segunda-feira, 5 de julho de 2010

MÚSICA

O melhor de Celine Dión

Cantora reúne grandes sucessos em CD e DVD gravado ao vivo


Depois de cinco anos com residência fixa em Las Vegas, onde realizou mais de 700 shows, todos com casa lotada, no Coliseu do Caesar’s Palace, Celine Dion tinha mais uma tarefa antes de tirar férias: percorrer o mundo. Quase uma década após sua última tourné mundial, Celine viajou para divulgar seu último álbum de inéditas, “Taking Chances”, em que experimenta do soul norte-americano ao legítimo rock’n’roll, passando obviamente por seus grandes sucessos.
A Sony acaba de lançar no Brasil um álbum com CD e DVD gravado ao vivo em Boston, da “Taking Chances World Tour”, dirigida por Jamie King (mais conhecido pelos shows da Madonna)- foi a segunda turnê que mais lucrou em 2008, e a terceira mais lucrativa de todos os tempos.
O show começa com um vídeo mostrando as cidades já percorridas, intercalado com imagens da cantora deixando Las Vegas e dirigindo pelo deserto, indo ao encontro dos fãs ao som da introdução de “I drove all night”.

Dion começa com seus maiores sucessos (“The Power of Love”, “Taking Chances” e “Hits Medley”), antes de sair de cena para os dançarinos darem início à segunda parte do show, com um flamenco criado especialmente para a turnê.
Quando retorna para “Eyes on me”, uma música sensual com toque de Oriente Médio, Celine aparece com uma enorme capa, criando um visual espetacular para a música. Depois de mais de dez anos sem cantar “All by myself”, ela mostra que ainda tem um vozeirão.
Logo depois, Céline aparece fashionista, em sensuais ensaios fotográficos, no remix de “My heart will go on”. O show começa a esquentar quando Celine apresenta uma versão remixada de seu sucesso “I’m alive” (a melhor versão de todas), seguida das novas “Shadow of Love” e “Fade Away” (um rock’n’roll pra ninguém botar defeito).

Em um dos momentos mais emocionantes do concerto, Celine se emociona ao cantar “My Love”, uma música que para ela “representa uma oração pessoal”. Ainda com lágrimas nos olhos, Celine apresenta um dueto virtual com Andrea Bocelli em “The prayer”, e depois canta a única música em francês cantada em todos os seus shows, o hit “Pour que tu m’aimes encore”. A diva faz então uma arrepiante homenagem a Freddy Mercury e ao Queen, cantando “We will rock you” e uma fantástica versão de “The show must go on”.
Na parte final do show, os backing vocals fazem um grande medley de grandes sucessos do Soul, como “Soul Man”, “Lady Marmalade” e “Sir Duke”. Celine se junta a eles (no visual mais lindo do show) para “I feel good” e “It’s a man’s man’s man’s world”. A mulher ainda bota o estádio pra dançar ao som de “Love can move mountains”. Para o grande final, como esperado, Celine aparece maravilhosa para “My heart will go on” em meio a uma linda iluminação, dando a impressão de que o estádio está todo iluminado por velas.
Com figurino perfeito, iluminação e uma fotografia estonteantes e a voz poderosa de Celine, o DVD é um dos melhores da carreira da diva. A cantora canadense de 42 anos informou no começo do mês, por meio de seu site, que será mãe de dois meninos. Ela e seu marido Rene Angelil, 68, anunciaram em maio que ela daria à luz em novembro gêmeos.






Sucessos românticos da Itália


“Malafemmena”, “O Sole Mio” e versões de Paolo para canções brasileiras estão no CD "Amore Perfeito"

Paolo PComo um autêntico ítalo-brasileiro, o cantor Paolo preparou um álbum que o faz voltar às origens italianas, mas sem esquecer as influências musicais brasileiras. O CD Amore Perfetto é um lançamento da Som Livre e traz 16 faixas em italiano. No repertório, estão versões para canções brasileiras, além de regravações de cantores italianos conhecidos internacionalmente. Entre outras músicas, Paolo canta “Tra Te E Il Mare”, conhecida na voz de Laura Pausini, e “Vivimi”, hit de Eros Ramazzotti.

