segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SAÚDE

BAND-AID® BATMAN TORNA O TRATAMENTO DE MACHUCADOS MAIS DIVERTIDO

Johnson & Johnson lança nova linha de curativos

Não é somente nos cinemas que o Cavaleiro das Trevas marcará presença este ano com suas soluções criativas para as mais variadas situações. Se os ferimentos são os vilões da história, em julho, chega às gôndolas de supermercados e farmácias de todo o Brasil a linha BAND-AID® Batman, criada para proporcionar à garotada uma proteção divertida para machucados superficiais, com o apoio de um personagem forte, destemido e querido por esse público.

Será a primeira linha de BAND-AID® ter duas embalagens diferenciadas – com quatro capas diferentes – para a criançada escolher a sua preferida. Ainda, os curativos virão em duas opções de tamanho: tiras e mini tiras.

Com a linha BAND-AID® Batman, a marca pretende atender às necessidades de meninos de 4 a 12 anos, proporcionando não somente a “cura física”, com uma cicatrização até duas vezes mais rápida; como também a “cura emocional”, ligada à diversão e ao “toque mágico”; e a “cura ativa”, permitindo que esses garotos voltem às suas atividades e brincadeiras.

“O tema Batman foi escolhido por estar diretamente ligado com a aspiração dos consumidores mirins, devido aos seus anseios e à identificação com super-heróis e todos os atributos ligados a eles, como superpoderes, força e luta contra o mal, que acabam transmitindo valores como a importância de fazer parte de um grupo e de se espelhar em ídolos que inspiram bons exemplos”, explica Pauline Dapelo, gerente de marketing para BAND-AID®.




BAND-AID® ALEXANDRE HERCHCOVITCH: MODA E CUIDADO EM UM SÓ PRODUTO

Johnson & Johnson lança edição limitada de curativos fashion

Usar Band-aid® apenas para curar ferimentos virou coisa do passado. Para atender ao consumidor que gosta de estar na moda até quando se machuca, chega, em junho, às gôndolas de supermercados e farmácias de todo o Brasil a linha Band-aid® por Alexandre Herchcovitch. O estilista usou estampas de diversas coleções para uma série limitada de curativos adesivos.

“Além de melhorar o atendimento com opções inovadoras, queremos atingir pessoas antenadas no mundo da moda que expressam preferências e atitudes por meio de sua imagem e suas escolhas”, diz Pauline Dapelo, Gerente de Marketing de Band-Aid®. Ela destacou ainda que esse será o primeiro produto da Johnson & Johnson no Brasil a conter inscrição em braile na embalagem.

O grande diferencial da linha é poder incentivar os clientes a colecionar as tiras. São dez estampas assinadas por Herchcovitch distribuídas em duas embalagens – cada uma com cinco modelos. “A marca buscava um parceiro com alto reconhecimento em seu setor de atuação para dar maior visibilidade ao produto. Alexandre Herchcovitch nos pareceu o nome perfeito”, frisa Pauline.

O lançamento oficial do produto será nos desfiles das coleções feminina e masculina Primavera / Verão – 2008 / 2009 do estilista. Além disso, um hotsite para divulgação do novo Band-aid® mostrará formas de utilização para que o internauta personalize suas roupas e seus acessórios.

Três passos para cuidar de um ferimento corretamente
Machucados em geral não precisam secar e formar aquela casquinha incômoda. Cobrir com um curativo não só reduz a formação de cicatrizes, como também acelera o processo de cicatrização. Por isso, é importante sempre limpar, tratar e proteger um ferimento, conforme as dicas abaixo:

Limpar – Utilizando algodão hidrófilo ou compressa extra-absorvente, água e sabão, retirar impurezas do ferimento e prepará-lo para o tratamento.

Tratar – Aplicar Band-aid® Spray Anti-Séptico sobre o ferimento para o alívio temporário da dor e eliminar germes e bactérias, evitando, assim, infecções.

Proteger – Cobrir o ferimento com curativos adesivos Band-aid®, de acordo com o tamanho do ferimento e da necessidade. Trocar o curativo uma vez ao dia ou sempre que estiver úmido.

Preço sugerido do Band-aid® Alexandre Herchcovitch: R$ 6,50
CRC: 0800 7036363




Pesquisas investigam uso de células-tronco para tratar calvície

Podem ser fios demais caídos no travesseiro. Ou fios de menos percebidos na cabeça ao se olhar no espelho. No fim das contas, o resultado é o mesmo: você está perdendo cabelo.


E não está sozinho. "A calvície atinge 50% da população masculina", diz o dermatologista Ademir Carvalho Leite Jr., membro da IAT (associação internacional de tricologia, na sigla em inglês) e autor de "Socorro, Estou Ficando Careca" (ed. MG, 120 págs., R$ 26,90).
Editoria de Arte/Folha Imagem

Entre as mulheres, a situação não é muito melhor. Embora a calvície propriamente dita (rarefação capilar de origem genética) atinja cerca de 5% delas, estima-se que metade da população feminina sofra perda e diminuição de fios na vida adulta, segundo Valcenir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo.

Se tanta companhia não vale como consolo, a vantagem de ter muita gente sofrendo com o problema é que isso estimula as pesquisas científicas. "Há equipes estudando o uso de células-tronco para tratamento da calvície", conta Leite Jr. Também já foi descoberto que são oito os pares de genes envolvidos no crescimento dos cabelos, segundo Bedin, o que abre possibilidades à pesquisa genética.

