quarta-feira, 3 de setembro de 2008

MÚSICA

O fim da banda Los Hermanos

DVD e CD registram a miniturnê de despedida da banda



Não há neste bom DVD póstumo que registra o último show do grupo Los Hermanos a beleza plástica e tampouco o apuro técnico observado no DVD anterior do grupo, Los Hermanos no Cine-Íris - 28 de Junho de 2004. Como não havia cenário e sequer uma luz mais especial na miniturnê de despedida feita pelo quarteto na Fundição Progresso (RJ), em junho de 2007, o registro deste show histórico, quase mítico, resulta propositalmente tosco - como já sugere a foto que ilustra a capa do CD (o primeiro ao vivo da banda) e do DVD. Ainda assim, o caráter documental justifica a gravação. Todo Carnaval tem seu fim e do Los Hermanos terminou na noite de 9 de junho de 2007. O DVD registra a devoção religiosa dos fãs ao quarteto. Sempre houve melancolia no rock de analogias carnavalescas entoado pelos Hermanos sem disfarçar a influência da MPB - em especial, do samba - no som do grupo. E os fãs devotados que foram se juntando em blocos no culto aos Hermanos mergulham de cabeça na folia, fazendo coro com os cantores Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante em todos os 31 números deste DVD de imagens escuras. E vale lembrar que, no farto roteiro perpetuado no vídeo (o CD apresenta apenas 14 músicas), até Anna Júlia dá as caras, tendo seu refrão repetido somente pelos devotos. Quem também reaparece é Pierrot, que fecha o show. ***



EDUARDO LAGES - INESQUECÍVEL

Maestro comemora parceria com Roberto Carlos em segundo álbum com repertório exclusivo do cantor

A parceria musical do maestro Eduardo Lages e Roberto Carlos completa 30 anos. Em homenagem às histórias, às turnês, aos inúmeros álbuns gravados e espetáculos apresentados com o cantor, o pianista e arranjador lança Inesquecível. O CD é o segundo fechado exclusivamente com o repertório de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, o primeiro foi Emoções, também lançado pela Som Livre em 2005. No novo álbum o maestro retoma as canções de Roberto, mas apresenta uma proposta musical diferente do primeiro trabalho solo, no qual seguiu mais à risca os formatos originais das canções do rei. Neste álbum, o maestro mais seguro e à vontade para experimentar novos arranjos. A maior ousadia talvez se justifique na escolha, em sua maioria, de músicas que originalmente foram gravadas antes de ele começar a trabalhar com o cantor, como Detalhes (Roberto Carlos / Erasmo Carlos), Por isso eu corro demais (Roberto Carlos) e Jovens tardes de domingo (Roberto Carlos / Erasmo Carlos).
A principal assinatura do disco de Eduardo Lages é a referência aos maestros e às orquestras. Na nova roupagem das canções o músico relembrou Glen Miller em O Calhambeque. Já em Vista a roupa, meu bem foi “o ritmo dançante de Ray Conif e sua orquestra” que o inspiraram. Do extenso elenco de sucesso das interpretações de Roberto, o músico escolheu aqueles que os fãs mais solicitaram e atendeu até a sugestões do próprio rei. Inesquecível é o quarto álbum de Eduardo Lages.

Perfil

Eduardo Lages foi diretor musical e artístico de programas da TV Globo, é maestro do cantor Roberto Carlos desde 1978, e autor de todos os arranjos dos shows e da maioria dos arranjos dos discos do cantor.

