quinta-feira, 4 de junho de 2009

ECOLOGIA - MEIO AMBIENTE


Lançamento ecológico no Shopping Benfica

O Shopping Benfica realiza nesta quarta-feira, dia 01 de julho, às 10h, nos Cinemas Benfica, o lançamento do vídeo "Fada Peróla em Salvar Nosso Planeta" com a direção de Liliane Rodrigues.



O vídeo retrata o que as crianças de hoje, estão vendo, sabendo e sentindo sobre os efeitos do aquecimento global, conseqüências advindas do descaso a agressão à natureza. O olhar da criançada vislumbra soluções amenizastes oriunda de um leque de idéias que surgem para salvar nosso planeta.





*A Fada

"Fada Pérola Cearense é um personagem infantil criado com muito carinho pela escritora cearense Francinete Azevedo.

Fada Pérola é uma fadinha negra, jovem e muito bonita que, vive ajudando as crianças na hora do aperto.

A fadinha dá bons conselhos e orienta as crianças a praticarem só o bem e a preservar a natureza; combate o preconceito racial, as diferenças e a desigualdade social.



*O vídeo

O vídeo retrata o que as crianças de hoje, estão vendo, sabendo e sentindo sobre os efeitos do aquecimento global, conseqüências advindas do descaso a agressão à natureza.

O olhar da criançada vislumbra soluções amenizastes oriunda de um leque de idéias que surgem para salvar nosso planeta

A história prioriza os aspectos, cultural, educativo, alem de revelar talentos artísticos.



*O Ingresso

Vale como ingresso o desenho ou a frase dos 10 vencedores e de vários participantes convidados do concurso cultural, promovido pela direção através da internet (Orkut), escolas e individuais, envolvendo o assunto AQUECIMENTO GLOBAL, tema do Vídeo.



*Exposição: Salvar Nosso Planeta

Desenhos e frases resultantes do concurso cultural acima citado serão colocados em exposição na entrada do cinema.

No ensejo ocorrerá a premiação dos vencedores do concurso, homenagens a Jéssika Mendes a primeira atriz q. trabalhou com a diretora aos 5 anos e ao João Gabriel o ator mais dedicado.





POR UM BRASIL LIVRE DE TRANSGÊNICOS

Muito ainda se repete - e há os que acreditam - que a adoção de sementes transgênicas permitirá uma redução no uso de agrotóxicos. Em 2008 o Brasil atingiu a maior área plantada com sementes transgênicas, com quase sua totalidade ocupada por plantas tolerantes a herbicidas. Neste mesmo ano, o Brasil passou os Estados Unidos e se tornou o maior consumidor de venenos agrícolas do mundo. De acordo com reporagem do Valor Econômico (26/05), em volume, o consumo no Brasil cresceu 25%, saltando para 733,9 milhões de toneladas. Em 2008, os EUA registraram consumo de 646 milhões de toneladas, que correspondeu a US$ 6 bilhões.
O dado, que deveria ser um grande sinal de alera para a saúde pública, vem sendo festejado pela indústria. Em artigo recente para a revista Agroanalysis, o diretor executivo da ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal e professor da Esalq/USP José Otavio Mentem afirma que a partir dos dados resultantes do levantamento do uso de agrotóxicos no Brasil pode-se avalia que o país “tomou, corretamente, o rumo estratégico da competitividade do agronegócio”. E conclui que “... o fato de o Brasil alcançar a liderança mundial em defensivos agrícolas indica (...) que o país está construindo a tão necessária sustentabilidade – e de forma plena: nos âmbitos econômico, social e ambiental, ao gerar trabalho e renda no campo; nas cidades, ao promover a segurança alimentar e, ainda, ao fornecer energia a partir de matérias-prima renováveis.” Ao longo de seu artigo Mentem doura o uso massivo e não raramente descontrolado de agrotóxicos sob o eufemismo “emprego intensivo de tecnologia”.
De acordo com dados da Anvisa de 2009, mais 15% dos alimentos no País têm resíduos de agrotóxicos em excesso. Em 2007, foram registradas mais de 5.300 intoxicações e 162 mortes por agrotóxicos, segundo o Sisema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas, da Fiocruz. Estes números ainda estão incompletos, mas já apontam que foram mais de 1.500 casos de trabalhadores rurais contaminados e 1.200 casos de intoxicação acidental e 9 por ingestão de alimentos contaminados, conforme reportagem da Carta Capital (20/05).
Deve-se admitir que a argumentação é no mínimo inovadora, afinal de contas o professor consegue estabelecer relação entre uso de agrotóxicos e desmatamento ao afirmar que “o tratamento químico das lavouras no Brasil vem trazendo impacto fortemente positivo ao meio ambiente, na medida em que a tecnologia reduz a pressão pelo desmatamento por novas fronteiras agrícolas”.
Os dados do SINDAG - Sindicato Nacional da Indústria de Defensivos Agrícolas mostram que “a cultura que representa o maior mercado é o da soja, cujo consumo alcançou US$ 3,227 bilhões” e “os herbicidas representam a maior fatia do mercado, respondendo pelo consumo de 3.200 milhões de toneladas (44,9%)”. O mercado nacional de agrotóxicos movimenta 7,1 bilhões de dólares por ano no Brasil. Para a Andef, o mercado nacional tem potencial para “avanço mais consistente no futuro”. E basta olhar a pauta da CTNBio para ver como os transgênicos farão a sua parte. São 6 os pedidos de liberação comercial de sementes transgênicas, 4 delas modificadas para tolerar aplicações de herbicidas, 1 de planta Bt e 1 que é Bt e tolerante a herbicida.
Mas dizem que a “revolução biotecnológica” irá trazer novas sementes. A pauta da CTNBio, agora com as “novidades” que estão sendo testadas a campo mostra que dos 45 pedidos, 41 são para plantas tolerantes a herbicidas (91%), sendo 55% destes da Monsanto, 20% da Dow Agrochemicals e 18% da DuPont. São 31 pedidos para milho, 8 para soja, 3 para algodão, 2 para cana e 1 para feijão. Embrapa, Coodetec/Monsanto e Centro de Tecnologia Canavieira tem cada uma 1 pedido de liberação experimental. Os dados falam por si só.
Esta semana a Monsanto divulgou nota sobre suas estimativas de lucro, revisando-as para baixo em função da concorrência com o glifosato Chinês, mais barato. Mesmo assim, o lucro operacional do herbicida Roundup [feito de glifosato] será de cerca de US$ 2 bilhões, segundo a Gazeta Mercantil (28/05). A maior sementeira do mundo tem seu lucro vinculado à venda de agrotóxicos.
O milho Bt, já na primeira safra, não está controlando as lagartas como deveria, fazendo com que o agricultor continue usando inseticidas, como mostra reportagem no Paraná.Há quem comemore mesmo os feitos que nos fazem andar para trás.::




