quinta-feira, 4 de junho de 2009

MÚSICA

Novo CD de Luiza Possi

“Bons ventos sempre chegam” traz Samuel Rosa e Chico César


O novo trabalho de Luiza Possi, quinto CD de carreira e o quarto com músicas inéditas, abre o leque de estilos e traz novas composições de Samuel Rosa (Skank), Moska e Chico César. Em fevereiro do ano passado, a carioca de 24 anos começou a compor as canções de "Bons Ventos Sempre Chegam" com parceiros como Dudu Falcão e Chico César. Além disso, decidiu que queria uma música da parceria de Samuel Rosa (Skank) e de Chico Amaral ("Ao Meu Redor"), a participação do músico africano Lokua Kanza e um pouco de afoxé com a canção "Minha Mãe".
Chico César entra no álbum com uma versão feita especialmente para Luiza em "Vou Adiante", de Lokua Kanza, com Marcos Suzano na percussão e violão e voz do próprio Lokua. Já "Pipoca Contemporânea" vem em formato de fado. Segundo a cantora, seu estilo é único na música nacional. Ela não vê ninguém que possa ir do rock?n?roll à valsa mantendo a coerência. A cantora antecipou o lançamento do CD durante apresentação patrocinada no Dia dos Namorados, em Campos do Jordão (SP).




RODRIGO SANTOS- DIÁRIO DO HOMEM INVISÍVEL

Ex-Barão Vermelho lança segundo disco solo

Em tempos de reality show, invasão de privacidade e devassa espontânea, este diário confessional traz novos ares à música brasileira sem apelação big brotheriana e, melhor, repleto de surpresas. E olha que o autor não é propriamente um iniciante, embora este seja apenas o segundo disco individual de Rodrigo Santos. "Diário do Homem Invisível" liberta, cheio de ironia, o autor que muitas vezes esteve à margem dos trabalhos que integrou (Barão Vermelho, Lobão). Neste disco, o baixista dá lugar ao autor, a poesia autobiográfica é substituída pelo texto universal e ainda mais forte e seus competentes vocais de apoio dão espaço ao cantor articulado e despretensioso. O que se ouve é um compositor pleno em sua criação e avesso a caminhos mais fáceis - que ele, por conhecê-los tão bem, poderia facilmente percorrer.

Rodrigo Santos montou repertório de 13 cabalísticas faixas. Chamou o parceiro de tantas canções e gigs Humberto Barros para dividir a produção. Ganhou, assim, em harmonias mais sofisticadas, daquelas que nos fazem crer novamente no poder dos refrões. O som remete ao folk-rock dos anos 70, mas não há qualquer saudosismo nisso. "Se sinto saudade, é do futuro", avisa Rodriguinho, como é carinhosamente chamado. Pudera. O músico andou no fio da navalha, se recuperou do vício em drogas e fez uma temporada nos últimos dois anos e meio que superou 400 shows. Esgotou o trabalho de seu primeiro disco, cresceu como cantor, compôs muito e se preparou para este novo momento, coroado pelo diálogo espontâneo com artistas de muitas gerações, de Ney Matogrosso a bandas independentes, presentes no álbum.

"Os Britos (banda que faz versões do Beatles) eram minha válvula de escape, onde eu me divertia sendo um dos cantores principais. Mas tenho escola de fogueira, de cantar em qualquer canto. E, na carreira solo, fiz muita participação em shows de bandas iniciantes, adequando meu repertório de acordo com a casa noturna e a cidade aonde fosse tocar. E assim abri também caminho para ir com minha própria banda, depois”, conta ele, a respeito da trajetória que desembocou em “Diário do Homem invisível”. Mas não parou por aí. Em 2008, Rodriguinho fez uma longa temporada no Rio e em São Paulo convidando artistas novos ou consagrados. Da naturalidade dos encontros saíram parcerias para o disco.
Ney Matogrosso surfa na onda meio Secos & Molhados da belíssima e radiofônica "Você não entende o que é o amor". A banda Filhos da Judith mostra em “Longe e perto de você” sua sonoridade fincada no rock sessentista. Um dos mais consagrados combos do rock carioca, Os Autoramas pisam fundo na faixa-título do disco. O Cidade Negra traz vibrações caribenhas para nossos tímpanos carburarem na paz o reggae "Não vá". O vanguart Hélio Flandres divide os vocais com Rodrigo na enigmática “O homem da máscara de ferro”. As vozes de Marília Bessy (“Vamos dormir em paz”) e do Coral das Princesas de Petrópolis (“A última vez”) emprestam a força feminina que faltava ao disco. Já em “Bom dia, boa tarde, boa noite”, Canastra e Miquinhos Amestrados assinam o grand finale: “Não importa a que horas esteja escutando essa mensagem (...) espero que esse som, esse diário, lhes transporte pra viagem".

