quinta-feira, 4 de junho de 2009

FORTALEZA ALTERNATIVA


Bandas de Fortaleza em trilha sonora de documentário americano sobre MMA!

Bandas de Fortaleza em trilha sonora de documentário americano sobre MMA (Mixed Martial Arts) nos Estados Unidos. As bandas Plastique Noir, Red Run e RoadSideR tiveram suas músicas escolhidas através do myspace para compor a trilha sonora de um documentário sobre lutas nos Estados Unidos. A produtora é uma brasileira radicada nos USA, Livia. O DVD foi lançado há poucas semanas nos USA e conta com várias outras bandas do mundo todo.

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Plastique Noir

A cidade de Fortaleza fica no Nordeste do Brasil. Famosa por suas belas praias, pela alegria de seus habitantes e pelo sol que brilha o ano inteiro, atrai legiões de turistas de todo o mundo durante o ano. Mas a cidade tem uma outra face. Uma face escura, doente, apaixonada, impiedosa.

Plastique Noir nasceu e cresce ali, nesse meio desolado e hostil. Numa pequena sala situada no coração de uma violenta área batizada com nome de batalha da Segunda Guerra, cercados por chaminés que despejam no céu cinza os tóxicos de um complexo industrial falido, três jovens se reúnem desde 2005 para gerar música pós-punk com influências darkwave, synthpop, industrial, indie e punk. Trazendo na bagagem o pop das últimas décadas, mas atentos à contemporaneidade, usam a nostalgia como ferramenta e a decadência urbana como inspiração, culminando no labirinto existencial dentro de cada um de nós neste início de milênio, quando as utopias morreram e o caos embaça um senso residual mínimo de realidade. Não se trata de crítica engajada [embora esta seja inevitável], mas de poesia suja, que conta histórias cujos personagens centrais são os próprios integrantes mais tudo aquilo que os cerca. Falamos das madrugadas desertas, das prostitutas e travestis no calçadão à beira-mar, do hedonismo viciado, das ruínas da cidade velha, dos amores marginais perdidos nas esquinas e bares, dos corpos amontoados no necrotério, da neurose cotidiana sufocada pelo monóxido de carbono, do retorno ao passado em busca de um futuro possível qualquer, dos símbolos de loucura do folclore e do pop que oferecem uma fuga, um desvio.

Plastique Noir [em francês, “plástico negro”] é o saco que embala cadáveres. Seu eletro rock, soturno, porém dançante, também envolve corpos, impelindo-os à dança hipnotizada. Em menos de três anos, a fórmula já conquistou ampla repercussão nacional, com shows em algumas partes do país como Brasília, Salvador, Campina Grande, São Paulo, São Tomé das Letras, Teresina, Natal, João Pessoa e Recife; entrevistas para revistas como a Bizz e outras publicações, jornais, rádios, TVs e sites de todo o Brasil; inclusão na coletânea “Retratos Subterrâneos” da revista Rock Hard/Valhalla, que reúne o melhor do gótico nacional; top 1 de downloads no renomado portal brasileiro de música eletrônica Fiber Online [quase 100 mil downloads/streamings]; eleita a segunda melhor banda brasileira em seu gênero pelo Brazilian Alternative Charts, a parada oficial de música gótica e eletrônica, que envolve críticos, músicos e produtores; escalação para os festivais nacionais independentes Ponto.CE 2006, WoodGothic 2008, Feira da Música de Fortaleza 2008 e DoSol 2008; e convites para abertura de shows de nomes expressivos como Montage, Ludov, Engenheiros do Hawaii e The Cruxshadows [EUA].

A banda também tem crescido muito no âmbito internacional, tendo sido a única banda brasileira convidada para a edição de 2007 do maior festival gótico do mundo, Wave Gotik Treffen, em Leipzig [Alemanha]. Foi ainda entrevistada pela famosa revista portuguesa Elegy Iberica; recebeu elogiosa resenha do renomado jornalista e crítico musical inglês Mick Mercer; e têm tido suas canções discotecadas nas rádios alemãs Ultra Dark Radio e Schwarzbrot, na festa portuguesa Bouquet of Dreams e na casa sul-africana Zeplins, bem como em outros países como França, Bélgica, Peru, EUA, Chile, Itália e vários outros.

Seus dois lançamentos independentes até então, Offering [2006] e Urban Requiems [2006/2007], este último re-lançado em 2008 pelos selos Ekleipsi Records [Itália] e AFMusic [Alemanha], estão esgotados. No momento, a banda acaba de lançar seu primeiro álbum oficial denominado DEAD POP em sua página do site Trama Virtual e em poucos meses o cd físico sai pelo selo paulista Pisces Records.