Butantan lança Portal Bílingüe e procura nome para uma Iguana

Instituto Butantan promove escolha do nome pela internet


O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, lança portal bílingüe e interativo no dia 22 de junho e promove, entre os dias 22 e 30 de junho uma votação para escolher o nome para uma Iguana.

“O objetivo deste novo portal é aproximar o Butantan com outras organizações de pesquisa no mundo e possibilitar mais interação do nosso público com essa instituição centenária”, comemora Tiago Oliveira, responsável pela comunicação do Butantan.

A iguana é macho e há quatro anos vive no Butantan, já acostumada com os biólogos do Museu Biológico, onde ela vive, receberá o nome escolhido entre os dias 22 e 30 de junho.

“Queremos aproximar as crianças e os visitantes com os animais” explica Dr. Otavio Azevedo Mercadante, diretor do Instituto Butantan. “A idéia é fazer com que, mais próximas, as pessoas não maltrate ou abandone esses animais", acrescenta Giussepe Puorto, biólogo e diretor do Museu Biológico.

Para votar, é só entrar no site do Butantan (www.butantan.gov.br) e escolher entre as opções: Dino, Jura, Papudo ou Verdugo.

O resultado será anunciado no dia 01 julho no próprio site.

A entrada para os museus Biológico, de Microbiologia e Histórico é única e custa R$ 6, sendo que estudantes com identificação pagam R$ 2,50. Crianças até sete anos, idosos a partir de 60 anos e portadores de necessidades especiais não pagam. A bilheteria funciona de terça-feira a domingo, das 08h45 às 16h15. Os museus funcionam de terça-feira a domingo, das 9h às 16h30. O endereço é Avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, Zona Oeste.





Filme ambiental “HOME”

A PUMA apóia o filme ambiental "HOME", dirigido por Yann Arthus-Bertrand, fotógrafo e autor de "Earth From Above", e dirigido por Luc Besson. O filme foi lançado mundialmente em 5 de junho de 2009, Dia Mundial do Meio Ambiente, em cinemas, em DVD e na televisão e na Internet. Através do projeto PUMAVision, a puma.creative.

A PUMAVision une todas as iniciativas da PUMA que se encaixam no título 'Responsabilidade Social Corporativa', dando a elas uma direção e uma estrutura coerentes. Vem de uma visão de um mundo que é melhor do que o que conhecemos agora -- um mundo que é mais seguro, mais pacífico e mais criativo. Os programas da PUMAVision, puma.safe, puma.peace e puma.creative refletem o compromisso da PUMA com a responsabilidade social e ambiental e definem as parcerias e iniciativas que a PUMA apoiará. A puma.creative financia a projeção de HOME no Planetário na Cidade do Cabo, na África do sul, no Museu Nacional de Nairobi, no Quênia, e no Instituto de Arte Contemporânea (ICA), em Boston, organizada em cooperação com o Serviço Cultural Francês, entre outros.

O documentário sobre questões ambientais, que foi filmado em cinqüenta países e rodado inteiramente em alta definição, oferece um poderoso comentário sobre as principais questões ambientais e sociais que desafiam nosso mundo e exige uma nova consciência de que proteger a terra é indispensável. É o resultado de uma colaboração entre o fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, o produtor e diretor Luc Besson e Francois-Henri Pinault, o Principal Executivo do grupo de luxo francês PPR -- o acionista majoritário da PUMA e o parceiro mundial exclusivo de HOME.

