NX Zero lança novo CD, "Em Comum"
Pode parecer estranho que ao apertar o play na primeira faixa de “Em Comum”, novo álbum do NXZero, você imagine um cenário ensolarado. Para os integrantes do grupo, o significado dessa estranheza são os calos nos dedos da mão em mais de dez anos de carreira. A labuta trouxe vivência, quebrou preconceitos e culminou no trabalho mais bem acabado da banda.
Os três anos que separam o último trabalho de inéditas deste serviram também para Di Ferrero (vocal), Daniel Weksler (bateria), Caco Grandino (baixo), Fi Duarte e Gee Rocha (guitarra) absorverem diferentes experiências. Em cima dos palcos, o grupo varreu a desconfiança e hoje dialoga de igual pra igual com os maiores nomes da música brasileira.
E o que o sol da primeira frase tem a ver com tudo isso? “Em Comum” é um reflexo da maturidade natural dos seus integrantes– portanto, longe de ser fabricada. Não existe mais inferno e utopia, certo e errado. Di Ferrero se mudou para o Rio de Janeiro, engatou um romance e revela: “Escrevi boa parte das letras deste CD olhando para o mar. Estamos (o grupo) mais soltos, abertos a novos desafios e muito bem resolvidos”.
Realmente nunca se tinha escutado um NXZero assim. “Sem Hora Para Voltar”, aquela ensolarada, incorpora frases de Zeca Pagodinho (“deixa a vida me levar”) e Barão Vermelho (“pro dia nascer feliz”). Os riffs de guitarra, na onda de Led Zeppelin e Foo Fighters, refrescam.
“Maré”, que já invadiu as rádios de todo o Brasil, é a bola da vez, empresta voz à alma. Rasga em dois personagens as desilusões tão conhecidas por nós brasileiros. É dura sem ser planfetária. “Hoje posso me aprofundar mais em assuntos que antes eram fruto da minha imaginação. Vivi e trabalhei muito nesses últimos anos”, explica Di.
Climas e atmosferas envolvem “Ligação”, “Hoje o Céu Abriu” e “Espero um Sinal”. A primeira é uma balada capaz de derreter o coração do sujeito mais durão, enquanto as outras duas te agarram pela melodia na voz de Di, talhada boa parte no Projeto Paralelo, onde teve contato com a nação hip hop.
“Por que Estamos em Guerra por Paz” pesa a mão nos acordes e vira a chavinha da melodia assoviável para uma porrada daquelas bem dadas. A produção de Rick Bonadio contribui para a montanha-russa emocional que o disco propõe. O produtor conhece os meninos desde cedo. Descobriu o quinteto e os direcionou ao estrelato.
E se você se perguntou do por que do nome “Em Comum”, faixa-título do disco, a explicação esbarra no percurso que fez os garotos virarem adultos, conquistarem o Brasil, dezenas de prêmios e até um Grammy. Dos amigos de colégios a homens bem-sucedidos – do rock’n’roll –, cada um seguiu seu caminho fora dos palcos. Di mora no Rio de Janeiro, Daniel está casado, Gee, Caco e Fi se esmeram cada dia mais na vida dentro dos estúdios. Em comum, os rapazes têm a banda que os levou ao topo da música brasileira.
Di dá a última palavra: “Se desprenda dos outros trabalhos do NX. Feche os olhos, escute o som e aproveite a viagem. Depois de dez anos, paramos para respirar e voltamos com o gás todo”. Se depender de “Em Comum”, a próxima década será ainda melhor. *** 3 ESTRELAS / Bom
Banda UÓ lança duas promoções: para escolher a cor do vinil e no site “Como eu me sinto quando”
Eles prometem fazer uma surpresa aos fãs
Falta muito pouco para o lançamento do novo álbum da Banda UÓ, “Motel” (Deck). Aumentando a expectativa dos fãs, o trio de Goiânia preparou duas ações interativas: no facebook da banda acontece a votação da cor do vinil de “Motel”. O público pode escolher entre vermelho, rosa, amarelo, azul, roxo ou transparente, aquela que considerarem mais a cara da Banda UÓ.
E ainda, o tumblr “Como Eu me Sinto Quando” faz uma promoção com banda pela primeira vez. Vão sortear um par de ingressos para o show de lançamento, uma camiseta do grupo e um encontro com eles no camarim. Para concorrer, basta mandar sugestões de gif respondendo “Como eu me sinto quando escuto uma música nova da Banda UÓ”. Na terça-feira (28), o mais criativo ganha e o público também terá uma surpresa.
Para mais informações acesse:
http://comoeumesintoquando.tumblr.com/post/29907610403/tem-promocao-da-banda-uo-no-cemsq
Alexandre Pires lança DVD “Eletro Samba Ao Vivo”
Cantor mistura pagode com música eletrônica em novo trabalho que tem participação especial de sua mãe, Claudia Leitte e Xuxa
O novo DVD “Eletrosamba” acaba de ser lançado, com as participações de Xuxa, Claudia Leitte, Sabrina Sato e do grupo Só Pra Contrariar no qual foi o vocalista na década de 90. Lançado no Credicard Hall, em São Paulo, o mineiro fez uma multidão dançar ao som das suas músicas, que traz neste álbum uma mistura do samba e pagode, estilos que consagraram os 19 anos de carreira do artista, com o ritmo eletrônico.
Gravado em abril deste ano, os álbuns contam com 20 canções, sendo 11 inéditas e outras já consagradas como “Essa Tal Liberdade”, “Depois do Prazer”, “Domingo” e “Outdoor”, que foram sucesso durante o tempo em que fazia parte do grupo Só Pra Contrariar, do qual o cantor se separou há 11 anos e hoje é comandado pelo seu irmão Fernando Pires.
No repertório tem as ótimas “Eu sou o samba” e “Destaque na Favela”, além de “Sonhei e Acordei”, que canta ao lado da sua mãe, Abadia Pires. Destaque para o hit “A Chave do Seu Perdão”, que traz uma interessante mistura de cavaco com ritmo eletrônico. A canção é uma parceria de João Victor e Bruno, da dupla Bruno & Marrone, nas letras e arranjos. Com a intensa agenda de shows, Alexandre Pires segue para Minas Gerais, interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Tocantins em agosto e com planos para levar o projeto também para o exterior, em países como Portugal, Estados Unidos, Espanha e o continente africano. *** 3 ESTRELAS / Bom
Depois do isolamento, a "Volta" da cantora Ana Cañas
Uma das ótimas artistas da nova geração da MPB lança seu melhor CD após “fugir” para um sítio no interior do Rio de Janeiro
Ana Cañas estava assistindo a um DVD do clássico “Exile on Main Street”, do Rolling Stones, quando teve um estalo: “É isso!”. Jagger, Richards e cia. para fugirem dos impostos ingleses e em fase de busca criativa se refugiaram na França, e pariram o melhor disco da carreira (ainda é). No caso de Ana, foi a gênese de “Volta”, terceiro disco da trajetória da cantora e compositora.
Um primeiro disco, Amor e Caos, de 2007, como extensão da sua trajetória como cantora de jazz na noite. Um segundo disco, Hein?, de 2009, que pouco conseguiu se posicionar artisticamente. Faltava ser inteira. Qual conto zen budista, ela precisou fugir da tormenta e buscar abrigo em um sítio no Rio, em Vargem Grande, para colocar a cabeça no lugar e as mãos para produzir.
A imensa maioria do que você ouve neste “Volta” nasceu ali, em meio ao mato e bichos. E muito do que você ouve foi registrado ali, com sons de grilos vazando instrumentos e voz. Ela não apenas compôs e cantou - produziu, mas fez a capa (que é um auto-retrato), também colocou o disco embaixo do braço e foi masterizá-lo em Londres, no mesmo estúdio que Amy Winehouse trabalhava, sentada na mesa de som para acompanhar e dar a palavra final com Ian Cooper no Metropolis Studios.
A receita de Ana no trabalho pode ser resumida em dois componentes: a música crescer em torno da voz e ser o mais orgânica possível, inclusive e principalmente no registro. Por dois motivos simples – o terreno de Ana é o palco e sua espinha dorsal criativa é a voz. O take imortalizado precisava atender às duas premissas. Várias vezes foi de primeira. “De modo geral me sinto melhor no palco do que no estúdio. Por isso decidi fazer tudo (a gravação) ao vivo”, confirma Ana.
O que remete a outros clássicos além do stoniano, citado no primeiro parágrafo. “Como o Blonde on Blonde (Bob Dylan), em que ele chegava no estúdio e dizia (para os músicos que o acompanhavam): ‘a música é assim e assado. Um, dois, três, quatro...’ E gravavam”. Muitas vezes com um (repito: UM) microfone só, como Ana fez desta vez.
A fórmula não é tão precisa, se considerar a miríade de línguas e gêneros empregados em Volta. Porém tão rica quanto. O mérito vem do selo que Ana criou, Guela Records, que lhe conferiu total liberdade criativa. Pronto o trabalho, fez parceria com a Som Livre, que o lança.
Até chegar à quinta das 16 músicas do trabalho, já passeamos pela MPB com toques jazzísticos levada na voz e dedilhado de guitarra de “Será que Você me Ama?”, no reggae de “Difícil”, no R´n´B que flerta com spiritual em fuzz de guitarra de ”Urubu Rei”, na hispânica “No Quiero Tus Besos” e no blues de gaita de “Diabo”. Tem mais. Tem muito mais. A versão de “La Vie em Rose”, clássico entre os clássicos franceses, é marcada por extremo bom gosto – refinada na voz de Ana com o baixo acústico. O instrumento também conduz a gravação jazz de “My Baby Just Cares for Me”, imortalizada há meio século por Nina Simone.
Volta também tem seu lado pop. Na balada de violão “Feito Pra Mim”, na balada de guitarra “Todas as Cores” e mesmo na climática, sussurrada, rasgada e bela canção que batiza o trabalho. Dá pra dizer que a versão de “Rock and Roll”, do Led Zeppelin, flerta tanto com o pop quanto com o gênero que louva em título. E que a mudança pro reggae de “Foi Embora” acontece sem sobressalto.
Ana dá piruetas de estilo mesclando pop francês “L´Amour” com uma balada tipicamente brasileira (“Falta”) e uma levada bossa nova (“Amar Amor”), uma das três parcerias em composição do disco com Dadi, não sem deixar pro gran finale um standard do jazz, “Stormy Weather”. Você faz a conta de quanto ganhou com a aposta no trabalho ao final de 16 canções. Mas Ana te desmonta com simplicidade desconcertante em duas frases que resumem tudo quando elogiada pelo ecletismo e vastidão de cores e texturas de Volta. “A questão não é o quanto você sabe, mas o que você faz com o quanto você sabe.” **** 4 ESTRELAS / Ótimo
Centro Cultural BNB apresenta “Tropicália 45 anos: o Ceará e o Brasil”
Relembrando a trajetória da força jovem que revolucionou a sociedade
O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza realizará a aula-espetáculo “Tropicália 45 anos: o Ceará e o Brasil”, no próximo dia 17 (sexta-feira), às 16 horas, grátis. A aula-espetáculo objetiva realizar homenagens poético-musicais e reflexões, conectando o Ceará no entorno deste importante movimento brasileiro surgido nos idos de 1967.