"Entre as perspectivas, está o desenvolvimento de testes genéticos para diagnóstico da alopecia androgenética [ausência de cabelos provocada pela interação entre os genes herdados e os hormônios masculinos]. O teste poderá determinar o risco e os graus de calvície antes de sua manifestação, permitindo o tratamento precoce", diz Arthur Tykocinski, dermatologista da Santa Casa de São Paulo e presidente do 16º Congresso Internacional de Transplante Capilar, que será realizado no início de setembro em Montréal (Canadá). Tykocinski aponta ainda, entre as novidades na área, os estudos para uso de robôs no processo de transplante de cabelos.

Além da alta tecnologia, Luciano Barsanti, diretor do Instituto do Cabelo e membro do American Hair Loss Council, vê boas perspectivas no uso de substâncias naturais para tratar o problema. "Alguns ativos de plantas estão sendo utilizados com resultados bastante interessantes", afirma. Entre eles, o extrato de chá verde, que tem demonstrado uma ação antifúngica (ajuda a tratar micoses no couro cabeludo, intensificadoras da queda), e o extrato de "ho-show-wu", raiz chinesa que, segundo Barsanti, além de ser antimicrobiana, parece também agir como bloqueador de DHT. A sigla refere-se à dihidrotestosterona, derivado da testosterona ligado à alopecia androgenética.

As perspectivas são boas, mas ninguém deve esperar milagres. "Ainda não existe nada para fazer nascer cabelo. É possível diminuir a rapidez da queda e aumentar um pouco o calibre dos fios, mas não a densidade [número de fios por cm2]", diz Cid Yazigi Sabbag, dermatologista do Hospital Ipiranga (SP) e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Todo mundo nasce com um número de folículos capilares, de onde saem os fios de cabelo. Na calvície, os fios sofrem um processo de miniaturização e, com o tempo, o bulbo capilar vai se atrofiando. Os tratamentos atuam quando o bulbo ainda não está atrofiado, fazendo com que continue a produzir fios, mesmo que bem finos e menores que o padrão normal.

Portanto, não dá para fazer cabelo novo. Mas, se a expectativa do paciente for realista e o diagnóstico médico bem feito, há várias opções para reduzir os danos.




Medicamentos, laser e transplante podem tratar queda de cabelo

Conheça os tratamentos utilizados para minimizar os efeitos da queda ou da miniaturização dos fios que têm ação comprovada


Finasterida
O que é: medicamento oral que inibe a produção da enzima que transforma a testosterona (hormônio sexual masculino) em DHT (dihidrotestosterona). A produção de DHT está relacionada à alopecia androgenética. A recomendação geral é tomar um comprimido de 1 mg por dia. Não é indicado para mulheres e proibido para grávidas
Custo estimado: entre R$ 50 e R$ 120 por mês
O que esperar: a finasterida funciona melhor para homens entre 18 e 45 anos. Após essa idade, sua eficácia diminui. Ela age reduzindo a queda e, com o uso contínuo, aumentando ligeiramente o calibre dos fios. Os primeiros resultados aparecem após três a cinco meses. O engrossamento dos fios pode ser percebidos após cerca de um ano de uso. O risco de diminuição da libido, efeito colateral relatado, não chega a 2%

Espirolactona
O que é: substância que inibe a ação dos andrógenos. É um medicamento oral que só pode ser utilizado por mulheres, mas contra-indicado para gestantes ou mulheres que planejem engravidar
Custo estimado: entre R$ 50 e R$ 120 por mês
O que esperar: nos casos em que a queda tem origem hormonal, pode apresentar resultados em cerca de três meses de uso. O tratamento pode ser descontinuado mas, em caso de volta do problema, deve ser retomado. Durante o tratamento é importante fazer o controle, por meio de exames, da função hepática

Serenoa repens
O que é: fitoterápico obtido do extrato de uma palmeira nativa da América do Norte, que tem ação similar à finasterida (sintética): inibe a enzima que transforma a testosterona em dihidrotestosterona, derivado que causa a queda. Não é indicado para mulheres e proibido para grávidas
Custo estimado: de R$ 40 a R$ 100
O que esperar: para ter resultados semelhantes à finasterida, a dose precisa ser maior --160 mg, duas vezes ao dia. Os efeitos começam a surgir após cerca de três meses de uso e são basicamente os mesmos da finasterida

Suplementos nutricionais
O que é: combinações de vitaminas, sais minerais e nutrientes específicos para a saúde dos cabelos. Além de fortalecer e melhorar a qualidade dos fios, diminui o ritmo da queda. Costuma ser usado combinado com outros tratamentos
Custo estimado: entre R$ 20 e R$ 150 por mês
O que esperar: se a queda é causada principalmente por deficiência nutricional, pode estacioná-la após alguns meses de suplementação. Pessoas que se submeteram a cirurgia bariátrica precisam de suplementos continuamente, já que o procedimento diminui a absorção dos nutrientes pelo organismo