"Criar consciência do estado de emergência do nosso meio ambiente é crucial e o primeiro passo para um manuseio melhorado de nossos recursos naturais", disse Jochen Zeitz, Presidente e CEO da PUMA. "Em conformidade com nosso conceito PUMAVision, a PUMA implementou inúmeras iniciativas ambientais através de diversos programas que visam reduzir nossa 'impressão de pata' -- os efeitos que as operações e ações da PUMA têm sobre o meio ambiente. O filme HOME nos inspira a trabalhar para fazer uma contribuição positiva para nosso planeta. Esperamos que ele inspire as platéias em todos os lugares", acrescentou.

É o primeiro filme a ser lançado simultaneamente em todas as mídias e todos os continentes. O lançamento mundial simultâneo proporciona ao maior número possível de pessoas a oportunidade de assistir a este documentário profundo como um coletivo global. Toda renda de produtos de merchandising relacionados com o filme serão doadas à organização www.goodplanet.org.

Para mais informações sobre o filme, visite http://www.home-2009.com




Ruralistas privatizam a Amazônia

Por Redação do Greenpace

Futuro da floresta está nas mãos de Lula.

Após uma longa e acirrada disputa de mais de cinco horas, a bancada ruralista do Senado conseguiu impor ao país, por uma apertada maioria de 23 votos a favor a 21 contra e uma abstenção, a Medida Provisória 458, a MP da Grilagem. A MP apresentada pela presidência da República com a justificativa de legalizar terras ocupadas na Amazônia Legal havia sido aprovada na Câmara dos Deputados com a inclusão de emendas que beneficiam grileiros de terras públicas e empresas. A medida possibilita que 80% das terras públicas apropriadas irregularmente, o equivalente a 67 milhões de hectares, sejam privatizadas.

Agora, a MP 458 segue para aprovação do presidente Lula. “O congresso privatizou escandalosamente a Amazônia, o que vai aumentar o desmatamento e acelerar as mudanças climáticas. Os ruralistas insultaram a memória de tantos brasileiros que, como Chico Mendes, morreram na defesa do maior patrimônio ambiental do país”, disse Paulo Adario, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Agora a responsabilidade para evitar esse desastre está nas mãos daquele que o criou, o presidente Lula, que precisa seguir o conselho de Marina e vetar os parágrafos da medida que ameaçam o meio ambiente.”

Em um discurso emocionante que, certamente, entrará para a história, a senadora Marina Silva (PT/AC) falou da violência causada pela grilagem na Amazônia. Entre 1999 e 2008 5.380 conflitos envolveram 2,7 milhões de pessoas, provocando 253 mortes por assassinado. “Os defensores dessa medida dizem que ela não vai legalizar a grilagem, mas não é o que pensam os especialistas. A MP 458 vai jogar por terra 15 anos de trabalho de promotores sérios contra a grilagem. Aqueles que grilaram vão ganhar o título de cidadão de bem”, disse Marina.

Juntamente com o senador Aloizio Mercadante (PT/SP), Marina até tentou uma negociação. A proposta foi manter o texto dois aspectos do texto proposto inicialmente pelo governo: prazo de 10 anos para que as terras regularizadas sejam vendidas (na Câmara dos Deputados, esse período foi reduzido para três anos) e possibilidade de empresas sejam donas de terras amazônicas. Ironicamente, esse último item possibilita a internacionalização da Amazônia por empresas transnacionais, exatamente o que o falso argumento usado pelos ruralistas para tentar desqualificar o trabalho do Greenpeace .

Outro aspecto negativo é que os imóveis de ate 400 hectares não precisam passar por vistorias para serem regularizados. Pela MP 458, o governo aceitará uma declaração do próprio beneficiado descrevendo a situação em que suas terras se encontra para regularizar a aterra, o que abre brecha para fraudes.

Agora, cabe ao presidente Lula não deixar que a bancada ruralista, liderada pela senadora Kátia Abreu (DEM/TO) empurre goela abaixo da sociedade brasileiras a regularização da grilagem.




Economia versus preservação

Os recentes ataques desferidos contra as leis ambientais no Brasil mostram que está, enfim, chegando a hora de enfrentarmos com seriedade e sem esquivas o dilema crescimento econômico versus preservação do meio ambiente.

Exemplos não faltam, mas o mais chocante vem de Santa Catarina, onde, ironicamente, o desrespeito às leis ambientais foi um dos maiores responsáveis pela tragédia das enchentes no ano passado. A Assembléia Legislativa catarinense aprovou em março um código estadual do meio ambiente que, entre outras coisas, reduz de 30 para cinco metros a área de proteção obrigatória das matas ciliares (vegetação que protege as margens dos rios, com função similar à de sobrancelhas e cílios para os nossos olhos). O tal código estabelece também que toda terra já cultivada no estado seja considerada "área consolidada", o que garante a continuidade de produção mesmo onde ela ocorre ilegalmente em regiões de preservação.

Curto e grosso assim, um exemplo seco de total desprezo pelas mínimas necessidades da vida selvagem em nome de uma aparentemente incontrolável necessidade de expansão da área cultivada. Um detalhe: o código é francamente inconstitucional, pois a legislação estadual não pode ser mais permissiva que a federal equivalente.

