terça-feira, 2 de setembro de 2008

OUT CE


Madonna dedica "Like a virgin" ao papa

Novo show no Brasil: Cantora confirmou outro show no Rio, dia 15.

A cantora Madonna realizou um show em Roma (Itália) neste sábado e dedicou ao papa Bento 16 a famosa canção "Like a virgin". "Dedico esta canção ao papa porque sou filha de Deus. Vocês também são filhos de Deus", afirmou a estrela pop, segundo vários sites locais.O show, que teve um público de mais de 60 mil pessoas, entre elas o estilista Giorgio Armani e o jogador de futebol Totti, faz parte do "Sticky and Sweet", nova turnê da cantora que fez recentemente 50 anos.A rainha do pop já havia causado polêmica em seu primeiro show da turnê, realizado em Cardiff, no Reino Unido, ao cantar "Get stupid" enquanto eram projetadas imagens num telão de Hitler, do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, e do candidato republicano à Casa Branca, John McCain.A turnê de Madonna é formada de 49 shows e o último deles serão realizados no Brasil, em dezembro, no Rio (dias 14 e 15) e em São Paulo, (dias 18 e 20).



“Sticky & Sweet Tour” chega ao Brasil em dezembro repleta de surpresas

À frente de um time de 250 profissionais, Madonna inicia sua oitava e mais ambiciosa turnê mundial. Aos 50 anos de idade, a maior artista da música pop comemora seus 25 anos de carreira com um show repleto de novidades sonoras e visuais.
"Sticky and Sweet" estreou no dia 23 de agosto , no Millennium Stadium, na cidade de Cardiff, Pais de Gales, e chega ao Brasil em dezembro, onde terá apresentações no Rio de Janeiro, dia 14, no Maracanã, e em São Paulo, no dia 18, no Morumbi.
Como já era de se esperar, tudo é grandioso na produção, que envolve uma equipe fixa de 250 pessoas e muitas toneladas de equipamentos de última geração. Produzido pela Live Nation Global Touring no mundo e pela T4F Entretenimento no Brasil, a turnê já possui mais de 50 shows marcados. Até chegar ao Rio de Janeiro, terá passado por 11 países europeus, EUA, Canadá, México e Brasil.
O show "Sticky and Sweet", uma colorida "loja de doces" de Madonna, é inspirado no ultimo álbum da cantora - o mega-sucesso Hard Candy, que estreou em primeiro lugar em mais de 30 países. Madonna promete balançar o público com duas horas ininterruptas de hits. A super-produção reúne no palco 16 bailarinos, uma banda de 12 músicos, oito trocas de roupas da cantora, que usará em seu figurino mais de 200 mil dólares em cristais Swarovski.
Quatro blocos temáticos emolduram os hits:

"Pimp", que abre o show, é uma homenagem ao clima art-deco e ao estilo gangster dos anos 20. Madonna faz sua estréia triunfal no palco vestindo Givenchy.
"Old School", a segunda parte, é uma reminiscência da cantora de seu início de carreira no começo dos anos 80, em Nova Iorque, lembrando as raízes da música dance e o nascimento do rap, tudo ilustrado por imagens de Keith Haring.
"Gipsy", a terceira parte, é uma viagem por "La Isla Bonita", mesclada pelo espírito da música folk romena e pela dance music
"Rave", última parte do show, foi concebida com a influência estética do extremo oriente, em clima brilhante e dinâmico.


Clique na TV e assista ao vídeo promocional dos shows de Madonna no Brasil:

VIDEOLOG - http://videolog.uol.com.br/video.php?id=360760
YOU TUBE - http://br.youtube.com/watch?v=xCejZH9RGeA




Sticky & Sweet: Loja de doces visual e sonora

A produção internacional do show divulgou o provável set list da turnê da cantora, que inclui, além de grandes sucessos da carreira, vídeos especialmente criados para servir de ligação entre as partes do show.
A música de abertura, Candy Shop, ganhou uma introdução mais longa. Foi criado um tema de passagem, de 4 Minutes, que será ouvido várias vezes durante o show.
A técnica dos samples é bastante usada nesta nova turnê; muitos dos clássicos de MadoNNa são recriados ou remixados com outras canções,entre elas Like a Prayer, que ganha partes do house Don´t You Want Me, de Felix. Into The Groove contém samples de Jump e de Toop Toop, de Cassius, e Bordeline aparece re-inventada, com uma nova roupagem rock-ska.
O primeiro vídeo apresenta uma nova versão de Die Another Day e cenas com Madonna vestida de boxeur; o segundo reúne o sucesso da cantora, Rain, com o hit do Eurythmics, Here Comes The Rain Again e com Devil Woudn´t Recognize Me.
Depois, Madonna se apresenta ao piano, tocando Sooner or Later Tema do filme Dick Tracy, uma reminiscência de sua performance na turnê Blonde Ambition. Há ainda uma versão de La Isla Bonita, remixada com Lela Pala Tute. Há ainda uma canção cigana romena Doli Doli, que não é cantada por Madonna, que depois volta ao palco para cantar a balada You Must Love Me tema original do filme EVITA, de Tim Rice e Andrew Lloyd Weber.

Set List dos shows:
Intro/Candy Shop, Beat Goes On, Human Nature, Vogue, Video Interlude - Die Another Day, Into The Groove, Heartbeat, Borderline, She's Not Me, Music, Video Interlude - Rain, Here Comes The Rain Again, Devil Wouldn't Recognize You, Spanish Lesson, Miles Away, La Isla Bonita/Lela Pala Tute Doli Doli (Live interlude - Romanian folk song) You Must Love Me, Video Interlude - Get Stupid (About saving the planet), 4 Minutes, Like A Prayer, Ray Of Light, Hung Up, Give It To Me (Finale)

Os números da Turnê:
3500 Número de peças dos figurinos da turnê 653 Horas de ensaio de Madonna com a banda 250 Número de pessoas viajando com a turnê 200 Esponjas para maquiagem 180 Cotonetes para uso em maquiagem (3 por noite) 120 Esponjas de pó de arroz 100 Pares de modelos antigos de meias tipo "arrastão" adquiridas por Madonna no E bay e em lojas de dança100 Pares de joelheiras 69 Guitarras 36 Designers contribuíram para executar o figurino do palco 30 Caminhões são necessários para transportar os figurinos para cada show 28 Número de performers no palco 20 Nacionalidades diferentes representadas na equipe da turnê (incluindo Japoneses, Israelenses, Russos, Romenos, Australianos, Algerianos...)18 Araras de roupas para a banda, dançarinos e ciganos 16 Pessoas responsáveis pelas refeições de Madonna e equipe 12 Costureiras trabalhando dia e noite em Cardiff para terminar os figurinos da noite de estréia 12 Camas elásticas usadas para o treinamento de Madonna e dos dançarinos 10 Grandes containers com suprimentos médicos 10 Guitarras elétricas viajam com Madonna 9 Pessoas trabalhando no departamento de figurinos do show 8 Trocas de roupa de Madonna durante o show 5 Pessoas ajudam Madonna a trocar de roupa durante o show 5 Teclados no palco para Kevin Antunes, diretor musical do show 4 Freezers gigantes para carregar bolsas de gelo para Madonna e dançarinos 4 Batons marca YSL serão usados durante a turnê 3 Ciganos romenos tocam instrumentos acústicos no show 3 Araras de roupas para os figurinos de Madonna no palco 3 Curvex Shu Umemura para os cílios de Madonna 2 Mesas de mixagem para o DJ 2 Palcos 1.5 minutos: tempo para Madonna trocar de roupa entre os blocos 1 Quiroprata para Madonna e dançarinos 1 Personnal trainer para Madonna 1 Massagista 1 Fone de ouvido para o DJ cravejado com cristais Swarovski.