Com produção musical de Paolo e Rodrigo Basso – parceiro do músico há mais de dez anos – e supervisão de Cesare Benvenutti, o álbum conta com composições do cantor e releituras de músicas brasileiras. De sua autoria, estão no repertório “L’Amore E Il Vento” e as versões de “Sozinho”, que aqui aparece como “Da Solo” – canção de Peninha, famosa na voz de Caetano Veloso – e “Passione”, versão italiana para “Paixão”, dos gaúchos Kleiton e Kledir. O disco ainda apresenta parcerias: “Si Il Cuore Dice Si”, com Tiago Gamke, e “Labirinti”, com Tiago Gamke e Rodrigo Basso.

O álbum traz a faixa “Malafemmena” (Antonio de Curtis), regravada especialmente para a trilha da novela Passione. A música é tema de Totó, personagem principal da trama, interpretado por Tony Ramos. Paolo já apareceu em outras trilhas, como em Belíssima e Alma Gêmea, além de ter lançado pela gravadora o CD Temas Italianos de Novelas, em 2006. Também estão no repertório de Amore Perfetto regravações de tradicionais canções italianas, como “O Sole Mio” (Eduardo Di Capua / Giovanni Capurro / Emmanuele Mazzucchi) e “Com Te Partiró” (Lucio Quarantotto / Francesco Sartori) – em versão rock -, famosas nas vozes dos ícones Luciano Pavarotti e Andrea Bocelli, respectivamente.

O cantor fará uma turnê de shows pela Itália e se prepara para apresentar seu novo trabalho também no Brasil.








Há 20 anos música perdia o talento de Cazuza

Cantor e compositor, um dos mais talentosos de sua geração, morreu aos 32 anos

Foram cinco anos de luta contra o vírus HIV, depois que apareceram os primeiros sintomas da aids. O cantor e compositor Cazuza, um dos mais talentosos de sua geração, morreu em 7 de julho de 1990, após uma série de internações em hospitais do Brasil e dos EUA.

Cazuza foi o apelido que Agenor de Miranda Araújo Neto ganhou ao nascer, em 4 de abril de 1958, no Rio. A mãe, Lucinha Araújo, não gostava de chamá-lo pelo nome do avô paterno.



Criado em um ambiente de classe média, Cazuza dizia que foi um adolescente rebelde, que fumava maconha e fora expulso do Colégio Santo Inácio. Antes de se tornar cantor, chegou a estudar jornalismo, desistindo na primeira semana de aula.



Trabalhou também como fotógrafo e ator de teatro. Em janeiro de 1982 foi convidado a integrar o então recém-criado grupo de rock Barão Vermelho. Como letrista e vocalista, passou a ser a principal atração da banda. Cazuza gravou no total três discos com o grupo antes de partir para a carreira-solo, em agosto de 1985.



Seus álbuns-solos - Exagerado, Só se for a dois, Ideologia, O tempo não Pára e Burguesia - foram considerados pela crítica como alguns dos melhores momentos da música brasileira da década de 1980.



O cantor também participou dos filmes Bete Balanço, de Lael Rodrigues, e Trem para as Estrelas, de Cacá Diegues. Mesmo doente, não parou de trabalhar e compôs até os últimos 15 dias de vida, quando chegou ao limite do esgotamento físico.



Ao contrário de outras celebridades, Cazuza nunca escondeu a doença. Costumava dar entrevistas se apalpando e procurando gorduras que não tinha mais. Morreu pesando
38 quilos.















20 anos depois, produtor musical Ezequiel Neves, grande parceiro de Cazuza, morre no Rio

O jornalista, compositor e produtor musical Ezequiel Neves morreu na quarta, 7 de julho, aos 74 anos, no Rio. Ele estava internado havia seis meses na Clínica São Vicente e a causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Neves é um dos autores de "Codinome Beija-Flor" e "Exagerado", clássicos de Cazuza. Os dois eram amigos e parceiros.

Há exatos 20 anos, no dia 7 de julho de 1990, Cazuza morreu em decorrência da Aids. O filme "Cazuza - O Tempo Não Para" retratou a amizade entre os dois, Ezequiel foi interpretado pelo ator Emílio de Melo.
Neves descobriu o Barão Vermelho e foi uma espécie de "mentor" da banda. Ele produziu discos e foi coautor de vários sucessos do grupo, entre eles, "Por que a Gente É Assim?".