Assim, este projeto apresenta parte da muitas interseções entre os movimentos da Tropicália e do Pessoal do Ceará, pois ambos buscavam um novo som, vieram do meio universitário e tinham como premissa básica a bandeira da liberdade.
O convidado é o artista e professor Pedro Rogério, responsável pelo programa de Pós-Graduação em Educação/Ensino de Música da Universidade Federal do Ceará, e o entrevistador será Carlinhos Perdigão – produtor cultural, poeta, músico, pesquisador e professor de língua portuguesa da Faculdade Cearense.
Geleia geral
1967 foi um ano profundamente simbólico, que marcou o século XX e entrou para a História. Foram vivenciadas manifestações humanas bastante diferentes e marcantes: guerra do Vietnã, protestos pacifistas, movimentos pela liberação sexual, racial, cultural, política e artística, viagens espaciais, Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrison, Beatles, Yardbirds, Janis Joplin, Joe Cocker, Grateful Dead, Pink Floyd, ditadura militar, Geraldo Vandré, Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Roberto Carlos, Jovem Guarda, Roda Viva.
Estudantes revoltados em quase todos os países do mundo, inclusive no Brasil, passaram a questionar o tradicionalismo político e os costumes autoritários. Assim, do cotidiano passaram a fazer parte valores como o pacifismo, feminismo, ecologia, som pop, contracultura, música de protesto. Eram expressões que faziam parte dessa geleia geral: “Paz e amor”, “Faça amor, não faça guerra”, “seja marginal, seja herói” e “É proibido proibir”.
Essas últimas palavras, por sua vez, definem o espírito de um movimento brasileiro altamente identificado com aquele período sócio-histórico. Deste modo, ditas e/ou cantadas poeticamente pelo baiano Caetano Veloso, embasam em diversos aspectos a Tropicália, que contagiou o cenário cultural em nosso País e inaugurou conceitos e tendências que passariam a ser incorporados pela arte do Brasil produzida a seguir.
Força Tropical
Assim, desde 1967, diversas iniciativas relacionadas ao teatro, às artes plásticas, ao cinema e principalmente à música procuravam marcar uma ruptura na arte contemporânea desde então. Deste modo, composições como “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso, e “Domingo no parque”, de Gilberto Gil, contribuíram para o surgimento oficial do tropicalismo, reconhecido como nova proposta artística baseada na Semana de Arte Moderna de 1922.
Portanto, é no interior desta arquitetura multifacetada que o Projeto Força Tropical mergulha. Ainda mais neste aniversário de 45 anos! Assim, para continuar na utopia estética desta viagem tropicalista, deseja-se explorar as músicas desse movimento (inclusive convidando a plateia a “poetar” no palco), apresentando-as em meio a vídeos-cenários que explorarão imagens e poesias desta época emocionamente histórica, inauguradora de linguagens e ainda simbológica intérmina.
Programa
1. Tropicália (Caetano Veloso)
2. Baby (Caetano Veloso)
3. É proibido proibir (Caetano Veloso)
4. Namorinho de portão (Tom Zé)
5. Bat macumba (Gilberto Gil e Caetano Veloso)
6. Panis et circensis (Gilberto Gil e Caetano Veloso)
7. Top top (Liminha, Rita Lee, Arnaldo Batista e Sérgio Dias)
8. Alegria, alegria (Caetano Veloso)
Ficha técnica
Bateria, texto e concepção do projeto: Carlinhos Perdigão
Voz principal: Chico Saga
Guitarra: Bruno Nogueira
Baixo elétrico e back-vocal: Oni Matos
Performances teatrais: Júlio Maciel
Vídeos-cenários: Regina Primo
Cenografia: Renata Holanda
EMI relança 'Te pego pela palavra', da Rainha do Rádio Marlene
Gravado ao vivo em 1974 e libelo contra a ditadura militar, o álbum faz parte da discoteca básica da MPB
O disco ao vivo Te pego pela palavra da eterna Rainha do Rádio Marlene, está sendo relançado pela EMI Music. Originalmente dos anos 70, época em que boa parte dos artistas pensantes de nossa música usavam sua arte como resistência à opressão política da ditadura militar, o álbum sobreviveu ao tempo e apresenta canções belíssimas de diversas fases da música brasileira (com roteiro do diretor do espetáculo, Hermínio Bello de Carvalho, e arranjos de Arthur Verocai). Ela intercalava sucessos antigos dos seus tempos de ícone da Era do Rádio e o melhor da MPB de protesto em voga naquele ano de 1974.
Moderna e com um repertório de ótima qualidade desde o início de sua carreira, nos anos 40, a cantora sempre foi a rainha dos palcos, com uma performance cada vez mais apoteótica, com o passar dos anos. A partir de 1968, quando fez sua reentrée com o show Carnavália, ela acabou servindo de escola a colegas mais novas, como Elis Regina e Maria Bethânia. E isto fica nítido ao se reouvir este álbum 38 anos depois. “Aos 51 anos, Marlene era saudada por um novo público que aplaudia e consagrava sua performance vigorosa, audaciosa e teatral”, conta Rodrigo Faour, idealizador e produtor do projeto.
O roteiro trazia alguns sucessos carnavalescos de Marlene, entremeados com clássicos nascentes da nova MPB, e um ecletismo fulgurante, indo da embolada Pra onde vai valente, de Manezinho Araujo, passando por petardos da dupla João Bosco e Aldir Blanc (Cabaré, Beguine dodói, Dois pra lá dois pra cá, O chefão), sambas-canções da antiga (Mané fogueteiro, Ronda – antes de a mesma ser redescoberta por Márcia e Bethânia), rock de Zé Rodrix (Roupa prateada), algo do Clube da Esquina (Ponta de areia), uma inusitada parceria de Cartola e Hermínio Bello de Carvalho de apenas 4 estrofes (Catedral do inferno), protesto de autores novos (Cabra cega, de Sarah, Tony Bahia e Ray), chegando ao clímax no baião Galope, de Gonzaguinha, lançado por ela, com grande sucesso.
O encarte traz, além de tudo que havia no LP original, um texto de Faour sobre a importância desta intérprete para a cultura e a música brasileiras, além de curiosidades sobre o espetáculo. Marlene completa 90 anos no próximo dia 22 de novembro. Que os louros recaiam novamente sobre uma rainha que jamais perdeu a majestade. “Esta edição comemora seus 70 anos de carreira, 90 de vida e o sucesso do musical Emilinha e Marlene – As Rainhas do Rádio, de Thereza Falcão e Julio Fischer, que vem contando sua vida nos palcos”, completa.
Conor Maynard alcança o topo da parada britânica com disco de estreia
Contrast, que traz os singles ‘Can’t Say No’ e ‘Vegas Girls’, chega ao Brasil em setembro
O álbum de estreia de Conor Maynard, Contrast, disparou em linha reta para o topo das paradas, batendo a forte concorrência do rapper Plan B. Com excelentes resenhas para o álbum, Conor firmemente se estabelece como a mais nova estrela no mundo da música do Reino Unido.
“Contrast é número 1! Vocês #Manyacs fizeram meu álbum chegar ao número 1! Eu não tenho como dizer o quanto agradecido eu estou”, disse o cantor em seu Twitter.
Segundo a revista Music Week, Contrast “promete estabelecer um novo precedente para o R&B britânico – e tem o potencial para competir seriamente em escala global”; e a BBC Music classificou o álbum como “uma crível coleção de R&B eletrônico”.
Conor estará comemorando o seu primeiro álbum com apresentações neste mês no V Festival, em que se apresenta na Union Arena com sua banda, no sábado, 18 de agosto, em Staffordshire e no domingo, 19 de agosto, em Chelmsford, na Inglaterra.
Conor Maynard é uma história de sucesso do Youtube e se prepara para lançar seu disco de estreia, Contrast, em Setembro pela EMI. O cantor inglês de 19 anos já fez muito barulho no seu país de origem com o cativante single Can't Say No, que conquistou o segundo lugar nas paradas britânicas em Abril e antecipa o lançamento de seu álbum.
Depois de sua estreia também nos Estados Unidos com o single Vegas Girls, Conor lançou o vídeo desta nova canção que ocupa o primeiro lugar nas paradas americanas. Assista ao vídeo aqui. Com 90 milhões de visualizações no YouTube (incluindo 9,200 milhões para Can't Say No), Conor tem o sétimo maior canal de música no Reino Unido. Ele também já acumula mais de 415.000 ‘Likes’ no Facebook e mais de 304.000 seguidores no Twitter.
No início deste ano, Conor ganhou da MTV britânica o prêmio Brand New For 2012 (batendo artistas como Lana Del Rey), graças ao apoio esmagador de seus fãs, intitulados ‘Mayniacs’.
Orquestra contemporânea de Olinda disponibiliza novo disco na Web
Com produção musical de Arto Lindsay, álbum estará disponível ao público nesta quarta-feira (08)
Destaque da nova geração no cenário nacional e forte representante da diversidade sonora de Pernambuco, com misturas de ritmos do mundo, a Orquestra Contemporânea de Olinda lança o segundo disco de carreira. Intitulado Pra ficar, o disco estreia ao público em show gratuito dia 08 de setembro, no Palco do Carmo-Olinda, como parte da programação da MIMO 2012 e com o apoio do Funcultura. Exatamente um mês antes, nesta quarta-feira (08.08), a banda põe à disposição todo o resultado na internet, por meio de sistema de compartilhamento no Twitter, Facebook e site http://orquestraolinda.com.br/
No novo trabalho, autoral por inteiro, a big band olindense ganha assinatura do conceituado produtor musical Arto Lindsay, considerado um dos principais responsáveis pelo amadurecimento da música brasileira na década de 1990, quando esteve à frente de produções de discos como Estrangeiro (1990) e Circuladô (1991), de Caetano Veloso, Mais (1991), Cor de rosa e carvão (1994) e Memórias, crônicas e declarações de amor (2000),de Marisa Monte, Algamabetizado (1997), de Carlinhos Brown e O sorriso do gato de Alice (1993), de Gal Costa.
Para Lindsay, a Orquestra Contemporânea de Olinda desenvolve as composições e fusões de uma forma própria. “Tem frevo e mais uma porção de coisas, com tudo suingando junto. Os arranjos têm liberdade e vão longe. É como se fosse uma mistura do som de Moacir Santos com uma pegada mais forte. É pulsante, original”, sintetiza o produtor.
