosofia e as escolas literárias a partir do Romantismo passando pelos simbolistas, modernos e alcançando os contemporâneos. Desde então, sua influência pode ser considerada como uma “rebelião contra a sociedade burguesa e industrial, a massificação, a ideologia do progresso; e, em literatura e artes, contra o realismo e o naturalismo”, afirma Claudio Willer.
Ao abordar temas da tradição do pensamento gnóstico e suas confluências na literatura, o autor releva inclinações de poetas inovadores que se valeram de perspectivas sincréticas e heterodoxas na construção de poéticas abertas. Claudio Willer destaca o caráter libertário das obras de grandes nomes da literatura mundial e brasileira, entre eles, Rimbaud, Mallarmé, Victor Hugo e Hilda Hilst.
Claudio Willer (São Paulo, 1940) é poeta, ensaísta e tradutor. Seus vínculos são com a criação literária mais rebelde e transgressiva, como aquela representada pelo surrealismo e geração beat. Antes de lançar Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna, ensaio (Civilização Brasileira, 2010), publicou Geração Beat (L&PM Pocket, coleção Encyclopaedia, 2009), Estranhas Experiências, poesia (Lamparina, 2004); Volta, narrativa (terceira edição em 2004); Lautréamont - Os Cantos de Maldoror, Poesias e Cartas (Iluminuras, nova edição em 2008) e Uivo e outros poemas de Allen Ginsberg (L&PM, edição pocket em 2005, nova edição em 2010).
Teve publicados, também, Poemas para leer en voz alta (Andrómeda, Costa Rica, 2007) e ensaios na coletânea Surrealismo (Perspectiva, 2008). É autor de outros livros de poesia – Anotações para um Apocalipse, Dias Circulares e Jardins da Provocação – e da coletânea Escritos de Antonin Artaud, esgotados. Presidiu por vários mandatos a UBE, União Brasileira de Escritores. Doutor em Letras na USP com Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e a poesia moderna, faz pós-doutorado na USP sobre Religiões Estranhas, Hermetismo e Poesia. Coordena oficinas literárias; ministra cursos e palestras sobre poesia e criação literária. Prepara um livro sobre surrealismo e uma coletânea de ensaios sobre misticismo e poesia.
Chega ao Brasil o romance “Quantas madrugadas tem a noite”, de Ondjaki
O escritor angolano Ondjaki, um dos expoentes da nova geração de escritores africanos, lança agora no Brasil, pela Editora LeYa, “Quantas madrugadas tem a noite”, publicado em 2004 em Angola e Portugal. A obra é o segundo romance de Ondjaki, que também se dedica à poesia, ao teatro, aos contos e à literatura infantil.
O autor, que já afirmou em entrevista que “frequentar livros é frequentar mundos”, conduz o leitor até Luanda, cenário das diversas histórias que constituem o romance. Povoada por personagens como o professor albino Jaí, o anão BurkinaFaçam e o protagonista AdolfoDido, a trama flerta com o fantástico ao mesmo tempo quem que traça um panorama atualizado da Luana pós-independendência.
Com temperadas doses de humor, farsa, drama, lirismo e violência, “Quantas madrugadas tem a noite” mantém o estilo presente em outras obras do autor, em que a oralidade permeia fortemente a narrativa, aproximando o leitor dos acontecimentos como se eles estivessem sendo contados entre amigos e entre muitas birras (cervejas). Um breve glossário ao fim do livro esclarece gírias e expressões regionais, que não atrapalham a fluência da leitura.
Embora alegue certa dificuldade com o conceito de literatura africana – “porque África são muitas, e várias, e tantas” -, Ondjaki ocupa lugar de destaque nesta seara, responsável que é por nos apresentar uma Angola contemporânea e diversa, que aprende a lidar com seu passado recente e sofrido.
“Ainda vais rir, mas prepara também o teu coração pra chorar, a vida é mesmo esse laço apertado, tem dias que lhe conhecemos os segredos — lhe desapertamos, outros dias lutamos só, nossas derrotas e lágrimas, e ficamos a olhar: o pescador se irrita com os nós da rede?”