Ele escreveu há dois anos a biografia do Barão Vermelho em parceria com o jornalista Rodrigo Pinto e com um dos fundadores do grupo Guto Goffi.

Na época do lançamento, Neves falou com a Folha sobre sua história com a banda. Muito bem humorado, ele contou episódios que presenciou.

Entre os quais um em que esculhambou o tecladista Maurício Barros por conta de sua influência de rock progressivo. "Nossa, tantos sintetizadores... Esse som parece uma penteadeira de bicha! Vamos gravar um pianinho mais stoneano."

Na década de 1970, Ezequiel Neves foi o mais influente crítico de música pop do Brasil. No meio musical, ele era conhecido como Zeca Jagger --apelidado desta maneira por conta de sua devoção ao rock clássico e aos Rolling Stones.






Coletânea traz canções do instrumentista Kenny G


Admirado pelo público e pela crítica, o músico Kenny G é um dos instrumentistas mais vendidos do mundo. Para celebrar a carreira de sucesso do artista, a Som Livre lança este mês o CD Kenny G – Collection, compilação que traz hits atemporais como “Dying Young” (J N Howard), tema do filme homônimo (Tudo por Amor, em português) protagonizado por Julia Roberts, e “Loving You”. Músicas como “Yesterday” (John Lennon / Paul McCartney) e “How Could a Angel Break My Heart” (Kenneth Edmonds / Toni Braxton), interpretadas pelo saxofonista, compõem o repertório do disco.

Em Duotones (1986), seu primeiro trabalho de sucesso – o álbum atingiu o Top 10 nos Estados Unidos quando foi lançado -, Kenny G revelou um som instrumental com fortes pitadas de rhythm and blues e melodias românticas. Deste disco, a coletânea reúne “Songbird” (Kenny G), “Don´t Make Me Wait For Love” (P Glass / Narada Michael Walden / Walter Afanasieff), “Midnight Motion” (Kenny G) e “Sade” (Kenny G). Já de seu disco seguinte, Silhouette (1988), Kenny G – Collection traz “We've Saved The Best For Last” (L Pardini / Dennis Matkosky / Paul Gordon) e “Silhouette”, de autoria do artista.

O CD também inclui dois clássicos em versões do instrumentista: “Yesterday” (John Lennon / Paul McCartney), dos Beatles; e “You´re Beautiful” (Amanda Ghost / James Blunt / Sacha Skarbek), ambas do album I'm in the Mood for Love...The Most Romantic Melodies of All Time, de 2006. A compilação é composta ainda por “The Moment” (Kenny G) e pela premiada “Forever In Love”, canção de Breathless (1992) que rendeu ao músico o Grammy de melhor composição instrumental de 1993.

As participações especiais ficam por conta de Toni Braxton em “How Could a Angel Break My Heart” (Kenneth Edmonds / Toni Braxton), e Michael Bolton na música de Sam Cooke, “You Send Me”.









Tributo a Frank Sinatra

Coletânea traz os grandes sucessos de Frank Sinatra, como “Theme From New York, New York” e “Strangers In The Night”, em versões de Ray Conniff


A Som Livre lança este mês o CD Ray Conniff – Tributo a Frank Sinatra, uma homenagem a dois ícones da música. De um lado, canções de Frank Sinatra, um dos mais emblemáticos cantores da história; de outro, interpretações memoráveis de Ray Conniff, considerado rei do estilo easy listening. É nessa dobradinha estelar que hits como “Theme From New York, New York” (J Kander/ F Ebb) e “Strangers In The Night” (E Snyder / B Kaempfert / C Singleton) mostram o porquê de serem, além de universais, atemporais.

S´Wonderful (1956), disco responsável por alavancar a carreira de Ray Conniff, foi recorde de vendas na época, permanecendo por meses no topo das paradas de sucesso. Do álbum, a coletânea traz a homônima “S´Wonderful” (George Gershwin / Ira Gershwin), “September Song” (M Anderson / K Weill) e “Stardust” (Mitchell Parish / Hoagy Carmichael), todas interpretadas por Conniff & His Orchestra & Chorus.