Madonna em Cardiff

DIVIRTA-CE detalha como foi a abertura da turnê dos 50 anos de Madonna
Madonna escolheu Cardiff, no Pais de Gales, para dar início à “Sticky & Sweet Tour”, sua oitava excursão mundial que é, sem dúvida, a maior e mais ambiciosa produção já apresentada pela artista.

Ao completar meio século de idade e 25 anos de carreira, Madonna não poupou esforços, energia, idéias e muita tecnologia para dar aos fãs exatamente o que eles sempre esperam dela, um espetáculo único, excitante, repleto de surpresas e muita animação.

Uma forte luz rosa-choque coloria a platéia de 40 mil pessoas que lotaram o Milleniun Stadium e aguardavam ansiosas, procurando pistas do que estaria por vir, ao olhar para o enorme palco emoldurado por “M” gigantes, cravejados por cristais Swarovsky.

Com uma hora de atraso, as luzes se apagaram e finalmente Madonna abriu ao mundo sua colorida e sortida “loja de doces”.

Apesar de imensa, a estrutura do palco somente revelou sua magnitude quando os 5 telões de última geração se ascenderam, começaram a se movimentar, criando uma máquina de doces futurista que fabricava uma bala de leite e morango enquanto os acordes de “Candy Shop” começavam a ser ouvidos.

Como uma rainha sentada em seu trono, Madonna finalmente despontou no centro do palco para delírio do público. Vestindo uma malha preta com as pernas de fora, um corpo sarado e cabelos fartos e louros, a “dona da loja” deu partida à catarse POP que durante mais de duas horas desfilaria hits de todas as fases de sua carreira e 9 músicas de Hard Candy.

Sticky & Sweet apresenta uma ousada mistura de temas, figurinos, estilos de dança e muitos vídeos com mensagens políticas, religiosas, grafismos, tanta diversidade que somente Madonna seria capaz de encarar.

Dividido em quatro blocos temáticos, o show começa com pelo universo “Pimp” do submundo do Harlem nos anos 20, viaja atè os coloridos anos 80 no segmento “Old School”, embarca na viagem folclórica “Gipsy” de um grupo de ciganos e termina como uma “Rave” onde o que parece importar à Madonna é trocar energia com o público.

Quer experimentar algo doce capaz de amolecer seu coração e grudento a ponto de não te deixar esquecer o que viu ? Então seja bem vindo a “Sticky & Sweet”, o show que chega ao Brasil em dezembro, visita o Maracanã no Rio de Janeiro dia 14 e segue para o Morumbi em São Paulo no dia 18.

Enquanto Madonna e sua trupe de 250 profissionais não chegam ao Brasil, onde permanecerão por mais de uma semana, conheça um pouco mais do espetáculo:


Candy Shop


O vídeo de abertura inicia com o “tic tac” do relógio; é hora da máquina de doces funcionar e produzir uma deliciosa bala redonda de morango ao leite, a guloseima viaja pela engrenagem high tech como uma bola de Pinball. É o inicio do jogo de sedução.

A imagem invade os 6 telões de alta resolução que, literalmente, dançam conforme a música, dividem-se até revelar o principal doce da loja: Madonna.

Ela está absoluta e em plena forma, prove se quiser, prove o que quiser, mas a mensagem é clara: Madonna está melhor do que nunca, “saborosa”, cantando e dançando como ninguém.

Aos poucos, Madonna e seus bailarinos tomam todo o espaço do palco e passeiam pela passarela que avança pelo meio da platéia .

Beat Goes On

E a batida continua. Nos telões, aparece a fachada de um teatro do Harlem com o rapper Pharell Williams cantando, criando o pano de fundo para aquela que será a primeira extravagância da noite: um cafetão vestido de branco conduz Madonna em um verdadeiro Cadillac Pink, sete bailarinos evoluem e os dois telões redondos posicionados sobre o palco no meio da platéia iniciam as projeções. O automóvel desaparece como um passe de mágica e a jornada continua.

Human Nature

Madonna fica só no palco central, empunha sua guitarra preta para entoar uma nova versão de Human Nature, a canção que fez como resposta à polêmica gerada em torno do livro “Sex”, em que posou nua.

Nos telões, uma mulher está presa no elevador, ela tem os cabelos de Madonna, óculos escuros e sofre a paranóia de estar presa por horas no elevador. Ela se contorce, soca as paredes e a angústia parece não passar.

A mulher parece muito com Madonna, todos acham que è Madonna mas no final da canção, uma surpresa: a mulher tira o óculos e ela não é Madonna e sim Britney Spears. Qualquer semelhança entre as duas é mera coincidência

Vogue

No telão, belíssimas imagens em preto e branco de homens e mulheres tendo o rosto e o corpo coberto por rendas. No palco, bailarinas parecem estar semi-nuas. Elas dançam com Madonna novos passos de Vogue, logo aparecem os bailarinos e todos iniciam um desfile coreográfico. É Madonna recriando os passos e relendo um dos maiores sucessos de sua carreira.

VIDEO (Die Another Day)

No palco, dois bailarinos empunham luvas e brigam. É o mal contra o bem, que lutam em um ringue montado no centro do palco central.

Nos telões, Madonna aparece treinando Boxe. Ela sofre, ela parece não se importar com os machucados, ela sangra e, no final, “beija a lona”. A mensagem è clara, o mito no qual se transformou luta, esforça-se para se manter em pé, mas é volúvel e mortal como qualquer um.

Into the Groove

Muita cor e vibração, os telões são invadidos por uma animação de grafismos do artista plástico americano Keith Haring, famoso nos anos 80, que começou sua meteórica carreira pichando com sua arte as paredes das estações de Metrô e os muros de Nova Iorque. É uma clara homenagem de Madonna ao grande amigo e ao tempo em que viveram juntos, no inicio de sua carreira, a efervescência dos anos 80.

De short “cavado” e roupas de ginástica multicoloridas, Madonna e seus bailarinos pulam corda. Madonna convoca o público a pular e participar, citando um verso da música Jump: “Are you ready to jump ?”. Ela provoca a platéia enquanto se diverte e pula corda.

No palco um DJ toca para embalar a coreografia.

Heart Beat

A batida funk toma conta agora do palco e Madonna” se joga”, dança no chão, rebola, desce & sobe e não deixa nada a desejar às mulheres dos bailes funk cariocas.