Niteroiense, mora no Rio há 35 anos e tem formação clássica e erudita. Começou a estudar piano clássico com quatro anos de idade e, aos 13, sofreu um pequeno acidente que atingiu o tendão da mão esquerda, prejudicando a movimentação de um dos dedos. Teve que interromper os estudos de música clássica e começou a se interessar pela música popular. Participou de diversos festivais e tocou ao lado de Ivan Lins, Gonzaguinha, Aldir Blanc, César Costa Filho e Lucinha Lins. O músico fez arranjos para Milton Nascimento, Cauby Peixoto, Zezé di Camargo e Luciano, Alcione, Gilberto Gil, Daniel, Daniela Mercury, Ângela Maria, Marcos vale, Rick e Renner, Chitãozinho e Xororó, Moacir Franco, Benito de Paula e para a Orquestra Sinfônica Brasileira.

Viajou o Brasil e o mundo com Roberto Carlos, consolidando uma carreira que também crescia na Rede Globo. Eduardo Lages considera os 18 anos na emissora a sua grande escola. Lá ele trabalhou em programas como Chacrinha, Fantástico e Globo de Ouro. O último, de paradas de sucessos, sempre contava com a presença de Roberto Carlos, que a partir de 1978 começou a fazer shows apenas com grande orquestra, quando surgiu a parceria musical com o maestro. A agitada agenda de shows com o rei o fez largar a TV para se dedicar apenas ao cantor. Apenas nos últimos três anos a correria diminuiu, possibilitando Eduardo dar início à carreira solo.



CLARA NUNES SEMPRE

Novo álbum seleciona discografia da cantora e relembra sucessos como Menino Deus e o Mar serenou

A guerreira Clara Nunes é relembrada na série Sempre da Som Livre. As 14 faixas do novo álbum trazem interpretações que a cantora mineira gravou na década de 70, quando mais esteve em evidência e lançou seus principais discos. Com exceção do forró Feira de Mangaio, de Sivuca e Glorinha Gadelha, quase todas as músicas do lançamento são sambas como Menino Deus (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), do disco Alvorecer, de 1974, e O mar serenou (Candeia), original do festejado LP Claridade de 1975.

Clara Nunes Sempre reúne as mais conhecidas composições de Paulo Cesar Pinheiro que a cantora interpretou. Além de Menino Deus, o novo álbum traz a faixa-título do LP Canto das três raças, de 1976, que Paulo compôs com Mauro Duarte - um dos grandes sucessos de Clara. As forças da natureza é outra canção de disco homônimo composta, no ano seguinte, pelo marido da cantora com João Nogueira. A pedido de Clara, Paulo compôs em 1980 (também com Mauro Duarte) a homenagem à escola da guerreira, Portela na Avenida, selecionada para o álbum.

A compilação traz interpretações dos sambistas que Clara mais gravou. Do portelense Candeia (O mar serenou) a Nelson Cavaquinho (Juízo final). Outro amante da Portela, Paulinho da viola foi responsável por outras composições que se tornaram conhecidas na voz de Clara, como as faixas Na linha do mar e Coração leviano, esta também do consagrado disco O canto das três raças. João Bosco assina com Aldir Blanc e Paulo Emílio a música título do último disco de Clara, lançado em 1982, Nação. Já Morena de Angola foi presente de Chico Buarque à cantora, espécie de embaixatriz do Brasil no país, e não deveria ficar de fora do álbum em sua homenagem.





A FAVORITA SERTANEJO

Álbum apresenta o melhor do gênero com artistas consagrados como Chitãozinho & Xororó e novas duplas do sertanejo universitário como Hugo Pena e Gabriel

Se as protagonistas da novela mais assistida do país formaram uma dupla sertaneja no passado, nada mais justo que o lançamento de álbum que oferece aos fãs um panorama atual do estilo no pais. O álbum A Favorita Sertanejo mescla cantores consagrados com nomes promissores do sertanejo universitário – música sertaneja com roupagem pop que vem conquistando cada vez mais espaço.



Espelho do segmento, as duplas sertanejas predominam no álbum. Parceiro de trajetórias consagradas como Chitãozinho e Xororó e Rio Negro e Solimões dividem o álbum com os novos nomes do cenário, como os representantes do sertanejo universitário César Menotti & Fabiano e Hugo Pena & Gabriel, e Victor & Leo.