A Orquestra Contemporânea de Olinda é formada por dez músicos. Idealizada pelo percussionista Gilú Amaral (apontado por Naná Vasconcelos como um dos mais criativos nomes da nova geração), o grupo traz como marca duas das maiores “escolas” de referência da música pernambucana: a percussão e os sopros (com um quarteto de tuba, sax, trompete e trombone liderados pelo maestro Ivan do Espírito Santo, todos provindos da primeira escola profissionalizante de música de Pernambuco, o Grêmio Musical Henrique Dias (1954), em atividade ininterrupta até hoje. Unem-se a eles, ainda, baixo, microkorg, guitarra, rabeca e um duo de vozes masculinas, numa formação surpreendente e nada convencional.
Quem toma conta da musicalidade são conceituados músicos pernambucanos, muitos com trabalhos solo e que já estiveram em projetos como Otto, Mundo Livre S/A, Bonsucesso Sambaclube, Academia da Berlinda, entre outros. São eles: Gilú Amaral (percussão), Rapha B (bateria), Hugo Gila (baixo e microkorn), Juliano Holanda (guitarra), Maciel Salú (rabeca e voz), Tiné (voz e percussão fina), Maestro Ivan do Espírito Santo (sax e flauta), Roque Netto (trompete e flugelhorn), Babá do Trombone (trombone) e Alex Santana (tuba).
Com o primeiro disco, homônimo, lançado em 2008 (Som Livre), a Orquestra Contemporânea de Olinda conquistou indicações ao Prêmio da Música Brasileira (2009), Grammy latino (2010), teve o show considerado um dos melhores de 2009 pelo Jornal O Globo e ganhou meia página do The New York Times pela apresentação feita no Lincoln Center (NY), em 2010, na primeira turnê pelos EUA.
Marcelo D2 lança single exclusivo no iTunes
‘Só marcando meu nome’, tema da novela Cheias de Charme, está disponível junto com ‘Eu já sabia’, primeiro single de seu novo disco
A caminho do lançamento de seu novo disco de estúdio, Marcelo D2 disponibilizou uma música exclusiva para os fãs no iTunes. O hip hop Só marcando meu nome, tema da novela Cheias de Charme, da Rede Globo, está à venda por $1,29.
Os fãs de Marcelo D2 também podem ter acesso ao single Eu já sabia, disponível por $1,29, e o clipe da música, lançado há duas semanas, por $1,99. Eu Já Sabia conta com a participação do filho do D2, Stephan A.K.A Sain, e do amigo Helio Bentes, líder da banda Ponto de Equilíbrio. O clipe foi dirigido pela diretora brasileira Gandja Monteiro e tem produção musical de Mario Caldato, que já produziu nomes como Beastie Boys, Jack Johnson, Beck, entre outros.
Só marcando meu nome, música gravada especialmente para a novela junto de seu filho, não faz parte do repertório do novo disco de estúdio de Marcelo D2, que tem lançamento previsto para este segundo semestre.
O novo disco será o terceiro de Marcelo D2 a ser lançado pela EMI Music. O álbum A Arte do Barulho marcou o début do artista na EMI e teve Desabafo/Deixa Eu Dizer como carro-chefe. Pode Acreditar (Meu Laiá Laiá), com participação de Seu Jorge, seguiu o mesmo sucesso da primeira e é um exemplo de como Marcelo D2 está sempre rodeado de amigos e parceiros musicais. O disco contava ainda com nomes como Marcos Valle, Roberta Sá e Stephan Peixoto (filho de D2), entre outros. O álbum seguinte, Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva, foi produzido por Leandro Sapucahy e pensado como uma grande homenagem. Faixas como Malandragem Dá Um Tempo e A Semente, na voz de D2, apresentaram o legado do sambista a uma nova geração.
No ar, ‘Mamãe no Face’, novo clipe de Zeca Baleiro
A música é “uma conversa imaginária com a mãe no Facebook sobre “O Disco do Ano”
Nesta terça-feira, 7 de agosto, entrou no ar mais um clipe no canal oficial de Zeca Baleiro no YouTube (http://www.youtube.com/ZecaBaleiroTVbala). O vídeo da faixa “Mamãe no Face” (ZB), do cd "O Disco do Ano", foi criado pela Deeper Produções para o show "Calma Aí, Coração", que ainda tem projeções criadas por Gal Oppido e Marcelo.
“Mamãe no Face” é “uma diálogo com sua mãe no Facebook sobre “O Disco do Ano”, relatando o sucesso retumbante do trabalho. A faixa, assim como o título “O Disco do Ano” é uma alusão à obsessão que o mercado e os formadores de opinião têm quanto a fazer a aposta certa no grande disco feito no ano”, conta Baleiro. “Acho divertido quando leio no jornal ou na revista: “Enfim Fulano das Couves lançou o disco do ano”. Em se tratando de música brasileira, tão rica e div ersa, devem ser lançados pelo menos uns 20 discos do ano por ano”, completa Baleiro.
A faixa "Mamãe no Face" (Zeca Baleiro) foi produzida por Adriano Magoo e Guilherme Kastrup. Com: Adriano Magoo (guitarra, piano, teclados e acordeon), Guilherme Kastrup (bateria, samplers e percussão) e Fabio Sá (baixo acústico).
Assista ‘Mamãe no Face’: http://youtu.be/vm6x6nOHKWk
O Disco do Ano
"O Disco do Ano" foi lançado em abril de 2012, pela Som Livre, quando também começou a turnê de lançamento, com o show “Calma Aí, Coração”, que já passou por Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Salvador, Natal, Recife, entre outras cidades.
O novo cd de Baleiro tem 12 faixas, todas inéditas, à exceção de "Nada Além", parceria com Frejat gravada por ele no cd "Intimidade entre Estranhos". “O Disco do Ano” ainda traz parcerias com Hyldon, Lúcia Santos (irmã de Baleiro), Kana (compositora japonesa) e Wado; e as participações especiais de Margareth Menezes, Andreia Dias e Chorão.
Na produção do cd, Baleiro também resolveu ter diversos parceiros. Ao todo são 15 produtores, já que em alguns casos são dois produzindo uma mesma faixa.
A capa do cd também foi produzida em parceria, desta vez com o público, que escolheu entre 3 opções colocadas em votação no hotsite www.zecabaleiro.com.br, que entrou no ar em janeiro e mostrou os bastidores da produção do cd, com pequenos vídeos e mensagens de Baleiro, postadas diariamente até a data de lançamento.
Katy Perry recebe disco de Platina duplo por vendas de Teenage Dream
A cantora recebeu a certificação pelas vendas de 100 mil unidades
Em passagem pelo Brasil para o lançamento de seu filme Katy Perry: Part of Me, a cantora Katy Perry foi surpreendida com a entrega do disco de Platina duplo pela venda de mais de 100 mil unidades de seu último álbum Teenage Dream no Brasil. Na ocasião, estavam presentes o empresário da cantora, Bradford Cobb, da Direct Management, e o gerente de Marketing Internacional da EMI Music Brasil, Nando Machado.
Teenage Dream foi lançado em agosto de 2010 com o single California Gurls, com participação de Snoop Dogg. De lá pra cá, Katy já lançou mais sete singles: Teenage Dream, Firework, Last Friday Night (T.G.I.F), E.T, The One That Got Away, Part of Me, e Wide Awake, que estreou recentemente nas rádios do país. Katy Perry se tornou a primeira artista feminina e segunda artista da história a alcançar a primeira posição do HOT 100 da Billboard, com seis singles do álbum Teenage Dream, igualando o recorde estabelecido por Michael Jackson.
Teenage Dream estreou em primeiro lugar em 8 países e gerou mais de 25,5 milhões em vendas digitais e fez com que Katy ganhasse seis indicações ao Grammy, incluindo Álbum do Ano e Gravação do Ano. O álbum, seu segundo disco de estúdio, ganhou uma edição especial em março de 2011. Teenage Dream: The Complete Confection inclui todas as 12 faixas da versão original do segundo álbum de Katy, incluindo os singles California Gurls, Teenage Dream, Firework, ET, Last Friday Night (T.G.I.F) e The One That Got Away, que conquistaram a primeira posição no chart de canções pops da Billboard. O disco também possui três musicas novas, bem como versões de ET, com Kanye West, Last Friday Night (TGIF), com Missy Elliott, e uma versão acústica de The One That Got Away, produzida por Jon Brion. Nenhuma dessas versões alternativas nunca estiveram disponíveis em um CD até agora. Também está incluso em The Complete Confection um megamix com todos os seis singles #1, produzido pelo DJ Tommie Sunshine.
O ícone do rock
brasileiro em “Raul – O Início, o Fim e o Meio” como você nunca viu
antes. O sucesso de público que levou mais de 170 mil espectadores aos
cinemas no Brasil, estreia em DVD, e já chegou nas locadoras no dia 21
de agosto, dia de aniversário de morte de Raul Seixas. Vencedor da
Mostra de São Paulo nas categorias de Melhor Longa-Metragem Documentário
e Voto Popular de Melhor Documentário Brasileiro e, ainda, Vencedor do
7º Festival Aruanda pelo Prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de
Cinema, “Raul – O Início, o Fim e o Meio” é uma produção A.F. Cinema,
foi idealizado por Denis Feijão e produzido por Alain Fresnot e Denis
Feijão.
O duo Two Face lança mais um DVD eletrizante
A inovação da música: o clássico com eletrônico
É possível unir a música clássica com a eletrônica? Sim, e ainda transformar este encontro inusitado em um “ritmo” que tem inovado os grandes eventos do Brasil. Seja corporativo, feiras, exposições, apresentações em estádios, centro de convenções, casas de espetáculos e até em rodeios, lá estão eles. Os responsáveis por esta ideia? O paulistano Fábio Lopes (32) e o paranaense Tiago Januário (28), que em dezembro de 2009, no palco da Via Funchal, em São Paulo, apresentaram um espetáculo único com a fusão destes dois gêneros. Ali nascia não só o registro de um DVD compacto com os melhores momentos como o duo Two Face, uma nova concepção musical aliada a muita tecnologia.
Tudo começou quando os amigos se conheceram, em 2005, nas noites paulistanas e se identificaram com as suas habilidades. DJ, instrumentista e produtor artístico, Fábio encontrou sua outra metade profissional em Tiago, produtor musical e com formação de multi instrumentista: toca piano clássico e erudito, guitarra, bateria, saxofone, violão, viola caipira e acordeon. “Comecei aos 9 anos, e aprendi de ouvido. Só estudei piano. Os outros instrumentos aprendi por audição”, confessa o autodidata Tiago.
Juntos, formataram a alquimia musical do clássico com o eletrônico numa produção impecável e com efeitos especiais. Passaram a cumprir agenda de shows pelas principais casas de São Paulo.