Influências

The Cure, The Smiths, Depeche Mode, She Wants Revenge, The Sisters of Mercy, Asylum Party, Nine Inch Nails, Interpol, etc.


RED RUN

O começo de tudo foi no ano de 2005, quando Thiago Montana e Andersson Bandini decidem formar uma banda de rock alternativo chamada inicialmente “Redrum” posteriormente “Red Run”. Na mente para compor essa gangue, Davy Rider, ex-baterista de uma banda de punk rock no final da década de 90 chamada Havana, entra nesse time. Inicialmente passaram-se vários baixista na formação até que meses depois entra pra fechar esse bando, Tony Vegas, amigo próximo de todos, já tinha tocado com Andersson Bandini em outra banda. A banda começa a fazer pequenos shows em lugares undergrounds de Fortaleza e até em Teatros. Final de ano gravam em apenas 2 meses, com uma produção totalmente independente o Ep “Red Book Magazine” com 7 faixas, incluindo músicas como “Hard Shine” e “Dead Sound” já hits de uma geração ofuscada pelo caos, pela apatia gerado pelo cotidiano e por uma hipocrisia que mata mais que uma guerra. Nesse meio tempo a banda lança o clip da música “Hard Shine” sendo um delírio visual com referências a filmes como Nosferatu, pinturas de David Lynch e filmes “b” produzidos pelo diretor do clip. A banda entra em 2006 já tendo uma base forte de músicas e o público vai começando a conhecer melhor essa gangue que vai detonando com músicas que vão do stoner rock ao punk rock, nunca fugindo da essência de fazer o bom e velho Rock’n Roll, sujo e pervertido. Com vários shows marcados, no final de 2006 a banda vai para Piauí, Teresina, fazer um único show, onde o público delira com a energia que a banda passa em cima do palco, e saiem consagrados de lá, tendo na mente o dever feito. Também já no final do ano, entra no estúdio de novo para gravar o seu 2º Ep que se chamaria mais tarde de “Acid Minds of a Lost Youth”, diferente do Ep anterior, as músicas gravadas eram mais cruas e pesadas, só tendo concluído a gravação meses depois devido a contratempos como a saída do baixista e vocalista Tony Vegas, que ainda participou da sua gravação. O segundo clip da banda é lançado na programação de uma Tv local, “Dead Sound” foi feito com uma produção mínima e básica com imagens da banda de shows ao vivo. Tendo começado o ano de 2007 meio conturbado devido ao episódio da saída de Vegas, a banda segue em frente, então chamam Junior Borg, amigo de noites quentes e perversas do submundo de Fortaleza, entra nesse tempo para preencher essa vaga, já com sangue novo e ardente, a banda segue fazendo cada vez mais shows e já divulgando o novo Ep, que acabara de sair do forno do inferno, mas parece que a banda já não tinha muita sorte com os baixistas e Junior Borg tem que deixar a banda, tendo já vários shows e festivais marcados na agenda à banda corre atrás de outro baixista que dê o sangue pela banda, foi aí que Deivy Hell antigo amigo e que já tocara em banda com Andersson Bandini. Essa corrida vermelha brutal e devastadora leva na música uma bela e doentia melodia que a banda tenta passar em suas canções. Red Run mescla influências do punk-rock, alternative rock, new wave, mas sempre tentando concretizar um som próprio com uma pitada de tudo que há no cenário musical. A busca feita pela banda não se refere exclusivamente à questão musical, mas sim há todo um contexto de vida, filmes undergrounds, o submundo sujo e decadente que a mente pode absolver em relação ao mundo. Red Run pega o espírito e a essência da alma dos que nos ensinaram que a arte deve ser feita com paixão.




ROADSIDER


A história da Roadsider começou em abril de 2007, quando o guitarrista Samuel Reis e o vocalista Flávio Oliveira se conheceram e tomaram a iniciativa de criar um projeto autoral. Apesar da pouca experiência de ambos, as primeiras composições não demoraram a surgir (as músicas “Insane till the bone” e “Last Lament” foram feitas na mesma semana em que se conheceram), e com o tempo o grupo foi tomando corpo, primeiramente com a entrada do guitarrista Marcos Lorão, já conhecido de ambos, e com a as posteriores chegadas do baixista David Pantera e do baterista Ângelo Guedes, consolidando o projeto (batizado de “Roadside”, inicialmente), que pôde ,enfim, dedicar-se ao entrosamento em estúdio.