No telão, um coração pulsa e explode em luzes e cores.

Borderline

Madonna pega uma nova guitarra, dessa vez de cor fúcsia. Nos primeiros acordes, ninguém tem mais dúvida, é Bordeline, uma deliciosa canção do seu primeiro disco que Madonna não apresenta há mais de 20 anos ao vivo. Como não poderia deixar de ser, em se tratando de Madonna, a música é relida e ganha um arranjo rock pesado. O público delira.

She is Not Me

Já que relembrar é viver, Madonna aparece de óculos em forma de coração, engata uma nova canção do disco Hard Candy, mas apresenta nos telões dezenas de clipes de toda sua carreira.

Em minutos o público relembra seus muitos visuais e cenas memoráveis dos seus vídeo clipes. No centro do palco aparecem quatro manequins vestidos com roupas originais, que Madonna usou em vídeos e momentos marcantes de sua trajetória.

Uma está vestida como Marilyn, do vídeo de Material Girl; a outra está vestida de noiva, com o cinto “Boy Toy” usado na polêmica apresentação do MTV Awards, quando apresentou Like a Virgin; outra veste o corselet do clipe de Open your heart e a outra o figurino de Vogue e o famoso sutiã de cone. Madonna passeia pelas manequins e, aos poucos, revela que aquelas mulheres são falsas, arranca a peruca de cada uma querendo dizer que “elas” não são quem “ela” realmente é.

Music

Madonna pega a peruca que tirou da manequim vestida de Marilyn, coloca na cabeça, enquanto se ouve um trecho da música hit da pista “Last night a DJ saved my life”. É a “deixa” para o DJ colocar Music para tocar.

Nos telões, uma estação de Metrô mostra vagões grafitados e, de dentro de um deles, saem 10 bailarinos que dançam com Madonna.

Vídeo (Here comes the rain again/Rain)

Ao som da canção do grupo Eurythmics, imagens feitas em computação gráfica apresentam a figura de uma mulher branca, um ser elemental, um espírito da natureza que interage com flores “Dente-de-Leão”, uma lagarta que se transforma em borboleta, o cenário parece ser o paraíso com paisagens etéreas. Ouve-se se o barulho de trovão.

Devil Wouldn’t Recognize You

Os dois telões redondos centrais descem até a passarela, projetam uma chuva. Surge um piano de calda com um pianista tocando e Madonna coberta por uma capa de mago. Ela canta a balada com letra de teor espiritual Devil wouldn’t reconize you como se estivesse presa por uma gaiola formada pelos telões. Ao fim da canção, ela retira a capa e revela um novo figurino cheio de colares e fitas coloridas. Assim dá inicio ao bloco “Gipsy “ do espetáculo.

Spanish Lesson

Nos telões, a silhueta de uma mulher dança à frente de um céu azul repleto de nuvens. No palco, os bailarinos surgem, vestindo as capas com capuz como se fossem feiticeiros, monges, magos.

Eles dançam e, ao encerrarem a coreografia no palco central, no meio da platéia, revelam o figurino cigano multicolorido.

Miles Away

Os telões mostram os territórios do mundo, onde estão concentrados os povos ciganos e por onde eles viajam: Valência, Bucareste, Rajastão... Um filme que parece um antigo documentário mostra a viagem de um grupo de ciganos em carroças, seus acampamentos e costumes.



La Isla Bonita/Lela Pala Tute

O ritmo cigano toma conta do palco, os músicos do grupo Kolpakov tocam sanfona, violões e violino. Os bailarinos chegam em profusão, tapeçarias e cores ilustram a cena nos telões, é um clima de muita festa. Madonna dança com as bailarinas, enquanto misturam o hit La Isla Bonita com a canção folclórica Lela Pala Tute.

You Must Love Me

A festa da música anterior termina no palco central e Madonna pega seu violão de novo. Junto com os músicos ciganos canta a bela balada tema do filme Evita. É o momento folk, unplugged, do show. Nos telões, trechos do filme com o qual Madonna ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz. Madonna canta belissimamente e o público aplaude emocionado. É o momento romântico. Casais da platéia se beijam e dançam juntos.

Video – Get stupid

Madonna sai do palco e os telões apresentam o vídeo de teor político, prática que tem se tornado mais comum nos últimos shows da cantora.

O vídeo mostra que as pessoas caem facilmente na indústria de consumo; compram tudo e qualquer coisa quando estimulados pela propaganda que “imbeciliza” e ilude as massas.

Logo cenas de destruição do planeta, vítima dos efeitos do aquecimento global, misturam-se com figuras de ditadores, demagogos, ídolos, heróis, ativistas, pacifistas: Gandhi, Ophra, John Lennon, Bill Gates, Mandela, McCain, John Kennedy, Michael Moore, Martin Luther King, Al Gore... O vídeo termina com a imagem de Barack Obama, mostrando claramente de que lado Madonna parece estar.

Parece querer falar: acordem, decidam, prestem atenção, o destino do mundo e da humanidade está nas nossas mãos

4 Minutes

Timberland aparece nos telões repletos de grandes caixas de som e Madonna surge com novo visual, de franja, vestindo ombreiras de futebol americano cravejadas de cristais

Na coreografia, Madonna interage com a figura de Justin Timberlake, eles cantam em dueto através dos telões.

Like a Prayer

Um dos maiores sucessos de Madonna ganha uma versão impactante e poderosa. Nos telões, nomes de vários santos e entidades religiosas - como Jesus, Krishna, Alá - entremeados por frases oriundas de ensinamentos religiosos: “Da luz viemos e para ela deveremos retornar”;”Você não deve cultivar o ódio no coração”.

Bailarinos vestidos com uma máscara “Ninja” retiram a máscara e revelam os rostos. No centro do palco, Madonna canta com a vocalista que entoa os vocais “Gospell”. É sem dúvida um dos mais aplaudidos números do show

Ray of Light

Madonna toca guitarra, enquanto seus bailarinos japoneses executam uma coreografia minimalista, robótica. Eles têm capacetes metalizados e Madonna estimula a platéia a pular, a se soltar. Raios laser tomam todo o ambiente.

Hung Up

Madonna apresenta uma versão mais pesada da música. Inicia com a guitarra e depois retorna ao palco central para evoluir com os bailarinos.

Nos telões, um enorme tabuleiro de xadrez. As peças evoluem no jogo enquanto só bailarinos tomam o palco. Madonna está visivelmente possuída pela energia do público. Encosta sua guitarra no amplificador, volta e fala seu tradicional “Motherfuckers”. A platéia delira.

Give It to Me

O jogo esta chegando ao fim. Give it to me é a canção escolhida para encerrar o show. Madonna se comunica com a platéia, faz o povo cantar os versos, todos os bailarinos voltam ao placo e a coreografia final é apoteótica. Madonna pede a energia da platéia “Give it to me!”. Nos telões lê-se: GAME OVER

E assim se encerra um show literalmente histórico. A rainha da música POP, sem qualquer dúvida, está em sua melhor forma.