Com o passar do tempo, os artistas sentiram a necessidade de acrescentar vocais às batidas do DJ Fábio e às notas tiradas pelo instrumentista Tiago. Em 2010, convidaram os cantores Raphael Nogueira e Patrícia Campos para participarem do projeto, completando a primeira formação do grupo.
Com um ano e meio de carreira, os jovens lançaram o segundo DVD, em setembro deste mesmo ano, gravado no Anhembi, São Paulo. Neste projeto chamado Outdoor, um show com músicas próprias e para mais de trinta mil pessoas.
Em abril de 2011, Fábio e Tiago registram no HSBC Brasil, em São Paulo o terceiro DVD intitulado Live Show. No repertório, regravações de grandes nomes internacionais como Michael Jackson, Lady Gaga e Rihanna, além de três músicas próprias, “Shake and Dance”, “I Just Want to Dance” e “This is Time”, todas mixadas e sincronizadas aos perfeitos efeitos audiovisuais.
Resultado? Sucesso absoluto! A gravação do Live Show, produzido em 15 dias, expandiu nas redes sociais e chegou a ser transmitido para 123 países pela internet com um patrocinador de marca mundial. Os vídeos tiveram grande repercussão, iniciando a procura por shows do TWO FACE.
Atraído pelo sucesso do grupo, o global Aloysio Legey convidou Fábio e Tiago para o encerramento do “Show da Virada”. Tendo o palco do Credicard Hall como cenário, lá estavam eles brilhando na tela da emissora e também contribuindo com o diretor na criação da abertura e trilha sonora do programa.
Hoje, é fato: quem assistir às apresentações do TWO FACE terá a sensação de que “inovar é preciso”. No momento, Fábio e Tiago preparam o repertório e a criação de um novo DVD a ser gravado em São Paulo no final de agosto. Além de músicas autorais, eles estão em parceria com o compositor australiano Jay Jacobs. Mas prometem surpresas com canções nacionais e ilustres convidados. Tudo com o mesmo conceito que compõe o TWO FACE: Tiago e Fábio, criam e realizam. “Temos essa essência nas veias”, afirma ambos. *** 3 ESTRELAS / Bom
HOMENAGEM A CAETANO VELOSO, EM COMEMORAÇÃO AO SEU ANIVERSÁRIO DE 70 ANOS
No dia 07 de agosto (terça-feira às 22h30) , o programa Vitamina, da PlayTV – que evoca sucessos eternos, do rock alternativo aos clássicos, passando pelo jazz e pela MPB –, sob o comando da VJ Rafaela Tomasi, promove um especial em homenagem a Caetano Veloso .
Na data em que Caetano completa 70 anos de idade, o programa será uma homenagem ao cantor e compositor baiano, com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas e construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação, considerada de grande valor intelectual e poético.
O Vitamina também falará sobre o álbum "A Tribute to Caetano Veloso", tributo ao cantor – que conta com nomes nacionais e internacionais como Beck, Jorge Drexler, Devendra Banhart, Marcelo Camelo, Céu e Seu Jorge – e chega às lojas no próprio dia 07.
No Especial, uma matéria sobre o Grammy Latino deste ano, que acontecerá em novembro na cidade de Las Vegas, homenageado Caetano Veloso como Personalidade do Ano. O programa também aborda o álbum Transa, um clássico indiscutível e um dos álbuns mais amados por grandes nomes da música brasileira, que completa 40 anos.
Sinopse: Vitamina
Diário – Segunda a Sábado, 22h30 – Duração: 30 minutos
(Reprises: Segunda a Domingo, 4h e 7h30 / Segunda a Sexta, 15h / Domingo, 15h)
Apresentação: Rafaela Tomasi
Vitamina é um programa para quem é vidrado em música, vista com conteúdo e profundidade. Comandado pela VJ Rafaela Tomasi, o programa evoca sucessos eternos, do rock alternativo aos clássicos, passando pelo jazz e pela MPB. Além dos clipes, é possível conferir especiais sobre artistas, dicas de lançamentos, críticas de novos discos e matérias informativas.
Pode parecer estranho que ao apertar o play na primeira faixa de “Em Comum”, novo álbum do NXZero, você imagine um cenário ensolarado. Para os integrantes do grupo, o significado dessa estranheza são os calos nos dedos da mão em mais de dez anos de carreira. A labuta trouxe vivência, quebrou preconceitos e culminou no trabalho mais bem acabado da banda.
Os três anos que separam o último trabalho de inéditas deste serviram também para Di Ferrero (vocal), Daniel Weksler (bateria), Caco Grandino (baixo), Fi Duarte e Gee Rocha (guitarra) absorverem diferentes experiências. Em cima dos palcos, o grupo varreu a desconfiança e hoje dialoga de igual pra igual com os maiores nomes da música brasileira.
E o que o sol da primeira frase tem a ver com tudo isso? “Em Comum” é um reflexo da maturidade natural dos seus integrantes– portanto, longe de ser fabricada. Não existe mais inferno e utopia, certo e errado. Di Ferrero se mudou para o Rio de Janeiro, engatou um romance e revela: “Escrevi boa parte das letras deste CD olhando para o mar. Estamos (o grupo) mais soltos, abertos a novos desafios e muito bem resolvidos”.
Realmente nunca se tinha escutado um NXZero assim. “Sem Hora Para Voltar”, aquela ensolarada, incorpora frases de Zeca Pagodinho (“deixa a vida me levar”) e Barão Vermelho (“pro dia nascer feliz”). Os riffs de guitarra, na onda de Led Zeppelin e Foo Fighters, refrescam.
“Maré”, que já invadiu as rádios de todo o Brasil, é a bola da vez, empresta voz à alma. Rasga em dois personagens as desilusões tão conhecidas por nós brasileiros. É dura sem ser planfetária. “Hoje posso me aprofundar mais em assuntos que antes eram fruto da minha imaginação. Vivi e trabalhei muito nesses últimos anos”, explica Di.
Climas e atmosferas envolvem “Ligação”, “Hoje o Céu Abriu” e “Espero um Sinal”. A primeira é uma balada capaz de derreter o coração do sujeito mais durão, enquanto as outras duas te agarram pela melodia na voz de Di, talhada boa parte no Projeto Paralelo, onde teve contato com a nação hip hop.
“Por que Estamos em Guerra por Paz” pesa a mão nos acordes e vira a chavinha da melodia assoviável para uma porrada daquelas bem dadas. A produção de Rick Bonadio contribui para a montanha-russa emocional que o disco propõe. O produtor conhece os meninos desde cedo. Descobriu o quinteto e os direcionou ao estrelato.
E se você se perguntou do por que do nome “Em Comum”, faixa-título do disco, a explicação esbarra no percurso que fez os garotos virarem adultos, conquistarem o Brasil, dezenas de prêmios e até um Grammy. Dos amigos de colégios a homens bem-sucedidos – do rock’n’roll –, cada um seguiu seu caminho fora dos palcos. Di mora no Rio de Janeiro, Daniel está casado, Gee, Caco e Fi se esmeram cada dia mais na vida dentro dos estúdios. Em comum, os rapazes têm a banda que os levou ao topo da música brasileira.
Di dá a última palavra: “Se desprenda dos outros trabalhos do NX. Feche os olhos, escute o som e aproveite a viagem. Depois de dez anos, paramos para respirar e voltamos com o gás todo”. Se depender de “Em Comum”, a próxima década será ainda melhor. *** 3 ESTRELAS / Bom
The Beach Boys lança coleção de hits em comemoração ao 50º aniversário
Greatest Hits traz 20 das canções mais populares da banda, incluindo o último single ‘That’s Why God Made The Radio’
Em comemoração ao seu 50º aniversário este ano, The Beach Boys realizaram mais de 50 shows desde Abril e tiveram sua maior estreia no chart de álbuns da Billboard no mês passado junto de seu aclamado no álbum de estúdio, That’s Why God Made The Radio. A turnê do 50º aniversário concluiu recentemente sua temporada na América do Norte e agora está em curso pela Europa, e a lendária banda tem o prazer em anunciar planos para o lançamento mundial físico e digital de duas novas coleções de hits comemorativas e 12 álbuns de estúdio remasterizados pela Capitol/EMI em 24 de Setembro. No Brasil, será lançado apenas a coleção Greatest Hits do 50º aniversário de Beach Boys, que possui 20 das canções mais populares da banda, incluindo California Girls, Good Vibrations, Surfin’ U.S.A., Wouldn’t It Be Nice, God Only Knows, Kokomo, seu último single That’s Why God Made The Radio, e muito mais.
No exterior, chega também um box de luxo com disco duplo e 50 faixas, e sua versão digital, intitulada Greatest Hits: 50 Big Ones também será lançada, com 19 das músicas do disco simples Greatest Hits, com 29 clássicos dos Beach Boys remasterizados, assim como canções do novo álbum da banda, That’s Why God Made The Radio, e uma nova versão do single Isn’t It Time para as rádios. O box também inclui um livreto expandido com textos recém-escritos pela revista Rolling Stone com a colaboração do editor David Wild e sete cartões postais.
Os 12 álbuns dos Beach Boys foram digitalmente remasterizados por Mark Linett e serão lançados em CD (apenas no exterior) e digitalmente, a maioria com mixagens em mono e estéreo. Os álbuns são: Surfin’ U.S.A.; Surfer Girl; Little Deuce Coupe; Shut Down, Volume 2; All Summer Long; The Beach Boys Today!; Summer Days (And Summer Nights!!); Beach Boys Party!; Pet Sounds; Smiley Smile; Sunflower (estéreo); and Surf’s Up (estéreo). Esses lançamentos marcam a estreia em estéreo de Smiley Smile and Beach Boys Party!, enquanto que The Beach Boys Today! and Summer Days (And Summer Nights!!) estão sendo lançados em estéreo pela primeira vez na sua totalidade. Os lançamentos trazem mixagens nunca antes editadas dos clássicos dos Beach Boys, incluindo Good Vibrations, Help Me, Rhonda, I Get Around, e 409, entre outras.
Um box set de seu 50º aniversário também será lançado ainda este ano pela Capitol/EMI. Detalhes sobre este especial lançamento comemorativo será anunciado em breve.
Os integrantes de Beach Boys, Brian Wilson, Mike Love, Al Jardine, Bruce Johnston, e David Marks, se reuniram este ano para a maior turnê internacional de 50 anos e That’s Why God Made The Radio, o primeiro álbum de estúdio de novas músicas de Beach Boys com os originais membros sobreviventes desde Still Cruisin’, de 1989. Produzido por Brian Wilson e produção executiva de Mike Love, o álbum estreou em #3 no chart de álbuns da Billboard e foi recebido com grande entusiasmo e elogios da mídia e de fãs antigos e novos.