Chitãozinho e Chororó entraram com duas faixas: Sinônimos (César Augusto / Claudio Noam / Paulo Sérgio), com a participação especial de Zé Ramalho, e a regravação Saudades de Matão (Jorge Gallati / Antenógenes Silva / Raul Torres). Elas fazem parte do projeto Grandes Clássicos Sertanejos Acústico II, lançado em CD e DVD no final de 2007. Rionegro & Solimões contribuem com a música Vida Louca (Rionegro / Jorge Moisés), e os goianos Bruno e Marrone participam com o clássico Cabecinha no Ombro, de Paulo Borges.

Paranaenses, Hugo Pena e Gabriel estão na trilha com o sucesso Mala Pronta (Hugo Pena / Flávio de Aquino / Silvio Rodrigues), tema dos personagens Lara (Mariana Ximenes) e Cassiano (Thiago Rodrigues). A faixa faz parte do novo CD e DVD, Hugo Pena & Gabriel - Ao Vivo, que reúne hits e músicas inéditas da dupla. César Menotti & Fabiano participam com Talvez (Pedro Paulo / Edson / Vinicius), do CD Palavras de Amor Ao Vivo - terceiro álbum mais vendido em 2007, e Victor e Leo – apontados como nova sensação do gênero – também marcam presença com a música Tem que ser você (Victor Chaves), do CD Victor e Leo Ao Vivo.

Entre os artistas solo de sucesso estão os cantores Daniel, Leonardo e Roberta Miranda, com músicas de trabalhos lançadas neste ano. Daniel participa com a música Difícil Não Falar De Amor (Rick), faixa-título do seu último CD. Leonardo está na trilha com a música Por Favor Reza Pra Nóis (Domiciano / Dhame Veloso / J Estevam), do álbum Coração bandido, e Roberta Miranda canta Meu Primeiro Amor (Lejania) (H Gimenez - Vs. Pinheirinho Jr / José Fortuna), do álbum Senhora Raiz.





Samba cheio de Bossa

Paula Morelenbaum reúne sambas do período pré-bossa nova em novo CD repleto de participações:
João Donato, Marcos Valle, Bajofondo, Jaques Morelenbaum, Leo Gandelman, Chico Pinheiro e Ryuich

Paula e bossa nova sempre foram farinha do mesmo saco, desde os tempos em que a menina Paulinha e futura Morelenbaum cantava ao lado de Tom Jobim – participando das gravações dos discos mais importantes do maestro (Passarim e Antônio Brasileiro entre eles) e correndo o mundo ao seu lado. Desde que Geraldo Pereira cantou a pedra para João Gilberto, ao compor Bolinha de papel, que quem entende de bossa também manja de samba, e vice-versa. Daí, do bim-bom ao telecoteco, neste manancial da MPB, é um pulo.

A grande cantora - que mais tarde o Quarteto Jobim Morelenbaum confirmou - mostrou a que veio um pouco antes, no comecinho da década de 80, ainda no grupo vocal Céu da Boca. Entre os discos do Céu, de Tom, do Quarteto, o primeiro CD solo Paula Morelenbaum (Camerati), os songbooks de amigos e as excursões cada vez mais bem sucedidas e para destinos cada dia mais longínquos (o Japão já virou quintal de casa), a carreira solo ganhou estofo com o trio intercontinental que ela forma com Ryuichi Sakamoto e Jaques Morelenbaum (Casa e A day in New York).