The Wizard of Oz Ruby Slipper Collection

Os sapatos vermelhos usados pela personagem Dorothy em O Mágico de Oz ganham exposição durante a Mercedes-Benz Fashion Week em New York.

O clássico O Mágico de Oz faz 70 anos em 2009 e antecipando as comemorações, CRYSTALLIZED™ – SWAROVSKI ELEMENTS, em parceria com a Warner Bros. apresentam The Wizard of Oz Ruby Slipper Collection, uma exposição que reúne criativas reinterpretações feitas pelos mais celebrados designers de calçados do mundo, para os famosos sapatinhos vermelhos usados por Dorothy.

"Se Dorothy vivesse no século XXI, o que ela usaria?" é a pergunta respondida por nomes como Alberta Ferretti, Betsy Johnson, Christian Louboutin, Diane Von Fürstenberg, Giuseppe Zanotti, Jimmy Choo, L.A.M.B. by Gwen Stefani, Manolo Blahnik, Moschino, Oscar de la Renta, Pedro Garcia, Roger Vivier e Sergio Rossi, através das suas criações.

Um evento de gala no próximo dia 04 de setembro, na tradicional Saks Fifth Avenue, abre a semana de moda e apresenta a Ruby Slipper Collection. As criações ocuparão a famosa vitrine do designer shoe salon.

A partir do dia 05 de setembro, uma instalação no Bryant Park abrigará a exposição durante a Mercedes-Benz Fashion Week. Outras locações estão previstas para receber a exposição, como a Miami Art Week em Dezembro de 2008.



Do céu para o Shouk

A convite da Hebraica, o artista plástico israelense Howard Fox traz a preciosidade de seu talento, nos 100 Anos de Tel Aviv


A Galeria de Arte da Hebraica inicia no dia 13 de setembro uma deslumbrante viagem a Tel Aviv, através da sensibilidade das obras do artista plástico Howard Fox, canadense ,radicado em Tel Aviv, Israel há vários anos.

A convite do Clube A Hebraica, pela primeira vez expondo no Brasil, Howard Fox mostra na exposição" "From Heaven to the Shouk " - " Do Céu para o Shouk", a sua visão focada na cidade de Tel Aviv, onde residiu por vários anos com sua esposa e sua filha Maya, uma das inspirações para suas belas telas.

Fox, nasceu e viveu a maior parte do tempo no Canadá. Após mudar-se para Israel, elegeu Tel Aviv como "sua cidade", e a define como um conceito, uma idéia de a melhor das cidades para se viver. Esta exposição comemorativa ao Centenário de Tel Aviv,retrata fatos do cotidiano desta cidade, principalmente no famoso e internacional SHOUK local , que traduzindo, significa Mercado,mas este em especial está repleto de cores e sabores de frutas, verduras,legumes, além de uma mistura gloriosa de pessoas, idiomas e emoções diferentes, além de "política". É onde pode-se ver todos os elementos da sociedade árabe-israelense, do vendedor a imigrante russa, ou seja: é um mix frenético de idiomas, cores ,tons de pele,comportamentos e corpos diferentes,com diferentes maneiras de se caminhar.
Para Howard Fox, O CÉU representa nossas crenças, nossa imaginação e as almas trazidas de volta para Israel.

Alguns críticos internacionais definem, Howard Fox como pós moderno,podendo até chamar de ficção sua arte, sempre em óleo sobre tela,tendo um significado especial, sem ser fotografias ou hiperrealismo.Segundo o pintor, como qualquer bom trabalho de ficção,seja um livro ou uma historia, é fundamentado em realidade, e quanto se perceber a verdade, será melhor o resultado.Na percepção do artista, há centenas de anos atrás, havia pouca arte que não era relacionada com religião.

Fox desenvolveu nos últimos anos vividos em Israel,um pensamento muito relacionado com a arte: acredita que" existe um buraco em nossas almas e que tentamos preencher diariamente". A sua maneira é criar seus trabalhos em grandes telas , as quais o levam ao caminho espiritual para uma boa comunicação. No pensamento deste artista plástico israelense, e de religião judaica,é possível perceber sua crença em Deus, e saber que ele acha o pensamento judaico inteligente e profundo,sem ser óbvio.

Este artista plástico que visita pela primeira vez o Brasil, espera poder dividir a emoção , a alegria que sente, através de seus quadros com o povo brasileiro, o qual tem certeza que são cheios de alegria de viver.

Podemos nos encantar diante de suas telas planas e tridimensionais,com elementos ricamente desenvolvidos através de um processo árduo, mas certamente prazeroso.

www.howardfox.com

SERVIÇO:
Exposição........................ “ Do Céu para o Shouk"-" FROM HEAVEN TO THE SHOUK"
Técnica..........................Óleo sobre tela- total de .......telas
Coquetel de Abertura....... Sábado, 13 de setembro de 2008
Horário do Coquetel......... das 12hs às 15hs
Data da Exposição........... de 13/9 até 28/10/08
Fecha as segundas feiras-abre sábado e domingo
Horário da Exposição....... das 9hs às 22hs -de terça à domingo
Local............................... Galeria de Arte “A Hebraica”
Endereço......................... Rua Hungria, 1.000 – Jd. Paulistano




PUEBLO BAR TRAZ, DIRETAMENTE DO CEARÁ, ZÉ MUDESTO

Na próxima semana, dia 12 de setembro, aqueles que gostam de humor de qualidade e de Zé Modesto, poderão assisti-lo, no Pueblo Bar no único, exclusivo e imperdível espetáculo MADE IN CEARÁ.
A nostalgia toma conta quando pensamos nos pitorescos personagens da Escolinha que marcava as tardes da semana, onde o professor era o Raimundo, interpretado pelo grande mestre do humor Chico Anísio e os alunos, feras artísticas. Um deles era o Zé, uma criação e interpretação do ator humorístico cearense João Netto, que trabalhou também no Chico Total, da TV Globo e hoje faz parte do elenco flutuante do Show do Tom, da Rede Record.

Zé, que só fala cearês, tem um humor leve, sutil e sagaz, com tiradas rápidas e inteligentes, divertindo o público com garantia certa de uma risada a cada 30 segundos. Já apresentou-se para brasileiros fora do país em espetáculos internacionais nos Estados Unidos e na Alemanha. Deu entrevistas a apresentadores renomados como Jô Soares em 1993 no SBT e fez muitos shows de humor no Ceará, sua terra natal, na Casa Chico do Caranguejo. Em 2007 participou com Wladson Sidney da comédia O Auto do Cumpade Cido, também em Fortaleza.

Muitos vídeos do ator e humorista podem ser encontrados no Youtube com seus números, piadas e entrevistas. Zé Modesto “poderia estar matando, poderia estar roubando”, mas ele está apenas pedindo para que você se divirta com ele no dia 5 em São Paulo , no Pueblo Bar.