Laser de baixa intensidade
O que é: equipamento que emite luz pulsada ou laser de diodo em baixa intensidade, causando uma reação que estimula a multiplicação celular. Também tem ação antiinflamatória
Custo estimado: entre R$ 100 e R$ 200 a sessão
O que esperar: são necessárias entre oito e dez sessões para alcançar resultado. É preciso procurar profissionais experientes na técnica, para que os parâmetros de utilização do laser (como intensidade e tempo de aplicação) sejam adequados

Minoxidil
O que é: substância com ação vasodilatora e mitogênica (estimula a divisão celular) em forma de loção hidro-alcoólica ou, na apresentação mais recente, espuma. Deve ser usado ininterruptamente. A aplicação é feita duas vezes por dia. Pode ser usado por homens e mulheres
Custo estimado: entre R$ 30 e R$ 100 por mês
O que esperar: os resultados aparecem após três meses de tratamento. É de uso crônico --se o tratamento é interrompido, o problema costuma voltar. Principalmente na formulação que contém álcool, pode ressecar os fios

Alfaestradiol
O que é: medicamento de uso tópico, em forma de loção hidro-alcoólica, que funciona como bloqueador local de DHT (dihidrotestosterona). Deve ser usado ininterruptamente, em aplicações diárias. Pode ser usado por homens e mulheres
Custo estimado: entre R$ 40 e R$ 100 por mês
O que esperar: os resultados são inferiores ao bloqueador de DHT de uso oral (finasterida) e aparecem após cerca de quatro meses de uso ininterrupto. O problema regride se o tratamento é interrompido. Como a loção contém álcool, pode ressecar os fios

Transplante capilar
O que é: remoção dos folículos capilares da área da nuca, que são implantados na área mais atingida pela calvície. Cada unidade folicular implantada pode produzir de um a quatro fios
Custo estimado: R$ 3.000 a R$ 15.000
O que esperar: o procedimento pode ser utilizado se a área doadora de folículos tiver uma boa densidade de fios. Alguns tipos de cabelo favorecem resultados mais naturais; entre eles, estão os cabelos mais grossos, ondulados ou encaracolados. Não é indicado para pessoas muitos jovens. O procedimento é demorado, podendo levar até seis horas, e inclui uma equipe grande de profissionais. Não substitui o tratamento clínico: após o implante, é necessário retomar os tratamentos tópicos ou orais

Fontes: ADEMIR CARVALHO LEITE JR., dermatologista, membro da IAT (Associação Internacional de Tricologia) e autor de "Socorro, Estou Ficando Careca" (ed. MG); ARTHUR TYKOCINSKI, dermatologista da Santa Casa de São Paulo e presidente do 16o. Congresso Internacional de Transplante Capilar; CID YAZIGI SABBAG, dermatologista do Hospital Ipiranga (SP) e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); FRANCISCO LE VOCI, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) Regional São Paulo; LUCIANO BARSANTI, diretor-médico do Instituto do Cabelo e membro do American Hair Loss Council; VALCENIR BEDIN, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo



De gilete a tratamento, calvos contam como encaram os cabelos a menos

Para alguns, o excesso de realismo quanto à falta de cabelos pode levar à solução radical, que não passa pelos consultórios médicos, dispensa o uso diário de loções e remédios e pede, no máximo, um bom barbeiro. Às vezes, nem isso. "Eu uso um produto sensacional: o Neutrox. Sim, aquele tubo antigo", conta o jornalista Marcelo Tas, 48, apresentador da Band.

Apresentador, diretor e roteirista Marcelo Tas assumiu a careca; ele percebeu que os fios estavam rareando aos 27 anos

O truque consiste em passar o produto (um condicionador de cabelos) no banho e zerar os fios com lâmina mesmo. "Serve para não agredir o couro cabeludo", diz Tas, que começou a perceber que os fios estavam rareando por volta dos 27 anos. "Você fica pensando se vai fazer algo, é meio angustiante." Tas chegou a experimentar "umas loções que estavam na moda", mas afirma que sua fantasia de ser cabeludo durou pouco. "A pior fase é antes de cair a ficha de que, além de inevitável, é legal ser careca."

Mas a disposição para assumir a calvície, que exige uma boa dose de autoconfiança, não faz parte das expectativas da maioria das pessoas. Segundo dados levantados pela ISHR (sociedade internacional de restauração capilar, na sigla em inglês), o número de pessoas que procuraram tratamentos clínicos ou cirúrgicos para perda de cabelos saltou de 361.077 em 2004 para 645.281 em 2006. O levantamento incluiu América do Norte, Central e do Sul, Europa, Ásia, África, Austrália e Oriente Médio.

O cinegrafista Julio Cezar Bruscalin, 43, enquadra-se na turma dos que procuraram tratamento, "mas sem neurose". Como Tas, ele começou a perceber a diminuição dos fios aos 27 anos. "Procurei um médico. A causa podia ser estresse ou alguma doença. Eu caí na "causa genética". Melhor do que algo mais grave", conta.

Bruscalin estava no grupo brasileiro que participou da pesquisa mundial sobre o uso da finasterida para tratamento de alopecia androgenética -a substância bloqueia a produção de DHT. Atualmente um dos medicamentos orais mais utilizados para calvície masculina, ele pode apresentar, em cerca de 1,7% dos casos, diminuição passageira da libido. Mas, ao contrário do que muitos pensam, não causa disfunção erétil.