Do Berimbaum (2004), até este Telecoteco, Paula evoluiu como suas viagens. O novo CD, lançado pelo selo Mirante em parceira com a Universal Music, apresenta um desfile de grandes sambas brasileiros, como O samba e o tango, de Amado Régis (aqui, a participação especial é do grupo Bajofondo, que tem o compositor Gustavo Santaolalla na sua formação), Sei lá se tá (Alvaiade e Zé Maria), o arrumadíssimo Você não sabe amar (Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima) e o intencionalmente desarrumado Luar e batucada (Tom Jobim e Newton Mendonça), pois é claro que Tom não poderia faltar. ****


Opiniões sobre o trabalho de Paula

“Paula Morelenbaum é uma cantora única. Tem uma voz doce e cativante com ritmo e afinação excelentes; qualidades de uma cantora verdadeiramente maravilhosa.” João Donato

“Paula Morelenbaum tem essa mistura brasileira de técnica, malícia, criatividade e sensualidade, num equilíbrio tal que fica bom demais ouvi-la cantando esse repertório muito bem escolhido para esse CD.” Marcos Valle

“Se a Bossa Nova é uma jóia eterna, Paula Morelenbaum traz para o foco agora o seu gênesis, seu “porque” e “como”. E é com charme absoluto e muita originalidade que ela nos revela este elucidativo repertório. Encantador é ouvir o Telecoteco de Paula e perceber o generoso sorriso em sua voz!” Jaques Morelenbaum






Compilação de Fito traz 15 'grandes canciones'




Aproveitando mais uma vinda de Fito Paez ao Brasil (o cantor e compositor argentino vai fazer show no Canecão, no Rio de Janeiro, em 11 de setembro de 2008, ao lado de cantores como Ana Cañas e Vanessa da Mata), a gravadora Sony BMG badala a edição da coletânea Grandes Canciones. O CD (à direita) reúne 15 gravações do compositor. A faixa La Rueda Mágica conta com a adesão de Charly García, outro roqueiro da Argentina. Eis a seleção do disco:1. Mariposa Tecknicolor2. Eso que Llevas Ahí3. Un Vestido y un Amor4. Tumbas de la Gloria5. Fue Amor6. Amor Despues del Amor7. Cuarto de al Lado8. Rodar mi Vida9. La Rueda Mágica10. Tema de Piluso11. Yo Vengo a Ofrecer mi Corazón12. Enloquecer13. Naturaleza Sangre14. Dar Es Dar15. 11 y 6




Buena Vista é traduzido para reedição brasileira

Gravado em Havana em seis dias em 1996 e lançado no ano seguinte, o CD Buena Vista Social Club da gravadora inglesa World Circuit rompeu todas as barreiras, conquistou o Grammy e transformou-se no maior sucesso da world music de todos os tempos. A marca de mais de oito milhões de cópias vendidas internacionalmente continua um recorde no gênero e resultou na inserção de Cuba no mapa da música mundial a partir dos anos 90.

A gravadora brasileira MCD, que firmou parceria com a World Circuit, relança no país o clássico Buena Vista Social Club, agora, pela primeira vez segundo a gravadora inglesa, em seu formato original com o encorpado libreto com 48 páginas traduzido em português. Um dos mais completos guitarristas da música popular internacional, o americano Ry Cooder foi o produtor e uma espécie de avalista desse lançamento no mercado mundial: “acho que me preparei a vida inteira para essa experiência. É o melhor disco com o qual já me envolvi”, disse o mais do que experiente músico, na época com 50 anos de idade.

Buena Vista Social Club, que também virou documentário de sucesso, foi ainda responsável pela descoberta mundial de grandes artistas veteranos da música cubana, como Ibrahim Ferrer, Compay Segundo, Rubén González, Eliades Ochoa e Omara Portuondo, que a partir daí gravaram discos solo que repercutiram em dezenas de países.

O título do disco faz referência um tradicional clube de música, dança e atividades sociais de Havana onde Compay, González, Ferrer, Manuel “Puntillita” Licea e Anga Díaz - se encontravam desde 1940.