Por cinco décadas, primeira banda da América pop a atingir a marca de 50 anos gravou e interpretou a música que se tornou trilha sonora favorita do mundo para o verão. Fundada em Hawthorne, Califórnia, em 1961, The Beach Boys foi originalmente composto por três irmãos adolescentes: Brian, Carl e Dennis, o primo Mike Love e o amigo de escola, Al Jardine. Em 1962, o vizinho de David Marks juntou ao grupo para a sua primeira onda de sucessos com a Capitol Records, deixando no final de 1963, e em 1965, Bruce Johnston se juntou à banda, quando Brian Wilson se aposentou da turnê para se concentrar em escrever e produzir para o grupo.
Os Beach Boys assinaram com a Capitol Records em Julho de 1962 e lançaram seu primeiro álbum, Surfin’ Safari, no mesmo ano. O álbum ficou 37 semanas na parada da Billboard, tornando o jovem grupo conhecido por suas brilhantes harmonias vocais e o estilo descontraído da Califórnia para o estrelato internacional. A colaboração de Wilson / Love resultou em muitos grandes hits internacionais, e sob a liderança musical de Brian Wilson, o foco da banda de surf-rock inicial logo foi ampliado para incluir outros temas, tornando The Beach Boys a banda proeminente da América dos anos 1960.
Em 1966, The Beach Boys foram uma das primeiras bandas a encontrar sua própria gravadora com o lançamento da Brother Records, Inc. (BRI), com os membros da banda como seus acionistas e Capitol Records como parceira de distribuição. BRI continua a gerir a propriedade intelectual de Beach Boys, incluindo o catálogo da banda com a Capitol/EMI e parceiros, bem como nome, logotipos, imagem e semelhança.
Os Beach Boys se mantém na Billboard / Nielsen SoundScan como a banda americana que mais vende álbuns e singles, e eles são também o grupo americano com o maior número de hits no Top 40 da Billboard (36). Sounds of Summer: The Very Best Of The Beach Boys alcançou Platina tripla pelas vendas, e The SMiLE Sessions, lançado em Novembro, foi anunciado como a #1 Reedição do ano pela revista Rolling Stone em 2011. Introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame, em 1988, e ganhadores do Grammy pelo conjunto da obra, os Beach Boys são uma instituição americana que é icônica em todo o mundo. **** 4 ESTRELAS / Ótimo
Greatest Hits traz 20 das canções mais populares da banda, incluindo o último single ‘That’s Why God Made The Radio’
Em comemoração ao seu 50º aniversário este ano, The Beach Boys realizaram mais de 50 shows desde Abril e tiveram sua maior estreia no chart de álbuns da Billboard no mês passado junto de seu aclamado no álbum de estúdio, That’s Why God Made The Radio. A turnê do 50º aniversário concluiu recentemente sua temporada na América do Norte e agora está em curso pela Europa, e a lendária banda tem o prazer em anunciar planos para o lançamento mundial físico e digital de duas novas coleções de hits comemorativas e 12 álbuns de estúdio remasterizados pela Capitol/EMI em 24 de Setembro. No Brasil, será lançado apenas a coleção Greatest Hits do 50º aniversário de Beach Boys, que possui 20 das canções mais populares da banda, incluindo California Girls, Good Vibrations, Surfin’ U.S.A., Wouldn’t It Be Nice, God Only Knows, Kokomo, seu último single That’s Why God Made The Radio, e muito mais.
No exterior, chega também um box de luxo com disco duplo e 50 faixas, e sua versão digital, intitulada Greatest Hits: 50 Big Ones também será lançada, com 19 das músicas do disco simples Greatest Hits, com 29 clássicos dos Beach Boys remasterizados, assim como canções do novo álbum da banda, That’s Why God Made The Radio, e uma nova versão do single Isn’t It Time para as rádios. O box também inclui um livreto expandido com textos recém-escritos pela revista Rolling Stone com a colaboração do editor David Wild e sete cartões postais.
Os 12 álbuns dos Beach Boys foram digitalmente remasterizados por Mark Linett e serão lançados em CD (apenas no exterior) e digitalmente, a maioria com mixagens em mono e estéreo. Os álbuns são: Surfin’ U.S.A.; Surfer Girl; Little Deuce Coupe; Shut Down, Volume 2; All Summer Long; The Beach Boys Today!; Summer Days (And Summer Nights!!); Beach Boys Party!; Pet Sounds; Smiley Smile; Sunflower (estéreo); and Surf’s Up (estéreo). Esses lançamentos marcam a estreia em estéreo de Smiley Smile and Beach Boys Party!, enquanto que The Beach Boys Today! and Summer Days (And Summer Nights!!) estão sendo lançados em estéreo pela primeira vez na sua totalidade. Os lançamentos trazem mixagens nunca antes editadas dos clássicos dos Beach Boys, incluindo Good Vibrations, Help Me, Rhonda, I Get Around, e 409, entre outras.
Um box set de seu 50º aniversário também será lançado ainda este ano pela Capitol/EMI. Detalhes sobre este especial lançamento comemorativo será anunciado em breve.
Os integrantes de Beach Boys, Brian Wilson, Mike Love, Al Jardine, Bruce Johnston, e David Marks, se reuniram este ano para a maior turnê internacional de 50 anos e That’s Why God Made The Radio, o primeiro álbum de estúdio de novas músicas de Beach Boys com os originais membros sobreviventes desde Still Cruisin’, de 1989. Produzido por Brian Wilson e produção executiva de Mike Love, o álbum estreou em #3 no chart de álbuns da Billboard e foi recebido com grande entusiasmo e elogios da mídia e de fãs antigos e novos.
Por cinco décadas, primeira banda da América pop a atingir a marca de 50 anos gravou e interpretou a música que se tornou trilha sonora favorita do mundo para o verão. Fundada em Hawthorne, Califórnia, em 1961, The Beach Boys foi originalmente composto por três irmãos adolescentes: Brian, Carl e Dennis, o primo Mike Love e o amigo de escola, Al Jardine. Em 1962, o vizinho de David Marks juntou ao grupo para a sua primeira onda de sucessos com a Capitol Records, deixando no final de 1963, e em 1965, Bruce Johnston se juntou à banda, quando Brian Wilson se aposentou da turnê para se concentrar em escrever e produzir para o grupo.
Os Beach Boys assinaram com a Capitol Records em Julho de 1962 e lançaram seu primeiro álbum, Surfin’ Safari, no mesmo ano. O álbum ficou 37 semanas na parada da Billboard, tornando o jovem grupo conhecido por suas brilhantes harmonias vocais e o estilo descontraído da Califórnia para o estrelato internacional. A colaboração de Wilson / Love resultou em muitos grandes hits internacionais, e sob a liderança musical de Brian Wilson, o foco da banda de surf-rock inicial logo foi ampliado para incluir outros temas, tornando The Beach Boys a banda proeminente da América dos anos 1960.
Em 1966, The Beach Boys foram uma das primeiras bandas a encontrar sua própria gravadora com o lançamento da Brother Records, Inc. (BRI), com os membros da banda como seus acionistas e Capitol Records como parceira de distribuição. BRI continua a gerir a propriedade intelectual de Beach Boys, incluindo o catálogo da banda com a Capitol/EMI e parceiros, bem como nome, logotipos, imagem e semelhança.
Os Beach Boys se mantém na Billboard / Nielsen SoundScan como a banda americana que mais vende álbuns e singles, e eles são também o grupo americano com o maior número de hits no Top 40 da Billboard (36). Sounds of Summer: The Very Best Of The Beach Boys alcançou Platina tripla pelas vendas, e The SMiLE Sessions, lançado em Novembro, foi anunciado como a #1 Reedição do ano pela revista Rolling Stone em 2011. Introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame, em 1988, e ganhadores do Grammy pelo conjunto da obra, os Beach Boys são uma instituição americana que é icônica em todo o mundo. **** 4 ESTRELAS / Ótimo
Banda UÓ lança duas promoções: para escolher a cor do vinil e no site “Como eu me sinto quando”
Eles prometem fazer uma surpresa aos fãs
Falta muito pouco para o lançamento do novo álbum da Banda UÓ, “Motel” (Deck). Aumentando a expectativa dos fãs, o trio de Goiânia preparou duas ações interativas: no facebook da banda acontece a votação da cor do vinil de “Motel”. O público pode escolher entre vermelho, rosa, amarelo, azul, roxo ou transparente, aquela que considerarem mais a cara da Banda UÓ.
E ainda, o tumblr “Como Eu me Sinto Quando” faz uma promoção com banda pela primeira vez. Vão sortear um par de ingressos para o show de lançamento, uma camiseta do grupo e um encontro com eles no camarim. Para concorrer, basta mandar sugestões de gif respondendo “Como eu me sinto quando escuto uma música nova da Banda UÓ”. Na terça-feira (28), o mais criativo ganha e o público também terá uma surpresa.
Para mais informações acesse:
http://comoeumesintoquando.tumblr.com/post/29907610403/tem-promocao-da-banda-uo-no-cemsq
Alexandre Pires lança DVD “Eletro Samba Ao Vivo”
Cantor mistura pagode com música eletrônica em novo trabalho que tem participação especial de sua mãe, Claudia Leitte e Xuxa
O novo DVD “Eletrosamba” acaba de ser lançado, com as participações de Xuxa, Claudia Leitte, Sabrina Sato e do grupo Só Pra Contrariar no qual foi o vocalista na década de 90. Lançado no Credicard Hall, em São Paulo, o mineiro fez uma multidão dançar ao som das suas músicas, que traz neste álbum uma mistura do samba e pagode, estilos que consagraram os 19 anos de carreira do artista, com o ritmo eletrônico.
Gravado em abril deste ano, os álbuns contam com 20 canções, sendo 11 inéditas e outras já consagradas como “Essa Tal Liberdade”, “Depois do Prazer”, “Domingo” e “Outdoor”, que foram sucesso durante o tempo em que fazia parte do grupo Só Pra Contrariar, do qual o cantor se separou há 11 anos e hoje é comandado pelo seu irmão Fernando Pires.
No repertório tem as ótimas “Eu sou o samba” e “Destaque na Favela”, além de “Sonhei e Acordei”, que canta ao lado da sua mãe, Abadia Pires. Destaque para o hit “A Chave do Seu Perdão”, que traz uma interessante mistura de cavaco com ritmo eletrônico. A canção é uma parceria de João Victor e Bruno, da dupla Bruno & Marrone, nas letras e arranjos. Com a intensa agenda de shows, Alexandre Pires segue para Minas Gerais, interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Tocantins em agosto e com planos para levar o projeto também para o exterior, em países como Portugal, Estados Unidos, Espanha e o continente africano. *** 3 ESTRELAS / Bom
Depois do isolamento, a "Volta" da cantora Ana Cañas
Uma das ótimas artistas da nova geração da MPB lança seu melhor CD após “fugir” para um sítio no interior do Rio de Janeiro
Ana Cañas estava assistindo a um DVD do clássico “Exile on Main Street”, do Rolling Stones, quando teve um estalo: “É isso!”. Jagger, Richards e cia. para fugirem dos impostos ingleses e em fase de busca criativa se refugiaram na França, e pariram o melhor disco da carreira (ainda é). No caso de Ana, foi a gênese de “Volta”, terceiro disco da trajetória da cantora e compositora.