"Quando eu estava participando da pesquisa, muita gente me perguntava sobre isso. Não tive nenhum problema com a libido e senti uma boa melhora no cabelo", diz Bruscalin, que, após cinco anos, interrompeu o uso do medicamento. Atualmente, ele só está tomando suplementos vitamínicos.

Mulheres

O levantamento da ISHR também apontou que o número de mulheres que buscam o tratamento cirúrgico aumentou: em 2006, elas representaram 13,8% do total de transplantes, contra 11,4% em 2004.

Embora a calvície de origem genética também acometa as mulheres, na maioria dos casos ocorre o chamado eflúvio telógeno -queda dos fios em geral passageira. "As causas são variadas, como estresse, medicamentos, alterações na tireóide ou nos ovários e deficiências nutricionais", afirma Jackeline Mota, dermatologista e tricologista da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).


O estresse foi um dos fatores determinantes no caso da assistente administrativa Luzinete Pulcina da Silva, 47. Ela sofreu um tipo de queda de cabelo chamado alopecia areata, caracterizado pela perda de grandes quantidades de fios, formando áreas arredondadas ou ovais no couro cabeludo. O distúrbio também pode fazer cair outros pêlos do corpo, como sobrancelhas e cílios.

Luzinete lembra perfeitamente quando descobriu um buraco no couro cabeludo: "Foi no dia 24 de março de 2006. Quando me olhei no espelho, quase entrei em pânico".

Ela passou seis meses em busca de tratamentos que dessem resultado e diz que levou quase um ano para perceber uma melhora significativa. Além do uso de medicamentos tópicos e orais e sessões de laser de baixa intensidade, Luzinete procurou auxílio psicoterápico. "Entendi que, se não fizesse algo para tratar o estresse, ficaria careca."

Os especialistas supõem que o aumento do número de mulheres que procuram tratamento para queda de cabelo tenha relação com o maior estresse a que elas estão sendo submetidas nas últimas décadas. Outra causa importante são as dietas muito restritivas: a insuficiência de vitaminas, sais minerais e outros nutrientes leva à perda dos fios. Se não houver outros fatores envolvidos, suplementos nutricionais e reeducação alimentar podem reverter o quadro.

Quando a rarefação dos fios tem causa androgenética, a terapia pode envolver medicamentos com ação inibidora dos andrógenos (hormônios masculinos). Uma das drogas mais utilizadas para isso, a flutamida, está sob suspeita. "A flutamida é um antiandrógeno potente, mas, após a ocorrência de alguns casos de morte por hepatite fulminante, a Anvisa fez uma recomendação para que a substância não seja usada em mulheres enquanto não houver estudos mais amplos sobre seus efeitos e riscos", diz Mota.







Os ciclos de vida dos cabelos

Quando o ciclo de crescimento e desenvolvido do cabelo é afetado por fatores externos como as dietas rápidas e milagrosas, que são pobres em vitaminas, ferro e proteínas, além do fator genético, surge a indesejável calvície precoce.

No ser humano o cabelo é muito valorizado e sua importância ultrapassa o universo da estética. Os cabelos longos podem ter um significado religioso ou, como em alguns povos na antiguidade, ser símbolo de poder e força. Em certas comunidades religiosas, raspar a cabeça é um sinal de renúncia às coisas materiais e vaidades do mundo, pelo fato de se desfazer de um atributo estético muito precioso.
Através dos tempos, a importância e o significado social dos cabelos têm se mantido mais ou menos inalterados. Até mesmo em alguns outros mamíferos, cuja finalidade dos pêlos é a proteção, pode se observar o quanto a pelagem é importante para sua auto-estima e beleza.
Para os humanos, a perspectiva de uma calvície, principalmente precoce, é assustadora. Por isso, a perda dos cabelos tem um impacto emocional muito grande nas pessoas afetadas. As mulheres sofrem mais que os homens, pois na mulher os cabelos também são considerados um atributo da sensualidade feminina. A calvície na mulher, portanto, pode ser comparada ao sentimento da perda de uma mama.
Nas diferentes raças humanas existem variações quanto à ondulação, cor e espessura do fio. As características quanto as estruturas moleculares e o ciclo de vida dos cabelos, no entanto, são iguais para todos os povos e, de fato, todas as pessoas vão perder cabelos, algumas mais; outras menos.
Nos homens, o principal fator de perda dos cabelos é devido à alopecia androgenética - andro = hormônio masculino e genético = predisposição transmitida por genes - que provoca queda de cabelo crônica e difusa. A evolução da alopecia androgenética inicia-se por volta dos 17 ou 18 anos, com uma significativa queda diária dos fios. Já nas mulheres, os fatores da calvície também podem ser hereditários, e devido ao uso excessivo de produtos e tinturas nos cabelos, problema de tireóide, entre outros, além das pílulas anticoncepcionais. Se a queda realmente ocorrer, o ginecologista deverá ser consultado para tentar substituir o anticoncepcional usado. Mas, seja homem ou mulher e independentemente da raça e da idade, o cabelo tem um ciclo de vida que está dividido em três etapas distintas de desenvolvimento:

Fase Anágena: corresponde ao crescimento ativo do cabelo. Dura de três a seis anos.
Fase Catágena: é o período de regressão, ou seja, o cabelo começa a morrer. Dura três semanas.
Fase Telógena: dura aproximadamente três meses, onde o cabelo morto é empurrado por um novo fio anágeno. A nossa cabeleira possui de 80 a 90% de fios na fase Anágena, onde de 50 a100 fios de cabelos caem diariamente.