Em Brasília, estão tentando reduzir as reservas legais, as áreas que devem ser preservadas nas propriedades rurais (sendo que as porcentagens variam de uma região para outra do país) e há iniciativas para revogar decretos de proteção de dez milhões de hectares em unidades de conservação federais (uma área que corresponde a mais de duas vezes o estado do Rio de Janeiro).

A ofensiva, liderada por políticos da bancada ruralista, tenta também anular os efeitos de recentes iniciativas governamentais para frear o desmatamento, como o Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia, que corta o crédito rural de fazendeiros que desmataram ilegalmente, e o decreto 6.514, que prevê sanções administrativas pelo descumprimento do Código Florestal.

Enquanto isso, nove reservas em diferentes pontos do país estão emperradas na Casa Civil esperando autorização, pois o Ministério das Minas e Energia tem interesse nas áreas. Já o Ministério do Meio Ambiente recebeu apenas mil dos três mil novos fiscais que pediu para lutar contra o desmatamento na Amazônia. E a intenção de criar a Guarda Florestal Nacional ficou só na intenção. A lista de ataques não pára por aí, e seria cansativo para o leitor se eu tentasse esgotá-la neste espaço.

Enquanto tudo isso acontece, assistimos, perplexos, ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, elogiar o exemplo catarinense e brincar de vidente ao "prever leis ambientais mais flexíveis no país". Stephanes também tem defendido crimes como a liberação da agricultura em topo de morros e encostas e quer que a compensação de áreas desmatadas ilegalmente possa ser realizada com reflorestamento em locais distantes, até mesmo em outros estados (algo tão absurdo quanto propor que você resolva o problema causado pelo buraco no telhado da sua casa consertando o telhado da casa do seu vizinho). O ministro podia perguntar aos catarinenses que tiveram parentes mortos e casas destruídas pelas enchentes o que acham das suas idéias.

Stephanes está na linha de frente da ofensiva, fazendo ameaças, como a previsão de que, caso não sofra modificações profundas, o Código Florestal inviabilizará "quatro milhões de hectares produtivos, quinze milhões de toneladas de produtos, além de provocar o desaparecimento de milhares de agricultores, propriedades e até de pequenos municípios".

Essa fala do nobre ministro esclarece, portanto, o que a maior parte dos ambientalistas prefere fingir que não vê: ao contrário do que ouvimos muito por aí, meio ambiente e crescimento econômico se chocam, sim, e não são naturalmente compatíveis. É preciso tirar de um para dar ao outro. E é preciso coragem para encarar um debate sobre esse fato, para que se possa questionar o paradigma da premência do crescimento econômico sem fim.

Quando a discussão acerca da questão ambiental se acentua, os defensores da teoria furada do crescimento eterno usam em sua defesa os argumentos da ameaça ao crescimento econômico, aos empregos, à saúde da economia. É neste ponto que os ambientalistas costumam recuar, afirmando ser possível aliar crescimento econômico e preservação, discurso sempre presente na mídia de massa e nos bolsos dos coletes do ministro Minc.

É claro que poderíamos adiar este embate se a elite brasileira não fosse tão pré-histórica em suas práticas nem tão cega para qualquer coisa que não signifique o lucro imediato, com o menor esforço possível e a qualquer preço. Se empresários e ruralistas aceitassem a possibilidade de uma margem de lucro um pouco menor, o choque entre preservação e crescimento da economia poderia ser empurrado para frente, para daqui a dez ou quinze anos, caso houvesse, por exemplo, real interesse na recuperação dos tais 60 milhões de hectares em áreas degradadas, ao invés de desmatar novas áreas. Ou se aplicássemos técnicas para melhor aproveitamento das áreas produtivas. Ou ainda se buscássemos seriamente alternativas para aproveitamento econômico da floresta com atividades verdadeiramente sustentáveis. Ou se pensássemos na agricultura em termos mais amplos, com olhos voltados para todos os tamanhos de propriedades e para a diversificação e não só nas grandes propriedades monocultoras. Ou talvez se enxergássemos a função social da propriedade, tal qual manda a Constituição.

Mas nada disso é mais rentável que simplesmente derrubar mata virgem e tocar fogo, e esse fato singelo faz a conversa terminar por aí quando falamos de capitalismo brasileiro. Mesmo na hipótese da aplicação de opções como as descritas acima, depois de certo tempo o embate entre crescimento econômico e preservação voltará à tona. Não há como fugir disso. Enquanto não tivermos coragem de enfrentar seriamente essa verdade continuaremos a ser presas fáceis daqueles que se aproveitam das brechas nas nossas argumentações para enriquecerem às custas da natureza.

Não é possível que toda vez que alguém fale em "ameaça ao crescimento econômico" os ambientalistas corram para apagar o fogo e tentar apaziguar, apegando-se ao discurso oficial, amparado em grande parte pela sede das grandes ONGs ambientalistas por patrocínios polpudos. É preciso, ao invés disso, que cada um mostre realmente de que lado está, comprando a briga e aprofundando este debate, sem medo de suas conseqüências.



Um dia mundial do meio ambiente inspirador


Já que estamos na semana do meio ambiente, não custa nada falar um pouco de inspiração, especialmente inspirado pelo professor José Goldemberg, que abriu o painel “Projetos mobilizadores e comunicação estratégica”, realizado hoje (03/06), último dia do Seminário de Marketing Sustentável, realizado pela Unomarketing, na Fecomércio, em São Paulo.