Um primeiro disco, Amor e Caos, de 2007, como extensão da sua trajetória como cantora de jazz na noite. Um segundo disco, Hein?, de 2009, que pouco conseguiu se posicionar artisticamente. Faltava ser inteira. Qual conto zen budista, ela precisou fugir da tormenta e buscar abrigo em um sítio no Rio, em Vargem Grande, para colocar a cabeça no lugar e as mãos para produzir.
A imensa maioria do que você ouve neste “Volta” nasceu ali, em meio ao mato e bichos. E muito do que você ouve foi registrado ali, com sons de grilos vazando instrumentos e voz. Ela não apenas compôs e cantou - produziu, mas fez a capa (que é um auto-retrato), também colocou o disco embaixo do braço e foi masterizá-lo em Londres, no mesmo estúdio que Amy Winehouse trabalhava, sentada na mesa de som para acompanhar e dar a palavra final com Ian Cooper no Metropolis Studios.
A receita de Ana no trabalho pode ser resumida em dois componentes: a música crescer em torno da voz e ser o mais orgânica possível, inclusive e principalmente no registro. Por dois motivos simples – o terreno de Ana é o palco e sua espinha dorsal criativa é a voz. O take imortalizado precisava atender às duas premissas. Várias vezes foi de primeira. “De modo geral me sinto melhor no palco do que no estúdio. Por isso decidi fazer tudo (a gravação) ao vivo”, confirma Ana.
O que remete a outros clássicos além do stoniano, citado no primeiro parágrafo. “Como o Blonde on Blonde (Bob Dylan), em que ele chegava no estúdio e dizia (para os músicos que o acompanhavam): ‘a música é assim e assado. Um, dois, três, quatro...’ E gravavam”. Muitas vezes com um (repito: UM) microfone só, como Ana fez desta vez.
A fórmula não é tão precisa, se considerar a miríade de línguas e gêneros empregados em Volta. Porém tão rica quanto. O mérito vem do selo que Ana criou, Guela Records, que lhe conferiu total liberdade criativa. Pronto o trabalho, fez parceria com a Som Livre, que o lança.
Até chegar à quinta das 16 músicas do trabalho, já passeamos pela MPB com toques jazzísticos levada na voz e dedilhado de guitarra de “Será que Você me Ama?”, no reggae de “Difícil”, no R´n´B que flerta com spiritual em fuzz de guitarra de ”Urubu Rei”, na hispânica “No Quiero Tus Besos” e no blues de gaita de “Diabo”. Tem mais. Tem muito mais. A versão de “La Vie em Rose”, clássico entre os clássicos franceses, é marcada por extremo bom gosto – refinada na voz de Ana com o baixo acústico. O instrumento também conduz a gravação jazz de “My Baby Just Cares for Me”, imortalizada há meio século por Nina Simone.
Volta também tem seu lado pop. Na balada de violão “Feito Pra Mim”, na balada de guitarra “Todas as Cores” e mesmo na climática, sussurrada, rasgada e bela canção que batiza o trabalho. Dá pra dizer que a versão de “Rock and Roll”, do Led Zeppelin, flerta tanto com o pop quanto com o gênero que louva em título. E que a mudança pro reggae de “Foi Embora” acontece sem sobressalto.
Ana dá piruetas de estilo mesclando pop francês “L´Amour” com uma balada tipicamente brasileira (“Falta”) e uma levada bossa nova (“Amar Amor”), uma das três parcerias em composição do disco com Dadi, não sem deixar pro gran finale um standard do jazz, “Stormy Weather”. Você faz a conta de quanto ganhou com a aposta no trabalho ao final de 16 canções. Mas Ana te desmonta com simplicidade desconcertante em duas frases que resumem tudo quando elogiada pelo ecletismo e vastidão de cores e texturas de Volta. “A questão não é o quanto você sabe, mas o que você faz com o quanto você sabe.” **** 4 ESTRELAS / Ótimo
Centro Cultural BNB apresenta “Tropicália 45 anos: o Ceará e o Brasil”
Relembrando a trajetória da força jovem que revolucionou a sociedade
O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza realizará a aula-espetáculo “Tropicália 45 anos: o Ceará e o Brasil”, no próximo dia 17 (sexta-feira), às 16 horas, grátis. A aula-espetáculo objetiva realizar homenagens poético-musicais e reflexões, conectando o Ceará no entorno deste importante movimento brasileiro surgido nos idos de 1967.
Assim, este projeto apresenta parte da muitas interseções entre os movimentos da Tropicália e do Pessoal do Ceará, pois ambos buscavam um novo som, vieram do meio universitário e tinham como premissa básica a bandeira da liberdade.
O convidado é o artista e professor Pedro Rogério, responsável pelo programa de Pós-Graduação em Educação/Ensino de Música da Universidade Federal do Ceará, e o entrevistador será Carlinhos Perdigão – produtor cultural, poeta, músico, pesquisador e professor de língua portuguesa da Faculdade Cearense.
Geleia geral
1967 foi um ano profundamente simbólico, que marcou o século XX e entrou para a História. Foram vivenciadas manifestações humanas bastante diferentes e marcantes: guerra do Vietnã, protestos pacifistas, movimentos pela liberação sexual, racial, cultural, política e artística, viagens espaciais, Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrison, Beatles, Yardbirds, Janis Joplin, Joe Cocker, Grateful Dead, Pink Floyd, ditadura militar, Geraldo Vandré, Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Roberto Carlos, Jovem Guarda, Roda Viva.
Estudantes revoltados em quase todos os países do mundo, inclusive no Brasil, passaram a questionar o tradicionalismo político e os costumes autoritários. Assim, do cotidiano passaram a fazer parte valores como o pacifismo, feminismo, ecologia, som pop, contracultura, música de protesto. Eram expressões que faziam parte dessa geleia geral: “Paz e amor”, “Faça amor, não faça guerra”, “seja marginal, seja herói” e “É proibido proibir”.
Essas últimas palavras, por sua vez, definem o espírito de um movimento brasileiro altamente identificado com aquele período sócio-histórico. Deste modo, ditas e/ou cantadas poeticamente pelo baiano Caetano Veloso, embasam em diversos aspectos a Tropicália, que contagiou o cenário cultural em nosso País e inaugurou conceitos e tendências que passariam a ser incorporados pela arte do Brasil produzida a seguir.
Força Tropical
Assim, desde 1967, diversas iniciativas relacionadas ao teatro, às artes plásticas, ao cinema e principalmente à música procuravam marcar uma ruptura na arte contemporânea desde então. Deste modo, composições como “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso, e “Domingo no parque”, de Gilberto Gil, contribuíram para o surgimento oficial do tropicalismo, reconhecido como nova proposta artística baseada na Semana de Arte Moderna de 1922.
Portanto, é no interior desta arquitetura multifacetada que o Projeto Força Tropical mergulha. Ainda mais neste aniversário de 45 anos! Assim, para continuar na utopia estética desta viagem tropicalista, deseja-se explorar as músicas desse movimento (inclusive convidando a plateia a “poetar” no palco), apresentando-as em meio a vídeos-cenários que explorarão imagens e poesias desta época emocionamente histórica, inauguradora de linguagens e ainda simbológica intérmina.
Programa
1. Tropicália (Caetano Veloso)
2. Baby (Caetano Veloso)
3. É proibido proibir (Caetano Veloso)
4. Namorinho de portão (Tom Zé)
5. Bat macumba (Gilberto Gil e Caetano Veloso)
6. Panis et circensis (Gilberto Gil e Caetano Veloso)
7. Top top (Liminha, Rita Lee, Arnaldo Batista e Sérgio Dias)
8. Alegria, alegria (Caetano Veloso)
Ficha técnica
Bateria, texto e concepção do projeto: Carlinhos Perdigão
Voz principal: Chico Saga
Guitarra: Bruno Nogueira
Baixo elétrico e back-vocal: Oni Matos
Performances teatrais: Júlio Maciel
Vídeos-cenários: Regina Primo
Cenografia: Renata Holanda
EMI relança 'Te pego pela palavra', da Rainha do Rádio Marlene
Gravado ao vivo em 1974 e libelo contra a ditadura militar, o álbum faz parte da discoteca básica da MPB
O disco ao vivo Te pego pela palavra da eterna Rainha do Rádio Marlene, está sendo relançado pela EMI Music. Originalmente dos anos 70, época em que boa parte dos artistas pensantes de nossa música usavam sua arte como resistência à opressão política da ditadura militar, o álbum sobreviveu ao tempo e apresenta canções belíssimas de diversas fases da música brasileira (com roteiro do diretor do espetáculo, Hermínio Bello de Carvalho, e arranjos de Arthur Verocai). Ela intercalava sucessos antigos dos seus tempos de ícone da Era do Rádio e o melhor da MPB de protesto em voga naquele ano de 1974.
Moderna e com um repertório de ótima qualidade desde o início de sua carreira, nos anos 40, a cantora sempre foi a rainha dos palcos, com uma performance cada vez mais apoteótica, com o passar dos anos. A partir de 1968, quando fez sua reentrée com o show Carnavália, ela acabou servindo de escola a colegas mais novas, como Elis Regina e Maria Bethânia. E isto fica nítido ao se reouvir este álbum 38 anos depois. “Aos 51 anos, Marlene era saudada por um novo público que aplaudia e consagrava sua performance vigorosa, audaciosa e teatral”, conta Rodrigo Faour, idealizador e produtor do projeto.
O roteiro trazia alguns sucessos carnavalescos de Marlene, entremeados com clássicos nascentes da nova MPB, e um ecletismo fulgurante, indo da embolada Pra onde vai valente, de Manezinho Araujo, passando por petardos da dupla João Bosco e Aldir Blanc (Cabaré, Beguine dodói, Dois pra lá dois pra cá, O chefão), sambas-canções da antiga (Mané fogueteiro, Ronda – antes de a mesma ser redescoberta por Márcia e Bethânia), rock de Zé Rodrix (Roupa prateada), algo do Clube da Esquina (Ponta de areia), uma inusitada parceria de Cartola e Hermínio Bello de Carvalho de apenas 4 estrofes (Catedral do inferno), protesto de autores novos (Cabra cega, de Sarah, Tony Bahia e Ray), chegando ao clímax no baião Galope, de Gonzaguinha, lançado por ela, com grande sucesso.