A banda faz um som direto e de peso, algo que transita entre o “Thrash Metal” e o “Stoner Rock”, mas que ao mesmo tempo é difícil de ser rotulado. As influências mais perceptíveis são de Pantera, Crowbar, Down, Slayer, Black Label Society, Sepultura, Kyuss, Black Sabbath, Corrosion of Conformity, entre muitas outras... porém, os Roadsiders buscam uma identidade própria, jamais seguindo tendências ou produzindo algo que não seja impulsionado pelo prazer de tocar o que gostariam de ouvir em uma música de Rock’n Roll. As letras, escritas em inglês por uma questão de sonoridade e estilo, demonstram uma visão de mundo intensamente niilista e crítica. As inspirações são diversas, vão da vida urbana de seus integrantes até filmes e quadrinhos de velho oeste e terror, passando por uma série de outras temáticas, já que há total liberdade no processo de criação.

Após algumas apresentações pequenas em festas de amigos, a banda teve a oportunidade de estrear frente a uma platéia maior no “Glam Goth Rock’n Roll Party”, evento realizado dia 10 de maio de 2008, no Hey Ho Rock Bar (única apresentação sob o nome “Roadside”). Tocando ao lado de bandas já conhecidas pelo público fortalezense como Vulcani, Plastique Noir e Red Run, o grupo correspondeu às expectativas e fez um show que rendeu empolgante repercussão.

Após tocar no SANA (feira de animes e cultura japonesa), no Centro Cultural do Bom Jardim(onde encerrou o Festival de Rock das férias),e no Zombie Walk de Maracanaú, a banda entrou em estúdio focando a gravação de seu primeiro EP, finalizado no início de outubro, com 4 músicas invariavelmente executadas nos shows (“Last Lament”, “Reach Out”, “What a Joke” e “Convulsion”).

Em pouco mais de um ano de existência, o que era apenas um projeto evoluiu e transformou-se em uma realidade promissora e concreta, às custas de muito trabalho e dedicação no amadurecimento das composições, na realização de shows onde cada integrante se doa de corpo e alma, e na divulgação do material, que traduz o espírito intenso de cada membro da banda, já que é consenso entre os cinco que a Roadsider vai muito além das fronteiras musicais.Trata-se, por mais clichê que isso possa soar,de um estilo de vida. Em 2008 demos bons passos, mas temos consciência de que há muito o que percorrer nessa estrada do Rock’n Roll, já que, no dia que acharmos que alcançamos o que tínhamos a alcançar, perderemos todo o espírito.



Lançamento do Festival Ponto.CE com Cordel do Fogo Encantado

No próximo dia 3/7, a Praça Verde do Dragão do Mar será palco do evento de lançamento da quarta edição do Festival Ponto.CE. A atração principal fica por conta dos pernambucanos, Cordel do Fogo Encantado, apresentando show inédito em Fortaleza, de comemoração aos 10 anos de carreira do grupo.

Este ano o festival acontece nos dias 6 e 7 de novembro e traz a temática da unificação de linguagens artísticas, onde ações como esquetes de teatro, apresentação de dança, ação conjunta com os organizadores do Festival Nóia, palestras direcionadas para a temática da produção artística independente, oficinas de instrumentos musicais voltadas para as comunidades do entorno do Dragão do Mar e atividades sócio-ambientais estão previstas.

Desde o seu lançamento, no ano de 2006, o Ponto.CE, em 7 dias de evento reuniu 18 mil pagantes, colocou 64 bandas no palco e 21 Dj’s, entre internacionais e nacionais, gerou o total de 920 empregos diretos/indiretos, além de estimular turismo e a produção artística da cidade.

O Festival Ponto.CE possui o selo da ABRAFIN – (Associação Brasileiras de Festivais Independentes) – Entidade máxima dos festivais independentes do Brasil – Hoje possui em seu cast 40 festivais, dentre eles; FEIRA DA MÙSICA (CE) - BANANADA (GO) – DEMO SUL (PR) – 53 HC (MG) – REC BEAT (PE).
Serviço

Evento: Festa de Lançamento do Festival Ponto.CE

Atração: Cordel do Fogo Encantado (PE) - show inédito de comemoração aos 10 anos da banda

Dia:03/07/2009 (Sexta-Feira)

Local: Praça Verde do Dragão do Mar

Horário: 21 Horas

Ingressos: R$ 20,00 (primeiro lote - do dia 09/06 até 19/06)


Ponto de Venda: Kangaço Rock Street - RUA SENADOR POMPEU, 834, SALA 323,3 ANDAR – GALERIA PEDRO JORGE - CENTRO

Informações: 3254.29.93 / www.pontoce.com.br



O festival Ponto.CE é realizado em parceria por duas produtoras: a BANDEIRA R PRODUÇÕES ARTÍSTICAS - oriunda das atividades de mais de 6 anos da casa de shows Hey Ho Rock Bar – e a EMPIRE RECORDS – que também atua como selo independente. Juntas, desde 2002, as duas empresas foram responsáveis pela realização, em Fortaleza, de mais 500 shows entre locais, nacionais e internacionais.

