Espetáculo "Enfim Nós" na Unifor
Regiane Alves e Bruno Mazzeo fazem par nessa comédia romântica
O Estado recomenda espetáculo deste fim dse semana no Teatro Celina Queiróz: Regiane Alves e Bruno Mazzeo fazem par na comédia romântica "Enfim nós", em cartaz no fim de semana. A peça retrata as relações do casal Zeca e Fernanda, prestes a celebrar o seu primeiro Dia dos Namorados juntos desde que passaram a dividir o mesmo teto.
Tudo parecia perfeito até que um pequeno acidente doméstico faz com que os dois passem a noite trancados no banheiro. A solidão a dois, entre aquelas quatro paredes, faz com que o casal reflita sobre a relação.
Após um ano morando juntos, é a primeira vez que eles ficam colados sem sequer um intervalo. Ciúmes, cobranças, manias, amor, tesão, segredos, passado. Todos os sentimentos vêm à tona. "Enfim Nós" foi escrita por Bruno Mazzeo e Cláudio Torres Gonzaga, e ficará em exibição de 14 a 16/11, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h, no Teatro Celina Queiroz - Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 Informações: 3477 3033
Projeto enCENAção apresenta grupo português A Barraca
“Obviamente demito-o!”, do grupo português A Barraca, leva o cenário político de Portugal, em 1958, ao Teatro do Dragão do Mar, nos dias 20 e 22 de novembro, dentro do Projeto enCENAção
A frase que nomeia a peça marcou a política portuguesa. Nas eleições presidenciais de 1958, em entrevista aos jornalistas, o candidato Humberto Delgado recebe a seguinte indagação de um correspondente da France Presse: "Sr. General, se for eleito Presidente da República, que fará do sr. Presidente do conselho?". A resposta deu o que falar: “Obviamente demito-o!”.
Segundo Helder Costa - responsável por texto, direção e cenografia -, a resposta pode ser considerada a frase, dita em Portugal, mais teatral dos últimos 50 anos. “O General Delgado conseguiu articular o poder de síntese, a dramaturgia, o momento e local de atuar. E sabia que iria agradar o seu público, o povo português”, explica.
Então, da polêmica real, o dramaturgo português montou uma peça. Com personagens verdadeiros e fictícios, o espetáculo tem ritmo rápido (são vários quadros) e diversas referências históricas e biográficas. Tudo se passa de 1958 a 1965, ano em que Delgado é assassinado. Ainda segundo o dramaturgo, o espetáculo pretende demonstrar que o conflito entre o ditador Salazar e o general Delgado se resume em linhas gerais à contradição inconciliável entre a procura de felicidade e prazer na vida, ou a ideologia do sacrifício, do pecado e do martírio.
O projeto enCENAção realiza espetáculos durante todo o segundo semestre de 2008. A seleção dos espetáculos é realizada sob critérios voltados para o atendimento dos objetivos pedagógicos estabelecidos pela curadoria, a partir da política sócio-cultural estabelecida pelo Instituto de Arte e Cultura do Ceará. O projeto pretende realizar ainda, paralelo aos espetáculos, debates sobre as montagens, sobre a produção atual do teatro nacional, sobretudo o teatro local, fomentando o intercâmbio cultural e criativo entre grupos e públicos e apoiando o desenvolvimento dos grupos de teatro cearenses. O enCENAção já apresentou espetáculos de Aderbal Freire-Filho (RJ), das Chicas (RJ), do Grupo Bagaceira (CE), Grupo Galpão (MG), Grupo Espanca (MG), Susana Fuentes (RJ), e do Curso de Arte Dramática da UFC (CE). Ainda neste mês de novembro, o projeto apresenta "Histórias de Teatro e Circo", da Cia Carroça de Mamulengos, do Ceará, dia 13, às 18h, na Praça Verde.
Sobre o grupo
A Barraca iniciou com A Cidade Dourada, em 1976, um longo percurso que, segundo eles, os insere em um campo de teatro internacional que é chamado de teatro popular. Teatro popular, nas palavras deles, porque sem ser etnográfico ou museológico, estuda e aprofunda as metáforas tradicionais populares, recorre à imaginação, ao rigor da simplicidade, ao poético, e ao mágico. Teatro popular também, porque é comunicativo e interveniente, acredita na evolução, gosta de fazer rir e de se divertir. Ao longo dos 32 anos de trabalho o grupo tem procurado entender o teatro como reflexo interpelador do seu tempo e do seu meio. Promove, com suas peças, um estímulo ao conhecimento das artes, o intercâmbio com outras culturas de língua portuguesa, a diversificação dos públicos cruzando capital e província, cidade e campo, mestres e aprendizes, comprometendo-se com uma arte para todos, e evitando assim os circuitos fechados e autofágicos em que as artes muitas vezes se deixam cair.
