Capra explica a "Ciência de Leonardo da Vinci"
Fritjof Capra, o aclamado cientista e autor de clássicos como O Tao da Física, nos mostra neste seu novo trabalho como Leonardo da Vinci trouxe ao universo científico uma perspectiva única ao abordá-lo com seu olhar de artista. Com base no exame das mais de seis mil páginas e 100 mil desenhos que restam dos cadernos de anotações do gênio renascentista, Capra revela que ele foi, sob muitos aspectos, o verdadeiro pai da ciência moderna. O autor esteve em São Paulo na quarta passada, realizando palestra sobre o tema de seu livro.
O trabalho científico de Da Vinci foi praticamente desconhecido ao longo de sua vida e, embora o mestre tenha deixado volumosas anotações repletas de descrições detalhadas de seus experimentos, magníficos desenhos e extensas análises de suas descobertas, ainda hoje há surpreendentemente poucos livros sobre sua ciência. Além disso, Capra constatou que a maioria dos autores a analisou através de lentes newtonianas, o que, acredita, lhes tenha dificultado a compreensão da essência holística da sua natureza.
Filho ilegítimo, nascido num vilarejo da Toscana em 1452, Leonardo não teve uma educação clássica, fato que o libertou das convenções intelectuais de sua época e permitiu que ele desenvolvesse sua própria abordagem empírica da ciência. Fritjof Capra relaciona sua afinidade intelectual com a "perspectiva multidisciplinar" de Da Vinci frente à ciência, que "reconhece a interdependência de todos os fenômenos da natureza" - uma visão que o autor considera particularmente relevante para os dias de hoje.
Ao escrever "A Ciência de Leonardo da Vinci", Capra teve como objetivo apresentar uma visão coerente do método científico e das realizações do mestre do Renascimento e avaliá-las da perspectiva do pensamento atual. Ele acredita que isso não apenas nos permitirá reconhecer na sua ciência um corpo sólido de conhecimento, mas também mostrará por que ele não pode ser entendido sem sua arte, nem sua arte sem a sua ciência.
Livro dos Recordes em 3-D
Edição 2009 do Guiness é lançada com as maiores façanhas humanas
>>“Figuras” do Guiness 2009. He Pingping, o menor homem do mundo, e Svetlana Pankratova, que possui as mais longas pernas
Vários "recordistas mundiais" viajaram a Londres para prestigiar o lançamento do novo livro dos recordes. Esta nova edição do Guinness World Records 2009 traz, como sempre, as mais intrigantes e incríveis façanhas humanas, que fazem o Guiness ser o segundo livro mais vendido no mundo, perdendo apenas para a Bíblia. He Pingping, o menor homem do mundo, da Mongólia Central, e Svetlana Pankratova, da Rússia, dona das "pernas femininas mais longas do mundo" (132 cm), posaram para fotógrafos e cinegrafistas na praça Trafalgar, no centro da capital britânica. Svetlana poderá vir ao Brasil divulgar o Guiness.Entre os recordistas incluídos na edição de 2009 estão a artista Britney Spears, a pessoa mais procurada na Internet e a americana Edna Parker, a pessoa mais velha do mundo, com 114 anos e 115 dias.A edição em português está sendo lançada pela Ediouro (288 páginas, R$ 69,90) e as novidades começam pelo projeto gráfico: o principal destaque é que algumas imagens agora são em 3D. Os óculos apropriados para a leitura em três dimensões, acompanham o livro.