O Ponto.CE nasceu em 2006 com o intuito de divulgar o trabalho das bandas do Ceará e de promover a interação das mesmas com os grandes nomes do cenário independente nacional e internacional. Tal objetivo foi plenamente alcançado nas duas primeiras edições, fato este que contribuiu para a filiação do festival à ABRAFIN – Associação Brasileira de Festivais Independentes – entidade que mantém parceria com o Ministério do Trabalho e do Emprego e com a Secretaria Nacional da Economia Solidária (SENAES).

As duas primeiras edições do Ponto.CE foram realizadas no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura durante o mês de agosto dos anos de 2006 e 2007 e os números surpreenderam a todos: Em 2006,2 dias,4000 pessoas,14 bandas e 120 empregos gerados; e em 2007,3 dias,7500 pessoas,33 bandas,21 Dj’s e 300 empregos gerados.

Em 2008, o festival, realizado nos dias 5 e 6 de setembro na casa de shows Arena, alcançou o seu ápice. Com o nome já consolidado no circuito nacional de festivais independentes e tendo sua data inclusa no calendário cultural de Fortaleza, o evento tomou proporções ainda maiores. Dando continuidade ao propósito de promover o trabalho de artistas genuinamente cearenses e de mantê-los em contato direto com grandes nomes do cenário nacional e internacional, o Ponto.CE convidou bandas de seis estados do país,além de ter mantido a tradição – iniciada em 2007 com uma banda australiana – de trazer artistas internacionais.

Diretamente da Califórnia, Estados Unidos, veio o Bad Religion, banda com mais de 20 anos de carreira e que veio a Fortaleza para uma única apresentação no Nordeste, justamente no Ponto.CE. Além do comparecimento em massa do público cearense, mais de cento e cinqüenta pessoas de outras sete cidades vieram para o evento, o que em muito contribuiu para o fortalecimento do turismo e dos serviços de hotelaria no período.Os números desta edição foram os seguintes: 2 dias,6500 pessoas,17 bandas e 500 empregos gerados.

A quarta edição do Ponto.CE já está marcada para os dias 6 e 7 de Novembro,na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.Dentro de suas perspectivas ousadas e inovadoras, o Ponto.CE promete novidades para a edição 2009. A principal delas reside na questão da unificação de diversas linguagens culturais. Este objetivo foi determinante para que o projeto PONTO.CE 2009 fosse aprovado no edital nacional da OI FUTURO. O festival foi selecionado entre mais de 4.300 projetos de todo o país, sendo um dos sete projetos cearenses aprovados no edital.




RPB CEARÁ CHEGA À FINAL ESTADUAL

Representante do Ceará será votado entre seis concorrentes


Após duas empolgantes eliminatórias, que selecionaram seis grupos entre os 19 participantes, chega ao fim o Festival RPB Ceará – Rap Popular Brasileiro neste sábado, 20 de junho, em Fortaleza. A partir das 16 horas, tocam no palco do Teatro da Boca Rica, para um seleto júri e a platéia presente, os grupos (em ordem de apresentação):

1.ª música: Violência Direcionada
2.ª música: Quilombo Favela
3.ª música: Erivan/Produtos do Morro
4.ª música: Pretos MCs
5.ª música: VM da Rima
6.ª música: Elemento Suspeito

A grande festa da Final Estadual cearense do Festival RPB terá também o lançamento oficial do CD coletânea Selva de Pedra – A Fortaleza Noiada, com atrações musicais locais extras. E, para fechar com as devidas pompa e circunstância a noite, a partir das 22 horas entra em cena o grupo paulistano RZO, prometendo um grande show.

Na segunda eliminatória estadual, realizada dia 13 de junho, classificaram-se os grupos de rap Elemento Suspeito, Pretos MCs e Violência Direcionada — que vão para a final disputar com VM da Rima, Erivan/Produtos do Morro e Quilombo Favela, os mais votados na primeira eliminatória, em 30 de maio, quem irá para o Rio de Janeiro representar o Ceará na Final Nacional do RPB. O vencedor cearense será conhecido após o cômputo das notas atribuídas pelo júri nos quesitos Letra, Música e Performance de Palco.

Resumindo: o 1.º grupo classificado pelo júri no dia 20 entre os seis finalistas receberá R$ 500 e viajará ao Rio de Janeiro, para competir na Final Nacional. O 2.º colocado receberá R$ 300 e o 3.º, R$ 200. A Final Nacional do RPB será promovida dia 26 de setembro de 2009 sob o Viaduto Negrão de Lima em Madureira, na Cidade Maravilhosa, no Centro Cultural e Esportivo da CUFA-RJ. Lá, os adeptos do hip-hop vão eleger, juntos, a cara e o som da nova geração do rap brasileiro, com a participação dos vencedores das eliminatórias estaduais.