A dermatologista formada pela UNIFESP Mônica Carvalho, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, afirma que o início da queda de cabelos varia da puberdade até a quarta década, com variações na intensidade e no ritmo, dependendo de como cuidamos dos cabelos para não afetar o seu ciclo. Em mulheres, pode ter início na sexta década, coincidindo geralmente com a menopausa. A calvície masculina, entretanto, é mais fácil identificar e raramente se confunde com outros quadros de alopecia. O quadro clínico é característico, variando somente em extensão: de acentuado recuo na linha frontal e/ou rarefação no vértex, que com a evolução do quadro podem confluir, até a perda total dos cabelos nessa área.
“Nos homens há o agravante de uma enzima chamada 5-alfa-redutase, que transforma o hormônio testosterona em diidrotestosterona (DHT). Este é o responsável pelo afinamento dos cabelos e diminuição progressiva dos novos folículos, que iriam gerar novos fios de cabelo. Com isso o ciclo de vida do cabelo é diminuído, a fase Telógena é antecipada e o resultado é a calvície masculina, chamada de alopecia androgenética”, diz Mônica.
Os homens, culturalmente respeitam mais o cabelo, pois realizam cortes periódicos, que por conta disso impedem a formação de pontas duplas e a quebra no comprimento do fio. Na comparação de um fio de cabelo masculino natural e um feminino com tratamento químico, sob a mira de um microscópio eletrônico, percebe-se que o fio masculino é geralmente mais espesso, as camadas estão coesas, bem compactadas e firmes. O fio feminino é poroso, frágil e desvitalizado, totalmente propenso a quebra e desgaste.

Tratamento:
O exame clínico realizado na clínica dermatológica é o tricograma, que tem valor indispensável para o diagnóstico preciso e a conduta terapêutica. Informações necessárias como antecedentes familiares, rapidez do fluxo seborréico película gordurosa, tipos de produtos capilares usados, grau de ansiedade e características do paciente, medicamentos utilizados, entre outros agravantes também são importantes para um diagnóstico preciso.
“Há muitas opções de tratamentos que podem amenizar e, até mesmo, recuperar alguns fios já perdidos. Mas são imprescindíveis alguns exames para a escolha do melhor método. Sem dúvida nenhuma, o tratamento com mesoterapia, com finasterida, locação à base de minoxedil, acido retinóico e xampu à base de cetoconazol ainda são os mais indicados. Há, porém, um tratamento a laser que indico muito. Ele atua na revitalização capilar de homens e mulheres com queda de cabelo, em grau inicial ou intermediário, além disso, ajuda também no combate à oleosidade do couro cabeludo e no crescimento dos fios”, finaliza Mônica.

Outras causas que também levam à perda de cabelo:
• Pós-Parto: Quando a mulher está grávida ela perde menos cabelos do que perderia normalmente caso não estivesse nesse período. No entanto, após o parto, muitos fios entram na fase de repouso do ciclo. Em aproximadamente 2 a 3 meses após o parto, algumas mulheres irão notar uma quantidade aumentada de fios em pentes e escovas. Este fato pode perdurar de um a seis meses, mas se resolve na maioria dos casos.

• Dieta Inadequada em Proteínas: Algumas pessoas que fazem dietas pobres em proteínas ou têm hábitos alimentares anormais podem desenvolver desnutrição protéica. O corpo irá economizar suas proteínas fazendo com que os fios que se encontrem na fase de multiplicação passe para a fase de repouso. Passando dois ou três meses pode haver uma queda maciça dos cabelos.

• Tratamentos de Câncer: alguns tipos de tratamentos para câncer farão com que as células responsáveis pelo crescimento dos cabelos parem de se dividir. Os cabelos começam, então, a ficar mais finos e quebradiços. Isso ocorre de uma a três semanas após o início do tratamento. Pacientes podem perder mais de 90 % dos seus cabelos. No fim do tratamento, o crescimento capilar se inicia.

• Baixo Nível de Ferro no Sangue: A deficiência de ferro pode também levar a queda de cabelo. Algumas pessoas não ingerem ou não absorvem bem o ferro. Mulheres que têm o período menstrual de volume ou duração prolongada também podem desenvolver esta deficiência. A detecção da redução do ferro no sangue é feita através de exames laboratoriais e pode ser corrigida pelo uso de comprimidos ou medicações que contenham ferro.

• Alopécia Areata: É o tipo de queda de cabelo que leva uma área pequena e arredondada totalmente sem cabelos (pelada) e do tamanho de uma moeda ou maior. Raramente, ocorre a perda completa dos cabelos do couro cabeludo e do corpo. Esta alteração pode acontecer em crianças e adultos de qualquer idade.

Dra. Mônica F. Carvalho-Nakatsubo
Médica formada pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP
Especialização em dermatologia pela UNIFESP
Especialização em dermatologia infantil e Dermatoscopia (estudo detalhado das "pintas” (nevos) do corpo pela UNIFESP Inúmeros cursos na área de dermatologia cosmética. Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
www.clinicamonicacarvalho.com.br






Corte 100 calorias por dia e comece a emagrecer
Emagreça com Saúde!