Entre os clássicos eternizados por Sinatra que não poderiam ficar fora do repertório de Ray Conniff – Tributo a Frank Sinatra estão “My Way (Comme D´Habitude)” (C François / G Thibaut / J Revaux - Vs. Paul Anka), “The Way You look Tonight” (Jerome Kern / Dorothy Fields) e “The Look Of Love (Theme From Casino Royale)” (Burt Bacharach / Hal David). De Cole Porter – grande compositor norte-americano, autor de inúmeros hits mundiais – a compilação traz “I´Ve Got You Under My Skin” e “Night and Day”.

Ray Conniff – Tributo a Frank Sinatra apresenta ainda outros sucessos conhecidos na voz de Frank Sinatra como “Mack The Knife (Moritat)” (Kurt Weill / B Brecht / Marc Blitzstein), “The Second Time Around” (Sammy Cahn / Jimmy Van Heusen) e “You Make Me Feel So Young” (Gordon / Myrow).






O novo CD da dupla ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO,
"Double Face"

O novo trabalho Zezé Di Camargo e Luciano, "Double Face", chega em formato duplo. No primeiro disco, canções novas e algumas regravações pouco conhecidas no estilo romântico que a dupla adotou há varios anos. No segundo, regravações de sucessos sertanejos dos anos de 1980 e 1990, que vão de chamamés a polcas, músicas conhecidas pelos sertanejos como "modões".

Entre os destaques do primeiro disco, que traz 13 faixas, estão "Tapa Na Cara", primeira música de trabalho desse registro; a regravação de "Do Seu Lado", do Jota Quest, que traz Luciano fazendo a primeira voz; e "Eres Todos Los Extremos", cantada em espanhol.

Outra regravação, "Mentes Tão Bem", traz a participação do cantor Luiz Cláudio (ex-Luiz Cláudio & Giuliano) fazendo terceira voz. É uma versão feita pelo próprio Luiz Cláudio, gravada em seu último disco ao lado do ex-parceiro. Entre as apostas estão "Apaixonite Aguda", segunda faixa do disco, e "Um Novo Cara", gravada recentemente pela dupla Ataíde & Alexandre.

Apesar de musicalmente distantes, as letras aproximam os dois discos. Embora tenha um arranjo mais moderno, o primeiro ainda traz temas românticos, como a própria "Apaixonite Aguda", característica que a dupla nunca abandonou.

O segundo disco é uma das grandes surpresas da carreira dos irmãos, que sempre se mantiveram afastados de projetos de regravações. Mantendo os arranjos originais, 13 "modões" foram regravados em interpretações com alta dramaticidade, como pede o estilo.

Entre as mais conhecidas estão "Telefone Mudo", do Trio Parada Dura, "Ainda Ontem Chorei de Saudade", de João Mineiro e Marciano, "Noite de Tortura", de Chrystian e Ralf, e "Do Outro Lado da Cidade", de Guilherme e Santiago.

Por enquanto, nenhuma faixa do segundo disco foi escolhida para trabalho, mas as rádios já tocam "Metade de Mim", regravação de Chitãozinho e Xororó, e "Cada Qual Tem Seu Valor", de Juliano e Jardel, originalmente gravada em 1979.

A dupla, que recentemente superou a marca de 30 milhões de discos vendidos, espera que esse novo trabalho ultrapasse a venda de 500 mil cópias.