O clima de criação coletiva está em toda parte neste diário. A começar pela capa, que reúne músicos em uma complexa - e cheia de sentidos – composição visual. "Eu fiz a música ‘Diário do homem invisível’ sobre pessoas que ralam e não são reconhecidas, de garis a poetas. Eu me sentia como um desses caras, de certa maneira, porque quando o Barão parou descobri que as pessoas não me conheciam fora do meio artístico. E tive dificuldades. Quis para a capa uma festa estranha com gente esquisita, que é o universo com o qual nos deparamos quando damos início a algo novo”, explica Rodrigo. Na foto, Edu Villamayor (Canastra) assume a tuba, os Filhos da Judith são os detetives, Marília Bessy leva os balões de gás, e numa canga, no piquenique, Carol Lima (Fuzcazz), que não está no disco, e Bacalhau (Autoramas), que é “o mágico que serrava o corpo na metade” da letra da canção. “Tem também minha mulher, Patrícia Lattavo, fazendo uma vidente. Isso tudo tem a ver com os temas do disco, passando por tubas e baterias eletrônicas".




Álbum apresenta cantos sagrados

Na “onda indiana”, Azul Music lança CD de mantras


Uma seleção de cantos e mantras para bem-estar, acompanhados por melodias e ritmos envolventes. Retirados de textos sagrados, sua entoação e a repetição geram energias e pensamentos altamente positivos que atraem a materialização através do poder da palavra. o CD Mantras 4 –por Henry Marshall e The Playshop Family, visa inspirar você a mudar com o tempo seu modo de enxergar as dificuldades e a rotina.
Os Mantras presentes nesse álbum são sagradas e poderosas palavras, que através do canto atingem a alma do ouvinte. Cada mantra é único e musicalmente possui uma função transformadora, todas buscando auxilio no equilíbrio e cura do corpo, mente e espírito. Os Mantras relaxam a mente, acalmam as emoções e “abrem” seu coração. Você pode usá-los para diminuir o stress, divertir-se e para meditar. Eles nos ajudam a fortalecer a auto-estima, clareando a mente e tornando-a mais criativa. Basta cantá-los junto com a gravação...
Se você desejar movimentar-se, dance. Pense em utilizar essas gravações como uma ferramenta para se divertir, encorajar e celebrar a vida com seus amigos, grupo ou família. Por exemplo, as crianças amam cantar e muitas vezes, aprendem os Mantras mais rápido que os adultos. Experimente, improvise, e mantenha o seu senso de humor; Confie em sua intuição quando estiver cantando ou concentrado em um Mantra, pois ele vai ajudá-lo a descobrir que nobres intenções são o seu passaporte para a paz interior.



TITÃS lança novo CD,"Sacos Plásticos"

Para uma banda com 27 anos de estrada, o desafio maior é conseguir se renovar sem perder a essência. Vivendo um momento especial de inspiração, os Titãs, com seu novo disco, SACOS PLÁSTICOS - o primeiro só com músicas inéditas depois de cinco anos -, reinventam-se mais uma vez e surpreendem com um trabalho diferente e ousado, mas que se reconhece como titânico ao primeiro acorde de qualquer uma das 14 canções do cd. Logo à primeira ouvida, SACOS PLÁSTICOS se anuncia como um trabalho à altura das melhores obras titânicas.