Convidado por Nick Gold, da World Circuit, a visitar Cuba e “procurar música de qualidade nesta ilha isolada no tempo e espaço” devido à revolução socialista e ao embargo americano, Ry Cooder surpreendeu-se ao desembarcar e descobrir tantos talentos como estes andando pelas ruas de Havana. Cooder convidou seu filho Joachim e o produtor Juan de Marcos Gonzalez que rapidamente arregimentou estes talentos lapidados pelo tempo e numa semana em Março de 2006 nos estudios Egrem de Havana com equipamentos dos anos 60, gravaram este documento historico da música mundial.





Som Livre edita tributo a Bezerra em CD e DVD

Gravado ao vivo em 2005, em show na Fundição Progresso (RJ), o tributo que uniu nomes como Beth Carvalho em torno da obra de Bezerra da Silva (1927 - 2005) ganha edição em CD (capa à direita) e em DVD via gravadora Som Livre. Cabe ao filho do artista, Tuca da Silva, abrir o CD Tributo a Bezerra da Silva com Se Não Fosse o Samba, música que deu título ao álbum lançado pelo cantor em 1989. Na homenagem, Jards Macalé levanta Defunto Cagüete. B Negão encara Bicho Feroz. Já Elza Soares reabilita Candidato Caô Caô enquanto Pedro Luís e a Parede defendem Verdadeiro Canalha. Com Otto, Leci Brandão dá visibilidade a Vítimas da Sociedade. O disco também agrega Daúde (Transação de Malandro), Nação Zumbi (Coco do B, raridade do primeiro LP de Bezerra, O Rei do Côco, editado em 1975 pela Tapecar), Luiz Melodia (Maloca o Flagrante), Barão Vermelho (Malandragem Dá um Tempo) e Dicró (Minha Sogra Parece Sapatão).



DR SABE TUDO

Rodrigo Faour reuniu faixas da MPB dos anos 80 aos 2000 que fazem referência à infância

O jornalista e produtor Rodrigo Faour mergulhou no universo infantil da música popular brasileira e retornou à superfície com uma compilação de 16 faixas ora divertidas, ora ingênuas gravadas por nossos artistas. O álbum Dr Sabe Tudo soma às recentes produções de novos talentos como Jonas Sá - aqui na parceria com Rubinho Jacobina, que interpreta a música-título do lançamento - os memoráveis sucessos dos anos 80 como Lindo Balão Azul (Guilherme Arantes) gravada por Moraes Moreira, Baby Consuelo, Ricardo Graça Mello, Bebel e Aretha para a primeira trilha sonora do especial da TV Globo Pirlimpimpim.

O produtor utilizou diferentes critérios pra reunir no mesmo álbum faixas como Coisa da Família, que com letra simples e melodia gostosa do grupo Companhia Itinerante, recém-lançado pelo selo Som Livre Apresenta, é uma crônica leve dos “costumes familiares” pelo olhar de uma criança. Já a faixa Lodeando, de Marcelo D2, integra o repertório porque o rapper dividiu os vocais com o filho, tornando-a célebre no ano do seu lançamento, 2003. A canção Oito anos também já virou um clássico que a mãe Paula Toller compôs para Gabriel no primeiro CD solo.

De trilhas de projetos para a TV que reuniram um elenco de artistas de peso do pop nacional, como Pluct Plact Zum e Balão Mágico, Rodrigo Faour selecionou O Carimbador Maluco de Raul Seixas e Superfantástico, gravada pela turma do Balão Mágico e Djavan – as duas são gravações dos discos originais. As releituras contemporâneas da canção Hollywood pelos Los Hermanos e de Casa pelo Capital Inicial foram outras escolhas de Faour para mencionar as referências mais sofisticadas da produção musical destinada ao público infantil. A primeira é um clássico do musical Saltimbanco e A Casa é uma das composições de Vinicius de Moraes para crianças, original do projeto Arca de Noé.