Grandes renúncias à mesa, não. Pequenas reduções calóricas, sim. Essa é a receita que leva à tão sonhada perda de peso. Agora, se você ingerir 100 calorias a mais diariamente, vai ganhar de 4 a 5 quilos em um ano. Péssimo, não é? Então, trate de seguir as recomendações da nutricionista Vanessa Franzen Leite, da Clínica Emagrecimento, Beleza e Saúde, em Porto Alegre.

1. Antes de almoçar, coma uma fruta. Uma pesquisa da Pennsylvania State University, nos Estados Unidos, revelou que quem opta por uma maçã 15 minutos antes de uma refeição chega a economizar até 187 calorias.

2. Escolha uma sopa de vegetais como entrada. Pesquisadores comprovaram que essa medida reduz o valor calórico do prato seguinte em até 130 calorias. Não valem sopas e caldos ricos em sódio, batata, creme de leite e queijo.

3. Petisque algo doce e leve. Adora um sorvete com calda? Prefira uma taça pequena de salada de frutas (oito colheres de sopa bem rasas) com uma bola de sorvete light sem açúcar. Você poupa até 240 calorias.

4. Uma fatia fina (40 g) de um bolo simples de cenoura, fubá e até mesmo chocolate, sem recheio ou cobertura, representa 257 a menos, na comparação com o mesmo pedaço do doce com ingredientes "pecaminosos", como caldas e afins.

5. Tire o miolo do pão francês e elimine 40 calorias.

6. Resista ao morango com chantilly. Fique com uma taça com seis unidades acompanhadas de um creme mais leve, como um pote de iogurte de baunilha light. Você diminui as calorias de 390 para 150. Feita a conta, são 240 a menos.

7. Experimente uma falsa musse para adoçar o paladar. Bata no liquidificador um copo de iogurte desnatado com a mesma quantidade de gelatina diet pronta. Você reduz 210 calorias – a musse verdadeira tem, em média, 300, enquanto a falsa, só 90.

8. Na hora da pizza, opte por uma fatia de rúcula com tomate seco (262 cal) em vez da de quatro queijos (374 cal). Você poupa 112 cal e ainda ingere mais fibras, o que dá maior saciedade.

9. Deixe de lado a dupla café com pão de queijo à tarde. Tire o açúcar da bebida e troque o mineirinho por uma fatia de pão integral light com outra, bem fina, de queijo branco na chapa (sem manteiga). A economia é de 60 calorias.

10. Esqueça o elevador e vá de escada. Cada minuto de subida gasta em média 14 calorias. Ou seja, cinco minutos de exercício fazem sumir 70 delas. >>

11. Fique atento na padaria. O tradicional pão na chapa (com manteiga) contém 209 calorias. Substitua o francês por uma fatia do integral light com requeijão idem (70 calorias). A economia é de 139 calorias. Além disso, essa escolha dá muito mais saciedade.

12. Vá de desnatados. Troque um copo de leite integral pela versão sem gordura -- são 135 calorias contra 70. Economia de 65 calorias.

13. Beba uma vitamina light em vez de um chocolate frio (leite desnatado com duas colheres de sopa de achocolatado normal), que soma 170 calorias. Prefira bater o leite com quatro morangos. A versão vitaminada soma 110, você economiza 60 e, de quebra, ingere mais nutrientes e fibras.

14. Levante-se da cadeira. Ao atender o telefone, por exemplo, prefira ficar de pé e ande um pouco. Ficar sentado queima 100 calorias. De pé, são 140 a menos. Logo, se por dia você conseguir ficar o equivalente a uma hora em pé, eliminará 40 calorias a mais.

15. Enxugue a gordura da pizza, do pastel ou da fritura. Literalmente. Basta usar um guardanapo ou papel toalha e pronto: você reduz de uma colher de chá a uma de sopa de gordura. A poupança é de 40 a 90 calorias.

16. Coma chocolate. Mas, em vez do Sufflair (50 g/271 calorias), opte por 1 bombom tipo Alpino (70 cal) ou Sonho de Valsa (113 cal). Também é vantajoso substituir uma barra (30 g) com 164 calorias, em média, por uma taça de pudim de chocolate diet ou light sem açúcar. São 114 calorias a menos.

17. Diga sim aos picolés de frutas. Os de limão (55 cal) e uva (62 cal) são bem magrinhos. Já os sorvetes cremosos, ao contrário, levam seu plano por água abaixo. Cada bola tem aproximadamente 40 calorias a mais.

18. Tenha uma vida mais ativa e dê uma volta no quarteirão antes de ir para o trabalho ou voltar para casa. Um pequeno passeio de 10 minutos no bairro pode queimar 50 calorias.

19. Fique com as balinhas do bem. Porque, quando a gente se dá conta, já comeu um monte delas. Para ter uma idéia, uma bala de caramelo ou chocolate contém 40 calorias. Já as light sem açúcar somam apenas 15. Ao ingerir quatro desses regalos mais leves, você economiza 100 calorias. Afinal, eles contam 60, contra 160 presentes na mesma quantidade da versão açucarada.

20. Emagreça seu lanche. Iogurte light é uma boa pedida – ele é nutritivo e só pesa 100 calorias, em média. Porém, optar pelo iogurte light com suco (cerca de 32 calorias) significa uma boa economia de 68!