Trabalhando pela primeira vez com o produtor Rick Bonadio – que também participa como músico convidado, tocando vários instrumentos em diversas faixas -, os Titãs retomam experiências com programações eletrônicas, como já haviam feito em álbuns anteriores, como os clássicos Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas (1987) e O Blesq Blom (1989). Pode-se observar essas experimentações em canções como Amor Por Dinheiro, Sacos Plásticos, Quanto Tempo, Agora eu Vou Sonhar e Múmias. Recuperam também, em duas canções, Porque Eu Sei Que é Amor e Deixa eu Sangrar, os arranjos orquestrais sensíveis e criativos, assinados por Eric Silver e gravados em Nashville, nos Estados Unidos. Em SACOS PLÁSTICOS, como os próprios Titãs afirmam, a referência principal são eles mesmos. E isso assegura-lhes relevância e perenidade.



Branco Mello, Charles Gavin, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto voltam às origens e assumem o controle de todos os instrumentos, levando adiante uma experiência que já vinham exercitando em shows, com Branco no baixo e Paulo na guitarra. Em algumas músicas cantadas por Branco, Britto também assume o baixo. Isso cria novas possibilidades e dá ao disco o frescor de uma banda renovada.
A química sonora dos Titãs se revela com toda a potência em SACOS PLÁSTICOS: melodias inspiradas, letras diretas e a mistura rítmica de rock, reggae, funk, punk e pop, típica da banda. Com temas variados, refletem sobre as contradições do mundo atual, o consumismo, a ganância e os encontros e desencontros do amor. Todos estes ingredientes somam-se para transformar o novo álbum numa obra fundamental na carreira da banda.

O trabalho gráfico de SACOS PLÁSTICOS foi concebido por Sérgio Britto, que já assinou as capas de Cabeça Dinossauro (1986) e Go Back(1988), entre outras. O CD traz ainda a participação especial de Andréas Kisser, guitarrista do Sepultura, na música Deixa Eu Entrar.
Depois de terem lançado nos cinemas o documentário Titãs, A Vida Até Parece Uma Festa, que revela a consagrada trajetória da banda, os Titãs mostram mais uma vez sua poderosa força criativa e sua capacidade única de permanência e reinvenção.

www.titas.net

www.arsenalmusic.com.br




Convidados animam o Trio Virgulino

Alceu Valença, Dominguinhos, Leo Maia, Zeca Baleiro e Zélia Duncan estão no novo CD “Isso aqui tá bom demais”

Perto do período de festas juninas, as gravadoras põem nas lojas (as que restam) CDs voltados para o mercado que consome a música nordestina. É nesse contexto que se insere Isso Aqui Tá Bom Demais, disco do Trio Virgulino que soaria até trivial não fosse o time de convidados que aceitou gravar com Enok Virgulino (sanfona), Roberto Pinheiro (zabumba) e Adelmo Nascimento (triângulo). Alceu Valença, Dominguinhos, Leo Maia, Zeca Baleiro e Zélia Duncan valorizam o arrasta-pé do trio que, vez por outra, escorrega no terreno populista por abarcar no repertório músicas como Pelados em Santos e Melô da Pipa (Tá com Medo, Tabaréu), esta um hit do efêmero grupo Superbacanas cuja letra de duplo sentido até se ajusta no universo malicioso dos forrós. Das faixas gravadas com os convidados, a melhor é a que traz Alceu Valença, Forró Lunar, tema pouco batido de autoria do compositor pernambucano - de quem o trio regrava também Estação da Luz. Já o xote Eu Só Quero um Xodó - revisitado com Zélia Duncan - tem sua beleza diluída no ritmo acelerado moldado para os arrasta-pés. Lançado por Gilberto Gil em 1973, o xote é parceria de Anastácia com Dominguinhos, convidado de Pedras que Cantam, sucesso que deu título ao álbum lançado por Fagner em 1991. Já Zeca Baleiro chora as mágoas de Qui Nem Jiló no tom arretado do Trio Virgulino. Que lembra com Leo Maia o elo nordestino da obra do pai deste, Tim Maia (1942 - 1998), no medley que une Coroné Antonio Bento (1970) e A Festa do Santo Reis (1971), hits da fase áurea em que o Síndico juntava a pegada da soul music com o balanço dos ritmos genericamente rotulados como forró. Entre temas direcionados para as festas juninas (Chegada de São João e No Lume da Fogueira), o Trio Virgulino arma arraial no ritmo populista do mercado fonográfico nacional.




