Muita moda e pouca graça
“Sex and the city – o filme” parece um episódio estendido do seriado
O filme 'Sex and The City' chega às locadoras após o grande sucesso que fez nos cinemas. Originalmente adaptado do seriado que causou uma transformação gigantesca em relação ao comportamento feminino, o filme conta as história, as aventuras, as decepções, e os conflitos de quatro amigas nova-iorquinas, Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), uma escritora de sucesso obcecada por moda e suas amigas Samantha Jones (Kim Cattrall), Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon).
Logo nas primeiras cenas, o público verá uma retrospectiva dos últimos fatos que ocorreram na vida de nossas beldades, no final do seriado, exibidos em 2004. Voltando aos dias atuais, as amigas estão mais maduras, mais experiente, mas não mais velhas.
Carrie mantém seu relacionamento com Mr. Big e se prepara para finalmente subir ao altar. A ardente Samantha, mora em Hollywood com o Jerry Jerrod (Jason Lewis), que está em alta na carreira como ator. Charlotte decide junto com o marido, adotar uma criança chinesa e Miranda continua morando no Brooklin.
Não podiam faltar as cenas onde as companheiras aprontam as maiores confusões quando praticam seu esporte preferido: fazer compras. 'Sex and The City' aborda o amor, os altos e baixos das amigas em uma cidade grande, mas a mensagem principal é a união, a amizade sincera que vive para sempre. ** 2 ESTRELAS / RAZOÁVEL
“Barriga de aluguel” em versão comédia
"Uma Mãe para o Meu Bebê" une as talentosas atrizes Tina Fey e Amy Poehler, ao lado dos produtores Lorne Michaels (30 Rock e Saturday Night Live) e John Goldwyn (Eu Não Estou Lá), o roteirista e diretor Michael McCullers conduz o espectador a uma história de duas mulheres, um apartamento e os nove meses que mudarão suas vidas.
Kate Holbrook (Tina Fey) é uma bem-sucedida mulher de negócios que sempre colocou a carreira à frente da vida pessoal. Agora, com 37 anos, finalmente está determinada a ter um filho. Mas seu plano cai por água abaixo depois que ela descobre que não pode engravidar. Determinada, Kate contrata uma garota chamada Angie Ostrowiski (Amy Poehler) para ser sua barriga de aluguel. Assim que a moça engravida, Kate começa a decorar o quarto do bebê, ler livros sobre crianças e a pesquisar as melhores pré-escolas para seu filho. Só que a estratégia bem armada da executiva vira de ponta cabeça quando Angie aparece em sua casa dizendo que não tem onde morar. Cria-se uma guerra de nervos entre as duas porque Kate quer que a instável Angie seja uma “mãe grávida” dedicada e perfeita.
Tina Fey e Amy Poehler se reuniram neste filme depois de contracenarem, juntas, no seriado “Saturday Nigth Live”. Elas também atuaram no filme “Meninas Malvadas”, roteirizado por Fey. ** 2 ESTRELAS/ RAZOÁVEL
Viagem ao centro da m....
Hollywood conseguiu detonar mais um bom livro, desta vez o clássico de Julio Verne
Filmado entre o Canadá e a Islândia, com um orçamento de US$ 45 milhões, principais atrações um dinossauro T-Rex, plantas carnívoras, piranhas voadoras, cavernas abissais e rochas flutuantes, “Viagem ao Centro da Terra”, nova versão cinematográfica do clássico livro de Júlio Verne, agora chega nas locadoras, pela PlayArte. Para trazer a história de Verne aos dias atuais, cria-se a história do geólogo Trevor Anderson (Brendan Fraser, de A Múmia), que parte em busca do irmão sumido há dez anos, Max (Jean-Michel Paré). Investigando movimentos sísmicos, Trevor leva consigo a guia islandesa Hannah (Anita Briem) e seu próprio sobrinho, Sean (Josh Henderson), que veio passar uns tempos com ele. Sean, aliás, é filho de Max. A relação tio-sobrinho vem do livro original, que tinha como protagonistas o geólogo alemão Otto Lindenbrook e o sobrinho Axel. A Islândia também fazia parte do cenário de Verne, como a porta do centro da terra. No livro, porém, o guia da expedição era homem. O detalhe foi mudado para reforçar o elemento romântico do filme. O roteiro ajusta-se bem ao rótulo de "filme para toda a família". O herói dá conta de um lado paternal, em relação ao sobrinho. O garoto encara bem a posição de meio atrapalhado, meio rebelde. A mocinha, bonita e carismática, dá conta do papel de heroína enérgica. Se a idéia é rir sem compromisso, a história dá conta do recado. Resumo da ópera: mais uma vez Hollywood estraga um ótimo livro, fazendo um filme porcaria repleto de “efeitos mal feitos” e exagerados. Isso sem falar no 3-D, que de três dimensões, mesmo com óculos, você não vê nada. * 1 ESTRELA / RUIM
DIVIRTA-CE recomenda: "A Presa Humana"
Tom Benike (Joe Mantegna), delegado de Santa Paula, Novo México, tomou o novo agente policial Dwight Terry como seu protegido. Tom apresenta Dwight ao amigável e despretencioso Colin Mandel, dono de um popular café e exímio caçador. Diana Kelper (Danielle DeLuca) é uma jovem que vem a Santa Paula com um contrato para trabalhar com dança. Mas, assim que chega, ela descobre que terá que fazer strip tease em um clube decadente e impedida de voltar para casa, Diana acaba aceitando. Porém, não demora muito e Diana desaparece misteriosamente. Dwight começa a suspeitar de Colin que, além de gostar de caçar sozinho, estranhamente não está na cidade quando a moça some. Mas o tempo prova que as suspeitas de Dwight estavam certas. Cansado de animais, Colin decidiu caçar presas mais interessantes. Diana é brutalizada, despida e solta na floresta. Apenas com seus instintos para guiá-la.
Mas há algo com que Colin não contava e a caçada está apenas começando! *** 3 ESTRELAS / BOM
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