21. Aposente de vez os refrigerantes comuns. Um copo contém 78 calorias. Já o diet/zero, umazinha só.

22. Fique esperto quando o assunto é bebida alcoólica. Uma dose pequena de vodca (usada na caipirinha, por exemplo) ou whisky contém 240 calorias. Já uma taça de espumante ou uma de vinho apresenta 120. Resultado: 120 a menos.

23. Adoce, mas com adoçante: uma colher (sopa) de açúcar contém 96 e uma de açúcar mascavo, 93. Já a mesma quantidade de adoçante não passa de uma mísera caloria. No mínimo, você reduz 90 das benditas.

24. Fuja da fritura -- prefira nuggets ou hambúrgueres preparados no forno. Você economiza muitas calorias, uma vez que as frituras podem tripicá-las.

25. Troque o clássico copo (200 ml) de suco de laranja, que contém aproximadamente 90 calorias, por uma laranjada – suco da fruta misturada com água filtrada. Você economizará pelo menos metade das calorias sem grandes perdas nutricionais.




Como os dermatologistas cuidam da própria beleza
Você já parou para pensar se o seu dermatologista aplica nele mesmo os tratamentos realizados nos seus pacientes?
No mundo da beleza e estética há uma grande diversidade de tratamentos e produtos para ajudar homens e mulheres a conquistarem um rosto e um corpo mais bonito e saudável, eliminado as indesejáveis rugas, manchas, flacidez, estrias, acne, celulite, entre outros problemas. Você, no entanto, já parou para pensar quais os tratamentos que o seu dermatologista faria nele mesmo?
Segundo a dermatologista formada pela UNIFESP, Mônica Carvalho, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, a medicina estética evoluiu muito nos últimos anos, oferecendo muitas alternativas de tratamentos, equipamentos e produtos para os pacientes. “Todos os anos, muitas novidades são apresentadas por meio dos congressos e feiras dermatológicas. Cada novo aparelho vem com aperfeiçoamentos que permitem a realização de procedimentos com resultados cada vez mais impressionantes, e em menor tempo. Por isso, eu avalio muito bem qual o desejo do paciente com o objetivo de escolher o melhor tratamento para cada caso”, explica a dermatologista.
Com a aproximação do verão, as clínicas dermatológicas e de estéticas aumentam consideravelmente o número de consultas e procedimentos realizados. “Na realidade, eu percebo que a procura por tratamentos estéticos começa a crescer já a partir de setembro. Com tantas opções de procedimentos estéticos, não tem como o paciente não encontrar o que procura. Se fosse possível, eu faria vários tratamentos em mim mesma, pois, de fato, todos proporcionam bons resultados, alguns eu já até fiz”, afirma a dermatologista.
Veja abaixo, quais os tratamentos disponíveis na sua clínica que a Dra. Mônica faria nela mesma:

• Toxina botulínica – Procedimento não cirúrgico que, em poucos dias, trata as rugas da testa, entre as sobrancelhas e pés de galinha (rugas dinâmicas). A aplicação é rápida, feita com agulha extremamente fina. O efeito começa a ser visto em 48 h e o resultado final em 7 a 14 dias. Dura cerca de 4 a 6 meses. Pode ser usada também para elevação da ponta do nariz, rugas em volta da boca e pescoço e ainda para tratamento de hiperidrose (suor excessivo) nas axilas.
• Ácido Hialurônico Restylane – È um potente ácido que é colocado sob as rugas, sulcos ou cicatrizes com a finalidade de suavizá-las e até eliminá-las como, por exemplo, sulcos nasogenianos (entre o nariz e a boca), contorno dos lábios e as cicatrizes de acne. Com esta técnica é possível ter um rejuvenescimento incrível.
• Luz pulsada Beamax – Com este tratamento, além do rejuvenescimento da pele, é possível obter clareamento e ainda a retirada de vasos finos (telangectasias) e olheiras. O tratamento com a luz pulsada é não ablativo (não fere a pele), age na derme, estimulando a formação de fibras colágenas, dando mais turgor, isto é, melhora a flacidez e rugas finas. Trata- se de uma alternativa aos lasers ablativos como o laser de C02, onde o paciente tem que se ausentar de suas atividades de 10 a 15 dias.
• Peeling de cristal – Promove a descamação de camadas superficiais da pele, estimulando a produção de colágeno, eliminando manchas. O resultado é uma pele mais viçosa, brilhante, sem manchas e com poros mais fechados. Existem vários tipos de peelings, como à base de ácido retinóico, peeling de Jessner, de ácido salicílico etc. Alguns mais indicados para manchas, outros para acne, outros ainda para rejuvenescimento.
• Titan – Aparelho indicado para tratar a flacidez dos braços, pescoço, abdômen, entre outros.
• Depilação definitiva - A laser.
• Limpeza de pele - Com método de sucção.
• Sculptra (ácido polilático) - È um estimulador do colágeno, além de eliminar a flacidez.

Devido à menor incidência dos raios solares, a temporada fria é o período ideal para a realização de tratamentos estéticos para a pele, pois, com o clima mais frio, as pessoas diminuem a exposição ao sol permitindo melhores resultados e reduzindo os riscos de manchas ou outros efeitos indesejados. “Quero ressaltar, entretanto, que para cada pessoa deve ser feito um planejamento e a indicação adequada do tratamento que vai atender às necessidades de cada um”, finaliza a dermatologista.