Pueblo Bar
Ingresso: R$20,00
Fone: 0xx11 3845-2140 / www.pueblo.com.br / pueblo@pueblo.com.br
Endereço:
Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 104
Vila Olímpia São Paulo
Mesas ao ar livre. Área para fumantes. Aceita todos os cartões de crédito e débito.
Horário de funcionamento:
Terça a sábado – a partir das 19hs até o ultimo cliente. Domingo –das 12h (meio dia) até meia noite



I Bienal Internacional de Poesia de Brasília

A Biblioteca Nacional de Brasília promove a partir de quarta-feira (03/09) a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília.

Cerca de cem poetas, entre estrangeiros e nacionais, confirmaram presença. São palestras, oficinas, exposições, simpósio, mostra de cinema, espetáculos teatrais, que movimentarão os espaços culturais da cidade.

O evento reunirá as novas tendências da poesia contemporânea e acontece em parceria com a 27ª Feira do Livro de Brasília e o Festival Internacional de Teatro de Brasília Cena Contemporânea.

www.bienaldepoesia.unb.br
55 61 3325.6257 / 3325.6237
Biblioteca Nacional de Brasília - DF - Brasil




BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO TERMINA COM APROVAÇÃO DO PÚBLICO

Depois de 11 dias, uma intensa programação cultural com 684 horas de atividades para todas as idades e mais de 2 milhões de livros à venda, foi encerrada no último dia 24 a 20ª edição da Bienal do Livro de São Paulo, realizada pela segunda vez consecutiva no pavilhão de exposições do Anhembi.

Segundo uma pesquisa realizada com o público pelo Instituto Datacultura, o evento foi avaliado positivamente por 88% dos visitantes. A nota média dada à Bienal do Livro como um todo foi de 8,46 numa escala de 0 a 10, e as novidades e lançamentos oferecidos pelas editoras receberam nota 8,8 do público.

Para Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, realizadora da Bienal do Livro de São Paulo, o evento cumpriu seu papel ao colocar a questão do livro e da leitura em evidência. “A Bienal tem um efeito residual que se estende por muito tempo depois de seu encerramento, com reflexo tanto nas vendas das livrarias quanto no debate cultural”, acredita.

Rosely explica que, nesta edição, a primeira sob sua gestão na presidência da entidade, a maior preocupação foi atender o público com conforto. Como exemplo, cita as mudanças na logística de acesso ao pavilhão, com entradas independentes para o público pagante, os profissionais do setor, os alunos das escolas agendadas e das não-agendadas.

Outro ponto destacado pela presidente da CBL é o aumento na qualificação dos visitantes, mais interessados em adquirir livros. Pela pesquisa feita no pavilhão, a média de livros adquiridos entre os compradores subiu de 3,45 na última edição para 4,97 nesta. Em termos de valor, o percentual de pessoas que gastaram mais de R$ 100 subiu de 27% para 28,6%.

“Também notamos que está em curso uma mudança no perfil da Bienal percebida pelos próprios expositores. A Ediouro, por exemplo, trouxe apenas seu mostruário, não visando à venda direta para o público e sim direcionando para as livrarias”, comenta Rosely.

No total, o evento foi visitado por 728 mil pessoas, 9% a menos que na última edição, em 2006, incluindo os alunos das redes pública e privada que foram ao evento literário por meio de visitação escolar agendada e não-agendada, e as crianças acompanhadas dos pais.

Para o presidente da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala, a 20ª Bienal do Livro cumpriu também todos os requisitos no que se refere à organização. “Desde o início, nossa maior preocupação foi garantir o conforto das centenas de milhares de pessoas que vieram ao Anhembi. Para isso, oferecemos vários serviços, todos muito elogiados pelo público”.

Abdala refere-se, entre outros, à bilheteria ampla, fraldário, empréstimo de carrinhos de bebê, carrinhos elétricos e cadeiras de roda, à praça de alimentação com mais de 2 mil m² e, principalmente, ao transporte gratuito para a Bienal do Livro a partir do metrô Tietê. Este ano, 233.672 pessoas usaram o traslado, número 25% superior ao da última edição.

“Temos a sensação de dever cumprido pela realização de um evento de sucesso também em termos de recepção e organização. A Francal fez um trabalho à altura do que a Bienal do Livro e seus visitantes merecem”, declarou Abdala.

Programação cultural

A grande novidade desta 20ª Bienal do Livro de São Paulo foi o projeto Ler é a Minha Praia, voltado para o público infanto-juvenil, que recebeu nota de avaliação 9,9 dos visitantes. Além de contemplar um espaço com 2 mil metros quadrados com atividades simultâneas em dois palcos, uma oficina, uma arena e a Biblioteca Viva, do Instituto Pró-Livro, o projeto coordenou a visita orientada dos milhares de alunos da visitação agendada aos estandes da Bienal que mantiveram algum tipo de atividade voltada a este público.

“É a primeira vez que isto acontece numa Bienal do Livro. A atenção às crianças e jovens foi nossa prioridade nesta edição. Ao recebê-los com conforto e segurança e oferecer atividades que despertem o prazer da leitura de forma lúdica, acreditamos que estamos colaborando para o desenvolvimento cultural do país e pavimentando o futuro do mercado editorial”, diz Rosely.

A programação cultural da 20ª Bienal do Livro de São Paulo também teve grande adesão do público. Pela pesquisa realizada, metade dos visitantes (50,3%) participou de alguma atividade, como o Salão de Idéias Volkswagen, o Espaço Literário Ipiranga, o Fala, Professor! Submarino, o Espaço Universitário HSBC ou o Ler é a Minha Praia. Estas atrações também foram avaliadas positivamente pelos participantes, com média de 9,48 pontos numa escala de 1 a 10.

As sessões do Salão de Idéias Volkswagen voltadas a aproximar autores de seu público, receberam, ao longo dos 11 dias da Bienal, 48 convidados estrangeiros de 14 países - Espanha, Japão, Bósnia, México, França, Estados Unidos, Alemanha, Israel, China, Cuba, Rússia, Portugal, República Dominicana e Peru – e mais de 100 nacionais, como Moacyr Scliar, Marcelo Rubens Paiva, Nélida Piñon, Walcyr Carrasco, Zuenir Ventura, Maurício de Sousa, Fernando Morais, Affonso Romano de Sant’anna, Lygia Fagundes Telles, Rubem Alves e Márcia Tiburi, Gilberto Dimenstein, Chico Pinheiro, Fernanda Takai, Zezé Motta e Chico Anysio, entre muitos outros.

Após participar de uma das sessões do Salão de Idéias Volkswagen, o escritor Fernando Morais reiterou o papel do evento no cenário nacional: “Para essa verdadeira guerra que é colocar o brasileiro para ler, isso é uma conquista sem tamanho. Só de ver esse movimento, de não conseguir andar aqui dentro, já é uma satisfação. É uma pena que seja bienal e não anual”, lamenta.

O filósofo e educador Mário Sérgio Cortella, que visitou a Bienal do Livro no primeiro final de semana, lembra que aproveitou para passar o dia inteiro no pavilhão, onde assistiu a várias palestras e visitou as editoras. “No tempo que fiquei aqui, saí com duas sacolas cheias de livros”, conta. Ele também se disse maravilhado com o grande número de crianças: “Esta é uma fase que temos que seduzir as crianças para o mundo dos livros”.