Sobre o autor
Ondjaki (codinome literário de Ndalu de Almeida) tem diversos livros publicados, entre contos, romances e poesia. O primeiro deles, “Actu Sanguíneu”, foi publicado em 2000, sendo sucedido por “O Assobiador” (2002), “Bom dia camaradas”, “Há Prendisajens com o Xão” (2002), entre outros. “E se Amanhã o Medo” (2005) foi agraciado com Prêmio Antônio Paulouro (Portugal, 2005). Também pintor e roteirista, aos 33 anos Ondjaki é o mais novo membro da União dos Escritores Angolanos; suas obras já foram traduzidas para o italiano, espanhol, inglês, francês, alemão, sérvio, sueco e chinês. Atualmente, Ondjaki mora no Rio de Janeiro.
Sobre a Editora LeYa
A LeYa nasceu em Portugal, em janeiro de 2008, como empresa holding na qual se integram algumas das mais prestigiadas editoras nacionais e duas das mais bem-sucedidas editoras africanas. Compõem a LeYa as seguintes editoras: ASA, Caderno, Caminho, Casa das Letras, Dom Quixote, Estrela Polar, Gailivro, Livros d'Hoje, Lua de Papel, Ndjira (Moçambique), Nova Gaia, Nzila (Angola), Oceanos, Oficina do Livro, Quinta Essência, Sebenta, Teorema e Texto. A força destas marcas e a qualidade do que produzem, aliada aos objetivos ambiciosos e à dinâmica de grupo, fazem da LeYa uma empresa forte e coesa nos seus objetivos gerais e diversa nos seus programas editoriais.
Ficha técnica
Título: Quantas madrugadas tem a noite
Autor: Ondjaki
Nº de páginas: 192
Preço: R$ 39,90
LIVROS - NÃO-FICÇÃO
Literatura e arte moderna
Crítico Antonio Arnoni Prado lança “Itinerário de uma falsa vanguarda”
Reconhecido por estudos de primeira grandeza sobre Lima Barreto, o teatro e a cultura anarquistas no Brasil, e o percurso intelectual de Sérgio Buarque de Holanda, entre outros temas, o historiador e crítico de literatura Antonio Arnoni Prado realiza com o livro “Itinerário de uma falsa vanguarda - Os dissidentes, a Semana de 22 e o Integralismo” uma proeza admirável.
Ao focar sua atenção sobre uma linhagem de obras e autores pouco analisados pela crítica — com destaque para a produção excêntrica e contraditória de Elísio de Carvalho (1880-1925) —, o autor amplia a compreensão dos nexos entre literatura e política no período crucial que se estende da proclamação da República à maturação do Modernismo.
História cultural densa e crítica literária das mais finas, “Itinerário de uma falsa vanguarda”, lançamento da Editora 34, mapeia, sem nenhum esquematismo as várias vertentes estéticas que confluiriam para os acontecimentos da Semana de Arte Moderna de 1922, bem como para as tomadas de posição ideológica que viriam à tona na década de 1930.
Emocionante história de superação
O grande bailarino Li Cunxin volta a ser notícia, após sua autobiografia virar filme
“Adeus, China”, lançado no Brasil pela Editora Fundamento, conta a emocionante história de superação de um dos mais importantes bailarinos do mundo: o chinês Li Cunxin. A obra virou bestseller na Austrália, onde foi eleito o livro do ano pela Associação Australiana de Livreiros (a Nielson BookScan, em 2004) e recebeu o Book of the Year Award. Nos Estados Unidos recebeu o prêmio Christopher Award for Literature e foi um dos finalistas do National Biography Award. Publicado em mais de 20 países, está em listas de mais vendidos em vários lugares do mundo. No ano passado se tornou filme e foi lançado no Festival de Toronto.
Sucesso de público e de crítica, a história de Li Cunxin é admirável e envolvente. Um dos dançarinos mais importantes do mundo da dança, Li já se apresentou com algumas das maiores companhias da atualidade e é reverenciado por milhares de bailarinos. Mas todos concordam que ainda mais impressionante que a leveza de seus movimentos é sua história. O caminho que ele teve de percorrer da infância miserável na China comunista até a glória é narrado em sua autobiografia.
Amigo de presidentes americanos e estrelas de cinema, o bailarino escreveu suas memórias em linguagem simples, que agrada até àqueles que não conhecem seu nome e sua reputação como dançarino do Australian Ballet e do Houston Ballet. Nem mesmo a as características da China comunista, ainda pouco conhecidas no ocidente, se tornam obstáculos em uma história escrita com sentimentos intensos.