O destaque foi frase utilizada pelo professor Goldemberg para expressar a sua indignação em relação à forma como o homem vem tratando o meio ambiente: “Estamos vivendo uma experiência planetária, mudando a composição da atmosfera e isso é terrível”. Para o professor, a única inspiração que a nossa sociedade pode ter, nesta semana do meio ambiente, é a de mobilizar-se “e cobrar das autoridades medidas que minimizem os impactos ambientais e sociais” e, das empresas, cobrar a publicação anual de um relatório de impacto ambiental de suas operações e as medidas adotadas para minimizá-las.

Uma palestra nada otimista. Na verdade, o conceituado físico brasileiro deu 50 anos para o esgotamento das fontes energéticas do Planeta. Ficou uma impressão de que iniciamos uma catástrofe e tanto para um ambiente com mais de 6 bilhões de pessoas, mesmo que leve os 50 anos. Principalmente quando Goldemberg fez a pergunta que ninguém responde: “O que sobrará para as próximas gerações?”

Nos dois dias do seminário da Unomarketing ninguém procurou responder a essa pergunta diretamente, mas no fundo estivemos ali todos querendo saber o que podemos fazer para evitar que essa “profecia” científica se cumpra. O que se ouviu foi que podemos fazer muito. O próprio professor Goldemberg deixou claro que o papel da comunicação é fundamental. Helio Mattar, do Instituto Akatu, reconheceu que a mídia tem contribuído para a mobilização da sociedade, inclusive nas classes C e D.

Discutiu-se, claro, as condições em que essa comunicação vem sendo produzida. O jornalismo admitiu que precisa trazer para o debate pautas importantes sobre a sustentabilidade; o “marketing verde”, que virou moda e vem fazendo a cabeça das empresas para os investimentos em projetos sociais e ambientais, reconheceu que a transparência é fundamental; assim como os publicitários se mostraram conscientes das novas relações entre os consumidores e as marcas dos produtos e a importância que isso passou a ter sobre as práticas da propaganda.

Mas o tema que alinhavou os debates, dentro das plenárias e fora delas, no seminário da Unomarketing, foi o papel da internet, a caçula das mídias e a que mais impactos vem provocando na mobilização da sociedade em torno do tema da sustentabilidade. A Web 2.0 e a chamada “social media”, que coloca em ebulição os profissionais de comunicação em todo o mundo, parece ter derrubando de vez o muro da comunicação unilateral. Em breve não se saberá mais quem está de que lado, no famoso processo de comunicação “emissor, canal, receptor”, tão popular na era pré-internet.

Quer saber mais? Está tudo no blog produzido pela Envolverde (http://unomarketing.blogspot.com/). Leia, comente, critique, relate sua experiência. “A hora é agora”, para voltar ao professor Goldemberg, que inspirou o início desse artigo.





Bertin, Carrefour, Wal Mart e Pão de Açúcar respondem ao relatório do Greenpeace

O relatório A Farra do Boi na Amazônia já repercute nas empresas envolvidas na cadeia de custódia de gado. Veja as respostas da Bertin, Pão de Açúcar, Wal Mart e Carrefour aos dados do relatório, e a nossa análise.

Bertin S.A.

A Bertin S.A. esclarece que suas operações são baseadas no compromisso de administrar seus negócios de forma integrada com a responsabilidade social e ambiental. Para isso, faz permanentes investimentos em iniciativas que minimizam os impactos resultantes de suas atividades, visando ser uma referência no setor.

A companhia obedece estritamente às leis brasileiras trabalhistas, ambientais, fiscais e todas as outras referentes à sua atividade.

A Bertin tem a convicção de que o caminho para a evolução da pecuária no Brasil é a sustentabilidade. Sempre esteve à frente em iniciativas desenvolvidas com ONGs e organismos nacionais e internacionais que trouxessem aprendizados para a empresa e que a tornassem referência em assuntos que tanto interessam à coletividade. A Bertin adotou no setor práticas pioneiras ao combate à irregularidade, imprimindo ações voltadas ao benefício de toda a cadeia e ao bem do setor. Por isso, possui um programa específico de Procedimento de Compra de Gado, que considera critérios socioambientais dos fornecedores. Esse método visa garantir, por meio do monitoramento e controle de cadastro de fornecedores, o atendimento à legislação ambiental, trabalhista, de segurança de trabalho, entre outros. O programa estabelece um conjunto de critérios para credenciamento de fazendas, que incluem a não condenação por trabalho escravo, por grilagem de terras, por violência agrária, por desmatamento ilegal e não possuir, criar ou adquirir gado em áreas indígenas.

A empresa está de acordo com o Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia (PPCDAM), cumpre o Decreto 6.514 – que proíbe adquirir, intermediar, transportar ou comercializar produto ou subproduto de origem animal ou vegetal produzido sobre área objeto de embargo, integra o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo e utiliza as informações disponibilizadas por órgãos como o INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – para se certificar que o produtor não usufrui de terras griladas.