O Espaço Literário Ipiranga, que debate temas ligados à cultura, história e literatura, nesta edição orientou os debates a três importantes efemérides: os 200 anos da chegada da família real portuguesa, o centenário de morte de Machado de Assis e do nascimento de Guimarães Rosa, e os 100 anos da imigração japonesa para o Brasil.

As duas atrações voltadas à educação também reuniram grandes nomes. O Fala, Professor!, Submarino orientado a professores dos ensinos médio, teve, por exemplo, a participação de Josette Jolibert, professora e pesquisadora francesa. Já o Espaço Universitário HSBC, que coloca em contato os jovens em formação com especialistas e renomados profissionais, teve na palestra de Caio Túlio Costa, presidente do Internet Group, um de seus maiores públicos.
Expositores

Mais de 2 mil professores e milhares de visitantes foram conferir os mais de 2,6 mil títulos expostos da FTD, que ainda promoveu 13 sessões de autógrafos com autores consagrados, promoções diárias e, muita diversão para a criançada. As performances, contações de histórias, pinturas, atividades de expressão corporal e origamis divertiram as famílias. “Nosso negócio é motivar a leitura, auxiliar na formação de bons cidadãos e ajudá-los a ter acesso ao conhecimento”, diz Antonio Fernandes, gerente de vendas da Editora FTD. “A Bienal é um grande canal para mostrarmos nossos objetivos e a qualidade de nosso produtos. Nesta Bienal superamos o número de visitantes esperados e as vendas foram acima das expectativas”.

O diretor da editora Aleph, Adriano Fromer, avaliou de forma positiva sua participação na Bienal. Pela primeira vez no evento, Fromer se disse satisfeito em relação às vendas no varejo. “Mas acho que mais importante foi o público conhecer a editora, já que é a primeira vez que expomos aqui”. Mesmo não tendo realizado vendas no atacado, o diretor garante que realizou importantes contatos comerciais. “Esse foi o principal ganho de nossa participação, as pessoas que conhecemos”. O título que mais vendeu em seu estande foi Aprendendo Inteligência, do professor Pier.

Maria Julia Guedes, supervisora de vendas da ABEU, que representa 47 editoras universitárias, também ficou satisfeita com sua participação na Bienal do Livro. Seu título mais vendido foi uma coleção de Platão, da editora do Pará, e uma obra escrita pelo prefeito de Osasco, Sonhar é Preciso. Maria Júlia acredita que a coincidência do evento com as Olimpíadas tenha afetado a visitação. “Hoje, por exemplo (dia 24), é o encerramento da Bienal e das Olimpíadas”. Ela aprovou a largura dos corredores, maior que na última edição: “Achei que as pessoas circularam melhor”.

Em um estande ampliado, a Editora Girassol calcula em cerca de 30% o aumento de visitantes e negócios nessa edição da Bienal em relação a 2006. “Vendemos 250 cópias em duas horas em sessão de autógrafos de Maurício de Souza”, diz Tadeu Cavalcante, gerente Comercial, referindo-se a uma edição de contos de Andersen, irmãos Grimm e Perrault vividos pela Turma da Mônica. Outro sucesso absoluto da editora voltada ao público infantil foi Por Dentro do Corpo Humano, um livro em camadas tridimensionais de composições anatômicas. Cavalcante acredita que espaços como Ler é a minha Praia se constituem em grande incentivo para estimular a leitura no público infantil. Além disso, “o público parece estar com maior poder aquisitivo nessa edição, que resulta em vendas de produtos com maior valor agregado”.

Corina Campos, gerente comercial da Sextante, revela que a procura da editora pelos livreiros e atacadistas do setor superou as expectativas. “Pela primeira vez foi preciso estabelecer uma agenda para atender a todos. Fizemos ótimos contatos com muitos livreiros, inclusive do Norte e Nordeste”. O grande trunfo da Sextante para Bienal foi o lançamento do livro Cabana, um ficção espiritualista de William P.Young que está fazendo muito sucesso entre os fãs de auto-ajuda.

O livro mais vendido no estande da Bookmix foi Papo de Amiga, de Roberta Castro. Sucesso de vendas entre adolescentes por suas temáticas de namoro, escola e amizades, seus resultados se beneficiaram da grande presença de estudantes por meio da visitação escolar.

“Um ponto muito positivo na Bienal deste ano foi a volta de compradores estrangeiros. Fizemos bom negócios com os espanhóis e com os portugueses, cerca de 40% a mais que na edição anterior”, avalia o diretor-executivo da Melhoramentos, Breno Lerner. Para ele os negócios com o público foram iguais à Bienal de 2006. “Durante a semana tivemos pequena queda, superada no final de semana. Então, podemos igualar as duas edições”. O livro mais vendido da editora foi o Namorado da Fada, do cartunista Ziraldo, e chegou à faixa dos 2 mil títulos.

A Editora Senac encerrou a 20ª. Edição da Bienal do Livro de São Paulo comemorando sucesso de vendas. De acordo com o gerente Corporativo da editora, Marcus Vinicius Barili Alves, o evento superou em 10% as vendas da edição passada. Entre os títulos mais vendidos, estão lançamentos de gastronomia, como Comida & Vinho, de José Ivan Santos e José Maria Santana, e Viajando na Cozinha, de Kitty Assis.

Participando pela primeira vez da Bienal do Livro, a gerente Administrativa do Sebo do Messias, Daniela Guimarães Coelho, fez uma avaliação bastante positiva sobre o evento. “Gostamos muito, superou as nossas expectativas. Não calculamos os números ainda, mas vendemos muito bem”, diz.

O gerente de vendas da editora Cidade Nova, Vagner Cordeschini, avaliou como positiva sua participação na Bienal. Também ele destacou o grande aumento de público nos finais de semana com relação aos dias úteis. Suas vendas para o publico em geral foram consideradas boas, “principalmente enquanto havia atividades no estande”, diz.

A tradicional editora Barsa Planeta, que começou suas atividades em 1950, apurou resultados muito bons na Bienal do Livro. Na edição passada, o incremento já havia sido de 20% sobre 2004. Nesta edição, calcula um aumento nas vendas de 32%, podendo chegar a 35%.

Para a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que manteve seu estande junto com as editoras universitárias, o resultado da Bienal foi além das expectativas. Na avaliação de Luiz Álvaro Salles, supervisor de Marketing da editora, os dias de semana já foram considerados satisfatórios tanto em movimento de público quanto de vendas. “Os dois finais de semana, no entanto, foram ótimos”, comemora. A Imprensa Oficial promoveu 14 lançamentos durante a Bienal do Livro e, segundo Salles, houve quatro best-sellers: 1932: Imagens de uma Revolução, Clarice Lispector: uma vida em imagens, Retratos da Leitura no Brasil, e o Livro de Todos, obra coletiva escrita pela Internet, editada e impressa pela Imprensa Oficial, e lançada como parte da campanha publicitária da 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.