O encarte traz, além de tudo que havia no LP original, um texto de Faour sobre a importância desta intérprete para a cultura e a música brasileiras, além de curiosidades sobre o espetáculo. Marlene completa 90 anos no próximo dia 22 de novembro. Que os louros recaiam novamente sobre uma rainha que jamais perdeu a majestade. “Esta edição comemora seus 70 anos de carreira, 90 de vida e o sucesso do musical Emilinha e Marlene – As Rainhas do Rádio, de Thereza Falcão e Julio Fischer, que vem contando sua vida nos palcos”, completa.
Conor Maynard alcança o topo da parada britânica com disco de estreia
Contrast, que traz os singles ‘Can’t Say No’ e ‘Vegas Girls’, chega ao Brasil em setembro
O álbum de estreia de Conor Maynard, Contrast, disparou em linha reta para o topo das paradas, batendo a forte concorrência do rapper Plan B. Com excelentes resenhas para o álbum, Conor firmemente se estabelece como a mais nova estrela no mundo da música do Reino Unido.
“Contrast é número 1! Vocês #Manyacs fizeram meu álbum chegar ao número 1! Eu não tenho como dizer o quanto agradecido eu estou”, disse o cantor em seu Twitter.
Segundo a revista Music Week, Contrast “promete estabelecer um novo precedente para o R&B britânico – e tem o potencial para competir seriamente em escala global”; e a BBC Music classificou o álbum como “uma crível coleção de R&B eletrônico”.
Conor estará comemorando o seu primeiro álbum com apresentações neste mês no V Festival, em que se apresenta na Union Arena com sua banda, no sábado, 18 de agosto, em Staffordshire e no domingo, 19 de agosto, em Chelmsford, na Inglaterra.
Conor Maynard é uma história de sucesso do Youtube e se prepara para lançar seu disco de estreia, Contrast, em Setembro pela EMI. O cantor inglês de 19 anos já fez muito barulho no seu país de origem com o cativante single Can't Say No, que conquistou o segundo lugar nas paradas britânicas em Abril e antecipa o lançamento de seu álbum.
Depois de sua estreia também nos Estados Unidos com o single Vegas Girls, Conor lançou o vídeo desta nova canção que ocupa o primeiro lugar nas paradas americanas. Assista ao vídeo aqui. Com 90 milhões de visualizações no YouTube (incluindo 9,200 milhões para Can't Say No), Conor tem o sétimo maior canal de música no Reino Unido. Ele também já acumula mais de 415.000 ‘Likes’ no Facebook e mais de 304.000 seguidores no Twitter.
No início deste ano, Conor ganhou da MTV britânica o prêmio Brand New For 2012 (batendo artistas como Lana Del Rey), graças ao apoio esmagador de seus fãs, intitulados ‘Mayniacs’.
Orquestra contemporânea de Olinda disponibiliza novo disco na Web
Com produção musical de Arto Lindsay, álbum estará disponível ao público nesta quarta-feira (08)
Destaque da nova geração no cenário nacional e forte representante da diversidade sonora de Pernambuco, com misturas de ritmos do mundo, a Orquestra Contemporânea de Olinda lança o segundo disco de carreira. Intitulado Pra ficar, o disco estreia ao público em show gratuito dia 08 de setembro, no Palco do Carmo-Olinda, como parte da programação da MIMO 2012 e com o apoio do Funcultura. Exatamente um mês antes, nesta quarta-feira (08.08), a banda põe à disposição todo o resultado na internet, por meio de sistema de compartilhamento no Twitter, Facebook e site http://orquestraolinda.com.br/
No novo trabalho, autoral por inteiro, a big band olindense ganha assinatura do conceituado produtor musical Arto Lindsay, considerado um dos principais responsáveis pelo amadurecimento da música brasileira na década de 1990, quando esteve à frente de produções de discos como Estrangeiro (1990) e Circuladô (1991), de Caetano Veloso, Mais (1991), Cor de rosa e carvão (1994) e Memórias, crônicas e declarações de amor (2000),de Marisa Monte, Algamabetizado (1997), de Carlinhos Brown e O sorriso do gato de Alice (1993), de Gal Costa.
Para Lindsay, a Orquestra Contemporânea de Olinda desenvolve as composições e fusões de uma forma própria. “Tem frevo e mais uma porção de coisas, com tudo suingando junto. Os arranjos têm liberdade e vão longe. É como se fosse uma mistura do som de Moacir Santos com uma pegada mais forte. É pulsante, original”, sintetiza o produtor.
A Orquestra Contemporânea de Olinda é formada por dez músicos. Idealizada pelo percussionista Gilú Amaral (apontado por Naná Vasconcelos como um dos mais criativos nomes da nova geração), o grupo traz como marca duas das maiores “escolas” de referência da música pernambucana: a percussão e os sopros (com um quarteto de tuba, sax, trompete e trombone liderados pelo maestro Ivan do Espírito Santo, todos provindos da primeira escola profissionalizante de música de Pernambuco, o Grêmio Musical Henrique Dias (1954), em atividade ininterrupta até hoje. Unem-se a eles, ainda, baixo, microkorg, guitarra, rabeca e um duo de vozes masculinas, numa formação surpreendente e nada convencional.
Quem toma conta da musicalidade são conceituados músicos pernambucanos, muitos com trabalhos solo e que já estiveram em projetos como Otto, Mundo Livre S/A, Bonsucesso Sambaclube, Academia da Berlinda, entre outros. São eles: Gilú Amaral (percussão), Rapha B (bateria), Hugo Gila (baixo e microkorn), Juliano Holanda (guitarra), Maciel Salú (rabeca e voz), Tiné (voz e percussão fina), Maestro Ivan do Espírito Santo (sax e flauta), Roque Netto (trompete e flugelhorn), Babá do Trombone (trombone) e Alex Santana (tuba).
Com o primeiro disco, homônimo, lançado em 2008 (Som Livre), a Orquestra Contemporânea de Olinda conquistou indicações ao Prêmio da Música Brasileira (2009), Grammy latino (2010), teve o show considerado um dos melhores de 2009 pelo Jornal O Globo e ganhou meia página do The New York Times pela apresentação feita no Lincoln Center (NY), em 2010, na primeira turnê pelos EUA.
Marcelo D2 lança single exclusivo no iTunes
‘Só marcando meu nome’, tema da novela Cheias de Charme, está disponível junto com ‘Eu já sabia’, primeiro single de seu novo disco
A caminho do lançamento de seu novo disco de estúdio, Marcelo D2 disponibilizou uma música exclusiva para os fãs no iTunes. O hip hop Só marcando meu nome, tema da novela Cheias de Charme, da Rede Globo, está à venda por $1,29.
Os fãs de Marcelo D2 também podem ter acesso ao single Eu já sabia, disponível por $1,29, e o clipe da música, lançado há duas semanas, por $1,99. Eu Já Sabia conta com a participação do filho do D2, Stephan A.K.A Sain, e do amigo Helio Bentes, líder da banda Ponto de Equilíbrio. O clipe foi dirigido pela diretora brasileira Gandja Monteiro e tem produção musical de Mario Caldato, que já produziu nomes como Beastie Boys, Jack Johnson, Beck, entre outros.
Só marcando meu nome, música gravada especialmente para a novela junto de seu filho, não faz parte do repertório do novo disco de estúdio de Marcelo D2, que tem lançamento previsto para este segundo semestre.
O novo disco será o terceiro de Marcelo D2 a ser lançado pela EMI Music. O álbum A Arte do Barulho marcou o début do artista na EMI e teve Desabafo/Deixa Eu Dizer como carro-chefe. Pode Acreditar (Meu Laiá Laiá), com participação de Seu Jorge, seguiu o mesmo sucesso da primeira e é um exemplo de como Marcelo D2 está sempre rodeado de amigos e parceiros musicais. O disco contava ainda com nomes como Marcos Valle, Roberta Sá e Stephan Peixoto (filho de D2), entre outros. O álbum seguinte, Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva, foi produzido por Leandro Sapucahy e pensado como uma grande homenagem. Faixas como Malandragem Dá Um Tempo e A Semente, na voz de D2, apresentaram o legado do sambista a uma nova geração.
No ar, ‘Mamãe no Face’, novo clipe de Zeca Baleiro
A música é “uma conversa imaginária com a mãe no Facebook sobre “O Disco do Ano”
Nesta terça-feira, 7 de agosto, entrou no ar mais um clipe no canal oficial de Zeca Baleiro no YouTube (http://www.youtube.com/ZecaBaleiroTVbala). O vídeo da faixa “Mamãe no Face” (ZB), do cd "O Disco do Ano", foi criado pela Deeper Produções para o show "Calma Aí, Coração", que ainda tem projeções criadas por Gal Oppido e Marcelo.
“Mamãe no Face” é “uma diálogo com sua mãe no Facebook sobre “O Disco do Ano”, relatando o sucesso retumbante do trabalho. A faixa, assim como o título “O Disco do Ano” é uma alusão à obsessão que o mercado e os formadores de opinião têm quanto a fazer a aposta certa no grande disco feito no ano”, conta Baleiro. “Acho divertido quando leio no jornal ou na revista: “Enfim Fulano das Couves lançou o disco do ano”. Em se tratando de música brasileira, tão rica e div ersa, devem ser lançados pelo menos uns 20 discos do ano por ano”, completa Baleiro.
A faixa "Mamãe no Face" (Zeca Baleiro) foi produzida por Adriano Magoo e Guilherme Kastrup. Com: Adriano Magoo (guitarra, piano, teclados e acordeon), Guilherme Kastrup (bateria, samplers e percussão) e Fabio Sá (baixo acústico).
Assista ‘Mamãe no Face’: http://youtu.be/vm6x6nOHKWk
O Disco do Ano
"O Disco do Ano" foi lançado em abril de 2012, pela Som Livre, quando também começou a turnê de lançamento, com o show “Calma Aí, Coração”, que já passou por Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Salvador, Natal, Recife, entre outras cidades.
O novo cd de Baleiro tem 12 faixas, todas inéditas, à exceção de "Nada Além", parceria com Frejat gravada por ele no cd "Intimidade entre Estranhos". “O Disco do Ano” ainda traz parcerias com Hyldon, Lúcia Santos (irmã de Baleiro), Kana (compositora japonesa) e Wado; e as participações especiais de Margareth Menezes, Andreia Dias e Chorão.
Na produção do cd, Baleiro também resolveu ter diversos parceiros. Ao todo são 15 produtores, já que em alguns casos são dois produzindo uma mesma faixa.
A capa do cd também foi produzida em parceria, desta vez com o público, que escolheu entre 3 opções colocadas em votação no hotsite www.zecabaleiro.com.br, que entrou no ar em janeiro e mostrou os bastidores da produção do cd, com pequenos vídeos e mensagens de Baleiro, postadas diariamente até a data de lançamento.