Serviço: Projeto enCENAção apresenta "Obviamente Demito-o!", dia 20 e 22 de novembro de 2008, às 20h, no Teatro do Dragão do Mar. Entrada franca. Senhas distribuídas 1 hora antes do espetáculo. Outras informações: 85.3488.8600
Regiane Alves e Bruno Mazzeo fazem par nessa comédia romântica
O Estado recomenda espetáculo deste fim dse semana no Teatro Celina Queiróz: Regiane Alves e Bruno Mazzeo fazem par na comédia romântica "Enfim nós", em cartaz no fim de semana. A peça retrata as relações do casal Zeca e Fernanda, prestes a celebrar o seu primeiro Dia dos Namorados juntos desde que passaram a dividir o mesmo teto.
Tudo parecia perfeito até que um pequeno acidente doméstico faz com que os dois passem a noite trancados no banheiro. A solidão a dois, entre aquelas quatro paredes, faz com que o casal reflita sobre a relação.
Após um ano morando juntos, é a primeira vez que eles ficam colados sem sequer um intervalo. Ciúmes, cobranças, manias, amor, tesão, segredos, passado. Todos os sentimentos vêm à tona. "Enfim Nós" foi escrita por Bruno Mazzeo e Cláudio Torres Gonzaga, e ficará em exibição de 14 a 16/11, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h, no Teatro Celina Queiroz - Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 Informações: 3477 3033
Projeto enCENAção apresenta grupo português A Barraca
“Obviamente demito-o!”, do grupo português A Barraca, leva o cenário político de Portugal, em 1958, ao Teatro do Dragão do Mar, nos dias 20 e 22 de novembro, dentro do Projeto enCENAção
A frase que nomeia a peça marcou a política portuguesa. Nas eleições presidenciais de 1958, em entrevista aos jornalistas, o candidato Humberto Delgado recebe a seguinte indagação de um correspondente da France Presse: "Sr. General, se for eleito Presidente da República, que fará do sr. Presidente do conselho?". A resposta deu o que falar: “Obviamente demito-o!”.
Segundo Helder Costa - responsável por texto, direção e cenografia -, a resposta pode ser considerada a frase, dita em Portugal, mais teatral dos últimos 50 anos. “O General Delgado conseguiu articular o poder de síntese, a dramaturgia, o momento e local de atuar. E sabia que iria agradar o seu público, o povo português”, explica.
Então, da polêmica real, o dramaturgo português montou uma peça. Com personagens verdadeiros e fictícios, o espetáculo tem ritmo rápido (são vários quadros) e diversas referências históricas e biográficas. Tudo se passa de 1958 a 1965, ano em que Delgado é assassinado. Ainda segundo o dramaturgo, o espetáculo pretende demonstrar que o conflito entre o ditador Salazar e o general Delgado se resume em linhas gerais à contradição inconciliável entre a procura de felicidade e prazer na vida, ou a ideologia do sacrifício, do pecado e do martírio.
O projeto enCENAção realiza espetáculos durante todo o segundo semestre de 2008. A seleção dos espetáculos é realizada sob critérios voltados para o atendimento dos objetivos pedagógicos estabelecidos pela curadoria, a partir da política sócio-cultural estabelecida pelo Instituto de Arte e Cultura do Ceará. O projeto pretende realizar ainda, paralelo aos espetáculos, debates sobre as montagens, sobre a produção atual do teatro nacional, sobretudo o teatro local, fomentando o intercâmbio cultural e criativo entre grupos e públicos e apoiando o desenvolvimento dos grupos de teatro cearenses. O enCENAção já apresentou espetáculos de Aderbal Freire-Filho (RJ), das Chicas (RJ), do Grupo Bagaceira (CE), Grupo Galpão (MG), Grupo Espanca (MG), Susana Fuentes (RJ), e do Curso de Arte Dramática da UFC (CE). Ainda neste mês de novembro, o projeto apresenta "Histórias de Teatro e Circo", da Cia Carroça de Mamulengos, do Ceará, dia 13, às 18h, na Praça Verde.
Sobre o grupo
A Barraca iniciou com A Cidade Dourada, em 1976, um longo percurso que, segundo eles, os insere em um campo de teatro internacional que é chamado de teatro popular. Teatro popular, nas palavras deles, porque sem ser etnográfico ou museológico, estuda e aprofunda as metáforas tradicionais populares, recorre à imaginação, ao rigor da simplicidade, ao poético, e ao mágico. Teatro popular também, porque é comunicativo e interveniente, acredita na evolução, gosta de fazer rir e de se divertir. Ao longo dos 32 anos de trabalho o grupo tem procurado entender o teatro como reflexo interpelador do seu tempo e do seu meio. Promove, com suas peças, um estímulo ao conhecimento das artes, o intercâmbio com outras culturas de língua portuguesa, a diversificação dos públicos cruzando capital e província, cidade e campo, mestres e aprendizes, comprometendo-se com uma arte para todos, e evitando assim os circuitos fechados e autofágicos em que as artes muitas vezes se deixam cair.
Serviço: Projeto enCENAção apresenta "Obviamente Demito-o!", dia 20 e 22 de novembro de 2008, às 20h, no Teatro do Dragão do Mar. Entrada franca. Senhas distribuídas 1 hora antes do espetáculo. Outras informações: 85.3488.8600
Nenhum comentário:
Postar um comentário