As primeiras quatro páginas são dedicadas aos recordes brasileiros. Entre eles, novos recordes como “o maior caça-palavras do mundo”, elaborado pelas Revistas Coquetel, “o maior carnaval de rua” em Salvador, “o filme brasileiro com maior bilheteria mundial”, que é Cidade de Deus e outros. No esporte, Zizinho, considerado o maior artilheiro da Copa América, ao lado do argentino Norberto Mendez, com 17 gols.Além disso, nesta edição, há uma seção especial no final do livro, “Pelo Mundo”, onde os recordes estão separados por continentes e países.Curiosidades como o maior hambúrguer do mundo, as sobremesas mais caras e a maior estátua de Cristo, recorde que pertence ao Corcovado, no Rio de Janeiro, também estão presentes no Livro dos Recordes.No mundo das celebridades, Maryl Streep é a atriz que ganhou mais indicações ao Oscar, por 14 vezes. Astros do rock também têm um capítulo especial no Guinness 2009, o disco mais vendido nos EUA por download é Sleep Through The Static, o quinto do cantor e compositor americano Jack Johnson que vendeu 139 mil cópias em apenas uma semana.O Livro dos Recordes surgiu depois de um episódio vivido pelo britânico Hugh Beaver, diretor da cervejaria Guinness. Em 1951, Beaver participava de uma caçada na Irlanda e entrou em uma acalorada discussão sobre qual seria a ave de caça mais rápida da Europa. Foi então que o diretor da famosa cervejaria percebeu que não existia nenhum guia com respostas a esse tipo de pergunta e sugeriu a idéia aos irmãos Norris e Ross McWhirter, que dirigiam uma agência especializada na venda de dados esportivos, em Londres. A agência acabou sendo o embrião do Livro dos Recordes, que surgiria em 1954. Em agosto de 1955, foi publicada a primeira edição, com 198 páginas. Antes do Natal daquele ano, a publicação se tornou o livro mais vendido do Reino Unido.
Edição 2009 do Guiness é lançada com as maiores façanhas humanas
>>“Figuras” do Guiness 2009. He Pingping, o menor homem do mundo, e Svetlana Pankratova, que possui as mais longas pernas
Vários "recordistas mundiais" viajaram a Londres para prestigiar o lançamento do novo livro dos recordes. Esta nova edição do Guinness World Records 2009 traz, como sempre, as mais intrigantes e incríveis façanhas humanas, que fazem o Guiness ser o segundo livro mais vendido no mundo, perdendo apenas para a Bíblia. He Pingping, o menor homem do mundo, da Mongólia Central, e Svetlana Pankratova, da Rússia, dona das "pernas femininas mais longas do mundo" (132 cm), posaram para fotógrafos e cinegrafistas na praça Trafalgar, no centro da capital britânica. Svetlana poderá vir ao Brasil divulgar o Guiness.Entre os recordistas incluídos na edição de 2009 estão a artista Britney Spears, a pessoa mais procurada na Internet e a americana Edna Parker, a pessoa mais velha do mundo, com 114 anos e 115 dias.A edição em português está sendo lançada pela Ediouro (288 páginas, R$ 69,90) e as novidades começam pelo projeto gráfico: o principal destaque é que algumas imagens agora são em 3D. Os óculos apropriados para a leitura em três dimensões, acompanham o livro.
As primeiras quatro páginas são dedicadas aos recordes brasileiros. Entre eles, novos recordes como “o maior caça-palavras do mundo”, elaborado pelas Revistas Coquetel, “o maior carnaval de rua” em Salvador, “o filme brasileiro com maior bilheteria mundial”, que é Cidade de Deus e outros. No esporte, Zizinho, considerado o maior artilheiro da Copa América, ao lado do argentino Norberto Mendez, com 17 gols.Além disso, nesta edição, há uma seção especial no final do livro, “Pelo Mundo”, onde os recordes estão separados por continentes e países.Curiosidades como o maior hambúrguer do mundo, as sobremesas mais caras e a maior estátua de Cristo, recorde que pertence ao Corcovado, no Rio de Janeiro, também estão presentes no Livro dos Recordes.No mundo das celebridades, Maryl Streep é a atriz que ganhou mais indicações ao Oscar, por 14 vezes. Astros do rock também têm um capítulo especial no Guinness 2009, o disco mais vendido nos EUA por download é Sleep Through The Static, o quinto do cantor e compositor americano Jack Johnson que vendeu 139 mil cópias em apenas uma semana.O Livro dos Recordes surgiu depois de um episódio vivido pelo britânico Hugh Beaver, diretor da cervejaria Guinness. Em 1951, Beaver participava de uma caçada na Irlanda e entrou em uma acalorada discussão sobre qual seria a ave de caça mais rápida da Europa. Foi então que o diretor da famosa cervejaria percebeu que não existia nenhum guia com respostas a esse tipo de pergunta e sugeriu a idéia aos irmãos Norris e Ross McWhirter, que dirigiam uma agência especializada na venda de dados esportivos, em Londres. A agência acabou sendo o embrião do Livro dos Recordes, que surgiria em 1954. Em agosto de 1955, foi publicada a primeira edição, com 198 páginas. Antes do Natal daquele ano, a publicação se tornou o livro mais vendido do Reino Unido.