Dra. Mônica F. Carvalho-Nakatsubo
Médica formada pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP
Especialização em dermatologia pela UNIFESP
Especialização em dermatologia infantil e Dermatoscopia (estudo detalhado das "pintas” (nevos) do corpo pela UNIFESP Inúmeros cursos na área de dermatologia cosmética. Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

www.clinicamonicacarvalho.com.br




Como incluir as fibras de maneira adequada no cardápio do dia-a-dia?

Não é de hoje que os alimentos fibrosos estão bem classificados no ranking dos mais saudáveis. São eles que auxiliam a limpeza do organismo e o bom funcionamento do intestino. Mesmo com todos os benefícios associados ao seu consumo, ainda há certa resistência de grande parte da população em incluir mais fibras no cardápio. “Para combater a resistência é preciso mais informação. Dentre todas as virtudes das fibras, a mais conhecida por quem busca uma dieta equilibrada é a que tem a ver com o bom funcionamento dos intestinos. Graças à sua capacidade de se misturar à comida no processo de digestão e absorver água, elas tornam o bolo fecal mais fácil de ser eliminado”, afirma Renata Rothbarth, nutricionista da unidade de Curitiba da rede de Clínicas Anna Aslan.

Fibras no prato

A carência de fibras na alimentação não é demonstrada apenas pela dificuldade de funcionamento dos intestinos, ela também está relacionada à falta de proteção contra doenças cardíacas. “Incrementar a dieta com alimentos fibrosos é uma maneira de manter o organismo protegido contra muitos males. Contudo, é preciso saber como acrescentar o ingrediente ao prato. A ingestão ideal pode ser obtida com cinco ou mais tipos de frutas e vegetais e seis tipos de grãos, entre cereais e leguminosas”, informa a nutricionista. Grandes quantidades de alimentos ricos em celulose (vegetais de talos rígidos) e excesso de grãos, por outro lado, podem ser prejudiciais. "Quem exagera no consumo de fibras pode ter problemas como inibição da absorção de certos nutrientes e alteração do funcionamento intestinal", Renata Rothbarth. De acordo com o National Cancer Institute, dos Estados Unidos, a quantidade ideal fica entre 20 a 35 g de fibras por dia, ou o equivalente a até 2,5 gramas a cada 100 calorias.

Benefícios do consumo equilibrado de fibras

- Prevenção de problemas intestinais - como aumentam o bolo fecal e facilitam o trânsito intestinal, as fibras são eficazes para combater a prisão de ventre, gases e até mesmo o câncer de cólon;

- Controle dos níveis de açúcar - a presença de fibras durante a digestão auxilia na liberação controlada da glicose, o que previne o aparecimento de distúrbios, como o diabetes 2 (típico da idade adulta, em decorrência de má alimentação e vida sedentária);

- Aumento da saciedade - ao entrar em contato com a água, as fibras incham e ganham volume no aparelho digestivo. Além disso, permanecem por mais tempo no estômago, retardando a vontade de comer. Ou seja, é possível ficar satisfeito com porções menores e com mais intervalo entre as refeições;

- Redução do colesterol - as fibras têm a capacidade de se ligar às moléculas de gordura, diminuindo sua absorção pelo corpo e evitando a formação de placas gordurosas que entopem as artérias.

Fique atento à forma de consumo

“Para equilibrar o consumo de fibras e garantir os seus benefícios, devemos prestar atenção a certas peculiaridades destas substâncias e à sua forma de consumo”, alerta Mariana Reis, nutricionista da unidade de São Paulo da rede de Clínicas Anna Aslan. Veja a seguir as observações da especialista:

* Tipos - as fibras solúveis absorvem mais água e atuam no controle do colesterol; as insolúveis são eficazes para fazer o intestino funcionar. “Frutas, vegetais, cereais e leguminosas concentram mais as fibras solúveis. Já arroz, oleaginosas, pão e biscoitos integrais são boas fontes de insolúveis”, explica a nutricionista;
* Precisam de água para agir - como as fibras não são digeridas e nem absorvidas pelo organismo, elas aumentam a quantidade de resíduos no intestino e precisam de mais água para facilitar a movimentação intestinal. “Portanto, quando aumentamos o consumo de fibras é imprescindível beber mais água”, reforça a nutricionista Mariana Reis;
* Melhores fontes: cruas - o cozimento de verduras e legumes faz com que os alimentos percam boa quantidade das fibras. Pelo mesmo motivo, o mais recomendado é ingerir os vegetais com a casca;
* Consumo diário – “O único modo de garantir a presença de fibras na dieta é consumi-las em todas as refeições”, defende a nutricionista.

Fontes de fibras insolúveis:

- farelo de trigo, farinha de trigo integral, cereais matinais, grãos integrais;

- vegetais e frutas maduras: couve-de-bruxelas, beterraba, pêra, morangos, berinjela, maçã, pimentão, leguminosas, brócolis, pepino.

Fontes de fibras solúveis:

- cereais: aveia, cevada, milho e centeio;

- frutas: banana e maçã;

- leguminosas: feijões, ervilhas, couve-flor, cenoura.

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