quarta-feira, 3 de setembro de 2008

LIVROS - FICÇÃO

CLÁSSICO DA FICÇÃO CIENTÍFICA

Genly é o emissário de uma federação galáctica (o Ekumen) cuja missão é convencer os governantes do gélido mundo de Gethen, ou o Planeta Inverno, a aderirem à coalizão por ele representada.
Genly, porém, se depara com um lugar único, habitado por seres andróginos e passíveis de ser, sexualmente, tanto homens quanto mulheres. Em 24 de cada 26 dias do ciclo lunar, são biologicamente neutros; e nos dois dias restantes são macho ou fêmea, conforme determinado pela negociação entre os parceiro sexuais. Qualquer indivíduo pode procriar, pode ser pai e pode ser mãe.
Nesse novo mundo, Genly terá de lidar com usos, costumes e percepções muito diferentes das suas, questionará suas próprias convicções e enfrentará interesses que podem colocar a perder toda a sua missão. E é no intuito de cumpri-la que o enviado se envolve numa jornada de conhecimento, tolerância e descoberta que, finalmente, o levará a desvendar os significados da mão esquerda da escuridão.

Seja pela qualidade da narrativa, seja pela originalidade e perspicácia da trama, A Mão Esquerda da Escuridão é considerada uma obra-prima da ficção científica e um dos textos mais expressivos da década de 1960 – vencedor dos prêmios Hugo e Nebula, os mais importantes do gênero. O livro também é tido como um marco na literatura ficcional por tratar de temas como polarização política, contestações e conflitos religiosos, liberação feminina e igualdade entre os sexos.
Há anos fora de catálogo, esta nova edição da Editora Aleph conta com a criteriosa e competente tradução de Susana Alexandria, que também traduziu o clássico O Fim da Eternidade, de Isaac Asimov (Aleph, 2007).

“Obra-prima da ficção científica.”
– Newsweek

“Tão profusa e original na criação como O Senhor dos Anéis.”
– Michael Moorcock, escritor e editor inglês

“O que me pegou foi a qualidade da narrativa. Ursula se valeu da mitologia, da psicologia – toda a criatividade ao redor – e teceu-as em uma história rara.”
- Frank Herbert, autor de Duna

Sobre a autora
A escritora norte-americana Ursula K. Le Guin é um dos maiores nomes da ficção científica mundial. Vencedora de mais de 50 prêmios literários, também é poetisa, ensaísta e autora de livros infantis. Além de A mão esquerda da escuridão, é conhecida por obras como Os despossuídos, o ciclo fantástico Terramar e o infanto-juvenil The farthest shore, além de ter sido indicada ao Pulitzer pelo livro de contos Searoad. Seus trabalhos já foram adaptados para a televisão, para o cinema e até mesmo para o universo da animação. ****




ROCCO E L&PM FECHAM ACORDO PARA LANÇAMENTO DE LIVROS DE BOLSO

Valério Massimo Manfredi, Michael Crichton e Frances Mayes são os três primeiros autores da Rocco a ganhar versão pocket pela L&PM Editores



Chega às prateleiras em agosto a primeira leva de lançamentos resultante da parceria entre a Rocco e a L&PM Editores, que prevê a publicação e distribuição de títulos do catálogo da Rocco em formato de bolso pela coleção L&PM POCKET. Sob o sol da Toscana, de Frances Mayes, Devoradores de mortos, de Michael Crichton, e Akropolis, de Valerio Massimo Manfredi, serão lançados durante a Bienal de São Paulo. A parceria, que une o catálogo de qualidade da Rocco e a expertise da L&PM Editores no segmento pocket, prevê a publicação de outros seis novos títulos até o fim do ano para aquecer este mercado que, de pequeno, só tem mesmo o formato.



Os títulos que compõem a primeira leva de lançamentos em pocket são bestsellers internacionais. Sob o sol da Toscana, da norte-americana radicada na Itália Frances Mayes, manteve-se nas listas dos mais vendidos do The New York Times por dois anos e meio e transformou-se em filme de igual sucesso protagonizado por Diana Lane. Já Akropolis, do italiano Valério Massimo Manfredi recupera a história de Atenas a partir do seu mito de criação, em mais uma bem-sucedida parceria entre a história e a ficção levada a cabo pelo escritor e arqueólogo, especialista em Mundo Antigo. E Devoradores de mortos antecipa alguns dos elementos que fizeram de Michael Crichton um sucesso internacional, tanto em livros, como Congo e Mundo Perdido, quanto nas telas, com Jurassic Park e o seriado ER.

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