Em tempos de Madonna no Brasil, a Planeta lança a biografia da rainha do pop contada por seu irmão
O livro de Christopher Ciccone tem como base os 47 anos que passou ao lado da mulher mais famosa de nossa era, a personalidade que há décadas intriga, escandaliza e diverte milhões de pessoas.
Durante grande parte da carreira da estrela, Christopher desempenhou um papel importante em sua vida: foi seu dançarino de apoio, assistente pessoal, camareiro, decorador, diretor artístico e diretor de turnês.
Desde a infância dos dois em Michigan, que Madonna deixou para ir morar em Manhattan, para onde levou Christopher no início da década de 1980 – período em que dormiu no chão de seu apartamento infestado de baratas e dançou com ela em clubes noturnos de toda a cidade –, o irmão esteve com ela em todos os momentos e viu todas as mudanças antes de qualquer outra pessoa: a mimada filhinha de papai, a baterista punk, a moleca do interior, a Material Girl, a sra. Sean Penn, a amante de Warren Beatty, a mãe carinhosa, a sra. Guy Ritchie, a grande dama da Inglaterra.
Christopher conheceu muitas pessoas, desde Jean-Michel Basquiat a Gwyneth Paltrow, Kate Moss, Demi Moore e, é claro, Guy Ritchie, cuja presença na vida do ícone pop pôs fim à relação de carinho dos irmãos.
À semelhança da famosa irmã, com sua sinceridade ácida, típica de um Ciccone, Christopher faz confidências sem nenhum pudor. A vida com minha irmã Madonna é o tipo de história instigante e impossível de largar que você sempre quis saber, contada pelo irmão mais novo de Madonna.
Na autobiografia, o irmão da popstar diz que a ela realmente ama seu marido, o cineasta Guy Ritchie, mas que, ao que parece, não tanto quanto sua carreira ou a si mesma. "Espero que a Cabala ensine que ela não é o centro do universo", escreve Christopher Ciccone em seu livro.
O livro de Christopher Ciccone tem como base os 47 anos que passou ao lado da mulher mais famosa de nossa era, a personalidade que há décadas intriga, escandaliza e diverte milhões de pessoas.
Durante grande parte da carreira da estrela, Christopher desempenhou um papel importante em sua vida: foi seu dançarino de apoio, assistente pessoal, camareiro, decorador, diretor artístico e diretor de turnês.
Desde a infância dos dois em Michigan, que Madonna deixou para ir morar em Manhattan, para onde levou Christopher no início da década de 1980 – período em que dormiu no chão de seu apartamento infestado de baratas e dançou com ela em clubes noturnos de toda a cidade –, o irmão esteve com ela em todos os momentos e viu todas as mudanças antes de qualquer outra pessoa: a mimada filhinha de papai, a baterista punk, a moleca do interior, a Material Girl, a sra. Sean Penn, a amante de Warren Beatty, a mãe carinhosa, a sra. Guy Ritchie, a grande dama da Inglaterra.