Entre os campeões nacionais, o 1.º colocado receberá R$ 5 mil e a oportunidade de tocar no palco do Canecão (RJ) no Festival Hutúz 10 Anos; R$ 3 mil irão para o 2.º grupo escolhido e R$ 2 mil para o 3.º. No Ceará, o RPB Festival é uma realização da CUFA Ceará, com apoio do Banco do Nordeste e Prefeitura Municipal de Fortaleza.

SERVIÇO
FINAL ESTADUAL DO RPB FESTIVAL CEARÁ / RZO em Fortaleza
DATA: 20 de junho

HORA: a partir de 16 horas (Final Estadual, lançamento do CD Coletânea) e a partir de 22 horas show do grupo RZO
LOCAL: Teatro da Boca Rica – Rua Dragão do Mar, 260 – Praia de Iracema
INGRESSOS NO LOCAL: R$ 5,00 (individual)
Mais informações: (85) 3227-2839
www.festivalrpbceara.blogspot.com


SAIBA MAIS
Classificação na Segunda Eliminatória (13 de junho)
Grupo (ordem*)--01---02---03---04---05-----06----07----08---09---10
Nota obtida----180--135--226--170--181--183--179--164--139--159
Classificação----4.º---10.º--1.º---6.º----3.º----2.º---5.º----7.º----9.º---8.º

*Ordem de apresentação na Segunda Eliminatória:
Grupo 1: Pierre MC
Grupo 2: Jony MC (Jonathan Ericson da Silva)
Grupo 3: Elemento Suspeito
Grupo 4: PDR-Prioridade da Rua
Grupo 5: Violência Direcionada
Grupo 6: Pretos MCs
Grupo 7: Arsenal da Rima
Grupo 8: Mano Ala
Grupo 9: Guerreiros do RAP
Grupo 10: Lenny DJ/Tudo em 1

Classificação na Primeira Eliminatória (30 de maio)
Grupo (na ordem*)---01---02---03----04----05----06----07-----08----09
Nota total obtida------93---80---71---116---104--78---114---131--107
Classificação final-----6.º--7.º---9.º----2.º----5.º---8.º---3.º-----1.º----4.º

*Ordem de apresentação na Primeira Eliminatória:
Grupo 1: Fundamento Eterno
Grupo 2: Pena
Grupo 3: Vítimas da Sociedade
Grupo 4: Erivan/Produtos do Morro
Grupo 5: Família 288
Grupo 6: A BANKa z.s.
Grupo 7: Quilombo Favela
Grupo 8: VM da Rima
Grupo 9: Banca Forte

Participaram do júri durante as eliminatórias:
DJ Panda / DJ Flip / Chris DB / DJ Falcão / DJ Titio / Sátiro Silvestre / Patrícia Bittencourt / DJ Diego Larrea / rapper CN Jota

Sobre o grupo paulistano RZO:

O rapper Sandrão iniciou suas primeiras rimas aos 17 anos. Morador do bairro de Pirituba, encontrou no Hip-Hop uma forma de expressar sua opinião sobre o que São Paulo representa para ele. Em 1990, uniu-se ao rapper Helião, fundador da Família RZO-Rapaziada da Zona Oeste.

O grupo foi responsável pelo lançamento dos artistas Negra Li e Sabotage e hoje tem como componentes Sandrão, Helião e o DJ Cia. Por filosofia, todos os integrantes da banda também seguem carreiras-solo. O RZO vem completo a Fortaleza, especialmente para fazer o show de encerramento do RPB Festival Ceará, apresentando-se dia 20 de junho no Teatro da Boca Rica, a partir de 22 horas. Ingressos: R$ 5. Mais informações: djciabrasil@gmail.com

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CD Coletânea sobre o crack (Release)

O CD Coletânea sobre o Crack -- que integra o kit Selva de Pedra - a Fortaleza Noiada (veja release abaixo) — está sendo lançado oficialmente neste sábado dia 20 de junho, no Teatro da Boca Rica. Este registro em áudio (com uma faixa multimídia que reproduz o trailer do documentário postado no You Tube) caracteriza em detalhes pungentes o universo do uso do crack, explorando suas consequências, mazelas e danos sociais, sua linguagem e cenários, através da criatividade e expressão musical de 12 artistas/grupos cearenses do rap.

O CD faz um alerta sobre a invasão da droga nas metrópoles, complementando as atrozes imagens do documentário. Participam do CD, seguidos cada qual por sua composição original, os seguintes grupos: RDF (O crack), VM na Rima (Viagem sem volta), Além da Idéia (K'nóia), Neguim do Rap (Que droga maldita!), Erivan/Produtos do Morro (A música da pedra), Periferia Alerta (Pedra sobre pedra), 288-FQ (Dúvidas e dramas), Lampião Clã (Fantoches das drogas), Franzé do Rap (Pare pra pensar), Nego Célio (Liberte-se), Quilombo Favela (Perdendo a vida por bobagem) e Pretos MCs (Escolha seu caminho).