Sexta edição do TIM Festival reúne 29 atrações e São Paulo ganha novo espaço para os shows

Dezenove atrações internacionais e dez nacionais compõem o elenco do TIM Festival 2008, que este ano acontece entre os dias 21 e 27 de outubro nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória. Além de reunir nomes consagrados do jazz, pop e rock mundial, o maior festival de música da América Latina prossegue com a proposta de antecipar tendências e chega ao seu sexto ano com novidades. Ganha noite de abertura de gala no Rio e em São Paulo, com o mítico saxofonista Sonny Rollins, e faz do Parque do Ibirapuera a sede de sua edição paulista que também terá um show gratuito ao ar livre. A venda de ingressos para o festival começa no dia 16 e informações detalhadas serão divulgadas na próxima semana.



Entre os novos nomes confirmados para a edição deste ano estão o guitarrista americano Bill Frisell, o trompetista polonês Tomasz Stanko, o italiano Enrico Pieranunzi, o DJ inglês Yoda, a dupla canadense de indietronica Junior Boys e os brasileiros Marcelo Camelo (em show solo), Sany Pitbull e Cérebro Eletrônico. Eles vêm se juntar aos já anteriormente anunciados Sonny Rollins, Paul Weller, Carla Bley, Stacey Kent, Klaxons, The Gossip, Esperanza Spalding, Kanye West, Gogol Bordello, MGMT e The National.

Desde a sua primeira edição, em 2003, o TIM Festival já apresentou ao público brasileiro um total de 175 atrações, sendo 57 nacionais e 118 estrangeiras. Este ano, o elenco soma 29 atrações de seis nacionalidades diferentes. Um festival de música sem fronteiras.



“O TIM Festival reafirma a sua vocação de reunir em um só evento o que de melhor está sendo produzido na música mundial. A nova configuração do formato em São Paulo é uma prova de que estamos buscando o aperfeiçoamento a cada edição”, pontua o diretor de Imagem e Publicidade da TIM, José Luiz Liberato.



Implantada no ano passado, a programação temática provou ser um sucesso ao reunir artistas através de conceitos ou afinidades musicais. São nove os temas da edição 2008, definidos em conjunto por um time de cinco curadores (Zuza Homem de Mello, Zé Nogueira e Pedro Albuquerque no jazz; e Hermano Vianna e Ronaldo Lemos na parte mais pop). Para a primeira delas, batizada de Noite de Gala, foi escalado o último remanescente da era de ouro do jazz, o americano Sonny Rollins, de 77 anos. Ele abre o festival em São Paulo no dia 21 de outubro e no Rio no dia 23. A Noite de Gala carioca ainda contará com show da cantora Rosa Passos, escalada também para a noite de encerramento em São Paulo.



A noite Brilhando no Escuro servirá de palco para o cultuado rapper Kanye West e seu grandioso show Glow in the Dark.



As atrações do jazz ganham temas divididos entre damas e cavalheiros: Sophisticated Ladies apresenta três estrelas americanas do jazz de diferentes gerações – a veterana pianista Carla Bley, a cantora Stacey Kent e a jovem cantora e contrabaixista Esperanza Spalding, cujo show contará com a participação do violonista brasileiro Chico Pinheiro. Já The Cats traz talentos consagrados do jazz mundial, como o guitarrista norte-americano Bill Frisell, o trompetista polonês Tomasz Stanko e o pianista italiano Enrico Pieranunzi. A inspiração para o nome que batiza a noite masculina vem da gíria com a qual os músicos de jazz se tratavam entre si na era do swing.



O palco Novas Raves junta na mesma noite três grupos americanos que resgatam o fenômeno originário do início dos anos 90: The Gossip, Klaxons e Neon Neon. Ponte Brooklyn, por sua vez, mostra dois grupos emergentes do atual celeiro musical nova-iorquino: MGMT e The National. Em São Paulo, eles ganham a companhia do grupo brasileiro Cérebro Eletrônico.

A noite Bossa Mod traz o papa ‘mod’ britânico, Paul Weller, e o brasileiro Marcelo Camelo, em sua estréia solo no Rio e em São Paulo. TIM no TIM é uma homenagem a Tim Maia preparada pelo coletivo paulista Instituto, que fará uma releitura do clássico e maldito disco Racional.



Para fechar a série temática, o TIM Festa volta este ano reunindo expoentes de diferentes vertentes do pop/rock/eletrônico em SP e no Rio. A quarta noite na Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera e a terceira e última noite da Marina da Glória, no Rio, promovem uma grande festa com várias atrações da música pop e eletrônica. Em São Paulo, sobem ao palco Gogol Bordello, Dan Deacon, Junior Boys, Switch e DJ Yoda. No Rio, o elenco é reforçado pelos brasileiros Database, Música Magneta, Sany Pitbull (com participação do VJ Leandro HBL Vídeo Artista), que ocuparão os quatro espaços da Marina, transformados em pistas de dança simultâneas.



Quem adquirir ingressos para o TIM Village ou para qualquer show carioca da última noite poderá circular livremente pelos espaços do TIM Festa, a partir de uma da manhã.



TIM Festival – São Paulo

São Paulo assistirá, entre os dias 21 e 25 de outubro, a todas as atrações internacionais do line-up e a quatro artistas brasileiros. Os shows se dividirão entre o tradicional palco do Auditório criado por Oscar Niemeyer e a Arena de Eventos, onde um espaço fechado para quatro mil pessoas será erguido especialmente para a ocasião.

Na manhã do dia 25, Sonny Rollins fará um show gratuito no Auditório, voltado para o Parque do Ibirapuera.



TIM Festival - Rio de Janeiro

Mais uma vez, a Marina da Glória será o palco do festival no Rio de Janeiro, que este ano volta a contar com três dias de apresentações – de 23 a 25 de outubro. Com exceção do grupo Cérebro Eletrônico, a programação carioca repete a paulista e, de quebra, ainda apresenta outros quatro nomes nacionais: as bandas Instituto, Database e Música Magneta e a dupla Sany Pitbull e Leandro HBL Vídeo Artista.

O Rio de Janeiro terá a mesma estrutura do ano passado. Serão três palcos com capacidade para 1.000, 2.000 e 4.000 pessoas, além do TIM Village, área de convivência do festival.



Edição especial – Vitória

Em Vitória, o Teatro da UFES abriga mais uma vez uma edição especial do TIM Festival entre os dias 25 a 27 de outubro, com uma programação que reúne seis atrações do jazz e do pop.



PROGRAMAÇÃO



Noite de Gala

Sonny Rollins / Rosa Passos

Das atrações anunciadas para a edição 2008 do TIM Festival, o americano Sonny Rollins é o que se poderia chamar de mito vivo. Último remanescente da época de ouro do jazz, antes mesmo de atingir os 20 anos de idade ele já havia gravado ou tocado com os maiores nomes do gênero: Thelonious Monk, Miles Davis, J.J. Johnson e Bud Powell. Logo viria a se tornar um deles. Aos 77 anos de idade e mais de seis décadas de carreira como músico e compositor, é dono de uma agenda disputada. Sonny Rollins se apresentou uma única vez no Brasil, em 1985, como uma das atrações da edição de estréia do extinto Free Jazz Festival. Ele deverá fazer três shows no TIM Festival - dois em São Paulo e um no Rio.