Christopher conheceu muitas pessoas, desde Jean-Michel Basquiat a Gwyneth Paltrow, Kate Moss, Demi Moore e, é claro, Guy Ritchie, cuja presença na vida do ícone pop pôs fim à relação de carinho dos irmãos.
À semelhança da famosa irmã, com sua sinceridade ácida, típica de um Ciccone, Christopher faz confidências sem nenhum pudor. A vida com minha irmã Madonna é o tipo de história instigante e impossível de largar que você sempre quis saber, contada pelo irmão mais novo de Madonna.
Na autobiografia, o irmão da popstar diz que a ela realmente ama seu marido, o cineasta Guy Ritchie, mas que, ao que parece, não tanto quanto sua carreira ou a si mesma. "Espero que a Cabala ensine que ela não é o centro do universo", escreve Christopher Ciccone em seu livro.
Sobre o autor
Christopher Ciccone começou sua carreira profissional como dançarino no La Groupe de La Place Royal, em Ottawa, no Canadá. Foi o diretor artístico da turnê Blond Ambition de Madonna e a dirigiu na turnê The Girlie Show. Dirigiu vídeos musicais para Dolly Parton e Tony Bennett. É pintor, decorador de interiores e designer em Nova York, Miami e Los Angeles.
Christopher Ciccone começou sua carreira profissional como dançarino no La Groupe de La Place Royal, em Ottawa, no Canadá. Foi o diretor artístico da turnê Blond Ambition de Madonna e a dirigiu na turnê The Girlie Show. Dirigiu vídeos musicais para Dolly Parton e Tony Bennett. É pintor, decorador de interiores e designer em Nova York, Miami e Los Angeles.
Mestre da literatura brasileira
Relançamentos de Monteiro Lobato fazem sucesso no mercado editorial
A obra de Lobato, que há 40 anos não recebia o devido cuidado que merece o patrono da literatura infantil brasileira, desde 2007 é reeditada pela Editora Globo, que detém os direitos autorais da sua obra completa. São ao todo, 53 títulos, desses, 30 títulos são voltados ao público infanto-juvenil e 23 público adulto.
Com mais de 150 mil livros vendidos, o relançamento das obras de Monteiro Lobato é um sucesso no mercado editorial. Já chegaram ao mercado, 20 títulos e a expectativa é lançar mais até o fim do ano. Os lançamentos estão disponíveis nas melhores livrarias. Essa reedição teve como guia base a primeira edição das Obras Completas, organizada e revista pelo próprio Lobato entre 1946 e 1947. “Fizemos questão de manter a linguagem original. Optamos também por não incluir glossário para estimular as crianças a pesquisar o significado das palavras no dicionário”, afirma Lúcia Machado, diretora da Unidade de Negócios Infantis da Editora Globo.
Destacamos três obras da fase adulta de Lobato. Lançado pela primeira vez em 1918, o livro “O Saci-Pererê: resultado de um inquérito” é uma investigação acerca da real identidade da conhecida figura do nosso folclore. Por meio de diversos depoimentos vindo de todas as partes do Brasil sobre as características do Saci, Lobato traça neste livro muito mais que o perfil desta figura folclórica, mas sim um retrato do próprio brasileiro da época.“A onda verde” tem como assunto o café que mostrou-se necessário e decisivo para o progresso da economia do país. É neste cenário que Monteiro Lobato situa suas críticas contra a influência norte-americana e faz considerações sobre a literatura, o dialeto caipira e a perturbação da natureza causada pelo homem.
Lançado pela primeira vez em 1919, o livro “Idéias de Jeca Tatu” é uma reunião de 35 artigos de Monteiro Lobato publicados na imprensa paulista da época. Esses textos defendem uma identidade brasileira e abordam temas diversos que vão das artes plásticas à literatura, da estética à mitologia, sempre com a visão crítica e autêntica de Lobato.
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