O melhor das trilhas de novela
Comemorando 40 anos, Som Livre lança segundo volume da coleção nacional e internacional

As novelas brasileiras atuam como janelas para a produção musical nacional e internacional. Através de suas trilhas sonoras e do poder de sedução que exercem sobre o público, apresentam novas safras dos artistas nacionais e estrangeiros, além de artistas consagrados. No mesmo ano em que completa 40 anos, a Som Livre reafirma sua proposta de oferecer o melhor das trilhas e reúne, pela segunda vez em dois álbuns, os hits e canções mais marcantes de folhetins recentes da TV Globo.
Os CDs O Melhor Nacional de Novelas 2 e O Melhor Internacional de Novelas 2 trazem desde músicas de abertura – “Beleza Pura”, do Skank, na novela homônima - até temas de personagens, como “Esnoba”, da banda Moinho, da divertida Rakelli (Ísis Valverde), em Beleza Pura.
Na seleção brasileira, as novelas das 19h dominam o CD. Das elogiadas trilhas de Três Irmãs (foram dois álbuns mistos, que mesclaram canções nacionais a internacionais) entraram três faixas: o pout-pourri de Marcelo D2 “Desabafo” / “Deixa eu dizer” (com a cantora Claudia); Caetano Veloso – que cantou Wando pela primeira vez, com “Moça” e “ Meu mundo é o barro”, de O Rappa. Outra trama das 19h, “Beleza pura” também é lembrada em três vezes, com a canção homônima de Caetano Veloso que o grupo mineiro Skank revitalizou para o tema de abertura; “Esnoba”, do então estreante grupo Moinho – formado pela atriz e cantora Emanuelle Araújo, pela percussionista Lan Lan e pelo guitarrista Toni Costa; e a bela “Malemolência”, da cantora Céu.
As cantoras Maria Rita, com o samba “Tá perdoado”, e Danni Carlos, na autoral “Coisas que eu sei”, entraram no CD a partir da seleção da trilha da novela das 20h Duas Caras. Já Nando Reis, com “Sou dela”, e Vanessa da Mata, com “Amado”, fizeram sucesso na trilha nacional de “A Favorita”.

No álbum internacional, a trilha da novela A Favorita, elogiada pela crítica musical por oferecer um ótimo retrato da cena atual, é campeã de faixas. Cinco canções que serviram à trama de Emanuel Carneiro fazem parte da nova compilação. Abre o CD a música-título do disco mais recente da banda inglesa Coldplay, “Viva La Vida”; Sara Bareilles está com “Bottle in Up”, a cantora Estelle, com “No substitute love”, a russa Regina Spektor com “Fidelity” e, por último, o grupo de rock inglês The Verve com “Love is noise”, música é do disco Forth.
Em seguida, no raking das mais selecionadas, estão quatro sucessos internacionais que embalaram a novela das 19h Beleza Pura: “Apologize”, remix do produtor Timbaland para a música da banda americana One Republic; “With you”, na voz do rapper fenômeno da black music Chris Brown ; “I´ll be waiting”, de Lenny Kravitz - música do álbum It is time for a love revolution – e o hit “Tatoo” da ganhadora do reality show American Idol, Jordin Sparks. O Melhor Internacional de Novelas 2 traz ainda “Midnight Bottle”, da cantora californiana Colbie Caillat, que chegou a gravar uma participação especial na novela Três Irmãs.



Trilha dos 10 anos da Globo Filmes

Coletânea reúne sucessos de trilhas de filmes como “Lisbela e o Prisioneiro”, “Orfeu” e “Cazuza – O Tempo Não Para”