Banda de rock sul-africana

Selo da Som Livre lança novo trabalho da banda The Parlotones


O slap (selo de novos artistas da Som Livre) entra no clima da Copa do Mundo 2010 e marca um golaço: lança o CD Stardust Galaxies, da banda The Parlotones. Um dos grupos de rock alternativo mais populares na África do Sul, os The Parlotones ficaram ainda mais conhecidos internacionalmente ao participar da cerimônia de abertura da Copa, no último dia 10 de junho, em Joanesburgo. O convite reflete o sucesso do quarteto, que ao longo dos últimos anos vêm lotando casas de shows e conquistando prêmios como o SAMA (The South African Music Awards).
Stardust Galaxies, mais recente trabalho da banda, é lançado simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa. No repertório, 12 canções inéditas, todas composições de Kahn Morbee, vocalista do The Parlotones. Entre as faixas, destaque para “Push Me To The Floor”, composta em parceria com Nic Olsen e apresentada no show da Copa, e “Life Design”. A primeira ganhou como Melhor Videoclipe no SAMA 2010, que ainda rendeu ao grupo o prêmio de Melhor Álbum de Rock com Stardust Galaxies. A música faz parte da trilha da novela Passione, como tema do piloto de stock car Gerson (Marcello Antony), e ainda dá nome ao vinho lançado pelo grupo. Já o vídeo da segunda tem quase 200 mil visualizações no YouTube, confirmando o sucesso das (super)produções do quarteto. Stardust Galaxies também traz canções como a faixa que dá nome ao disco, além de “We Call This Dancing”, “Fireworks and Waterfalls”, e outras.



Formado por Kahn Morbee (vocais e guitarra), pelos irmãos Glenn Hodgson (baixo e piano) e Paul Hodgson (guitarra), e Neil Pauw (bateria), o grupo é conhecido por lotar as casas de shows por onde passa. Já tocaram na Alemanha, Inglaterra, França, Espanha, Itália, Estados Unidos e Austrália, entre outros países, e participaram de importantes festivais e feiras de música, como South by Southwest (Estados Unidos), Midem (França) e Live Earth (Africa). Em seu país de origem, o quarteto já vendeu mais discos do que as bandas Coldplay, The Killers e Oasis juntas.







Para deixar o clima temperado

Grupo Fino Coletivo mostra o balanço do CD “Copacabana”


Passados três anos desde o lançamento do primeiro disco, o grupo Fino Coletivo volta com um trabalho que comprova que, passados alguns sustos, as mudanças vividas ao longo deste período não afetaram o rendimento do (hoje) sexteto. “Copacabana”, lançamento da Oi Música, é um disco pra tocar na festinha, na festona, no rádio, no mp3 player, e deixar o clima temperado.
As letras bem cuidadas fazendo referências às estruturas do samba-canção e do sambalanço, o groove e soul dos baixos e percussões, sempre convidando pra dançar, se somam de uma forma definitivamente particular. Não foram à toa os prêmios dados ao grupo em sua estreia, como o respeitado reconhecimento como “Melhor Grupo” pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) em 2007. É difícil negar que esse é um disco um pouco mais ‘carioca’ do que o primeiro e que um dos grandes méritos da banda está em achar uma sonoridade original para essa tal carioquice.



E é assim que o canto arrastado de samba-canção encontra o groove do baixo e dos metais já em “Batida de trovão”. O resultado sonoro da faixa de abertura remete à uma noite de sábado daquelas, logo no início do álbum. “Espantando a solidão” é o verso que resume a pretensão dos caras. Expectativas e empolgação. Nos (com)passos seguintes, vêm “A coisa mais linda do mundo” e “Ai de Mim”. Nessa, o Babulina da Tijuca já passou pelo Beco das Garrafas e virou Jorge Ben. Quando De Leve entra pra improvisar sobre a base de “Abalando Geral”, a ponte saiu do Leme direto para Niterói, carregada no sotaque e no tal tempero.
Em “Fidelidade”– outro samba-canção, dessa vez aquecido por um dos naipes desenhados por Marlon Sette para o álbum -, o Fino chega cantando que vai “fazer revolução no amor (...) levantar bandeira da fidelidade/pois é coisa da antiga/ser malandro traidor/hoje eu visto a camisa/pelo bem do nosso amor”. “Bravo mar” mostra que essa fronteira do grupo é mesmo expansiva, a ponto de flertar sem dificuldades com uma espécie de xote. Essa pilha segue acessa em “Menina bonita” e sua precisa percussão. Depois aparece no disco “Nhem Nhem Nhem”, uma bela busca do repertório de Totonho & Os Cabra. De letra inspirada, a canção ganhou, pelas mãos da produção de Daniel Medeiros e Alvinho Cabral, uma versão com uma dinâmica mais interessante do que a original, algo raro. Certamente é um dos pontos altos de “Copacabana”.