O livro relata a determinação de um garoto pobre da província de Qingdao que tem a oportunidade de mudar de vida. Unindo histórias de sua infância com o panorama político do país que passava pela Revolução Comunista, sob o comando de Mao Tsé-tung, Li Cunxin descreve seus anos de árduo treinamento e suas impressões do ocidente.
Li Cunxin foi um grande bailarino, mas, desde 1999, após uma lesão, trabalha no mercado de ações. Vive na Austrália com a esposa Mary e três filhos.
Na defesa da comunicação
Jornalista Adísia Sá é homenageada em obra que mostra a trajetória de grandes jornalistas
A Comissão Especial que vai proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição 386/09, conhecida como a PEC dos Jornalistas poderá ser instalada ainda em maio na Câmara dos Deputados. Enquanto parte da categoria se mobiliza pela obrigatoriedade do diploma, os jornalistas José Marques de Melo e Francisco de Assis lançam o livro "Valquirias Midiáticas" (Editora Arte e Ciência), com a luta de sete mulheres ícones na atuação acadêmica do jornalismo.
Entre as homenageadas está a cearense Adísia Sá, que foi a primeira mulher a integrar uma redação de jornal, a Gazeta de Notícias, em 1955. Foi a primeira repórter policial feminina, primeira mulher sindicalizada no estado do Ceará e fundadora do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará.
O livro mostra a trajetória de Adísia Sá, Anamaria Fadul, Cremilda Medina, Lucia Santaella, Maria Immaculada Vassallo de Lopes, Sonia Virgínia Moreira e Zélia Leal Adguirni. O título do livro, Valquírias Midiáticas, remete à primeira revista feminina do Brasil - Walkyrias -, lançada na década de 1930 pela jornalista-empresária Jenny Pimentel de Borba, época da Constituição de 1934, que garantiu o direito de voto à mulher e que a incentivava a tomar consciência de seu papel de cidadã.
Cia Editora Nacional lança livro com fotos inéditas de Michael Jackson
No dia 25 de junho de 2009 o mundo perdia o cantor Michael Jackson, o rei do pop. Em junho, a Companhia Editora Nacional vai lançar o livro Michael Jackson, o rei do pop 1958-2009. O livro foi lançado mundialmente dois meses depois da morte do cantor e, finalmente agora, chega ao Brasil. Os diferenciais da obra são muitos e começam pelo escritor. Chris Roberts é jornalista especializado em música, já biografou Lou Reed, Abba, Scarlett Johansson e escreveu para a revista Melody Maker. É colaborador atual dos jornais The Telegraph e The Guardian e as revistas Elle e Ikon. O livro também contém imagens inéditas da carreira do artista como os bastidores do videoclipe Thriller e as poucas fotos com sua ex-mulher Debbie Rowe e filhos. Os fãs terão acesso a mais de 140 fotos, inclusive as do fuderal-show do cantor.
Em Michael Jackson, o Rei do Pop - 1958-2009, o autor, Chris Roberts, apresenta a carreira do músico e não fica preso à excentridades e polêmicas nas quais o artista se envolveu. A obra começa com os Jackson Brothers (depois Jackson Five), passa pelo primeiro álbum solo Off The Wall, o lendário Thriller, maior recordista de vendas de todos os tempos, Bad e outros grandes sucessos como Dangerous - histórias bem conhecida, mas Chris Roberts a enriquece com diversos episodios de bastidores.
A questão racial também não fica de fora. Roberts mostra que, no início da carreira do artista, na Motown, após os grandes embates pelos direitos civis da década de 1960, havia um anseio difuso por integração racial em todo o país. E a Motown soube aproveitar, como nenhuma outra gravadora, os novos tempos, tendo sido pioneira em popularizar seus artistas afro-americanos para fora do gueto. Assim, os Jackson Five figuraram nas capas dos maiores veículos da imprensa dos EUA. Mas essa não é uma história cor-de-rosa: em meio ao grande sucesso de Off the Wall, às vésperas da década de 1980, o já superastro Michael Jackson ainda se queixava do que considerava discriminação racial da mídia em relação a ele.