Faixas
1) FICO ASSIM SEM VOCÊ (Cacá Moraes / Abdullah) Buchecha
2) LOADEANDO (Marcelo D2 / Marechal)) Marcelo D2
3) DR. SABE TUDO (Rubinho Jacobina / Jonas Sá) Rubinho Jacobina
4) OITO ANOS (Paula Toller / Dunga) Paula Toller
5)O CARIMBADOR MALUCO (Raul Seixas) Raul Seixas
6) TATIBITATI (Rita Lee / Roberto de Carvalho) Rita Lee
7) HOLLYWOOD / (Sergio Bardotti / L Bacalov / Chico Buarque) Los Hermanos
8) SUPERFANTÁSTICO ( Vs. Edgard B Poças / I Ballesteros / Difelisatti)
Balão Mágico e Djavan
9) LINDO BALÃO AZUL (Guilherme Arantes) Moraes Moreira, Baby Consuelo, Ricardo Graça Mello, Bebel Aretha
10) PIRUETAS (Sergio Bardotti / L Bacalov / Chico Buarque) Xuxa
Participação Especial: Renato Aragão
11) XIXI NAS ESTRELAS (Guilherme Arantes / Paulo Leminski) Guilherme Arantes
12) BICICLETA (Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle) Marcos Valle
13) PIQUE ESCONDE NA INTERNET (Moacyr Luz / Luiz Carlos da Vila)
Pedro Miranda, Lucinha Lins com Coro Infantil Toca o Bonde Usina de Gente
14) SOU UMA CRIANÇA, NÃO ENTENDO NADA (Erasmo Carlos / Ghiaroni) Oswaldo Montenegro
15) A CASA (Vinicius de Moraes) Capital Inicial
16) COISA DE FAMÍLIA (Caio Figueiredo) Companhia Itinerante



Netinho retorna a praia do axé

Tudo novo! Prestes a comemorar 20 anos de carreira, Ernesto de Souza Andrade Júnior, o Netinho, acaba de lançar seu mais novo CD. Minha Praia, gravado no Outono de 2008 em Salvador e distribuído pela Som Livre, retrata a maturidade adquirida ao longo de quase 20 anos de carreira.
Com direção artística e produção do próprio Netinho, o projeto apresenta 15 faixas (13 inéditas e 02 regravações) recheadas de arranjos que valorizam ainda mais a estética musical do cantor, fazendo uma ponte entre o mais puro axé temperado com a sonoridade pop que é marca registrada do cantor desde o seu primeiro disco com a Banda Beijo. O resultado, aguardado com ansiedade pelo público e pelo próprio cantor, é um álbum maduro, que consolida a carreira do artista, como um dos melhores cantores da atualidade.
O CD Minha Praia tem repertório cuidadosamente selecionado que já emplacou dois hits, antes mesmo do lançamento, Na Capoeira e Impossível que bombardearam o playlist das rádios em todo o Brasil no último verão. As novas apostas para o sucesso desse projeto estão presentes nas faixas Beco sem saída, Paixão não tem cura, Na Brincadeira, Holiday, A força de nossa paixão e Naquela noite. A espontaneidade dançante aparece em Tá Bom?, Gabriela e Muito Bom. Além destes, estão presentes no álbum duas grandes surpresas inusitadas: a regravação Caça e Caçador, sucesso na voz de Fábio Jr, e em Comendo água, presente do vocalista do Aviões do Forró Alexandre.
A idéia de regravar Caça e caçador surgiu depois da aceitação do público, que vibrava ao ver Netinho cantá-la em ritmo baiano. E no mesmo caminho veio Comendo água, uma homenagem à fusão elétrica entre o forró e o axé.
O show foi criado para deixar a boa música tomar conta do corpo, fazer pular, cantar, emocionar e até amar. A nova turnê também leva o nome do 18º CD da carreira e percorrerá todo o Brasil, já a partir deste mês. ***