Novo CD de Ozzy Osbourne

Aos 61 anos e com novo guitarrista, o rei do heavy metal quer voltar ao topo
“Scream” é o décimo álbum de Ozzy Osbourne, lançado no Brasil mês passado pela Sony. O álbum foi originalmente intitulado “Soul Sucka Osbourne”, mas o roqueiro decidiu mudar o título depois do feedback negativo dos fãs. Ozzy declarou que este álbum lembra um "Sabbath Ozzy / Black Album". O primeiro single do álbum, intitulado "Let Me Hear You Scream" estreou no seriado “CSI: New York”, em abril, e, desde então, passou oito semanas no Rock Songs da Billboard.
Para promover o álbum, Osbourne incentivou uma multidão em um jogo de beisebol a gritar a palavra "Pânico" tão alto e tão longo quanto possível. O objetivo era ganhar o Guinness World Record para o mais alto e mais longo grito de uma multidão, e ela foi cumprida com êxito. Ozzy também escondeu uma arte "pequeno segredo maligno" sobre a arte do álbum: no livreto uma foto diabólica,ou um tipo de alien, que se acredita ser próprio Ozzy só são visíveis quando a luz é refletida diretamente neles.



Depois de tanta exposição na mídia, Ozzy transformou-se em um personagem de desenho animado: reality show, comerciais de TV, entrevistas bizarras - o comportamento de Ozzy e sua vida pessoal tomaram há muito tempo o lugar de sua música. Mas, mesmo aos 61 anos, reduzido a uma sombra do que era, Ozzy Osbourne ainda é o rei do heavy metal, e mostra isso com este “Scream”, primeiro trabalho de estúdio desde 2007 e também o primeiro desde 1988 sem a presença do guitarrista Zack Wylde, mais constante parceiro de Ozzy desde a morte de Randy Rhoads. O substituto, Gus G. (da banda grega Firewind), injetou uma dose de power metal.
Quando Ozzy rosna bem sincronizado com as guitarras, consegue sugerir ao ouvinte sensações esquecidas desde os tempos de seus primeiros solos, no começo dos anos 80, como em “Diggin' me down” - pesado e violento. Quase tão impactante é “Time” e a faixa de trabalho, “Let me hear you scream”. O resto do álbum, porém, não resiste tão bem às comparações com o passado, com exceção da faixa de abertura “Let it die”. Críticos dizem que a culpa do disco ter momentos bons mas um resultado mediano é do produtor Kevin Churko, que escreveu todas as canções com Ozzy. Churko, é um daqueles produtores “bombril – mil e uma utilidades”, que encara de tudo, até a country pop Shania Twain, e não consegue fazer Ozzy a dar o melhor de si. Mas o senhor das trevas sobrevive.






Christina Aguilera, a mulher biônica

Cantora diz que novo disco é inspirado em "mulheres heroínas"

Qual o limite entre o orgânico e o robótico? A discussão que o CD “Bionic” propõe é bastante contemporânea, até quando entra… Christina Aguilera. Sim, ela tem talento, canta muito nesse novo CD lançado pela Sony, mas exagera ao “chafurdar” seu próprio ego e agora a sua concorrência aumentou de nível (que o diga Lady Gaga) e não vai ser fácil entrar na briga… Até porque, desde que se casou com um milionário e saiu da mídia, Christina perdeu boa parte de seus fãs da “geração dos 140 caracteres”.

A cantora americana Christina Aguilera considera as mulheres "heroínas de muitas maneiras", algo que influenciou "Bionic", que, além disso, surgiu "de uma elevada carga de energia e de um grande entusiasmo pelo futuro", segundo entrevista ao jornal argentino "Clarín". "Damos à luz, damos vida, fazemos tudo, nos encarregamos de diferentes tarefas e trabalhamos ao mesmo tempo em que levamos uma família adiante e ficamos à frente de todas as responsabilidades. Ter sido mãe neste tempo influenciou no título do álbum", assegurou a artista. Além disso, a cantora disse ter "uma inspiração renovada", mas admitiu que seu processo criativo anterior ao lançamento de um disco "é bastante complicado".

"Me torturo muito, sou extremamente perfeccionista e muito exigente comigo mesma", contou Christina, que explicou que este processo começa por uma "etapa visual" e depois ela acrescenta som a essa "imagem" criada. A cantora disse que seu novo álbum - o quarto de sua carreira - vai em "uma direção mais futurista", mas "não se define em um só tema" e segue uma "linha de momentos divertidos e vulneráveis".