Esta coletânea sobre o crack tem produção da MCR (Movimento Cultura de Rua) Fonográfica, produção executiva de Preto Zezé e produção musical de DJ Doido (faixas 7,8,9,10,11 e 12) e Erivan PDM (faixas 1,2,3,4,5 e 6), tendo sido mixada e masterizada no Proaudio Studio. A capa do CD, a faixa multimídia do trailer e as letras estão disponíveis, na íntegra, em http://ceara.cufa.org.br/selvadepedra , com mais informações.

Confira aqui trecho inicial da música "K'nóia", do grupo Além da Idéia (faixa 03):

(Refrão 2X)
Menina de dez anos
Experimentando crack
No cachimbo, substância que destrói a carne
Traficante tá de boa, cheio de cédulas no bolso
Viciado se matando com a corda no pescoço
Menina de dez anos
Experimentando crack
No cachimbo, substância que destrói a carne
Decepção amarga, que uma mãe sente
Ver sua filha se vendendo, assim tão facilmente
Dois conto, velho magro, ela roda uma banca
Gulosa, sempre rola assim que faz a grana
Vai e corre, toda suja, de encontro à bocada
Compra uma pedra de crack, satisfaz uma paulada
Na lata viajando, se imagina no rock
De três, quatro, cinco dias... Como pode
uma menina aguentar tanta droga assim?
Só Deus chora por ti e o diabo sorri... (AHAHAHA...)
“Vem, vem comigo, mais uma alma pro inferno
Assim que sempre seja, mais um fim no meu império!”


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Release do documentário
SELVA DE PEDRA - A FORTALEZA NOIADA


FICHA TÉCNICA

Ano de Produção 2008-2009

Duração 62 minutos

Direção Preto Zezé e Edmar Jr.

Roteiro Preto Zezé e Edmar Jr.

Fotografia Eduardo Magalhães e Edmar Jr.

Pesquisa Cynthia Studart e Plauto Ferreira

Produção Negrada Produções

Realização CUFA AUDIOVISUAL DO CEARÁ



SELVA DE PEDRA – A FORTALEZA NOIADA

Fortaleza convive com diversas mazelas sociais, entre elas o uso de drogas por parte da juventude — em particular o crack, sendo este um fator que reproduz outras novas mazelas.



Contendo até 75% de cocaína pura, o crack é considerado a forma mais eficaz de causar consumo compulsivo e dependência, produzindo imediatamente efeitos psicofísicos, com pico em cinco minutos.



A intensidade da euforia obtida parece contribuir para o potencial de dependência da droga, também proporcional à “fissura” pelo reuso da substância, que surge assim que os efeitos começam a dissipar-se — entre 10 a 20 minutos após a administração por inalação da fumaça —, levando à busca compulsiva por nova administração (“paulada”).



Os efeitos físicos observados são taquicardia, hipertensão, pupilas dilatadas, tensão muscular, tremores e sudorese intensa, e o uso crônico acarreta perda de peso significativa.



Há quase uma década o crack invadiu Fortaleza, conquistando novos consumidores em todos os setores sociais e faixas etárias, tanto pelo preço como pela capacidade de drogadição. É visto como uma droga “democrática”, que tem se alastrado de forma crescente ano após ano, deixando grande rastro de destruição por onde é usado.



Embora os primeiros episódios de consumo sejam marcados por euforia, sensação de bem-estar e desejo por repetir o uso (efeitos psíquicos desejáveis), a continuidade do consumo resulta em ansiedade, hostilidade e depressão (efeitos psíquicos colaterais indesejáveis).



Então, os usuários consomem álcool para tentar obter o controle da ansiedade. Continuando o consumo do crack, doses mais altas muitas vezes produzem ilusões perceptivas (visuais e auditivas) e, finalmente, a psicose cocaínica, caracterizada por extrema hipervigilância, delírios paranóides e alucinações. As diversas readministrações podem acarretar períodos de consumo de horas e até dias, geralmente até o esgotamento do suprimento da droga. Nessas condições iniciam-se os casos criminosos — que passam a caracterizar a criminalidade aquisitiva.



Além disso, outras mazelas sociais estão associadas ao uso de crack, como: disseminação de DSTs/AIDS, hepatite, tuberculose, troca da droga por sexo, quebra de vínculos conjugais, familiares, comunitários e sociais e situação de risco (vida na rua) observada em vários usuários.