Michael Jackson, o Reio do Pop - 1958-2009 resume toda a vida e a obra do cantor, resultando em um livro que certamente agradará a todos os seus fãs - escrito não somente por um fã, mas por um exímio biógrafo e crítico musical acurado. A obra foi considerada pelo jornal inglês The Guardian um tributo "perspicaz" sobre o artista, em meio à enxurrada de publicações que surgiram após sua morte. *
(http://www.guardian.co.uk/books/2009/aug/02/michael-jackson-biography-review).
SOBRE O AUTOR
CHRIS ROBERTS nasceu no País de Gales, no Reino Unido, e mora em Londres. É escritor e jornalista, especializado em música e cinema. Escreveu assiduamente na Melody Maker, a mundialmente famosa revista sobre música, extinta no ano 2000. Tem colaborado com diversos periódicos, como os jornais The Telegraph e The Guardian e as revistas Elle e Ikon, além de participar de programas de TV na rede BBC e outras emissoras. Foi organizador da obra Idol Worship, sobre o estrelato da indústria cultural (Bono Vox, Nick Horbny, Thurston Moore), considerada pelo New York Times o livro mais original desde sempre sobre rock'n'roll. Publicou biografias de Lou Reed, Abba, Scarlett Johansson, entre outras.
Mito, religiões, esoterismo e poesia
Em Um obscuro encanto Claudio Willer relaciona mito, religiões, esoterismo e poesia em uma análise da literatura à luz da gnose e do gnosticismo. O livro apresenta uma estimulante reflexão sobre a produção poética de uma série de escritores influenciados por estas duas premissas filosóficas, como William Blake, Goethe e Baudalaire.
“Além de constituir uma lúcida análise do gnosticismo e suas imbricações na poesia do Romantismo até a atualidade, abre-se à discussão das relações entre heterodoxia e criatividade poética”, avalia o professor Benjamin Abdala Junior, autor da orelha do livro. Antes de ser considerado herético pela Igreja Católica, o Gnosticismo caminhava ao lado do Cristianismo nos primeiros anos da religião. Mesmo após o seu repúdio, esta corrente filosófica-esotérica continuou a influenciar artistas e pensadores de vários campos do conhecimento com a sua doutrina de caráter intuitivo e transcendental.
Mas foi no século XVIII que o Gnosticismo voltou à cena com grande força e influenciou a filosofia e as escolas literárias a partir do Romantismo passando pelos simbolistas, modernos e alcançando os contemporâneos. Desde então, sua influência pode ser considerada como uma “rebelião contra a sociedade burguesa e industrial, a massificação, a ideologia do progresso; e, em literatura e artes, contra o realismo e o naturalismo”, afirma Claudio Willer.
Ao abordar temas da tradição do pensamento gnóstico e suas confluências na literatura, o autor releva inclinações de poetas inovadores que se valeram de perspectivas sincréticas e heterodoxas na construção de poéticas abertas. Claudio Willer destaca o caráter libertário das obras de grandes nomes da literatura mundial e brasileira, entre eles, Rimbaud, Mallarmé, Victor Hugo e Hilda Hilst.
Claudio Willer (São Paulo, 1940) é poeta, ensaísta e tradutor. Seus vínculos são com a criação literária mais rebelde e transgressiva, como aquela representada pelo surrealismo e geração beat. Antes de lançar Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna, ensaio (Civilização Brasileira, 2010), publicou Geração Beat (L&PM Pocket, coleção Encyclopaedia, 2009), Estranhas Experiências, poesia (Lamparina, 2004); Volta, narrativa (terceira edição em 2004); Lautréamont - Os Cantos de Maldoror, Poesias e Cartas (Iluminuras, nova edição em 2008) e Uivo e outros poemas de Allen Ginsberg (L&PM, edição pocket em 2005, nova edição em 2010).
Teve publicados, também, Poemas para leer en voz alta (Andrómeda, Costa Rica, 2007) e ensaios na coletânea Surrealismo (Perspectiva, 2008). É autor de outros livros de poesia – Anotações para um Apocalipse, Dias Circulares e Jardins da Provocação – e da coletânea Escritos de Antonin Artaud, esgotados. Presidiu por vários mandatos a UBE, União Brasileira de Escritores. Doutor em Letras na USP com Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e a poesia moderna, faz pós-doutorado na USP sobre Religiões Estranhas, Hermetismo e Poesia. Coordena oficinas literárias; ministra cursos e palestras sobre poesia e criação literária. Prepara um livro sobre surrealismo e uma coletânea de ensaios sobre misticismo e poesia.
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