Mú revive colorido inicial em disco ao vivo solo

Na noite de 9 de abril de 2006, Mú Carvalho subiu ao palco da casa carioca Mistura Fina para fazer o primeiro registro de show de sua carreira solo. Já nas lojas pela gravadora Som Livre, o CD Mú Carvalho ao Vivo (foto) - quarto título da discografia solo do tecladista que fez parte da formação original do grupo A Cor do Som - passa em revista a trajetória do artista, mas com ênfase nos repertórios dos álbuns O Pianista do Cinema Mudo (2002) e Óleo sobre Tela (2005). Em 11 faixas, o músico mostra sua habilidade técnica ao se revezar entre o piano e vários tipos de teclados. E, como não podia deixar de ser, revive o colorido de sua obra inicial ao tocar três músicas lançadas pela Cor do Som - casos de Apanhei-te Minimoog (o título faz alusão a Apanhei-te Cavaquinho, de Ernesto Nazareth), Frutificar e Saudação à Paz. Nas duas últimas, Mú conta com a adesão de Armandinho (guitarra baiana) e de Dadi (baixo), velhos companheiros do grupo carioca que fazia música brasileira, nos anos 70, com atitude pop. ***



Nando Reis ganha compilação na série 'Perfil'

Na carona da boa execução de pop rock de Nando Reis, Sou Dela, na trilha sonora nacional da novela global A Favorita, a gravadora Som Livre elegeu o ex-titã para ser o próximo artista enfocado na série de coletâneas intitulada Perfil. A compilação do compositor de O Segundo Sol - nas lojas até o fim deste mês de agosto de 2008 - reúne 15 gravações da carreira solo de Nando. Eis a bela seleção, que obviamente inclui Sou Dela:

1. Marvin, 2. O Segundo Sol, 3. Onde Você Mora?, 4. Resposta, 5. Relicário, 6. Sou Dela, 7. E.C.T., 8. Luz dos Olhos, 9. All Star, 10. A Letra A, 11. Nos seus Olhos, 12. Dentro do Mesmo Time, 13. Tão Diferente, 14. N e 15. Espatódea. ***




Mistura que não deu certo

Latino se junta a Dudu, Calypso, Belo e Perlla

Junto e Misturado é o título do CD que une Latino a nomes de perfil popular como Banda Calypso (na música Propostas Indecentes), Dudu Nobre (Me Divirto com as Erradas), Belo (Altos e Baixos), a dupla Bruno & Marrone (Preciso Parar de Chorar), Perlla (em Selinho na Boca) e D'Black (Ponto Final), Buchecha (Caça-Fantasma) e Tânia Mara (Se Vira). Trata-se de artistas que, com exceção de Dudu Nobre (estranho nesse ninho popularesco), acenam para o mesmo público que o cantor de Festa no Apê, embora transitem por gêneros musicais distintos. Com cinco versões de músicas estrangeiras e oito temas autorais de Latino (compostos em sua maioria com Álvaro Socci, Andinho e Fabianno), o disco Junto e Misturado chega às lojas ainda neste mês de agosto de 2008 pela gravadora carioca Som Livre. A música de trabalho é Pancadão ou Sertanejo, que junta Latino à dupla André & Adriano. *




Cantora Rihanna vem ao Brasil em fevereiro

A cantora Rihanna, dos hits "Umbrella" e "Don't Stop the Music", deve se apresentar no Brasil em fevereiro de 2009, na filial do clube Pacha, que será inaugurada em Florianópolis.A informação é da assessoria da casa. O local está em construção na praia de Jurerê. A inauguração está prevista para novembro.Outra atração anunciada pelo clube é o cantor americano Jack Johnson, que deve tocar no mesmo local em 10 de janeiro.Ainda não foi definido o preço dos ingressos. Também não há previsão de quando começam as vendas para o show, tanto de Rihanna quanto de Johnson.A Pacha não sabe se eles vão se apresentar em outras cidades brasileiras.Rihanna nasceu em Saint Michael, província de Barbados, e já vendeu mais de 12 milhões de cópias de seus quatro discos.

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