Sobre as considerações realizadas nesta segunda-feira, 01 de junho de 2009, no relatório apresentado pelo Greenpeace, a Bertin faz questão de esclarecer que segue rigorosamente sua política de compra de gado acima detalhada e que todos os seus fornecedores são legais e não constam nem da lista suja – do Ministério do Trabalho e Emprego que condena práticas semelhantes à escravidão – nem de lista Embargada publicada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Como resultado deste compromisso, a Bertin adotou o critério de figuração na lista para descredenciar fornecedores. Sendo assim, já excluiu 141 que constavam na lista de áreas embargadas e mais 24 por estarem presentes na lista suja.

Nossas unidades exportadoras têm sistemas de rastreabilidade de matéria-prima e são todas credenciadas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Para atender ao mercado interno, o documento de origem emitido pelo SIF é uma CSN ou Guia de Trânsito, sem especificação de habilitação, ou seja, impossibilitado de utilizar esta matéria-prima para elaboração de produtos destinados à exportação para EUA e países da União Européia.

No que diz respeito à atuação com couros, 82,5% é proveniente de unidades próprias da Bertin, ou seja, totalmente regular em questões de quaisquer naturezas sejam elas fundiárias, trabalhistas, ambientais entre outras. O
restante é adquirido de outros frigoríficos como Marfrig, Frigol, Fricon, Margen, Frical, Paloma, Rondosafra e Eldorado e corresponde a 17,5%.

Dado à aquisição de terceiros, a Bertin se compromete a averiguar a procedência deste couro e caso haja situações irregulares, haverá interrupção imediata do acordo comercial entre a Bertin e estes fornecedores até que tudo esteja absolutamente dentro dos padrões exigidos pela legislação.

A empresa ressalta ainda que está à disposição de todo e qualquer movimento relacionado à preservação da Amazônia, levando sempre em consideração a importância ambiental da região e também os aspectos sociais envolvidos.

Análise do Greenpeace sobre a resposta da Bertin:

É inegável que no processo de implementação das cláusulas do empréstimo do IFC, a Bertin tem adotado práticas melhores. Excluiu fornecedores com embargo e trabalho escravo.

No entanto, conforme o Greenpeace denuncia no relatório “Farra do Boi na Amazônia”, ainda há problemas sérios nos fornecedores da empresa que ela não pode ignorar. A Bertin afirma, por exemplo, que “estabelece um conjunto de critérios para credenciamento de fazendas, que incluem a não condenação por trabalho escravo, por grilagem de terras, por violência agrária, por desmatamento ilegal e não possuir, criar ou adquirir gado em áreas indígenas."

O desmatamento na Amazônia é um problema emergencial, que agrava as mudanças climáticas globais. Assim, limitar essa exclusão ao critério de "não condenação", atrasa a tomada de decisões. No caso do desmatamento, o tempo médio de tramitação de uma multa no IBAMA, segundo estudo da ONG Imazon, é de 7 anos, o que torna o critério absolutamente inócuo.

Outro exemplo desse tipo de demora está em um caso de trabalho escravo, de fornecedor da Bertin que entrou na lista suja em dezembro de 2008, mas cujos trabalhadores haviam sido libertados em uma blitz ocorrida há dois anos, tempo que levou para o processo tramitar no MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Em nossa pesquisa encontramos fazendas que desmataram em 2008 e continuam desmatando atualmente, transportando carregamentos freqüentes de animais para frigoríficos da Bertin. Identificamos dezenas de fazendas que possuem multas (em tramitação) por desmatamento ilegal e são fornecedores regulares. Assim, ausência de condenação não representa um atestado de bons antecedentes.

Com relação a compra de animais de áreas sob embargo, o Ministério Público Federal está processando o Bertin por continuar comprando de áreas embargadas, justamente sob o decreto Decreto 6.514, que eles afirmam cumprir. Fazendas alvo de violência contra sem-terras são fornecedores regulares.

E no caso de terras indígenas acabamos de provar que compraram, possivelmente pelo simples fato de não terem a menor idéia de onde as fazendas fornecedoras realmente ficam.

O contrato da Bertin com o IFC exige o cadastramento de fazendas, regularização fundiária e licenciamento ambiental num prazo de 5 anos. Sempre alertamos (em carta do GT Floresta ao IFC, anterior à aprovação do empréstimo) que esses critérios eram impossíveis de serem cumpridos. Mesmo assim, o empréstimo foi concedido. Recentemente, em uma reunião do Grupo de Trabalho da Pecuária, criado pelo IFC, o banco informou que irá rever esses critérios, pois não é possível cumprí-los, numa mudança de princípios inadmissível.

O que os frigoríficos precisam fazer:

- Declarar uma moratória imediata para novos desmatamentos na Amazônia.

- Criar um sistema de monitoramento que evite a compra de animais de fazendas em terras indígenas, com desmatamento ilegal e trabalho escravo. Para isso, devem informar que os a fazenda de origem e sua localização georreferenciada para cada lote de produto fornecido. Este tipo de sistema já existe hoje no Brasil para as vendas de carne fresca, resfriada e congelada realizadas pelos frigoríficos para a União Européia e o Greenpeace entende que o cidadão brasileiro não pode ser tratado como um cidadão de segunda classe. Esse sistema, que tem finalidade sanitária, precisa ser estendido para compreender também prerrogativas ambientais e sociais, além das carnes processadas e couro.