Uma das responsáveis pelo fortalecimento da indústria audiovisual brasileira e pelo retorno do público às salas de cinema, a Globo Filmes completou 10 anos em 2008. Em sua trajetória, conquistou grande público com filmes como Lisbela e o Prisioneiro, Orfeu e Cazuza – O Tempo Não Pára. Agora, as canções que fizeram sucesso nas trilhas são reunidas no CD 10 Anos Globo Filmes. A coletânea traz nomes como Cazuza, Erasmo Carlos, Los Hermanos e Orquestra Imperial, entre outros.
Sandy abre o álbum com a música-tema do longa A Dona da História (2004): Chovendo na Roseira, do Mestre Tom Jobim. Além de entrar na coletânea com um dos seus maiores sucessos, O Tempo Não Pára (composta com Arnaldo Brandão), Cazuza contribui com O Mundo É Um Moinho, de Cartola – ambas canções do filme Cazuza – O Tempo Não Pára (2004). Conhecido por sua eclética mistura de ritmos, o grupo Pedro Luiz e a Parede surge com a música de Jorge Ben Jor, Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar, do filme Zuzu Angel (2006).
Vale destacar também Caetano Veloso que, apesar de não aparecer como cantor, emplaca na coletânea três composições suas para os filmes Orfeu (1999), Lisbela e o Prisioneiro (2003) e Meu Tio Matou Um Cara (2004). O cantor Toni Garrido, que viveu o protagonista Orfeu no filme homônimo de 1999, interpreta uma das maiores declarações de amor do cinema brasileiro: a canção Sou Você. Já a Orquestra Imperial canta Habla de Mi, de Meu Tio Matou Um Cara, enquanto o Los Hermanos fica responsável por Lisbela (Caetano Veloso / José Almino), da comédia romântica Lisbela e o Prisioneiro. O vocalista do grupo, Marcelo Camelo, aparece ainda ao lado de Erasmo Carlos e Miúcha na faixa Romeu e Julieta (Erasmo Carlos / Marcelo Camelo), da comédia romântica O Casamento de Romeu e Julieta (2005).
O CD 10 Anos Globo Filmes também traz faixas como a romântica Crazy Xéven (Márcio Lomiranda), cantada por Abdullah na abertura de Os Normais (2003), e um dos maiores hits da música disco brasileira: Dancin’ Days (Nelson Motta / Ruban), das Frenéticas – canção da trilha produzida por Nelson Motta e Ed Motta para o filme A Partilha (2001).



Coletânea de “Caras & Bocas”

Trilha nacional traz Os Paralamas do Sucesso, Titãs, Marisa Monte, Elba Ramalho, Silvia Machete e Padre Fábio de Melo, entre outros