O documentário Selva de Pedra – a Fortaleza Noiada encampa o desafio de fazer emergir com clareza e profundidade o fenômeno do consumo do crack na cidade e se propõe a fornecer elementos para que a sociedade e o poder público possam refletir juntos sobre esta problemática, de modo a preencher um vácuo na instrumentalização das políticas públicas de prevenção (que envolvem aspectos de saúde, educação, segurança etc.), tanto por parte do Município como do Estado.

O objetivo maior é o de contribuir para o desenvolvimento de alternativas capazes de promover o possível enfrentamento competente desta grave patologia social, bem como instrumentalizar as fórmulas adequadas — para obter a recuperação dos jovens que se tornaram suas vítimas, bem como dos que ao seu redor foram atingidos, de alguma forma, pelos seus impactos sociais.

No seu todo, o registro audiovisual (DVD) faz um diagnóstico do perfil dos jovens usuários de crack e um CD aborda musicalmente a temática do uso da droga em cidades cearenses, enquanto um livro sistematiza linearmente estes conteúdos — um contributo para a produção de conhecimentos sobre o tema e na elaboração e execução de estratégias eficazes e capazes de realizar o enfrentamento urgente da questão.

A meta é traçar um paralelo com o atual quadro hoje observado na capital cearense e os desafios que devemos enfrentar para transpor este “câncer social”, sentido por todos os seus moradores, porém com mais força nos setores ditos “populares”. Um dos resultados previstos é o lançamento da campanha Aliança Social Contra o Crack, que deverá ganhar repercussão após o lançamento do trabalho.

Como no documentário “Falcão - Meninos do Tráfico”, dos cariocas MV Bill e Celso Athayde, por meio do qual todo o Brasil conheceu uma outra face da violência, Selva de Pedra – a Fortaleza Noiada mergulha no circuito que envolve, ao mesmo tempo, os lados mais underground e mais soçaite da cidade, delineando uma cartografia das zonas atingidas pela droga e mostrando a estrutura do mercado que a envolve, as pessoas que dele participam, seu funcionamento, organização (ou desorganização), e seus códigos e leis internas, buscando desmistificar o discurso repressor-estatal, assim possibilitando uma análise mais aproximada da realidade que envolve esse complexo problema.

Selva de Pedra – a Fortaleza Noiada trata de ir além da postura “denuncista”, “panfletária” ou mesmo a de "buscar culpados" entre as autoridades. O desafio, entretanto, é trazer à tona todas as contradições, dilemas e dificuldades envolvidos para entender e intervir em uma das maiores “pragas” que já recaiu sobre a juventude fortalezense e do Brasil, além de refletir sobre o impacto no aumento dos números de crimes relacionados ao consumo desta droga (situação que infelizmente se apresenta também em centros urbanos de todo o País).

A idéia central do documentário expande a usual visão estreita e limitada, maniqueísta, policial e de viés patológico, ou seja, restrita a uma abordagem em que o usuário é encarado ou como um doente ou como um bandido. Mais uma vez, o objetivo maior é trazer a público um olhar eficiente sobre os danos sociais que a droga acarreta ao usuário e ao seu entorno psicossocial.

O projeto conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza, Governo do Estado do Ceará e BNB-Banco do Nordeste do Brasil.

O CD Coletânea sobre o Crack -- que integra o kit Selva de Pedra - a Fortaleza Noiada — traz uma faixa multimídia (interativa) com as cenas do documentário (trailer no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=Dz0BGThxD58) está sendo lançado sábado, dia 20 de junho, após a final da etapa estadual do Festival RPB-Rap Popular Brasileiro no Teatro da Boca Rica (Praia de Iracema).

O documentário já tem seu pré-lançamento agendado nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do País — também atingidas, cada qual à sua maneira específica, pela epidemia do crack.

Apoiadores e parceiros deste projeto

Prefeitura Municipal de Fortaleza, Governo do Estado do Ceará e BNB-Banco do Nordeste do Brasil



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Central única das favelas - ceará
A CUFA Ceará existe desde 2005, agindo como pólo de produção cultural para formar e informar as pessoas na periferia, principalmente a juventude, oferecendo novas perspectivas de inclusão social através de atividades promovidas em educação, no esporte, na cultura, cidadania e meio ambiente, buscando contribuir para o seu desenvolvimento humano.



Utilizando como forma de expressão maior o Hip Hop, a CUFA objetiva difundir estas atividades em linguagem própria para a conscientização das camadas da população menos privilegiadas, elevando sua auto-estima de forma a organizar, incentivar e legitimar o discurso das comunidades.