Para isso, essas informações sobre as fazendas e seus proprietários devem ser cruzadas com listagens de cadastro rural, multas do Ibama, multas por trabalho escravo e guias de transporte animal (GTAs). Um sistema de análise de imagens de satélite deve ser implementado para monitorar a ocorrência de novos desmatamentos, com a exclusão imediata de proprietários rurais que desmatarem, a exemplo do que ocorre no processo da moratória da soja, declarada pela Abiove em 2006.

As respostas das redes de supermercado:

Pão de Açúcar

O Grupo Pão de Açúcar mantém vários mecanismos e ações como forma de coibir o comércio de produtos ligados às cadeias produtivas da pecuária que não cumpram legislações trabalhistas e ambientais, a começar pelos nossos contratos de fornecimento. Neles, o fornecedor assina uma declaração compormetendo-se a atender as disposições especificas da legislação sobre proteção do meio ambiente e de segurança e medicina do trabalho.

Outra ação realizada pela Companhia é o programa 'Tear', promovido pelo Ethos e pelo Fundo Multilateral de Investimento (Fumin), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O programa tem como objetivo promover a adoção de melhores práticas de produção e comercialização de carnes, baseadas em políticas de respeito aos direitos trabalhista e de preservação do meio ambiente reconhecidos mundialmente.

Além disso, desde 2008, o Grupo Pão de Açúcar é signatário do Pacto Empresarial Conexões Sustentáveis, promovido pela ONG Movimento Nossa São Paulo e o Forum Amazônia Sustentável. A companhia participa do movimento em três esferas: pecuárias, soja e madeira. Com o pacto, o Grupo se compromete a não adquirir produtos de fornecedores que figurem na Lista Suja do trabalho escravo, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ou provenientes de terras embargadas pelo Ibama. A empresa acompanha os relatórios e documentos do órgãos como forma de monitorar eventuais irregularidades e toma medidas preventivas e punitivas do ponto de vista comercial no caso de comprovada qualquer infração. Em relação ao fato apontado pelo Greenpeace, a empresa informa que já convocou seus fornecedores para esclarecimentos a respeito das alegações e irá tomar as medidas cabíveis para que se faça cumprir o compromisso firmado em contrato com seus fornecedores e a política da empresa no que tange a uma gestão socioambientalmente correta.

Wal-Mart Brasil

O Wal-Mart considera muito graves as acusações do relatório do Greenpeace sobre a Amazônia e vai cobrar imediatamente esclarecimentos das redes de frigoríficos do Brasil. A empresa não tolera práticas ilegais da pecuária bovina e possui declarações formais dos fornecedores de carne garantindo que os produtos fornecidos à empresa não vêm de áreas embargadas pelo Ministério do Meio Ambiente ou da Lista Suja do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. Esses fornecedores são, seguindo orientação e exemplo do Wal-Mart, signatários dos Pactos Socioambientais da Soja, Madeira e Pecuária, além do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, do qual o Wal-Mart é signatário fundador.

O Wal-Mart também atua proativamente no sentido de participar da elaboração de políticas públicas socioambientais. Por meio de fóruns com fornecedores e ONGs, a empresa trabalha para ampliar a adesão de cada vez mais fornecedores aos pactos; inclusive inserindo nos contratos comerciais cláusula específica contra trabalho escravo e infantil.

Carrefour

O Carrefour afirma que é uma empresa comprometida com as práticas que contribuírem para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social.

Os produtos que comercializa, inclusive nos açougues de toda a sua rede, são provenientes de contratos que seguem rigidamente as formalidades legais, exigidas pelas entidades reguladoras.

Há dez anos, o Carrefour adota um programa específico de garantia de origem com critérios de rastreabilidade de seus produtos, que permitem um controle na cadeia produtiva, e está sempre disposto a dialogar no sentido de aprimorar suas práticas sustentáveis.

Análise do Greenpeace às redes de supermercados:

Embora as declarações dos fornecedores, esclarecimentos,cláusulas contratuais e participação em programas socioambientais sejam ações positivas, não são mecanismos eficientes para garantir a exclusão da destruição da Amazônia da cadeia de suprimentos dos supermercados. Prova disso é que o Ministério Público Federal acaba de comprovar grandes suprimentos de carne de áreas desmatadas ilegalmente e embargadas, para o Pão de Açúcar, Wal Mart e Carrefour.

Os supermercados precisam exigir das empresas frigoríficas uma moratória imediata para novos desmatamentos na Amazônia.

Além disso, devem exigir provas definitivas de que não estão comprando de fazendas em terras indígenas, com desmatamento ilegal e trabalho escravo. Para isso, devem solicitar que os frigoríficos informem a fazenda de origem e sua localização georreferenciada para cada lote de produto fornecido. Este tipo de sistema já existe hoje no Brasil para as vendas de carne fresca, resfriada e congelada realizadas pelos frigoríficos para a União Européia e o Greenpeace entende que o cidadão brasileiro não pode ser tratado como um cidadão de segunda classe. Esse sistema, que tem finalidade sanitária, precisa ser estendido para compreender também prerrogativas ambientais e sociais, além das carnes processadas e couro.