Freqüentemente comparada ao conterrâneo João Gilberto, a cantora baiana Rosa Passos construiu uma carreira internacional desde 1996, quando participou da noite brasileira do show Jazz at the Bowl, no Hollywood Bowl, na Califórnia, a convite de Oscar Castro Neves. No mesmo ano percorreu diversos países europeus e o Japão, acompanhada do saxofonista Sadao Watanabe. Sua carreira, no entanto, começou bem antes. Aos cinco anos, já tocava piano e aos 15, aparecia pela primeira vez na televisão baiana. Influenciada pelo som de João Gilberto e pelo filme Orfeu Negro, de 1959, trocou o piano pelo violão, instrumento com o qual compõe e se apresenta até hoje. Em 1979 lançou seu primeiro disco, Recriação, e, desde então, tem gravado tanto no Brasil como no exterior. Já se apresentou em palcos de prestígio como Lincoln Center, Carnegie Hall e Blue Note, de Nova Iorque. Foi ainda homenageada pela Berklee College of Music, em Boston.



Brilhando no escuro

Kanye West

Um dos rappers mais bem-sucedidos da cena atual, o norte-americano Kanye West traz ao TIM Festival o seu show mais ambicioso, Glow in the Dark, com o qual tem excursionado pelo mundo. Vencedor de mais de trinta prêmios, incluindo dez Grammy, o artista criou um verdadeiro musical repleto de efeitos visuais mirabolantes, no qual suas famosas canções compõem um roteiro de modo a contar uma história com começo, meio e fim. A influente revista The Fader registrou em uma crítica que o novo show de West ‘nos faz repensar nossas vidas’.



Sophisticated Ladies

Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding

Aos 72 anos, a pianista e compositora californiana Carla Bley é um dos principais nomes do jazz norte-americano. Em constante mutação, permanece na vanguarda do jazz até hoje. Seu mais recente trabalho, The Lost Chords find Paolo Fresu, de 2007, reafirma o experimentalismo como principal marca de sua carreira. A nova geração tem nas também norte-americanas Stacey Kent e Esperanza Spalding representantes legítimas da originalidade que consagraram Carla. Stacey tem estilo e voz constantemente comparados a grandes cantoras do passado e Esperanza vem surpreendendo público e crítica especializada pela igual competência tanto como compositora, cantora e contrabaixista. Em comum, as duas nutrem o amor pela música brasileira, presente em seus mais recentes álbuns, Breakfast on the morning tram e Esperanza, respectivamente.



The Cats

Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi

Gíria surgida na época do swing, The Cats é a maneira como os músicos jazzistas costumam se tratar entre si e é também o nome da noite que reunirá três grandes nomes do jazz internacional, todos com longa carreira e prestígio. Tanto o guitarrista e compositor norte-americano Bill Frisell, como o trompetista polonês Tomasz Stanko e o pianista, compositor e arranjador italiano Enrico Pieranunzi representam a geração que fez a ponte musical entre os ícones da era de ouro e os talentos emergentes do estilo. Não é à toa que já dividiram o palco e o estúdio com artistas tão diversos como Ron Carter, Jack DeJohnette, Ryuichi Sakamoto, Rufus Reid, Chet Baker, Elvis Costello, Suzanne Vega, Art Farmer, Phil Woods, Marianne Faithful, David Sanborn e Charlie Haden.



Novas Raves

The Gossip / Klaxons / Neon Neon

Elemento da cultura jovem surgido no final da década de 80 e início dos anos 90, as raves tiveram seu fim decretado muitas vezes. Mas ao contrário disso, ela se multiplicou e hoje se manifesta de diferentes maneiras. O palco Novas Raves traz para o TIM Festival três dos grupos que, cada um à sua maneira, reinventaram o estilo, seja no rock da banda norte-americana The Gossip, no rock eletrônico do britânico Klaxons ou no eletro-rock dos californianos do Neon Neon.



Ponte Brooklyn

MGMT/ The National

Considerado um dos lugares mais movimentados em Nova Iorque nos dias de hoje em termos de música, o Brooklyn se tornou um celeiro de bandas que seriam suficientes para fazerem, sozinhos, um festival inteiro. Para fazer a ponte entre os artistas que estão influenciando a nova geração e o Brasil, o TIM Festival apresenta dois expoentes desta geração no palco Ponte Brooklyn, com os grupos MGMT e The National.



Bossa Mod

Paul Weller/ Marcelo Camelo

Expoente máximo do Mod revival na década de 70, Paul Weller, também conhecido como Modfather, é até hoje um dos grandes nomes da música pop britânica. À frente de grupos que marcaram época como The Jam e Style Council ou em carreira solo, Weller vem influenciando novas gerações como os grupos Oasis e Blur, fãs declarados do artista. Para dividir com ele o palco Bossa Mod, os curadores escolheram o carioca Marcelo Camelo, que estréia neste TIM Festival seu primeiro show solo no Rio e São Paulo. Sua música Anna Júlia foi interpretada por Weller no cd do ex-Traffic, Jim Capaldi.



TIM no TIM

Instituto

O coletivo musical paulistano formado por 15 colaboradores, entre produtores e músicos, fará uma homenagem a Tim Maia com a releitura do mítico álbum Tim Maia Racional. Dividido em dois volumes e lançados de forma independente entre 1975 e 1976, representou a fase mais obscura do artista, que o gravou com o intuito de difundir os ensinamentos da Universo em Desencanto, culto do qual era adepto na época.



TIM Festa

Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database

Diversas vertentes da música eletrônica mundial estarão representadas nas oito atrações desta segunda edição do TIM Festa. Munido de uma parafernália de cabos, laptops, pedais e mixers, o americano Dan Deacon já tem sete discos gravados e promete uma apresentação bem teatral. Da Inglaterra, o DJ Yoda também investe na performance e manipula áudio e vídeo, graças a uma moderna aparelhagem. Neste mesmo clima, o carioca Sany Pitbull – um dos DJs mais requisitados atualmente na Europa – será acompanhado do vídeo artista Leandro HBL Vídeo Artista. Ainda nas atrações nacionais, o projeto Música Magneta mostrará a fusão dos veteranos Mestre da Guitarrada, de Belém, com a sonoridade do DJ Dolores, de Recife. Já o duo Database vem chamando a atenção no circuito noturno de São Paulo e acaba de ser convidada para trabalhar no próximo projeto de Fatboy Slim. A festa continua com o Gogol Bordello e a sua inusitada mistura entre música cigana, punk rock e intensa presença de palco. Responsável por produzir artistas como M.I.A., The Chemical Brothers e Lily Allen, o inglês Dave Taylor assume o nome de Switch neste projeto solo que será mostrado no festival.


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