Pelo viés cultural, a CUFA Ceará atua empregando o DJ, o graffiti, o break, o rap, a prática esportiva via basquete de rua e também a produção do Núcleo de Audiovisual e Literatura. Além disso, promove, produz e veicula os elementos destas diversas manifestações através de publicações, discos, vídeos, programas de rádio, shows, festivais de música, cinema, oficinas de arte, debates, mesas-redondas e outros meios.



A partir do princípio/slogan “Fazendo do Nosso Jeito”, a CUFA tornou-se um referencial para as comunidades das periferias e no Ceará possui bases em Fortaleza (Comunidade das Quadras/Aldeota, Pantanal, Acaracuzinho, Pirambu, Bom Jardim, Verdes Mares, Serviluz, Castelo Encantado, Conjunto Ceará, Pirambu, Aerolândia, Trilho e Lagamar, entre outras), Juazeiro do Norte e Sobral.




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Preto Zezé

FRANCISCO JOSÉ PEREIRA DE LIMA (PRETO ZEZÉ) é coordenador geral da CUFA Ceará, articulador nacional da CUFA Brasil, produtor cultural, educador, membro do Conselho Nacional de Juventude, idealizador dos projetos Se Liga: o Som do Hip-Hop (pela Universitária FM 107.9 junto ao grupo Comunidade da Rima desde 1999), Ronda Cultural (parceria com secretarias estaduais de Cultura e Segurança Pública, lançado em 03/abr/09), Selva de Pedra - a Fortaleza Noiada (seminário em nov/08, documentário [DVD] e livro em finalização), Aliança Social contra o Crack (em formatação junto a órgãos e entidades parceiros).
Tel.: (85) 8844-8614

e-mail: pretozeze@cufaceara.org.br




JUKEBOX
27, JUNHO DE 2009, SÁBADO, 23h
MUSIC BOX
Rua José Avelino nº387 - Tel.: 3219 3699
Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar

Discotecagem: GUSTAVO & VERONICA + Participação de DADO (NOISE3D)
Preço: r$ 12* (com r$ 5 de consumação até meia-noite)

>>> 50 cd's jukebox para os primeiros pagantes

+++ PROIBIDO A ENTRADA DE MENORES DE 18 ANOS!!!



JUKEBOX!!!

Festa “Jukebox!” leva as melhores músicas para a noite cearense

Boa música para as noites de Fortaleza. Esse é o objetivo do projeto “Jukebox!”, que acontece no próximo dia 27, a partir das 23h, no Music Box. Com um conceito baseado nas antigas máquinas de música carregadas de vinis, a proposta da festa é trazer as melhores canções dos mais variados estilos e gêneros, além de hits clássicos e contemporâneos. A festa “Jukebox!” passa a integrar as noites do Projeto nOise3d, programação dos sábados da boate Music Box.

A festa quer, também, ser uma opção para uma audiência que prefere sons mais clássicos e voltados para o rock’n’roll, como o pop dos anos 60, e o indie, além de sons atemporais e livres de tendências de época.

Gustavo Pedrosa (estudante de Publicidade e responsável pelo blog musical Take The Pills) e Verônica Freitas (jornalista) estão à frente do projeto, que traz DJs convidados a cada nova edição. O intuito é apresentar pessoas que gostem de música e que queiram compartilhar o melhor de sua bagagem musical com o público da festa.

Na primeira edição, a “Jukebox” apresenta três DJs à frente das pick-ups: Gustavo e Verônica (idealizadores do evento), e Dado (DJ, produtor e um dos fundadores do nOise3d Club). Além de muita música, a festa “Jukebox” distribui CDs para os 50 primeiros pagantes do evento. A compilação, intitulada “The Kids at the Club”, é um cd temático, com canções selecionadas pelo Gustavo Pedrosa, um dos DJs da festa.

Serviço: Projeto Jukebox! Festa com os DJs Gustavo, Verônica e Dado (convidado – Projeto nOise3d). Dia 27 de junho, sábado, a partir das 23h, no Music Box (Rua José Avelino, 387 – Praia de Iracema – próximo ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura). Entradas: R$12 (com direito à R$5 de consumação até 0h). Distribuição de CDs para as 50 primeiras pessoas. Informações: (85)3219.3699. *Proibida a entrada de menores de 18 anos.



A SEGUIR:

DIA 04 DE JULHO
MAKE-UP JUNKIES

DIA 11 DE JULHO
MIND THE GAP - EDIÇÃO ESPECIAL
Dj's: NETO PESSOA + DENISDEAD + GABRIEL + BARBARELLA (live Set dj) São Paulo

DIA 18 DE JULHO
COVERNOISE apresenta: FRANZ FERDINAND
Discotecagem: Dado & DenisDead



Projeto Noise3d

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36012712

http://projetonoise3d.blogspot.com/

http://www.last.fm/user/projeton3d

http://www.myspace.com/projeton3d

http://recem.wordpress.com/

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