Para isso, essas informações sobre as fazendas e seus proprietários devem ser cruzadas com listagens de cadastro rural, multas do Ibama, multas por trabalho escravo e guias de transporte animal (GTAs). Um sistema de análise de imagens de satélite deve ser implementado para monitorar a ocorrência de novos desmatamentos, com a exclusão imediata de proprietários rurais que desmatarem, a exemplo do que ocorre no processo da moratória da soja, declarada pela Abiove em 2006.

Chama a atenção, nas declarações das empresas, o fato de os supermercados buscarem excluir de suas cadeias de suprimento apenas as fazendas envolvidas em trabalho escravo e desmatamento ilegal. Em um mundo preocupado com as mudanças climáticas, as grandes cadeias varejistas internacionais precisam ir além, e excluir todos os produtos relacionados a novos desmatamentos, de seus pontos de venda.



Cadbury celebra Dia Mundial do Meio Ambiente com apoio ao tema da ONU de combate às mudanças no clima global


Na América do Sul, a Cadbury investe em ações para redução do consumo, até 2010, de 30% da água, e 15% de energia e de dióxido de carbono



São Paulo, 05 de junho de 2008 – A Cadbury, uma das maiores empresas de confeitos do mundo, anuncia apoio ao tema da ONU – Organização das Nações Unidas – para a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 2009: “Seu planeta precisa de você”, que tem por objetivo conscientizar as pessoas que para o combate ao aquecimento global deve haver envolvimento de todos por meio de ações diárias.



Essa é uma das iniciativas da empresa, em nível global, de apoio às causas que envolvem a preservação do meio ambiente. A Cadbury, também, desenvolve ações na América do Sul para, até 2010, reduzir o consumo de 30% de água, e 15% de energia e de dióxido de carbono.



A Cadbury lançou, há dois anos, o programa “The Green Advocates” (Os Defensores Verdes), em que funcionários da empresa se comprometem, em seus países, a apoiar causas ambientais em nome da companhia. Na América do Sul, já são 70 funcionários engajados.



Brasil



No Brasil, a Cadbury tem um forte programa de reciclagem e tratamento de água na planta de Bauru. A Estação de Tratamento de Efluentes da planta tem capacidade para tratar até 750 mil litros de água por dia. Entre os anos de 2007 e 2008, a diminuição do consumo chegou a 17%, ou 40 mil m³ --16 piscinas olímpicas cheias. Para 2009, a empresa assumiu o compromisso de reduzir em mais 10% o consumo de água com relação a 2008.



Todo o esgoto sanitário e industrial passa por uma série de processos de purificação, até que a água utilizada na fábrica fique 99% livre de impurezas. A água segue, então, para o rio Bauru, e volta para o meio ambiente limpa. Todo o dejeto restante do processo de purificação da água é enviado para uma empresa terceirizada, e transformado em adubo.



Além disso, a planta está sendo equipada com instalações de gás natural em substituição a óleo combustível e painéis solares para aquecer a água das caldeiras e dos vestiários. A água usada no processo produtivo é reutilizada, por meio de sistemas fechados de resfriamento.



A planta de Bauru também tem um programa de coleta seletiva de lixo em cada linha de produção. Dessa forma, os resíduos não-orgânicos (como o plástico das embalagens, por exemplo), são descartados de forma correta, e enviados para reciclagem.



SAC Cadbury Adams: 0800 725 3045



Sobre a Cadbury no Brasil



A Cadbury plc, presente no Brasil há 64 anos, é líder no segmento de confeitos no País. Desde 2003, quando a Cadbury Schweppes adquiriu globalmente a Adams, o grupo ganhou a posição de líder no mercado global de confeitos e, no Brasil, a companhia passou a ser conhecida por Cadbury Adams. A empresa emprega mais de 2.400 pessoas no país, e possui uma das mais modernas fábricas de confeitos do mundo, instalada na cidade de Bauru, interior de São Paulo. Em maio de 2008, com a separação das unidades de confeitos e bebidas, a identidade corporativa da empresa passou a ser Cadbury plc. Seu portfólio conta hoje com quatro marcas de gomas adultas – Trident, Clorets, Chiclets e Freshen-up –; três marcas de gomas infantis – Ping Pong, Ploc e Bubbaloo –; o drops Vita-C – o primeiro enriquecido com Vitamina C –; além dos drops Halls e da bala Frumelo. Para mais informações acesse: www.cadburyadams.com.br.



Sobre a Cadbury no mundo



A Cadbury plc é um importante grupo internacional que produz, comercializa e distribui confeitos e bebidas em todo o mundo. Com 200 anos de história, atualmente os produtos da Cadbury plc – que incluem marcas como Cadbury, Flakes, Halls, Trident, Dentyne, Bubblicious, – são saboreados na maior parte dos paises. O grupo emprega cerca de 50 mil pessoas e tem fábricas em cerca de 60 países. É a única empresa de confeitos do mundo com uma posição forte em chocolates, confeitos de açúcar e gomas de mascar. É uma das líderes mundiais na produção e comercialização de balas, chocolates e gomas de mascar.

Comunicação Corporativa da Cadbury

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