segunda-feira, 6 de agosto de 2012

POESIA


Abílio Martins, ao parabenizar o Doutor João Alfredo Furtado

Espírito vivaz, boêmio por índole, viveu sempre alegre e sem inimigos

               Eis um fato banal,
             que nem merece a pena comentá-lo, 
pois me parece muito natural
o que acontece ao galo...

Penso que o galo, como o cidadão, 
tendo o seu lar... no fundo do quintal, 
e, entre a família, nome e projeção, 
está sujeito
ao mesmo preconceito, 
de ordem social,
que rege e orienta a vida conjugal.

Vê-se, portanto, positivamente, 
que a Natureza tinha,
de cédo ou tarde, assinalar o mal...
Pois se a mulher do galo, infelizmente, 
foi sempre uma galinha,
a cabeça do boi era fatal...

Muito cuidado, camaradas, tomem:
se a Natureza fez assim com o galo, 
pôde fazê-lo muito bem com o homem...

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