Katy Perry recebe disco de Platina duplo por vendas de Teenage Dream
A cantora recebeu a certificação pelas vendas de 100 mil unidades
Em passagem pelo Brasil para o lançamento de seu filme Katy Perry: Part of Me, a cantora Katy Perry foi surpreendida com a entrega do disco de Platina duplo pela venda de mais de 100 mil unidades de seu último álbum Teenage Dream no Brasil. Na ocasião, estavam presentes o empresário da cantora, Bradford Cobb, da Direct Management, e o gerente de Marketing Internacional da EMI Music Brasil, Nando Machado.
Teenage Dream foi lançado em agosto de 2010 com o single California Gurls, com participação de Snoop Dogg. De lá pra cá, Katy já lançou mais sete singles: Teenage Dream, Firework, Last Friday Night (T.G.I.F), E.T, The One That Got Away, Part of Me, e Wide Awake, que estreou recentemente nas rádios do país. Katy Perry se tornou a primeira artista feminina e segunda artista da história a alcançar a primeira posição do HOT 100 da Billboard, com seis singles do álbum Teenage Dream, igualando o recorde estabelecido por Michael Jackson.
Teenage Dream estreou em primeiro lugar em 8 países e gerou mais de 25,5 milhões em vendas digitais e fez com que Katy ganhasse seis indicações ao Grammy, incluindo Álbum do Ano e Gravação do Ano. O álbum, seu segundo disco de estúdio, ganhou uma edição especial em março de 2011. Teenage Dream: The Complete Confection inclui todas as 12 faixas da versão original do segundo álbum de Katy, incluindo os singles California Gurls, Teenage Dream, Firework, ET, Last Friday Night (T.G.I.F) e The One That Got Away, que conquistaram a primeira posição no chart de canções pops da Billboard. O disco também possui três musicas novas, bem como versões de ET, com Kanye West, Last Friday Night (TGIF), com Missy Elliott, e uma versão acústica de The One That Got Away, produzida por Jon Brion. Nenhuma dessas versões alternativas nunca estiveram disponíveis em um CD até agora. Também está incluso em The Complete Confection um megamix com todos os seis singles #1, produzido pelo DJ Tommie Sunshine.
TOP DVD
Documentário sobre Raul Seixas chega às locadoras
“Raul - O Início, o Fim e o Meio”, filme de Walter Carvalho, fala tudo sobre o artista morto que mais vende discos no Brasil
O ícone do rock
brasileiro em “Raul – O Início, o Fim e o Meio” como você nunca viu
antes. O sucesso de público que levou mais de 170 mil espectadores aos
cinemas no Brasil, estreia em DVD, e já chegou nas locadoras no dia 21
de agosto, dia de aniversário de morte de Raul Seixas. Vencedor da
Mostra de São Paulo nas categorias de Melhor Longa-Metragem Documentário
e Voto Popular de Melhor Documentário Brasileiro e, ainda, Vencedor do
7º Festival Aruanda pelo Prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de
Cinema, “Raul – O Início, o Fim e o Meio” é uma produção A.F. Cinema,
foi idealizado por Denis Feijão e produzido por Alain Fresnot e Denis
Feijão.
O lançamento de “Raul – O Início, o Fim e o Meio” em DVD
terá três formatos: DVD Single, DVD Duplo, e o DVD Duplo Edição de
Colecionador, contendo CD Duplo da Trilha Sonora do filme em gravações
originais, manuscrito da canção Gita, um livreto contendo críticas,
crônicas e fotos e a carteirinha do fã clube: Elvis Rock Club.
Com
direção de Walter Carvalho (de “Cazuza – O Tempo Não Para”) e
depoimentos preciosos de Paulo Coelho, Nelson Motta, Tom Zé, Pedro Bial,
Caetano Veloso, Marcelo Nova, do irmão Plínio Seixas e amigos da
adolescência, tais como, Waldir Serrão. E ainda a conturbada vida
pessoal lembrada através de depoimentos corajosos e surpreendentes de
ex-duas esposas (Edith e Glória), três ex-companheiras (Tânia, Kika e
Lena), três filhas e um neto.
“Raul – O início, o fim e o meio”
constrói o percurso artístico e pessoal de um dos músicos mais originais
do país, a infância e suas duas paixões: a música e o cinema; em 1968,
quando lançou seu primeiro álbum, Raulzito e Os Panteras; a explosão no
Festival Internacional da Canção de 1972 com Let me sing, let me sing e
em 1973, quando lançou um dos seus maiores sucessos – Ouro de Tolo –
crítica sutil e sofisticada à ditadura militar e ao milagre econômico.
O
documentário “Raul – O início, o fim e o meio” aborda profundamente a
parceria entre Raul e Paulo Coelho, então símbolo da contracultura. A
criação de uma espécie de Sociedade Alternativa, inspirada nas pregações
do bruxo inglês Aleister Crowley. A prisão de Raul e o período de
exílio nos Estados Unidos, a volta ao Brasil e os capítulos como drogas,
misticismo, magia negra, problemas de saúde decorrentes da bebida são
abordados através de 50 depoimentos. Falecido prematuramente aos 44 anos
em 1989, Raul deixou uma legião de fãs de várias gerações, sempre
disposta a disparar um “toca Raul” em shows através do país. A data de
sua morte, 21 de agosto, é celebrada, anualmente, com uma passeata em
São Paulo. É o artista morto que mais vende discos no país – cerca de
300 mil por ano. **** 4 ESTRELAS / Ótimo
O duo Two Face lança mais um DVD eletrizante
A inovação da música: o clássico com eletrônico
É possível unir a música clássica com a eletrônica? Sim, e ainda transformar este encontro inusitado em um “ritmo” que tem inovado os grandes eventos do Brasil. Seja corporativo, feiras, exposições, apresentações em estádios, centro de convenções, casas de espetáculos e até em rodeios, lá estão eles. Os responsáveis por esta ideia? O paulistano Fábio Lopes (32) e o paranaense Tiago Januário (28), que em dezembro de 2009, no palco da Via Funchal, em São Paulo, apresentaram um espetáculo único com a fusão destes dois gêneros. Ali nascia não só o registro de um DVD compacto com os melhores momentos como o duo Two Face, uma nova concepção musical aliada a muita tecnologia.
Tudo começou quando os amigos se conheceram, em 2005, nas noites paulistanas e se identificaram com as suas habilidades. DJ, instrumentista e produtor artístico, Fábio encontrou sua outra metade profissional em Tiago, produtor musical e com formação de multi instrumentista: toca piano clássico e erudito, guitarra, bateria, saxofone, violão, viola caipira e acordeon. “Comecei aos 9 anos, e aprendi de ouvido. Só estudei piano. Os outros instrumentos aprendi por audição”, confessa o autodidata Tiago.
Juntos, formataram a alquimia musical do clássico com o eletrônico numa produção impecável e com efeitos especiais. Passaram a cumprir agenda de shows pelas principais casas de São Paulo.
Com o passar do tempo, os artistas sentiram a necessidade de acrescentar vocais às batidas do DJ Fábio e às notas tiradas pelo instrumentista Tiago. Em 2010, convidaram os cantores Raphael Nogueira e Patrícia Campos para participarem do projeto, completando a primeira formação do grupo.
Com um ano e meio de carreira, os jovens lançaram o segundo DVD, em setembro deste mesmo ano, gravado no Anhembi, São Paulo. Neste projeto chamado Outdoor, um show com músicas próprias e para mais de trinta mil pessoas.
Em abril de 2011, Fábio e Tiago registram no HSBC Brasil, em São Paulo o terceiro DVD intitulado Live Show. No repertório, regravações de grandes nomes internacionais como Michael Jackson, Lady Gaga e Rihanna, além de três músicas próprias, “Shake and Dance”, “I Just Want to Dance” e “This is Time”, todas mixadas e sincronizadas aos perfeitos efeitos audiovisuais.
Resultado? Sucesso absoluto! A gravação do Live Show, produzido em 15 dias, expandiu nas redes sociais e chegou a ser transmitido para 123 países pela internet com um patrocinador de marca mundial. Os vídeos tiveram grande repercussão, iniciando a procura por shows do TWO FACE.
Atraído pelo sucesso do grupo, o global Aloysio Legey convidou Fábio e Tiago para o encerramento do “Show da Virada”. Tendo o palco do Credicard Hall como cenário, lá estavam eles brilhando na tela da emissora e também contribuindo com o diretor na criação da abertura e trilha sonora do programa.
Hoje, é fato: quem assistir às apresentações do TWO FACE terá a sensação de que “inovar é preciso”. No momento, Fábio e Tiago preparam o repertório e a criação de um novo DVD a ser gravado em São Paulo no final de agosto. Além de músicas autorais, eles estão em parceria com o compositor australiano Jay Jacobs. Mas prometem surpresas com canções nacionais e ilustres convidados. Tudo com o mesmo conceito que compõe o TWO FACE: Tiago e Fábio, criam e realizam. “Temos essa essência nas veias”, afirma ambos. *** 3 ESTRELAS / Bom
HOMENAGEM A CAETANO VELOSO, EM COMEMORAÇÃO AO SEU ANIVERSÁRIO DE 70 ANOS
No dia 07 de agosto (terça-feira às 22h30) , o programa Vitamina, da PlayTV – que evoca sucessos eternos, do rock alternativo aos clássicos, passando pelo jazz e pela MPB –, sob o comando da VJ Rafaela Tomasi, promove um especial em homenagem a Caetano Veloso .
Na data em que Caetano completa 70 anos de idade, o programa será uma homenagem ao cantor e compositor baiano, com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas e construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação, considerada de grande valor intelectual e poético.
O Vitamina também falará sobre o álbum "A Tribute to Caetano Veloso", tributo ao cantor – que conta com nomes nacionais e internacionais como Beck, Jorge Drexler, Devendra Banhart, Marcelo Camelo, Céu e Seu Jorge – e chega às lojas no próprio dia 07.
No Especial, uma matéria sobre o Grammy Latino deste ano, que acontecerá em novembro na cidade de Las Vegas, homenageado Caetano Veloso como Personalidade do Ano. O programa também aborda o álbum Transa, um clássico indiscutível e um dos álbuns mais amados por grandes nomes da música brasileira, que completa 40 anos.
Sinopse: Vitamina
Diário – Segunda a Sábado, 22h30 – Duração: 30 minutos
(Reprises: Segunda a Domingo, 4h e 7h30 / Segunda a Sexta, 15h / Domingo, 15h)
Apresentação: Rafaela Tomasi
Vitamina é um programa para quem é vidrado em música, vista com conteúdo e profundidade. Comandado pela VJ Rafaela Tomasi, o programa evoca sucessos eternos, do rock alternativo aos clássicos, passando pelo jazz e pela MPB. Além dos clipes, é possível conferir especiais sobre artistas, dicas de lançamentos, críticas de novos discos e matérias informativas.
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