Diversificada, a trilha nacional da novela Caras e Bocas, que a Som Livre lança este mês, reúne nomes como Marisa Monte, Os Paralamas do Sucesso, Titãs, Silvia Machete, Celso Fonseca, Frejat e Wanderléia, além de trazer canções compostas especialmente para o folhetim. Destaque para participação do padre-cantor Fábio de Melo, que emplaca a primeira música de um padre em uma trilha: o sucesso Vida (Rosa Giron / C Gomez / Escolar / Claudio Rabello).
Formado por Paula Leal, Isadora Medella, Amora Pêra e Fernanda Gonzaga – as duas últimas, filhas de Gonzaguinha –, o quarteto carioca Chicas fica responsável por Caras e Bocas, música de abertura composta por Mú Carvalho e Dudu Falcão especialmente para a novela. A dupla também assina Vem na Minha (Dudu Falcão / Mú Carvalho), tema da personagem Bianca (Isabelle Drummond), na voz de Kelly Key.
Os Paralamas do Sucesso, Rita Lee, Silvia Machete e João Pinheiro dão um clima solar à trilha. A banda carioca emplaca Meu Sonho (Herbert Vianna), do último álbum, Brasil Afora (2009). Devassa, santa, recatada e vulgar, Silvia Machete reúne várias mulheres em uma só, na divertida Simplesmente Mulher, de Edu Krieger, enquanto Rita Lee canta ao lado do marido, Roberto de Carvalho, Cecy Bom – versão da cantora para o clássico C´est Si Bon, de Andre Hornez e Henri Betti -, do disco Zona Zen (1988). Sucesso da cantora Sade no começo dos anos 90, o hit No Ordinary Love (Sade / Matthewman) aparece em versão samba na voz de João Pinheiro.
O Jota Quest não deixa a peteca cair e mantém a animação com o hit De Volta Ao Planeta (Rogério Flausino / Marco Túlio Lara / Márcio Buzelin / Paulinho Fonseca / Paulo Diniz). A banda emplaca ainda a balada Vem Andar Comigo (Rogério Flausino / Márcio Buzelin / Marco Túlio Lara / Paulinho Fonseca / Paulo Diniz), do álbum La Plata (2008), enquanto os Titãs ajudam a estabelecer o clima de romance e apresentam a inédita Antes de Você (Paulo Miklos), primeira música do álbum Sacos Plásticos, que será lançado nos próximos meses.
Caras e Bocas – Nacional ainda traz nomes como Marisa Monte, Frejat, Wanderléia, Elba Ramalho e Celso Fonseca. Wanderléia fica responsável pelo tema romântico do casal formado por Dafne (Flávia Alessandra) e Gabriel (Malvino Salvador): Te Amo (Sylvio Son / Roberto Correa). Marisa Monte surge com Mais Uma Vez (Marisa Monte) e Elba Ramalho contribui com a novíssima É Só Você Querer (Nando Cordel), que conta com a participação do músico Cezinha. Outro dueto que entra na trilha é Um Dia de Domingo (Michael Sullivan / Paulo Massadas), sucesso dos anos 80 que aqui aparece nas vozes de Celso Fonseca e Ana Carolina. Frejat canta a balada Nada Além, composta pelo maranhense Zeca Baleiro, enquanto a banda Moinho - formada pela cantora e atriz Emanuelle Araújo, a percussionista Lan Lan e o guitarrista Toni Costa – revisita Saudade da Bahia, de Dorival Caymmi.
A cantora Jussara Silveira e a dupla Gê e Lilaz completam o repertório de Caras e Bocas – Nacional. Jussara canta Além do Paraíso (Totonho Villeroy), enquanto a dupla interpreta Amor Para Sempre (Amor Perfeito) (Michael Sullivan / Paulo Massadas / Lincoln Olivetti / Robson Jorge - Vs. Gê Cardoso / Lilaz Davidoff), música que mistura hebraico e português.





CD E DVD GAROTOS DE OURO – AO VIVO

Conhecido pelas letras bem-humoradas e pela alegria contagiante apresentada por seus integrantes no palco, o grupo Garotos de Ouro lança este mês o primeiro trabalho pela Som Livre: o CD e DVD Garotos de Ouro - Ao Vivo. Gravado em outubro de 2008, na abertura da Festa da Marejada, em Itajaí, Santa Catarina, o show reuniu mais de 18 mil pessoas e contou com participação especial da dupla Rud & Robson e do saxifonista Braion Johnny, do grupo GDÓ do Forró

No repertório de Garotos de Ouro – Ao Vivo, clássicos e sucessos recentes do grupo, que partiu da tradição gaúcha para uma mistura que integra os mais diferentes ritmos brasileiros. As letras divertidas são o grande destaque. Os Garotos cantam músicas como “Vuco-Vuco” (Fernandes Neto / Guedes Neto), que abre o projeto, “Bebedeira Boa” (Pururu / Kid Monteiro / Bola 7), "Festa, Mulher e Dinheiro” (Gabriel Valim) e “AMMM (Associação dos Maridos Mandados Pela Mulher)” (Elton Saldanha). Nas participações especiais, a dupla sertaneja Rud & Robson se junta ao grupo para cantar “Vírus da Paixão” (Jeff Pina / Leo Rodrigues), enquanto Braion Johnny, do GDÓ do Forró, contribui com o som do seu sax na faixa “Meu Cais” (Jairinho Delgado).



Sobre Os Garotos de Ouro

Formado há mais de 30 anos na cidade gaúcha de Cruz Alta, o grupo Garotos de Ouro alcançou, ao longo da carreira, vendas superiores a 1 milhão de cópias, além de discos de Ouro e de Platina. A atual formação, que teve início em 2005, veio para consolidar ainda mais o sucesso do grupo, não apenas no sul do país, mas também no resto do Brasil. Fazem parte do Garotos de Ouro: Victor Pedroso (vocal), Dione Martins (acordeom, conhecido no sul como “gaita”), Everton (baixo), Edison Mello (guitarra), João Maciel (bateria) e o baiano Erivelton Guerra (percussão).

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