Segundo ela, "Bionic" é "forte, sexy, divertido e astuto", e conta com a atuação de artistas de vanguarda como Sia, Tricky Stewart, Polow da Don, Le Tigre, Hill & Switch e Ladytron, apontados como os grandes produtores das estrelas na atualidade.

No clipe de "Not Myself Tonight", o primeiro single do álbum, a cantora aparece dançando dentro de uma igreja: esta é a música com mais chance nas rádios, e mostra também a intenção de Christina em se renovar, mesmo com a inevitável semelhança musical e de atitude dos ícones da música pop atual, como Justin Timberlake, Madonna, Lady Gaga e outros.

A participação mais comentada é a da cantora MIA, que cumpre expediente em “Elastic Love”, electro pop sem muito de MIA nem muito de Christina, mas que mantem o nível do disco.






TV DIVIRTA-CE

Christina Aguilera e seu novo clipe: confira!




VOCÊ NÃO LEMBRA DA CRISTINA? - VEJA "DIRTY" E REFRESQUE A MEMÓRIA - ELA MAIS SUJA DO QUE NUNCA





Confira paródia engraçadinha de outra música do novo disco "Bionic" - a canção "Vanity" deverá onquistar as rádios em breve.












Trilha nacional de "Passione"

CD reúne artistas consagrados e novos nomes da música brasileira, como Lenine, Djavan, Roberta Sá e Otto

Além de sucessos de artistas consagrados como Djavan, Adriana Calcanhoto e Lenine, a primeira trilha da nova novela das oito, Passione – Nacional, lançamento da Som Livre, apresenta também grandes nomes da nova safra da música brasileira, tais como Roberta Sá, Otto, Pedro Luis e a Parede e Thais Gulin. Com uma seleção diversificada que abrange do samba à MPB, passando pelo pop nacional, o CD promete agradar a todos os gostos.

A abertura do folhetim de Silvio de Abreu, criação do artista plástico Vik Muniz e de Hans Donner, tem como tema a canção “Aquilo que Dá no Coração”, de Lenine. “Crua”, do pernambucano Otto, surge como trilha de Danilo, personagem de Cauã Reymond, e “Até Você Passar” (Greice Ive / Marco Brito / Dudu Falcão), interpretada por Greice Ive, aparece nas cenas de Fátima (Bianca Bin), menina que alimenta uma paixão pelo ciclista. Já o irmão de Danilo e também ciclista, Sinval (Kayky Brito), tem como tema “Gatinha Manhosa”, da parceria entre Roberto Carlos e Erasmo Carlos, cantada por Adriana Partimpim, o heterônimo para crianças de Adriana Calcanhoto. A cantora também aparece no disco com a sua “Canção de Novela”, música de Melina, papel de Mayana Moura.

O CD Passione – Nacional traz nomes consagrados da MPB, como Djavan com “Sabes Mentir” (Othon Russo), tema de Gerson (Marcello Antony); e Ivan Lins, que interpreta a canção “A Gente Merece Ser Feliz” (Ivan Lins / Paulo César Pinheiro). A música, responsável por embalar as imagens da cidade de São Paulo, tem participação especial da Metropolitan Orquestra. O cantor e compositor também está na trilha de Passione com “Paixão Passione”, tema da mocinha da novela, Diana (Carolina Dieckmann), e interpretada pela nova voz Thaís Gulin.

Já as cenas da vilã da história, a enfermeira Clara, personagem de Mariana Ximenes, são acompanhadas por “Fogo e Gasolina” (Pedro Luis / Carlos Rennó), de Roberta Sá. Marido de Roberta, o cantor e compositor Pedro Luis se junta à trilha do folhetim com “Animal”, de sua banda Pedro Luis e a Parede, e tema do personagem Fred (Reynaldo Gianecchini).

Completando a eclética seleção de Passione – Nacional, Angela Maria e Cauby Peixoto interpretam “Contigo Aprendi”, versão de Nazareno de Brito para a canção de Armando Manzanero; os Demônios da Garoa cantam o clássico “Samba Italiano”, de Adoniran Barbosa; Rita de Cássia entra para a trilha com “Cama Vazia” (Celso Fonseca); e “Vidas Inteiras” (Adriana Calcanhoto) aparece na voz de Célia.







TV DIVIRTA-CE


Adorei esse vídeo do Tom Snare, My Homeworld - dá uma olhada!













Rock e balada Pontual


Guitarrista de Nando Reis se revela bom sem inventar moda

Ótimo guitarrista da banda Os Infernais, que toca nos discos e shows de Nando Reis, Carlos Pontual se revela compositor interessante neste terceiro disco solo, Inventa Qualquer Coisa. Ao contrário do que faz supor o título, Pontual não inventa moda ao transitar por rock (como no matador Veneno de Cobra), balada (Mesmo que Seja Ilusão, com solo que reitera sua já conhecida habilidade na guitarra), country (Mensagens Subliminares, de pegada stoneana), tema que evoca Jorge Ben (4 Horas da Manhã) e surf rock (a faixa-título, Inventa Qualquer Coisa, hit em potencial se a gravação tiver a chance de ser ouvida em rádios ou novelas). A produção - capitaneada pelo próprio Pontual - ambienta bem o coeso repertório autoral. O senão do disco é a voz do artista, muito bem colocada, mas sem aquele algo mais capaz de se distinguir um cantor na multidão de vozes que buscam atenção em mercado cada vez mais segmentado à medida paradoxal em que fica mais globalizado. Aclimatada com suavidade, a balada Janelas Sincronizadas é exemplo de música que poderia crescer em vozes mais vocacionadas para o canto. Contudo, entre tema instrumental (A Vingança dos Dinossauros Voadores) e samba-rock à moda carioca (Quero te Dizer), o disco Inventa Qualquer Coisa deixa impressão positiva ao revelar o plural universo musical do compositor e mostra que já é hora de Pontual - até então à sombra de Nando Reis - ser mais conhecido.









Nova cena australiana de Surf Music

Lançado no Brasil compilação da banda Beautiful Girls pelo novo selo Oi Música

Trio masculino que tira onda na nova cena australiana de surf music, The Beautiful Girls já lançou três EPs e três álbuns desde sua formação, em 2000. Essa trajetória é resumida na coletânea Roots - The Best of... So Far..., lançada no Brasil pelo novo selo Oi Música.

O repertório inclui a inédita Don't Wait, música que vai estar no próximo álbum de estúdio do grupo. A compilação - que inclui temas como Cash Money, La Mar, She's Evil, High Rolling e The Wrong Side of Town entre suas 15 faixas - está sendo editada no mercado nacional sob licença da Urban Jungle Records. O trio esteve em turnê pelo Brasil no mês de abril.





Canções do musical "O Soldadinho e a Bailarina" em CD


A clássica história de amor do soldadinho de chumbo de uma perna só e da bailarina de papel Sofia agora tem trilha sonora. Foi lançado o CD com as canções do musical infantil "O Soldadinho e a Bailarina", estrelado por Luana Piovani e Pablo Áscoli.

O repertório interpretado pelo elenco do musical recria a atmosfera de sonho nas suas 15 faixas, com músicas como "Valsa da Bailarina", "Despertar dos Brinquedos" e "Coração de Chumbo".

A livre adaptação da obra infanto-juvenil de Hans Christian Andersen toca com humor e delicadeza em questões como inclusão e respeito às diferenças.













MTV Brasil grava "Acústico 2" de Lulu Santos

Na quarta-feira, dia 23/06, a MTV Brasil gravou o Lulu Acústico MTV 2.


O show que dará origem a CD, DVD e Blue Ray foi registrado no Rio de Janeiro no Estúdio Oscarito no Polo Cine Video.


Nessa apresentação, que promete entrar para história da família de acústicos da MTV, Lulu Santos apresentou um passeio pela sua história musical, em versão desplugada, com uma música inédita e ainda contou com a participação especial da cantora Marina de La Riva com “ Adivinha o Quê”.
A gravação do novo acústico faz parte das comemorações dos 20 anos da emissora jovem.

Confira as fotos das personalidades que estiveram presentes na gravação de ontem - clique abaixo e vá para a seção BASTIDORES do DIVIRTA-CE:

BASTIDORES, CELEBRIDADES

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